Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados e as matérias para serem lidas e comentadas. Concentraremos aqui o antigo Clipping.

Luis Nassif

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  1. Zizek:Quem são os responsáveis pela paralisia do governo dos EUA

    Carta Maior

     

    16/10/2013

    Zizek: “Quem são os responsáveis pela paralisia do governo nos EUA? Os mesmos idiotas responsáveis pela crise de 2008”

    Ao fazer oposição ao Obamacare, a direita populista-radical expõe as distorções de sua própria ideologia. Texto do filósofo esloveno Slavoj Zizek.

     

    Slavoj Zizek

    Em abril de 2009 eu estava descansando num quarto de hotel em Syracuse, alternando entre dois canais: um documentário da PBS sobre Pete Seeger, o grande cantor americano de música country da esquerda; e uma reportagem da Fox News sobre o anti-tributário Tea Party, com um cantor de música country apresentando uma canção populista sobre como Washington está tributando os cidadãos comuns e trabalhadores para financiar os financistas de Wall Street. Havia uma estranha similaridade entre os dois cantores: ambos articulavam acusações anti-estabilishment e populistas contra os ricos exploradores e seu Estado; ambos clamavam por medidas radicais, incluindo a desobediência civil.

    Era mais uma lembrança dolorosa de como os atuais populistas-radicais de direita nos fazem recordar dos antigos populistas-radicais de esquerda (os grupos cristãos sobrevivencialistas-fundamentalistas de hoje, com sua situação de semilegalidade, não são organizados como os Panteras Negras na década de 1960?). É uma manipulação ideológica magistral: a pauta do Tea Party é fundamentalmente irracional, já que ela pretende proteger os interesses dos trabalhadores comuns ao privilegiar os “exploradores ricos”, portanto contrariando os seus interesses.
    A ideologia distorcida também está por trás da atual paralisia do governo federal nos EUA. Uma pesquisa de opinião no final de junho de 2012 demonstrou que a maioria dos americanos, embora se opusesse ao Obamacare, apoiava de maneira contundente a maior parte de suas provisões. Eis que encontramos a ideologia do Tea Party em sua forma mais pura: a maioria quer ter o seu bolo ideológico, mas quer comer o doce de verdade. Eles querem os benefícios concretos de uma reforma no sistema de saúde, ao passo que rejeitam seu formato ideológico, que é visto como uma ameaça à “liberdade de escolha”. Eles rejeitam o conceito de fruta, mas eles querem maças, ameixas e morangos.
    Alguns devem se lembrar dos esforços comunistas contra a liberdade burguesa “formal”. Por mais ridícula que fosse essa argumentação, há um fundo de verdade nessa distinção entre a liberdade “formal” e a “real”. Um gerente numa empresa em crise tem a “liberdade” para demitir funcionários, mas não a liberdade para mudar a situação que impõe a ele suas escolhas. Nós acompanhamos isso, também, na discussão sobre o sistema de saúde americano: o Obamacare entregaria a várias pessoas a “liberdade” questionável de se preocuparem com quem cobriria suas enfermidades.

    Liberdade de escolha é algo que só funciona com a existência de uma complexa rede de condições legais, educacionais, éticas e econômicas – limitações que formam o alicerce invisível para o exercícios da nossa liberdade. É por isso que, como antídoto à ideologia populista da direita pró-escolha, países como a Noruega deveriam ser ressaltados como um modelo: apesar de todos os principais agentes respeitarem um acordo acordo social básico, e de grandes projetos sociais serem promulgados em solidariedade, a economia está prosperando (e não apenas por causa das reservas de petróleo), contradizendo peremptoriamente o senso comum de que uma sociedade como esta estaria estagnada.
     
    Não são muitos os que sabem – e poucos ainda apreciam a ironia do fato – de que a icônica música de Frank Sinatra, My Way (Minha maneira, em tradução livre) – que supostamente sintetiza a postura individualista americana – é na verdade uma versão da canção francesa Comme d’Habitude, que significa “como sempre, como de hábito”. É muito fácil enxergar isso como outro exemplo da oposição entre a esterilidade dos hábitos franceses e a inventividade americana. Mas e se essa for uma oposição falsa? E se, para que eu possa fazer as coisas do meu jeito, precisar contar que as coisas caminhem comme d’habitude? Muitas coisas precisam ser reguladas se nós quisermos desfrutar da nossa liberdade sem regulações.
    Frequentemente ouvimos que a paralisia do governo dos EUA é resultado de brigas partidárias, que os políticos deveriam se colocar acima disso e encontrar solução bipartidárias para o bem da nação. Não apenas o Tea Party, mas Barack Obama também é acusado de dividir a população americana em vez de a unir. Mas se isso, precisamente, for uma qualidade positiva de Obama? Em situações de crise profunda, uma divisão autêntica é urgentemente necessária: uma divisão entre aqueles que querem se arrastar dentro dos antigos parâmetros e aqueles que estão atentos à necessidade de mudanças radicais. Este, e não o consenso oportunista, é o único caminho para a união verdadeira.
    Uma das consequências bizarras da crise financeira de 2008 e das medidas tomadas para combatê-la (enormes somas de dinheiros para ajudar os bancos) foi a ressurgência da obra de Ayn Rand, o mais próximo que se pode chegar de uma ideóloga do capitalismo radical sustentado pela noção de que “a ganância é boa”. As vendas de sua maior obra, o livro Quem é John Galt? (Atlas Shrugged), dispararam. De acordo com alguns relatos, já há sinais de que o cenário descrito no livro – os próprios capitalistas criativos entrando em greve – pode se concretizar por via de uma direita populista.

    Entretanto, essa é uma interpretação equivocada da situação: o que está de fato acontecendo atualmente é basicamente o oposto. A maior parte do dinheiro do resgate financeiro está indo precisamente para os heróis de Ayn Rand, os banqueiros que falharam em seus projetos “criativos” e nos conduziram à hecatombe financeira. Não são os “gênios criativos” que estão agora ajudando os cidadãos comum; são os cidadãos comuns que estão ajudando os “gênios criativos” fracassados.
    John Galt, o personagem central do romance de Ayn Rand, não tem seu nome exposto até praticamente o fim da narrativa. Antes de sua identidade ser revelada, a pergunta é feita repetidamente: “Quem é John Galt?”. Agora nós sabemos exatamente quem ele é: John Galt é o idiota responsável pela crise financeira de 2008 e pela atual paralisia do governo americano. http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/Zizek-Quem-sao-os-responsaveis-pela-paralisia-do-governo-nos-EUA-Os-mesmos-idiotas-responsaveis-pela-crise-de-2008-/7/29212 

     

  2. O JN escondeu o Nobel para o Bolsa Família
     

     

    ‘Jornal Nacional’ omite prêmio importante do Bolsa Família, na Rede Brasil Atual,

    por Helena Sthephanowitz SERGIO AMARAL / MDStereza.jpg

    Marcelo Neri e Tereza Campello anunciam prêmio recebido pelo Bolsa Família. Globo foi, mas não noticiou

    O principal telejornal da TV Globo está demonstrando um parcialismo político e antipopular cada vez mais despudorado. Na edição de terça-feira (15), não mostrou a principal notícia sobre mais um êxito de uma política pública que combate um dos problemas históricos do Brasil, a pobreza. O Programa Bolsa Família ganhou um prêmio internacional comparável a vencer uma Copa do Mundo na erradicação da pobreza.

    O prêmio foi concedido pela principal instituição que promove a seguridade social no mundo e atua em 157 países, a Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA). É uma premiação rara, pois é concedida somente de três em três anos. Segundo a ISSA, o Bolsa Família é uma experiência pioneira na redução da pobreza e modelo para demais países. Tanto a notícia é relevante que ela foi – como tinha de ser – destaque em outras redes de televisão. Jornalismo básico.

    O expurgo da notícia pelo principal telejornal do país não chega a ser surpresa para quem acompanha a linha editorial das organizações Globo. Em sintonia com setores da oposição tucana que desdenha do programa social, o jornal O Globo já publicou diversos artigos e editoriais contrários ao Bolsa Família.

    Nos telejornais, em geral, o programa só merece espaço no noticiário quando ocorre algum problema, como na recente onda de boatos mentirosos sobre o seu fim, que levou a uma corrida dos beneficiários para fazerem saques antecipados. Na TV há mais sobriedade nas críticas do que no jornal impresso, mas não faltam casos de dar voz excessiva aos críticos, enquanto censura opiniões favoráveis e premiações importantes como esta.

    Mas os problemas de parcialidade do Jornal Nacional não ficaram só aí na edição daquela terça-feira. O telejornal também não divulgou a pesquisa eleitoral do Vox Populi que não foi muito favorável aos candidatos de oposição, o que seria mais do agrado dos donos da emissora. A sondagem mostrou que a oposição como um todo encolheu com a exclusão de uma das candidaturas, ou de Marina Silva (PSB) ou de Eduardo Campos (PSB) que, agora, no mesmo partido não poderão concorrer simultaneamente.

    Para complicar a situação da oposição, quando Marina Silva é testada como candidata no lugar de Eduardo Campos, ela fica em segundo lugar, na frente de Aécio Neves (PSDB), com números semelhantes aos que já tinha antes. As intenções de votos que eram para Campos parecem migrar para Dilma em maior quantidade, em vez de ir para Marina. No cenário em que Campos é candidato no lugar de Marina, as intenções de votos dela são diluídas entre os outros candidatos, e Campos continua em um desconfortável terceiro lugar com cerca de metade das intenções de votos de Aécio Neves. Esse resultado pode aumentar desavenças dentro do PSB. A ilusão de que Aécio e Campos subiram alguns pontos a estatística explica: com apenas três candidatos para dividir o bolo de intenções de votos, a fatia de cada um fica maior do que se houvessem quatro.

    Ah! Como se não bastasse ainda teve mais um capítulo da novela requentada das investigações sobre o PCC, parecendo querendo diluir a pauta das propinas pagas pela Siemens e Alstom a autoridades dos governos tucanos de São Paulo. Aliás o noticiário policial dominou a pauta.

    Mas teve até uma matéria sobre propina paga na Suíça para um diretor da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Uau! Finalmente uma notícia desfavorável ao governo tucano paulista? Ledo engano. A reportagem termina poupando o PSDB e o governador Geraldo Alckmin, encerrando com o apresentador William Bonner lendo uma nota oficial do PSDB sobre o assunto, em vez do tradicional “procuramos ouvir o governador Geraldo Alckmin, mas sua assessoria disse que ele não se manifestaria”.

     

  3. Fome no mundo vs desperdício de alimentos

    ONU alerta sobre desperdícios no Dia Mundial da Alimentação

     

    As Nações Unidas alertaram nesta quarta-feira (16), no Dia Mundial da Alimentação, para o desperdício alimentar, uma das principais razões para que 842 milhões de pessoas continuem privadas de quantidades suficientes de alimentos. No mesmo comunicado, a ONU destacou a importância de uma dieta equilibrada para combater o aumento da obesidade e garantir a saúde das populações.

     

     

    Foto: Reprodução

    Cerca de um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo – ou 1,3 bilhão de toneladas e mais de US$ 750 bilhões – por ano são atualmente desperdiçados, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

    “Com um quarto desses números, é possível alimentar 842 milhões de pessoas famintas em todo o mundo”, garantiu Robert van Otterdijk, especialista em indústrias agrícolas e responsável pela infraestrutura rural na FAO.

    Segundo ele, ao “reduzir à metade esse desperdício, bastaria aumentar a produção alimentar mundial em 32% para conseguir dar comida a 9 bilhões de pessoas, a população mundial prevista em 2050”, de acordo com projeções demográficas.

    Atualmente, os peritos estimam ser necessário um aumento de 60% da produção para responder às necessidades futuras da humanidade, um patamar insustentável para o planeta, cujos recursos em terra e água não são infinitos.

    Para Mathilde Iweins, coordenadora de um relatório sobre os custos ambientais do desperdício, “as superfícies agrícolas utilizadas para a produção de alimentos que não serão utilizados equivalem às do Canadá e da Índia, em conjunto”.

    Se avaliarmos o desperdício alimentar como um país, seria “o terceiro emissor de gás de efeito estufa, depois da China e dos Estados Unidos”, com um consumo de água equivalente a três vezes o Lago Léman (entre a Suíça e França), disse Iweins.

    Nos países em desenvolvimento, as reduzidas capacidades de armazenamento e de acesso ao mercado são as principais causas do desperdício. Nas sociedades industrializadas, a responsabilidade é do excesso de normas e regras, devido a preocupações sanitárias ou estéticas.

    Em sua mensagem pelo Dia Mundial da Alimentação, a ONU insistiu também na importância de sistemas de produção duráveis. “Modelos não viáveis de desenvolvimento degradam o ambiente natural, ameaçam os ecossistemas e a biodiversidade, indispensáveis para o futuro abastecimento de alimentos”, acrescentou.

    Se os esforços combinados dos Estados e das agências da ONU permitiram reduzir, de forma espetacular, o número de pessoas com fome (mais de 1 bilhão em 2009), o número de subnutridos é ainda de 2 bilhões, que sofrem uma ou várias carências em micronutrientes, como vitaminas e minerais.

    A FAO mostrou que a subnutrição abrange 26% das crianças que apresentam atraso no crescimento, e 1,4 bilhão de pessoas com excesso de peso, incluindo 500 milhões de obesos.

    Em relatório publicado em junho, a organização avaliou que o custo econômico da subnutrição e das carências em micronutrientes representam de 2% a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ou seja, entre US$ 1,4 bilhão e US$ 2,1 bilhões.

    De acordo com o Programa Alimentar Mundial (PAM), que fornece ajuda de emergência a 80 países, é urgente reforçar o número de mães e crianças que recebem produtos nutricionais especializados e focar essa atenção nos primeiros mil dias de vida.

    “Se a comunidade internacional investisse US$ 1,2 bilhão por ano, durante cinco anos, na redução das carências em micronutrientes, a quebra da taxa de mortalidade infantil e o impacto positivo nos rendimentos futuros podiam atingir os US$ 15,3 bilhões”, indicou o PAM, citando especialistas do Consenso de Copenhague, um projeto voltado ao bem-estar da humanidade.

    “Conseguir o maior número possível de alimentos de cada gota de água, porção de terreno, partícula de fertilizantes e minuto de trabalho poupa recursos para o futuro e torna os sistemas mais sustentáveis”, lembrou a organização.

    Fonte: Agência Brasil, com informações da Agência Lusa

     

     

     

  4. Clostridium botulinum

    Supertoxina tem o sequenciamento genético censurado

    New Scientist | Debora MaKenzie | 14 de outubro de 2013

    Por falta de antídoto, a sequência de DNA de um novo tipo de toxina botulínica – a substância mais letal conhecida – foi bloqueada para compartilhamento com bases públicas de dados.

    Botulinum.jpg

    Uma colônia de bactérias Clostridium sp. cultivadas em uma placa ao longo de um período de tempo de 48 horas.(CDC)

    Esta é a primeira vez que um sequenciamento genético é mantido em segredo devido a preocupações de segurança.

    A injeção de apenas 2 bilionésimos de um grama ou a inalação de 13/1.000.000.000 de um grama da proteína botulínica produzida pela bactéria do solo Clostridium botulinum pode matar um adulto. 

    A toxina bloqueia a libertação de acetilcolina, a substância química secretada pelos nervos que atuam no trabalho muscular. 

    Pessoas que, acidentalmente, ingerem as bactérias que crescem nos alimentos, desenvolvem o botulismo e muitas vezes morrem de paralisia.

    Sequenciamento

    A equipe que sequenciou o DNA bacteriano que codifica a toxina, descobriu que ela constitui um ramo diferenciado da árvore genealógica do botulinum.

    A nova toxina só reagiu fracamente com alguns dos anticorpos padronizados fornecidos pelos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em Atlanta.

    Normalmente, a sequência do gene da bactéria que cria a toxina seria lançada no banco de dados público GenBank, mas foi decidido que era demasiado arriscado no momento.

    Toxicidade

    Editores do Journal of Infectious Diseases , onde a pesquisa foi publicada, afirmam que, por não ter sido desenvolvida a antitoxina para neutralizar o Clostridium botulinum, os autores do sequenciamento genético foram consultados sobre os detalhes da pesquisa por representantes de diversas agências do governo dos EUA.

    Isto inclui o Laboratório Para Doenças Infecciosas do Exército dos EUA, o Departamento de Segurança Interna dos EUA, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças e vários outros departamentos de saúde do governo.

    Os organismos aprovaram a publicação dos trabalhos nesta semana, mas sem revelar a sequência do gene da toxina que só poderá ser publicada quando um tratamento eficaz esteja disponível.

    Dualidade

    A publicação da sequência teria colocado ‘um risco imediato e extraordinariamente grave para a sociedade’, disse David Relman, da Universidade de Stanford. 

    Relman foi um dos seis membros de uma comissão do governo dos EUA, formada no ano passado, que não havia concordado com a decisão de publicar uma pesquisa mostrando como reproduzir a mortal gripe aviária H5N1, facilmente transmissível entre mamíferos.

    Essa pesquisa foi batizada de ‘dual use research of concern’ porque traz a possibilidade de uso médico-científico, bem como para usos obscuros catastróficos.

    A ideia de um bioterrorista colocando botulina em alimentos – injetando apenas algumas gramas em um caminhão de leite, por exemplo – é um pesadelo de longa data para peritos de biossegurança.

    A equipe de Arnon adverte que há, provavelmente, outras toxinas botulínicas semelhantes na natureza, esperando para serem descobertas.

  5. Os Blacks Blocs Apoiam a Ditadura Militar no Egito

    Egito, Síria, Líbia… Sírios, na falta de alimentos por causa da guerra civil,  são autorizados a comer carne de cavalo, cachorro, escorpiões,..,,,Queremos isso pro Brasil?

     

    No Egito, Black Bloc fomenta o golpe e ataca manifestantes contra militares, por LEN, no Contraponto

    blackblocApós aparecer nos protestos do Occupy Wall Street, onde foram acusados de tumultuar o protesto e justificar a repressão da polícia americana, acabando com o Occupy, o coletivo sem rosto que se auto denomina Black Bloc criou uma espécie de franquia mundo afora, sobretudo em países onde a democracia é frágil e/ou muito jovem.

    No Brasil, esses coletivos são formados com absoluta predominância de jovens brancos de classe média que usam roupas de grife. A atuação dos coletivos geram desconfianças de que o alegado apartidarismo não se aplica na prática, como nos protestos contra o propinoduto tucano em que eles iam direto para a Câmara dos vereadores da capital paulista, quando o escândalo é do governo do estado de São Paulo. Dividiu os manifestantes e o desgaste do governador com o prefeito. Foi intencional?

    Com o desconfiômetro sempre em alerta, resolvi fazer uma busca detalhada na rede sobre como se portou o coletivo Black Bloc no Egito, antes e depois do golpe. Pesquisei a ocorrência e frequência de matérias sobre eles, os perfis nas redes sociais do coletivo, onde postam em hieróglifos árabes, mas mesmo com essa dificuldade deu para perceber duas coisas:  maioria das fotos postadas são de amenidades, como se o país não estivesse à beira de uma guerra civil e os vídeos postados, feitos a distância, procuram mostrar manifestantes pró Morsi atirando contra militares.

    Foi difícil achar matérias sobre o Black Bloc egípcio pós golpe, a maioria dos links apontavam para sua participação efetiva nos protestos que lograram entregar o país de volta aos militares. Entre as que achei, muitas se tratavam de opinião reacionária que não levei em consideração, não há qualquer intenção de demonizar ninguém, apenas trazer aos leitores como se portou e se porta o coletivo no Egito, que enfrenta um golpe militar sangrento.

    Líderes do movimento da Praça Tahir no Cairo, que levou a deposição do presidente legalmente empossado, Mohamed Morsi, deram declarações públicas afirmando que apoiavam a matança de manifestantes contra o golpe e davam aval a atuação dos militares. Esses líderes estavam muito próximos ao Black Bloc durante os protestos. Tudo estava se encaixando, só faltava o batom na cueca.

    kkk

    Outro grupo sem rosto famoso da história

    Foi aí que eu achei uma denúncia do grupo de direitos humanos “Eye on Torture” (algo como de olho na tortura), que revela que o coletivo Black Bloc admite participação no ataque de 26 de Julho, onde ocorreu massacre de manifestantes contra o golpe. No ataque o coletivo preparou uma espécie de emboscada para os manifestantes os deixando expostos, nesse momento o Black Bloc foi protegido por militares atrás de tanques e prédios, enquanto os manifestantes pela democracia eram fuzilados. Aqui o link da matéria, está em inglês http://www.ikhwanweb.com/article.php?id=31213

    È ultrajante pessoal, eu que já vi tanta canalhice nessa vida fiquei transtornado. Como pode alguém posar de anti establishment, usar símbolo da anarquia e apoiar uma ditadura militar? Eu sou um velho punk, é como uma “heresia” ver símbolos de um movimento que tentou mudar o mundo sem violência, que me trazem de volta a juventude, serem usados por um bando de fascistas movidos a interesses obscuros. Tira esse símbolo daí posers, vocês não tem direito de usar, coloca a suástica no lugar.

    Só uma última observação: coletivos sem rostos cabem qualquer coisa, inclusive mercenários, tá na cara que se no Egito os Black Bloc são tudo menos anarquistas, e qualquer grupo nazifascista pode vestir a fantasia de anti-establishment para seduzir a juventude. Brasil, Turquia, Egito, coincidentemente países com diplomacia não alinhada com interesses americanos tiveram forte atuação dos Blck Blocs recentemente. Tirem suas próprias conclusões.

    http://pontoecontraponto.com.br/2013/08/22/no-egito-black-bloc-fomenta-o-golpe-e-ataca-manifestantes-contra-militares/

     

  6. Cadê os Black Blocs do Egito?

    Não custa nada perguntar: Kd os black blocs egípcios? Estariam apoiando a ditadura militar?

    Constituição proposta por militares do Egito volta sistema da era Mubarak, no Opera Mundi

     

    Exército suspendeu Constituição de Mursi, mas tanto islâmicos quanto liberais expressam preocupação pelas mudanças 

     

    As mudanças constitucionais sugeridas pelos governantes apoiados pelo Exército do Egito eliminariam as emendas inseridas pelos dirigentes islâmicos na carta magna formulada durante o governo do presidente deposto Mohamed Mursi. Na prática, elas revivem um sistema de votação que remonta ao seu antecessor, o ex-presidente Hosni Mubarak (1981-2011). As informações são da agência de notícias Reuters.

    Militantes islâmicos e liberais expressaram preocupação sobre as propostas formuladas por uma comissão constitucional criada pelos generais que depuseram Mursi, da Irmandade Muçulmana, em 3 de julho, em meio a protestos contra o primeiro líder eleito democraticamente no Egito.
     
    Agência Efe

    O ex-presidente Hosni Mubarak, durante julgamento; ele obteve nesta semana a transferência para um hopsital militar

    O Exército suspendeu a Constituição adotada por Mursi no final do ano passado. Ela havia sido endossada por um referendo depois de ele ter obtido poderes extraordinários para garantir a sua aprovação, desencadeando alguns dos mais sangrentos protestos de rua de seu turbulento ano no poder.

    Agora, o governo instalado pelo Exército está revisando um documento criticado por incorporar a influência islâmica no processo legislativo e restringir direitos humanos, especialmente de mulheres e minorias, incluindo os cristãos, que formam cerca de 10% da população.
     

     

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    As mudanças elaboradas por uma comissão de dez membros – e vazadas para a mídia na quarta-feira (21/08), mesmo dia em que um tribunal ordenou a libertação de Mubarak da prisão – fazem parte de um roteiro do Exército de retomada da sua ideia de nação e governo.

    O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, discutiu o roteiro e o processo constitucional por telefone com o ministro das Relações Exteriores interino, Nabil Fahmy, na sexta-feira, informou a agência de notícias estatal egípcia Mena.

    Os Estados Unidos manifestaram preocupação com a repressão sangrenta do Exército sobre a Irmandade Muçulmana e com outros tipos de violência, em que mais de 1.000 pessoas, das quais um décimo eram soldados e policiais, foram mortos desde a deposição de Mursi. O presidente norte-americano, Barack Obama, não chegou a cortar a ajuda militar de 1,5 bilhão de dólares fornecidos pelos EUA ao Egito anualmente, a maior parte em ajuda militar, mas descartou a possibilidade de qualquer “retorno à atividade normal” nas relações bilaterais.

    As emendas constitucionais elaboradas pelo comitê devem ser analisadas por uma assembleia de 50 pessoas nomeadas pelo governo interino, mas elas já estão causando controvérsia.

    Curiosamente, considerando que os protestos populares contribuíram para a deposição dos dois últimos líderes do Egito, um novo artigo pretende proibir essa possibilidade e dar somente ao Parlamento o direito exclusivo de destituir um presidente. “Qual é o razão para ter um artigo como esse?” perguntou o ativista pró-direitos Gamal Eid. “O mundo inteiro vai rir de nós”, lamentou.

  7. CDH aprova projeto que permite igrejas barrarem gays
    Por Eduardo Bresciani | Estadão Conteúdo

    A Comissão de Direitos Humanos e Minorias, comandada pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP), aprovou nesta quarta-feira, 16, projeto de lei que permite a organizações religiosas expulsarem de seus templos pessoas que “violem seus valores, doutrinas, crenças e liturgias”. A proposta ainda desobriga igrejas a celebrar casamentos em “desacordo com suas crenças”. O objetivo é evitar que decisões judiciais obriguem a celebração de uniões entre homossexuais, além de permitir a retirada de manifestantes que fizerem protestos dentro de templos, como duas garotas que chegaram a ser presas no mês passado por se beijarem durante culto comandado por Feliciano.

    Autor do projeto, o deputado Washington Reis (PMDB-RJ), deixou claro tal intenção na justificativa da proposta. “Deve-se a devida atenção ao fato da prática homossexual ser descrita em muitas doutrinas religiosas como uma conduta em desacordo com suas crenças. Em razão disso, pelos fundamentos anteriormente expostos, deve-se assistir a tais organizações religiosas o direito de liberdade de manifestação”.

    Designado por Feliciano como relator, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi o responsável pelo parecer favorável. Ele argumentou que as organizações têm o direito de definir suas próprias regras de funcionamento e que a participação nelas deve ser limitada a quem concorda com suas doutrinas. “Do contrário pode-se entender como verdadeira imposição de valores que não são próprios das igrejas, sendo que, aqueles que não concordarem com seus preceitos, basta eximir-se voluntariamente da participação em seus cultos”. O projeto seguirá agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

    A aprovação gera nova polêmica em relação ao comando do pastor na comissão. Feliciano assumiu sob acusação de homofobia e racismo por declarações feitas em redes sociais. Apesar dos protestos, permaneceu no cargo e conduziu a votação do projeto apelidada de “cura gay”, que revogava resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe os profissionais da área de colaborar com eventos e serviços que ofereçam tratamento e cura de homossexualidade, além de vedar manifestação que reforce preconceitos sociais em relação aos homossexuais. A proposta foi levada ao plenário e derrubada.

    http://br.noticias.yahoo.com/cdh-aprova-projeto-permite-igrejas-barrarem-gays-000100132.html

  8. Lei que obriga ensino ensino

    Lei que obriga ensino da história afro-brasileira faz 10 anos

    E como disse a líder indígena Porã: “Independente da profissão, todos somos educadores. Ou educamos os nossos filhos ou, em algum momento, educamos o próximo”.

           http://www.cartacapital.com.br/blogs/speriferia/dez-anos-da-lei-que-obriga-o-ensino-da-historia-e-cultura-afro-e-afro-brasileira-nas-escolas-e-tema-do-evento-afrobrasilidade-cultura-e-educacao-na-urbanidade-7681.html

  9. Do facebook de Christian

    Do facebook de Christian F.

    VERGONHA, RAIVA, INDIGNAÇÃO, TRISTEZA, IMPOTÊNCIA, REVOLTA E SOLIDARIEDADE são alguns dos sentimentos que tenho ao ver a listagem abaixo. Não há mais argumento possível para negar o Estado de Exceção que os governos Cabral e Paes (com o apoio do PT) instalaram no RJ. Aos que estão em silêncio ou omissos (alô Dilma!), lembrem-se, a história os julgará! 

    5ª DP (Mem de Sá)
    Jair Seixas Rodrigues(Baiano) – Quadrilha ou bando
    Wallace Vieira Gonçalves – Tentativa de furto
    Sergio Henrique de Souza Lopes – Tentativa de furto

    12ª DP (Copacabana)
    Victor Gonçalves Ribeiro de Souza – Incêndio
    Daniela Soledad dos Santos Barbosa – Incêndio
    Omar Amaral Fontenelle – Formação de quadrilha ou bando e corrupção de menores
    Wanessa Gugliemi Rojas – Formação de quadrilha ou bando e corrupção de menores
    Bruno Phelippe dos Santos Miranda – F ormação de quadrilha ou bando e corrupção de menores
    + 2 menores de idade

    17ª DP (São Cristóvão)
    Douglas Silva Pontes – Formação de quadrilha ou bando
    Matheus da Silva Pontes – Formação de quadrilha ou bando
    + 1 menor

    19ª DP (Tijuca)
    Yago Miglinonico Albano Santana – Lesão corporal /Formação de quadrilha ou bando/ Corrupção de menores
    Marcelo Estevão Sá Cardoso – Lesão corporal / Formação de quadrilha ou bando / Corrupção de menores
    + 3 menores

    25ª DP (Engenho Novo)
    Felipe Machado Filgueiras – Formação de quadrilha ou bando
    Ernesto Fuentes Brito – Formação de quadrilha ou bando
    Renato Tomaz de Aquino – Formação de quadrilha ou bando
    Robson Corrêa dps Santos Junior – Formação de quadrilha ou bando
    Vinicius Clemente Bahia – Formação de quadrilha ou bando
    Patrick Lisboa de Oliveira – Formação de quadrilha ou bando
    Bruno Rian Delphino – Formação de quadrilha ou bando
    Fernando Alexander Da Silva Reis Lima – Formação de quadrilha ou bando
    Henrique Costa Pires – Formação de quadrilha ou bando
    Elisa De Quadros Pinto Sanzi (Sininho) – Formação de quadrilha ou bando
    Cleiton Felix Da Silva – Formação de quadrilha ou bando
    Alessandro Moreira De Souza – Formação de quadrilha ou bando
    Leonardo De Lima Vieira – Formação de quadrilha ou bando
    Bruno Campos Nunes – Formação de quadrilha ou bando
    Rodrigo Campos Castello Branco – Formação de quadrilha ou bando
    Gustavo Henrique Dopcke – Formação de quadrilha ou bando
    Willian Augusto Dos Santos Campos – Formação de quadrilha ou bando
    Adriano Gomes Da Silva – Formação de quadrilha ou bando
    Kleber De Oliveira Miranda Junior – Formação de quadrilha ou bando
    Igor Cavalcante Medina – Formação de quadrilha ou bando
    Jonathan Werdam Pimenta – Formação de quadrilha ou bando
    Tales Fabricio Agnes Pereira – Formação de quadrilha ou bando
    Rodrigo Pacheco Dos Santos Felisberto – Formação de quadrilha ou bando
    Denys Menezes Silveira Jacauna – Formação de quadrilha ou bando
    Raphael De Oliveira Varela – Formação de quadrilha ou bando
    Thiago Martins Da Silva – Formação de quadrilha ou bando
    Wallace Pereira De Sousa – Formação de quadrilha ou bando
    Felippe Couto Lourinho Massal – Formação de quadrilha ou bando
    Phillipe Franca De Lima – Formação de quadrilha ou bando
    Ciro Brito Oiticica – Formação de quadrilha ou bando
    Wallace Pereira Da Silva – Formação de quadrilha ou bando
    Ednei Da Silva Coelho – Formação de quadrilha ou bando
    + 7 Menores

    37ª DP (Ilha do Governador)
    Raphael Da Cunha Lima – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Francisco Wellington Lima Pereira –Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Adelson Luis Ferreira Da Silva – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Ruy Ribeiro Barros – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Abadias Vitoriano Guajajara –Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Luis Henrique Da Silva Rodrigues – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Diego Lucena Tavora – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Cleiton José Tomas Alves – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Helcio Ramos Morais – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Bernardo Magalhães Lopes De Souza – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Jivago Barros Novaes – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Claudevan Alves Dos Santos – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Allan Manuel Mouteira – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Luam Godinho Costa – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Paulo Roberto De Abreu Bruno – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Pedro Assis Costa Martins – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Gerd Auguto Castelloes Dudenhoeffer – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Lucas Pestana Rabay – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Bruno Vinicius Silva Dos Santos – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    Marcio Lopes Da Rocha – Dano ao patrimônio Público/Roubo/Incêndio/Formação de quadrilha ou bando
    + 7 menores

    http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/10/ato-no-rio-tem-64-presos-27-deles-autuados-em-lei-de-crime-organizado.html  

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=578309982229150&set=a.143489622377857.26891.100001504616151&type=1&theater

  10. Mel Dels, shuashua, hehehe,

    Mel Dels, shuashua, hehehe, kkkkk, se o mundo lulopetralense nao fosse tao tragico seria muito engracado. HEHEHE.Uma ministra de estado, Maria do Rosario, bota a Policia Federal na cola de um blogueiro Joselito de humor. 
    Fico imaginando a reacao do Agente Federal investigano o blog Jornalismo Destemido do Joselito e se deparando com com as manchetes. Quaquaraquaqua’….Esse mico petista me deixa de tao bom  bom humor que da ate’ para tirar um tempinho e fazer umas colagens….hehe

    Médico cubano receita leitura de Marx e cura paciente

    Blogueiro que inventou boato sobre Maria Rosário é internado em hospício

    Universitário faz operação de mudança de raça e vira índio Guarani

    Protestos no Rio: OAB quer que polícia utilize cacetes acolchoados para não ferir manifestantes

    Neguinho da Beija Flor é processado por cometer racismo contra si próprio

    Ativistas gays conseguem autorização judicial para fazer suruba em igreja durante culto

    Genoíno comemora Embargos tomando “Cuba Libre”, mas passa mal com rato na coca-cola

    Chico Buarque recusa convite para substituir Bell Marques no Chiclete com Banana

    Bell Marques: “Fim do Chiclete é maior tragédia da música desde o fim dos Beatles”

    Ex-caseiro Francenildo diz que é contra espionagem

    Marilena Chauí fala sobre livro de Olavo de Carvalho: “Não li, mas não gostei”.

    PM acusado de se defender de pedrada de manifestante com escudo é exonerado

    Natan Donadon convida Genoíno e João Paulo Cunha para formarem “bancada dos presidiários”

    Ronaldo diz para Sheik não se preocupar com revolta da torcida: “Eu comi até travesti e a Fiel me ama”.

    Pablo Capilé tenta pagar puteiro com “cubo card” e é preso

    STJ condena SUS a indenizar homem que não conseguiu engravidar

    Em comemoração ao dia do orgasmo, governo reduz IPI do vibrador e de bonecas infláveis

    .

     

  11. Dilma está fazendo história, diz ACM Neto

    Durante evento que anunciou obras para a mobilidade urbana em Salvador, prefeito ACM Neto (DEM) afirma que presidente é uma pessoa de palavra; “Hoje a senhora faz história na primeira capital do Brasil. Salvador lhe recebe com alegria para um dia que vai mudar o futuro da nossa cidade”, declarou; obras do metrô estão paradas há 13 anos e receberão agora R$ 2,3 bilhões do governo federal

    O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), elogiou a presidente Dilma Rousseff durante evento nesta terça-feira 15, que anunciou investimentos para a mobilidade urbana na cidade. Em seu discurso, o prefeito declarou que Dilma “está fazendo história” e é uma pessoa “de palavra”. A capital baiana receberá do governo federal R$ 2,3 bilhões para construção do sistema metroviário.

    “Hoje a senhora faz história na primeira capital do Brasil. Salvador lhe recebe com alegria para um dia que vai mudar o futuro da nossa cidade”, afirmou ACM Neto. Não é a primeira vez que ACM faz elogios à chefe do Executivo, com quem tem mantido uma boa relação. No ano passado, em entrevista à Folha de S.Paulo, ele chegou a dizer que o governo Dilma era melhor que o do Lula.

    O prefeito também declarou ser “absolutamente acertado” o trabalho do governo federal em prol do transporte público. Em sua fala, ele anunciou um projeto de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que terá investimento da União. Foi então que ele declarou que Dilma é uma pessoa “de palavra”.

    “Estive com a presidenta antes dela tomar posse. Me recebeu de maneira muito afetuosa e disse: ‘Prefeito, faça bons projetos e traga para o governo’. Só posso trazer meu testemunho, palavra de gratidão e meu reconhecimento como soteropolitano e cidadão”, afirmou ACM Neto.

    O governador da Bahia, Jaques Wagner, afirmou que já esperava que as obras do metrô, paradas há 13 anos na cidade, era uma “cabeça de jegue enterrada, porque nunca saía”. No evento, foi assinada a concessão do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas ao consórcio CCR.

    Segundo Dilma, a obra “mostra um novo momento no tratamento da mobilidade urbana do país”. “Olharemos também as condições em que as pessoas são transportadas, se tem segurança rapidez e conforto. Temos de olhar a modicidade tarifária, se as pessoas estão pagando adequadamente”, disse a presidente. “O que vem acontecendo no Brasil é que temos que ter a concepção de que o metro, em grandes cidades é fundamental”, completou.

    http://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/117968/Dilma-est%C3%A1-fazendo-hist%C3%B3ria-diz-ACM-Neto.htm

  12. Pioramos, mas estamos bem, sei lá, entende?
    regus

    Pioramos, mas estamos bem, sei lá, entende?

    Eu tenho dito aqui que está cada vez mais difícil ler noticias econômicas no Brasil, porque a necessidade de dar notícia ruim parece ter se tornado uma obsessão.

    Por isso, nem falo nada da matéria de hoje do Valor, que, mesmo com um pouco de nariz torcido registra os fatos:

    “A confiança dos empresários brasileiros caiu nos últimos seis meses, mas ainda se manteve acima do nível registrado em outros emergentes, como China, México e África do Sul, onde também houve recuo no otimismo, de acordo com a 9ª edição do Índice Global de Confiança Comercial, realizado semestralmente pela companhia inglesa de gestão de escritórios Regus. Na contramão, a confiança dos homens de negócios dos países desenvolvidos cresceu no período.

    Entre abril e outubro, o índice brasileiro recuou sete pontos, para 129 pontos, mas ainda seguiu acima da média dos países em desenvolvimento, que cedeu nove pontos, para 117. A desaceleração econômica foi a causa dessa retração. No grupo dos emergentes, a maior queda de confiança foi registrada no México, com queda de 24 pontos, para 111 pontos. Também houve recuo na confiança chinesa, porém com menor intensidade: dois pontos (121). Na África do Sul, o indicador cedeu de 121 para 114 pontos.”

    Agora, olhe o gráfico lá de cima, tirado do mesmo relatório, fresquinho, e veja se não era mais simples escrever assim:

    “O Brasil ocupa, ao lado da Índia, o segundo lugar o Índice de Confiança de Negócios (Business Confidence Index) da consultoria multinacional Regus. Os dois países têm 129 pontos, e só ficam atrás da Alemanha, que lidera o ranking, com 131. O índice brasileiro caiu sete pontos desde o último ranking, enquanto a Índia perdeu oito. China, com 121 pontos,  e África do Sul, com 114,  também caíram,  dois e sete pontos, respectivamente. A média dos países em desenvolvimento ficou  em 117 pontos. “

    Mas parece que passou a ser obrigatório ter no título algo do tipo “cai”, “desaba”, “despenca”, “explode”. Dizer, então, que o Brasil tem a segunda mais alta confiança empresarial do mundo? “Nem morta, santa!”, como diria o Caetano Veloso…

    Pobre leitor…

    Por: Fernando Brito

    http://tijolaco.com.br/index.php/pioramos-mas-estamos-bem-sei-la-entende/

     

  13. Para economistas, aumento progressivo do IPTU faz justiça tribut

    Para economistas, aumento progressivo do IPTU faz justiça tributária

    Proposta do prefeito Haddad provoca reações negativas em setores da sociedade paulistana, mas seria correta por cobrar mais de quem tem mais por Gisele Brito, RBACC / wikipedia.orgSão_Paulo_City.jpg

    Modificações no IPTU são contestadas, entre outros motivos, porque vai ampliar cobrança de parte da classe média paulistana

    São Paulo – Embora sempre provoquem reações negativas e grande repercussão na imprensa, ajustes periódicos nos cálculos que determinam o valor do IPTU são necessários para manter o equilíbrio e a justiça tributária, segundo defendem economistas ouvidos pela RBA.

    O debate voltou novamente à tona há três semanas, quando o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), enviou à Câmara de vereadores proposta de revisão da Planta Genérica de Valores da cidade, que determina as alíquotas do IPTU e não era atualizada desde 2009. De lá para cá, casas e apartamentos localizados em vários bairros da capital tiveram valorização de mais de 100% em seu valor de mercado.

    Pela proposta de Haddad, se aprovada na Câmara, os imóveis desses bairros terão o imposto reajustados em até 30% neste ano, contra uma inflação estimada em 6%. Para o comércio, o aumento pode chegar a 45%.

    O problema, para a imagem do prefeito, é que estes aumentos atingem não apenas os mais ricos da sociedade paulistana, mas também muitos setores da classe média – o que engrossa o coro dos descontentes.

    Para os defensores da chamada tributação progressiva, no entanto, a medida é correta, porque cobra mais de quem tem mais e menos de quem tem pouco.

    “O IPTU é um dos tributos que permitem mais justiça fiscal, desde que bem aplicado. Digamos que um cidadão, quando compra uma caixa de fósforo, pague vinte centavos de impostos. Se ele ganha um salário mínimo ou um milhão, paga a mesma coisa. Mas esse valor pesa muito mais na renda de quem ganha menos”, exemplifica o professor de economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) Jorge Garagorry.

    O argumento, como em outras ocasiões, dificilmente convencerá os proprietários ddos bairros afetados – como Alto da Lapa, Moema, Jardim Lusitânia, Vila Maria, Cidade Jardim, Alto de Pinheiros, Butantã e Pacaembu – que já se organizam para pressionar os vereadores a derrubarem a proposta. Para valer em 2014, as alterações na Planta Genérica têm de ser aprovadas até o final do ano.

    Esses proprietários consideram um “desvio” usar o aumento do IPTU para financiar políticas públicas, como, por exemplo, a manutenção da passagem de ônibus em R$ 3.

    Eles também argumentam que São Paulo já cobra o IPTU mais alto do país, o que tornaria o aumento do tributo ainda mais desnecessário e injusto.

    Garagorry refuta. Para ele, a cidade com o metro quadrado mais caro do país teria inevitavelmente o IPTU mais alto, já que o imposto pretende captar em alguma medida os ganhos privados provenientes, em grande parte, de investimentos públicos em infraestrutura, como sistema de transporte e paisagismo.

    Além disso, nos últimos anos, tributos como a taxa do lixo e da iluminação pública foram extintos na cidade, justamente como fruto de tantas queixas, e incorporados ao valor pago no IPTU, enquanto em outras cidades esses serviços são cobrados separadamente.

    Para o economista da Universidade de Campinas (Unicamp) Francisco Loprete, a resistência ao tributo, presente em todas as gestões municipais quando tentam alterá-lo, tem a ver justamente com a visibilidade dos impostos diretos.

    “Se o governador, que é o dono do ICMS – imposto que incide sobre mercadorias em geral –, aumentar a alíquota de vários produtos, não vai ter essa repercussão. Primeiro que não vai para mídia. Se for, vai sair uma nota, para alguns produtos, enquanto o IPTU vai direto na veia”, avalia. “E o sistema tributário brasileiro está altamente concentrado nesse tipo de imposto indireto. Por isso, é criticado por todo mundo. É por ser um sistema altamente regressivo. Mas é bem provável que quem critica isso também critique agora o aumento do IPTU”, ironiza.

    Loprete acredita que a fórmula apresentada pela prefeitura de dividir a cidade em diferentes zonas, em que bairros mais ricos pagarão mais pelo metro quadrado construído do que os mais pobres, refina ainda mais a cobrança de IPTU na cidade. “Um imóvel que se valorizou muito tem que ser mais tributado. Faz parte. Isso é o que se faz em qualquer lugar que o sistema é progressivo”, defende.

    “Eu me lembro que a Luiza Erundina (prefeita de São Paulo, também pelo PT, entre 1989 e 1992) sofreu um desgaste tremendo porque tentou fazer algo semelhante, com aumento de alíquotas”, menciona Loprete.

    “Grandes partes da propostas ficaram pelo caminho. O que o Haddad está tentando fazer é corrigir distorções óbvias na cidade. Mas claro que quando você mexe com patrimônio, atinge o cidadão. Ele (Haddad) sabe disso, não é ingênuo. Sabe que está comprando uma briga muito grande”, pontua.

    De tão impopular, a alteração no IPTU desagrada até Amir Khair, o então secretário de Finanças de Erundina. Para ele, o aumento de até 30% para imóveis residenciais e 45% para não residenciais é excessivo.

    “Ele estabelece esse limite, mas é uma pancada muito grande. Atinge em cheio a classe média. Não pega o povão, que mora em cômodos pequenos, afastados. Mas o grosso da classe média vai ser afetada, em uma coisa que já é muito. Você não onera todo mundo, mas uma parte. Uma parte menor, porque a outra está isenta”, argumenta Khair, que lembra que, quando em sua gestão a prefeitura tentou aumentar o tributo, São Paulo era a cidade com menor arrecadação de IPTU entre as capitais do país.

    Para ele, porém, um aumento máximo de 10% seria suficiente..

    http://tijolaco.com.br/index.php/nos-pagamos-o-preco-da-politicagem-americana/

  14. Corrupção custa 120 bilhões de euros anuais à União Europeia

    Conclusão é de estudo de comissão da UE; valor é cerca de 1% do PIB dos países membros do bloco

    Rafael Duque,  Do Opera Mundi

    Segundo um relatório da Comissão de Combate a Organizações Criminosas, Corrupção e Lavagem de Dinheiro que será votado entre 21 e 24 de outubro no Parlamento Europeu, os países da União Europeia (UE) perdem cerca de 120 bilhões de euros ao ano devido à corrupção. O valor representa aproximadamente 1% do PIB conjunto de todos os países membros do bloco e 80% do orçamento disponível para a UE no ano de 2013.

    O documento mostra que os recursos desviados proveem em sua grande maioria de políticas de desenvolvimento econômico e social e de bem-estar dos cidadãos.

    Entre as medidas propostas pelo Parlamento para amenizar este problema, está a criação de um plano de ação europeu contra o crime organizado, a corrupção e a lavagem de dinheiro. A comissão também recomenda que as empresas condenadas por participação em organizações criminosas, lavagem de dinheiro, financiamento de atividades terroristas, exploração de seres humanos e corrupção sejam excluídas da participação de contratos públicos em toda a União Europeia. A corrupção é percebida por 74% dos europeus como um problema de primeira ordem em nível nacional e supranacional.

    Os maiores culpados pela corrupção, segundo o relatório, são as organizações criminosas internacionais, que veem a inexistência de fronteiras internas da UE como uma oportunidade de negócio. Um relatório da Europol de 2013 estima que cerca de 3,6 mil organizações criminosas atuem dentro do território europeu. De acordo com as contas da comissão, estas organizações são responsáveis pela perda de 670 bilhões de euros anuais por parte das empresas da região. E ainda fomentam um mercado de armas ilegais que chega a atingir 10 milhões de unidades. Aproximadamente 30% destes grupos atuam em mais de um ramo de comércio ilegal e em sua busca por diversificar os negócios estão migrando para crimes virtuais. De acordo com uma investigação da Comissão Europeia, 8% dos usuários de Internet dentro da UE já foi vítima de um roubo de identidade e 12% já sofreu algum tipo de fraude on-line.

    Impacto da crise econômica

    Outro lado cruel dentro das atividades destas organizações, e que tem aumentado por causa da crise econômica, é a exploração de pessoas para diferentes tipos de trabalhos forçados. Calcula-se que o número total de vítimas deste tipo de atividade nos Estados membros da UE chega a 880 mil pessoas, das quais 30% é objeto de exploração sexual. O relatório ainda aponta que a maioria das vítimas são mulheres.

    Para a comissão, a crise também causa uma corrida entre os países europeus em busca de uma melhor produtividade e essa competição “conduz a programas de austeridade graves e politicamente insustentáveis cujo fim é a desvalorização interna”.

    http://www.brasildefato.com.br/node/26287

  15. Procura-se um maquinista

    Se há escassez de trabalhadores com certas qualificações, mostrem quem as possui e recebe ótimos salários. Por Paul Krugman
     

    Há anos pessoas como eu estão envolvidas em uma discussão corrente com as que insistem que o motivo de termos um alto desemprego é o fato de os trabalhadores americanos não terem as qualificações necessárias para o século XXI. Normalmente está implícito, embora nem sempre se declare, estarem falando de capacidades tecnológicas, conhecimento científico e matemático, a vanguarda em geral.

    A reação do meu lado sempre foi: mostrem-nos o dinheiro. Se há pequena oferta de certas qualificações, mostrem-nos os trabalhadores que as possuem e recebem ótimos salários; mostrem-nos os empregadores que aplicam dólares de verdade para treinar os trabalhadores de que precisam.

    Sim, o New York Times publicou recentemente um artigo fascinante sobre uma indústria ressurgente, reprimida pela falta de trabalhadores qualificados, que oferece salários bem mais altos e investe em treinamento. Qual é a qualificação no caso? Operar máquinas de costura.

    O artigo, aliás, tem a ver com alguns de meus textos recentes sobre a possibilidade de a globalização estar ficando sem vapor. O que está impelindo a demanda por trabalhadores em confecções é um modesto, mas significativo, “repatriamento” da produção de roupas. De modo geral, se a manufatura reviver nos Estados Unidos, veremos que realmente precisamos de muitas habilidades manuais perdidas. Em 2007, havia escassez de maquinistas, encanadores e semelhantes. Isso pode estar voltando.
    Provavelmente, não é o futuro que muitas pessoas esperavam. Mas é melhor que o desemprego.

    A questão do momento é se os republicanos sãos dos Estados Unidos, temendo por suas próprias peles políticas, vão ceder aos republicanos insanos e permitir a paralisação do governo, ou a possibilidade muito mais assustadora da moratória da dívida. Em meio a esse drama, porém, vale a pena lembrar que mesmo os sãos já estão bastante irracionais, propensos a acreditar em teorias da conspiração malucas. Lembram-se de como Jack Welch, o ex-CEO da General Electric, acusou o presidente Barack Obama de manipular os números do emprego no ano passado?

    Se tivermos uma crise de teto da dívida em algumas semanas, com terríveis consequências econômicas, não culpe simplesmente os incompetentes de John Boehner. Você também deve culpar os críticos do déficit. Pois, como nos lembrou recentemente Jonathan Chait, todas essas organizações aplaudiram os republicanos em 2011, quando utilizaram pela primeira vez o teto da dívida para chantagear um presidente em exercício.

    Se hoje estão horrorizados com a perspectiva de crise financeira… ora, rapazes, foram vocês que insistiram que a extorsão era OK na medida em que vocês achavam que servia a seus objetivos.

    No Wonkblog do Washington Post, a repórter Lydia DePillis perguntou recentemente: “Lembram-se de quando os republicanos estavam preocupados com a ‘incerteza econômica’?”

    Na verdade não, não me lembro. Lembro-me de quando eles alegaram estar preocupados com a incerteza econômica. Mas era completamente óbvio, mesmo naquela época, que não passava de uma tentativa de colocar um novo brilho quase acadêmico na mesma velha, a mesma velha.

    O que eles realmente queriam dizer era que a economia vai florescer somente quando nos livrarmos do socialista queniano ateu islâmico e instalarmos alguém simpático com os ricos. Eles se apoderaram de alguma pesquisa que parecia, se você não lesse cuidadosamente, sustentar suas queixas, mas nunca houve qualquer dúvida de que abandonariam a coisa da incerteza no momento em que se tornasse inconveniente na busca de seus verdadeiros objetivos. E assim o fizeram.

    É muito parecido com o debate sobre a austeridade, em que esteve óbvio o tempo todo que a choradeira sobre a dívida era na verdade uma maneira de perseguir o Estado de Bem-Estar Social – uma tese demonstrada forçosamente pela reação hostil de pessoas como o comissário europeu Olli Rehn, quando os franceses começaram a reduzir seu déficit aumentando os impostos, em vez de cortar os benefícios.

    A questão é que há muito menos argumentos econômicos por aí feitos de boa-fé do que um observador ingênuo poderia pensar, e isso é exatamente porque forças poderosas estão fazendo o máximo para enganar os ditos observadores ingênuos.

    Então, adeus “incerteza econômica”. A verdade é que ninguém jamais a levou a sério.

    http://www.cartacapital.com.br/revista/770/procura-se-um-maquinista-2517.html/view

     

  16. NÃO DEVIAMOS ENTRAR NO JOGO DO PIG

    Na realidade atual, considero que Marina e outros candidatos anti-PT sejam apenas representantes ocasionais e temporários do voto anti-PT insuflado pelo PIG (jogo profundamente antidemocrático, por sinal), e que não possuem programa nem sustentação própria e, portanto, nem merecem ser discutidos.

    O PIG está conseguindo colocar na nossa boca e na nossa mente o nome dos anti-PT de plantão, e nos está fazendo entrar no jogo de tornar famosos a alguns “Dom Ninguém”. Tentar decifrar as palavras da Marina é o mesmo que tentar dar um conteúdo filosófico ao Bam Bam de Big Brother (assim se chamava?) com a frase imortal: “faz parte!”. Minutos de glória transformam-se em meses e meses discutindo sobre o que pensa ou deixa de pensar uma medíocre ex-ministra de Meio Ambiente, de triste passagem pelo Governo e hoje agindo como traíra, com enorme dor de cotovelo e ciúmes.

    Se entramos no jogo do PIG, que estimula o voto anti-PT sem colocar nada em contraposição, estamos fazendo um fraco favor à democracia brasileira ao acompanhar esta agenda. Pelo contrário, devemos aqui manter o jogo democrático, exaltando as virtudes do Governo e da sua opção pelo social e pelo planejamento e desenvolvimento nacional, no qual muitos acreditamos, e fazer o contraponto perante a opção global neoliberal representada pelos tucanos e pelo sistema dominante mundial, passando por cima e ignorando o nome do boneco de grife que aparece eventualmente na frente desse poder oculto, e identificando os interesses escuros e antinacionais. O nosso alvo é esse poder oculto e, cada vez que seja preciso, chamar ao debate o conteúdo de fundo que está por trás do boneco. O povo precisa saber qual é realmente a opção política hoje definida apenas como anti-PT.

    Chega de dar importância, por exemplo, a aquele fraco Aecim Cunha, e foquemos o nosso debate e o olhar do povo na direção da verdadeira grife chamada “Aécio Neves”, que se move por trás. Chega de focar nessa triste dama atormentada pelo ciúme e foquemos na Natura e no Banco Itaú e, através destes, ao poder global que ameaça permanentemente o Brasil.

    Convido aos colegas a refletir sobre isso e focar os nossos debates e discussões tentando fazer voltar ao eleitor ao jogo democrático de agenda e de programa. O jogo é do Governo contra interesses multinacionais, que querem manter o Brasil colônia. O resto é fumaça!

     

  17. GLOBO E ANA MARIA BRAGA CONDENADAS

    Do terra.com.br

    Do conjuridico.com.br

    Jornal: Ana Maria Braga e Globo terão que indenizar juíza em R$ 150 mil

     

    O Superior Tribunal de Justiça manteve a condenação que determina que Ana Maria Braga e a TV Globo indenizem em R$ 150 mil uma juíza, afirmou a coluna Zapping, do jornal Agora São Paulo.

    A juíza teve o nome divulgado pela apresentadora em 2007. Ela havia concedido liberdade provisória a um jovem que agrediu e matou a namorada. Na época, Ana Maria disse para os telespectadores guardarem o nome da juíza.

    DANOS MORAIS

    Globo e Ana Maria Braga são condenadas por criticar juíza

    Decisões judiciais estão sujeitas a críticas, mas estas devem estar embasadas em fatos reais e quem as profere é responsável pelos danos que possa causar. Com esse entendimento, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve a condenação da apresentadora Ana Maria Braga e da Rede Globo a indenizar uma magistrada por críticas feitas em rede nacional.

    Em seu programa diário, a apresentadora divulgou o assassinato de uma jovem pelo ex-namorado, que se suicidou em seguida. Foi noticiado ainda que o assassino estava em liberdade provisória depois de haver sequestrado e ameaçado a jovem, cerca de cinco meses antes do crime.

    Ana Maria criticou a decisão judicial que garantiu a liberdade provisória ao assassino e fez questão de divulgar o nome da juíza responsável, pedindo que os telespectadores o guardassem, “como se esta tivesse colaborado para a morte da vítima”, segundo o acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

    A apresentadora disse ainda que a liberação do acusado foi fundamentada exclusivamente em bom comportamento. No entanto, segundo o processo, a decisão da magistrada seguiu o parecer do Ministério Público, que se manifestou a favor da liberação, visto que a própria vítima, em depoimento, apontou ausência de periculosidade do ex-namorado.

    A juíza e seus familiares tornaram-se alvo de críticas e perseguições populares, o que levou a magistrada a mover ação por danos morais contra a apresentadora e a Globo. A sentença, confirmada no acórdão de apelação pelo TJ-SP, entendeu que Ana Maria Braga extrapolou o direito constitucional de crítica e da livre manifestação do pensamento, bem como o dever de informar da imprensa. Pelo dano moral causado, fixou o valor de R$ 150 mil.

    A discussão chegou ao STJ em recurso especial da Globo e da apresentadora. Em relação à configuração do dano moral, o ministro Sidnei Beneti, relator, observou que, para reapreciar a decisão, seria necessário o reexame de provas, o que é vedado pela Súmula 7. Destacou também que a coincidência no entendimento da sentença e do acórdão deixou caracterizado o fenômeno da dupla conformidade na análise fática, o que reforça a segurança jurídica das decisões.

    Quanto ao valor da indenização, que também foi questionado no recurso, o ministro não verificou os requisitos necessários para sua reapreciação pelo STJ (valores ostensivamente exorbitantes ou ínfimos), razão pela qual os R$ 150 mil foram mantidos.

    Beneti comentou que a decisão judicial criticada pela apresentadora foi amparada na legislação vigente à época. “Poderia ter havido crítica à decisão judicial referente ao caso ou, apropriadamente, à lei que a norteou, mas daí não se segue a autorização para o enfático destaque nominal negativo à pessoa da magistrada”, afirmou o ministro. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

     

    1. Fico pensando na nova

      Fico pensando na nova repercussão se a apresentadora, em seu programa, simplesmente relatar os fatos que levaram à condenação, citando os nomes. Irá enfatizar mais ainda, e como ficaremos?

  18. Avatar, obrigado pelo texto.

    Avatar, obrigado pelo texto.  Pra quem quizer saber da nova lei, esta aqui:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12850.htm

    So que eu nao tenho maneira de analizar sem um excessivo numero de dados que nao tenho.

    Achei peculiarissimo -aa beira do pornografico– que a primeira sessao comece, de cara dura, com especificacao de “colaboracao premiada”!  Nao, fica pior, sao 3 telas cheias disso.

    Enquanto isso,TODAS as outras sessoes sao curtinhas!  E a maior delas se refere aa “infiltracao de agentes”.

    Por enquanto, ta na cara que eh projeto de lei especialmente arquitetado pra funcionar pra ricos, nunca pra pobres.  Tanto que sao TRES TELAS de especificacoes de “delacao premiada” e o resto do texto ta ali de recheio.

    Por comparacao:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Racketeer_Influenced_and_Corrupt_Organizations_Act

    Da uma olhada no RICO.  Os case studies sao praticamente todos com gangs de verdade, milionarios, e poderosos.  Nao aparece pobretao entre eles.

    A ideologia que esta levando esse projeto pra frente no Brasil eh exatamente…  o que?

    Preciso de mais dados.  Ta muito esquizito…

  19. Base de cálculo do ITBI pode ser superior ao valor venal adotado
    Base de cálculo do ITBI pode ser superior ao valor venal adotado para o IPTUO Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) deve ser calculado sobre o valor efetivo da venda do bem, mesmo que este seja maior do que o valor venal adotado como base de cálculo para o lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A decisão é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que proveu recurso do município de São Paulo. 

    A Turma reformou acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que havia acolhido pedido de uma contribuinte para determinar que a base de cálculo do ITBI fosse exatamente a mesma do IPTU, geralmente defasada em relação à realidade do mercado. 

    O TJSP levou em conta que tanto o artigo 33 do Código Tributário Nacional (CTN), que trata do IPTU, como o artigo 38 do mesmo código, que cuida dos impostos sobre transmissão de bens (ITBI e ITCMD), definem o valor venal como base de cálculo. “Não podem coexistir dois valores venais – um para o IPTU e outro para o ITBI”, afirmou o tribunal estadual. 

    Em recurso ao STJ, o município sustentou que a decisão estadual violou o artigo 38 do CTN, pois o valor venal, base de cálculo do ITBI, equivale ao de venda do imóvel em condições normais do mercado. 

    Distorção

    “É amplamente sabido que valor venal significa valor de venda do imóvel”, afirmou o relator do recurso, ministro Herman Benjamin, ao votar pela reforma da decisão do TJSP, no que foi acompanhado pela Segunda Turma. De acordo com o ministro, se existe distorção nesse valor, ela ocorre em relação ao IPTU e não ao ITBI. 

    “Isso porque os municípios lançam o imposto sobre propriedade de ofício e, para viabilizar a cobrança, acabam adotando fórmulas genéricas que abarcam os milhares e, no caso de São Paulo, milhões de imóveis tributados anualmente”, explicou. 

    “Seria absurdo imaginar que o município de São Paulo avaliasse individualmente cada um dos milhões de imóveis urbanos existentes em seu território para lançar anualmente o IPTU de ofício, daí a adoção das plantas genéricas”, completou. 

    Segundo ele, as plantas genéricas de valores – baseadas em preços médios do metro quadrado por região e padrão de construção – costumam ficar abaixo do valor de mercado, seja por causa da sistemática de sua elaboração, seja porque não são refeitas todo ano. 

    Como a jurisprudência exige aprovação de lei para o reajuste real das plantas genéricas, acrescentou o ministro, isso tem de ser feito por meio de projetos complexos, de longa tramitação e muita discussão política, “que inviabilizam, nas grandes cidades, o reajuste anual, de modo que a defasagem em relação à real avaliação dos imóveis urbanos acaba aumentando a cada ano que passa”. 

    Valor real

    Quanto ao ITBI, Herman Benjamin disse que a base de cálculo é muito mais próxima da realidade. “Em vez de milhões de lançamentos de ofício anuais, caso do IPTU paulistano, há apenas milhares de operações claramente individualizadas, com a declaração do real valor de venda do imóvel pelos próprios particulares que transmitem os bens”, afirmou. 

    O relator observou ainda que, no ITBI, o preço efetivamente pago pelo adquirente do imóvel tende a refletir, com grande proximidade, seu valor venal, considerado como o valor de uma venda regular, em condições normais de mercado. 

    “Não é por outra razão que a jurisprudência do STJ é pacífica ao admitir que, na hipótese de hasta pública, o preço de arrematação (e não o da avaliação) reflete o valor venal do imóvel e, portanto, deve ser adotado como base de cálculo do ITBI”, acrescentou o ministro. 

    Ele destacou que o mesmo raciocínio se aplica à transmissão por compra e venda entre particulares, como no caso em julgamento: “De fato, o valor real da operação deve prevalecer em relação à avaliação da planta genérica de valores.” 

    Não se confunde

    Em relação à divergência entre a base de cálculo do IPTU e a do ITBI, o relator frisou que a distorção estará, em regra, no valor referente ao imposto sobre a propriedade, diferentemente do que decidiu o TJSP. “Nesse contexto, erra o Tribunal de Justiça ao afastar o cálculo da prefeitura pela simples razão de haver diferença quanto à base de cálculo do imposto sobre a propriedade”, disse. 

    Segundo Herman Benjamin, no caso do IPTU, lançado de ofício pelo fisco, se o contribuinte não concorda com o valor venal atribuído pelo município, pode discuti-lo administrativamente ou judicialmente, buscando comprovar que o valor de mercado (valor venal) é inferior ao lançado. 

    Por outro lado, se o valor apresentado pelo contribuinte no lançamento do ITBI não merece fé, o fisco igualmente pode questioná-lo e arbitrá-lo, no curso de regular procedimento administrativo, na forma do artigo 148 do CTN. 

    “Isso demonstra que o valor venal é uma grandeza que não se confunde, necessariamente, com aquela indicada na planta genérica de valores, no caso do IPTU, ou na declaração do contribuinte, no que se refere ao ITBI. Nas duas hipóteses cabe à parte prejudicada (contribuinte ou fisco) questionar a avaliação realizada e demonstrar que o valor de mercado é diferente”, acrescentou o ministro. 

    Assim, seria perfeitamente válido a contribuinte impugnar o montante apresentado pelo município e provar, por todos os meios admitidos, que o valor de mercado do imóvel é inferior àquele que o fisco adotou. Porém, isso não ocorreu nos autos. http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=111771

  20.  A família Lederer quer que a
     

    A família Lederer quer que a Áustria lhe devolva o seu friso de Klimt

     

    17/10/2013 – 00:00REUTERS   

    O Friso de Beethoven, de 1902, roubado aos Lederer durante a Segunda Guerra, está exposto no Palácio da Secessão, em Viena

     

    É uma história com muitas décadas, complexa como as que envolvem a II Guerra Mundial. Reúne o nome de um músico mítico, Beethoven, com o de um pintor essencial do modernismo, Gustav Klimt.

    Os Lederer, família judaica de origem austríaca fugida do país após a anexação da Áustria pela Alemanha nazi, em 1938, estão, noticia o New York Times, a pressionar o Governo austríaco a devolver o Friso de Beethoven, gigantesca obra inspirada na Nona Sinfonia do compositor (34 metros de comprimento por dois de altura), criada em 1902 para uma exposição do movimento secessionista vienense.

    Actualmente exposto no Palácio da Secessão em Viena, numa sala subterrânea criada especificamente para o receber, o Friso de Beethoven é hoje um muito celebrado símbolo austríaco. Em 1973, fora adquirido pelo Estado a Erich Lederer, herdeiro da família de abonados industriais e coleccionadores de arte, por 750 mil dólares, metade do seu valor real, segundo a leiloeira Christie”s.

    Extorsão, alegam

    Segundo os herdeiros de Erich Lederer, a venda resulta de uma extorsão. Alegam que, após o final da guerra, o Estado austríaco condicionou a devolução das obras sobreviventes na colecção dos Lederer, entretanto radicados na Suíça, à venda, a preço reduzido, do Friso de Beethoven. Erich acabaria por ceder em 1973 e, 13 anos depois, o friso ganhava exposição pública, tornando-se um dos ex libris do Palácio da Secessão.

    O pedido de restituição surge na sequência da aprovação pelo Governo austríaco, em 2009, de nova legislação referente às leis de restituição dos bens indevidamente apropriados pelos nazis durante a vigência do regime nacional-socialista. A adenda à legislação anterior passou a contemplar também a restituição de bens vendidos sob coacção posteriormente ao fim da II Guerra Mundial. Feito na terça-feira o pedido oficial de restituição do friso, a palavra final caberá, após avaliação do Gabinete de Aconselhamento à Restituição de Arte, à ministra da Educação, Artes e Cultura austríaca, Claudia Schmied. A decisão, avança o El País, não deverá ser conhecida antes do Verão de 2014.

     

    http://www.publico.pt/cultura/jornal/a-familia-lederer-quer-que-a-austria-lhe-devolva-o-seu-friso-de-klimt-27255882

  21. Para provocar o debate

    Comentário ao post: https://jornalggn.com.br/noticia/o-endurecimento-penal-contra-os-manifestantes#comment-118408

    Como Anarquista fala, o Brasil está seguindo a política americana que vê  “o inimigo em cada esquina”. O que a sociedade deve ficar em alerta é para o conjunto de leis que foram aprovadas recentemente, inclusive a “lei contra o terrorismo”.

    O exemplo mais claro dos riscos destas leis está na condenação de José Dirceu, Genoíno, e outros, no crime de formação de quadrilha, absurdo tão grande e mesmo assim se não fosse a intensa movimentação dos blogs alternativos repercutindo o parecer de ilustres e respeitados juristas indicando o absurdo da decisão da mais alta corte do país, tais imputações não seriam  revistas como serão com os Embargos Infringentes.

    Observe bem que se trata do enquadramento de ilustres membros do poder, imagine o que fariam com movimentos de reivindicação salarial, com o MST, etc.

    O Estado está tratando a sua própria sociedade como inimigo de guerra. Não pense que isso se trata de exagero, os exemplos recentes aqui no Brasil como o caso da formação de quadrilha no mensalão, e nos EUA onde um verdadeiro exercito foi montado, ruas interditadas, funcionários públicos retidos nas repartições, tudo para deter uma mulher que furou um bloqueio.

    Só para provocar o debate, afirmo que se o Direito foi criado inicialmente para regular as relações entre os indivíduos, o seu desenvolvimento se dá, a partir de determinado momento, principalmente para conter o Estado em sua tendencia à arbitrariedade, à “mão pesada” contra o seus próprios cidadãos. Essa é parte essencial do Estado Moderno e sua preocupação com a formulação dos chamados direitos fundamentais, com a implementação da “Declaração Universal dos Direitos Humanos” que logo em seu preâmbulo, assim estabelece:

    Preâmbulo

    Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

    Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;

    Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;

    (…)

    Os excessos de leis no Brasil, sobretudo as draconianas recentes, favorecem ao surgimento de um desequilíbrio democrático onde diversas leis sobre um mesmo assunto servem para beneficiar alguns e prejudicar outros e por outro lado irá favorecer a “mão forte do Estado”, agora exercida pelo judiciário, contra a sociedade até então tida como liberal.

    Daí o preocupação de muitos estudiosos e a constatação de estamos entrando em uma era de “judicialização da política”, e do “ativismo judicial” onde o judiciário substitui as funções dos poderes executivo e legislativo. Se a falta de leis favorece esta situação o seu excesso é igualmente danoso.

    A incompetência do executivo em dirimir contendas de sua competência impulsionará o judiciário a resolver tais pendências.

    A incompetência do legislativo em encontrar formas de equilíbrio de convivência da sociedade, de pactuar decisões harmônicas de interesse da nação contra interesses específicos, partidarizados e mesquinhos impulsionará o judiciário a resolver esse vácuo.

  22.  A doutrina Obama
     
    Noam

     

    A doutrina Obama

     

    Noam Chomsky

     

     08/10/201300h01   

    O recente arrufo entre Obama e Putin em torno do excepcionalismo americano reacendeu um debate em andamento sobre a doutrina Obama: estaria o presidente virando na direção do isolacionismo? Ou será que ele carrega orgulhosamente a bandeira do excepcionalismo?

    O debate é mais estreito do que parece. Há consideráveis pontos em comum entre as duas posições, como expressado claramente por Hans Morgenthau, o fundador da agora dominante e não sentimentalista escola “realista” de relações internacionais.

    Ao longo de seu trabalho, Morgenthau descreve os Estados Unidos como sendo únicos entre todas as potências do passado e do presente, no fato de terem um “propósito transcendente” que “devem defender e promover” por todo o mundo: “o estabelecimento da igualdade na liberdade”.

    Ambos os conceitos concorrentes “excepcionalismo” e “isolacionismo” aceitam essa doutrina e suas várias elaborações, mas diferem em relação à sua aplicação.

    Um extremo foi vigorosamente defendido pelo presidente Barack Obama em seu discurso de 10 de setembro à nação: “O que torna a América diferente”, ele declarou, “o que nos torna excepcionais” é estarmos dedicados a agir “com humildade, mas com determinação”, quando detectamos violações em algum lugar.

    “Por quase sete décadas, os Estados Unidos foram a âncora da segurança global”, um papel que “significou mais do que acertar acordos internacionais; significou assegurar o cumprimento deles”.

    A doutrina concorrente, o isolacionismo, defende que não mais podemos realizar a missão nobre de correr para apagar incêndios provocados por outros. Ela leva a sério um alerta dado há 20 anos pelo colunista do “The New York Times”, Thomas Friedman, de que “conceder ao idealismo o controle quase exclusivo de nossa política externa” pode nos levar a negligenciarmos nossos próprios interesses em nossa devoção às necessidades dos outros.

    Entre esses dois extremos, o debate em torno da política externa transcorre.

    Nas margens, alguns observadores rejeitam as suposições compartilhadas, apresentando o registro histórico: por exemplo, o fato de que “por quase sete décadas” os Estados Unidos lideraram o mundo em agressão e subversão –derrubando governos eleitos e impondo ditaduras vis, apoiando crimes horrendos, minando acordos internacionais e deixando rastros de sangue, destruição e miséria.

    Para essas criaturas equivocadas, Morgenthau forneceu uma resposta. Um acadêmico sério, ele reconheceu que os Estados Unidos violaram consistentemente seu “propósito transcendente”.

    Mas mencionar essa objeção, ele explica, significa cometer “o erro do ateísmo, que nega a validade da religião em bases semelhantes”. É o propósito transcendente dos Estados Unidos que é a “realidade”; o registro histórico de fato é apenas “o abuso da realidade”.

    Resumindo, o “excepcionalismo americano” e o “isolacionismo” geralmente são compreendidos como variações táticas de uma religião secular, com um domínio quase extraordinário, indo além da ortodoxia religiosa normal no fato de mal poder ser percebida. Como não há alternativa pensável, essa fé é adotada por reflexo.

    Outros expressam a doutrina mais toscamente. Uma embaixadora do presidente Reagan na ONU, Jeane Kirkpatrick, concebeu um novo método para rechaçar as críticas aos crimes do Estado. Aqueles não dispostos a desconsiderá-los como meros “tropeços” ou “ingenuidade inocente” podem ser acusados de “equivalência moral” –de alegar que os Estados Unidos não diferem da Alemanha nazista ou de qualquer que seja o demônio do presente. Esse artifício desde então é amplamente usado para proteger o poder de escrutínio.

    Até mesmo acadêmicos sérios se curvam. Assim, na atual edição da revista “Diplomatic History”, o acadêmico Jeffrey A. Engel reflete sobre a importância da história para os autores de políticas.

    Engel cita o Vietnã, onde “dependendo da inclinação política de uma pessoa”, a lição é ou “evitar a areia movediça da escalada da intervenção (isolacionismo) ou a necessidade de fornecer aos comandantes militares rédea solta para atuarem sem pressão política” –enquanto realizamos nossa missão de promover estabilidade, igualdade e liberdade ao destruirmos três países e deixarmos milhões de cadáveres.

    O número de mortos no Vietnã continua crescendo até hoje por causa da guerra química que o presidente Kennedy iniciou lá –ao mesmo tempo que expandia o apoio americano a uma ditadura homicida para um ataque total, o pior caso de agressão durante as “sete décadas” de Obama.

    Outra “inclinação política” é imaginável: o ultraje adotado pelos americanos quando a Rússia invade o Afeganistão ou Saddam Hussein invade o Kuwait. Mas a religião secular nos impede de nos vermos por um prisma semelhante.

    Um mecanismo de autoproteção é lamentar as consequências de nosso fracasso em agir. Assim, o colunista do “The New York Times”, David Brooks, ruminando sobre o caminhar da Síria para o horror “como de Ruanda”, conclui que a questão mais profunda é a violência entre sunitas e xiitas que dilacera a região.

    Essa violência é testemunha do fracasso “da recente estratégia americana de retirada com pegada leve” e a perda do que o ex-diplomata Gary Grappo chama de “influência moderadora das forças americanas”.

    Aqueles ainda iludidos pelo “abuso da realidade” –isto é, fato– podem se lembrar que a violência entre sunitas e xiitas foi resultado do pior crime de agressão do novo milênio, a invasão americana ao Iraque. E aqueles sobrecarregados por lembranças mais ricas poderiam lembrar que o Tribunal de Nuremberg sentenciou os criminosos nazistas à forca porque, segundo o julgamento do tribunal, agressão é “o crime internacional supremo, que apenas difere de outros crimes de guerra no fato de conter dentro de si mesmo o mal acumulado do todo”.

    O mesmo lamento é tema de um estudo célebre de Samantha Power, a nova embaixadora americana na ONU. Em “Genocídio: A Retórica Americana em Questão”, Power escreve sobre os crimes de outros e nossa resposta inadequada.

    Ele dedica uma sentença a um dos poucos casos durante as sete décadas que poderia realmente ser classificado como genocídio: a invasão indonésia ao Timor Leste em 1975. Tragicamente, os Estados Unidos “olharam para o outro lado”, relata Power.

    Daniel Patrick Moynihan, seu antecessor como embaixador na ONU na época da invasão, viu o assunto de modo diferente. Em seu livro “A Dangerous Place”, ele descreveu com grande orgulho como ele deixou a ONU “totalmente ineficaz em quaisquer medidas que tomasse” para colocar um fim à agressão, porque “os Estados Unidos queriam que as coisas transcorressem da forma como ocorreram”.

    E de fato, longe de olhar para outro lado, Washington deu sinal verde para os invasores indonésios e forneceu imediatamente a eles equipamento militar letal. Os Estados Unidos impediram o Conselho de Segurança da ONU de agir e continuaram dando firme apoio aos agressores e suas ações genocidas, incluindo as atrocidades de 1999, até que o presidente Clinton pediu uma suspensão –como poderia ter ocorrido em qualquer momento durante os 25 anos anteriores.

    Mas isso é um mero abuso da realidade.

    Também é fácil demais continuar, mas também sem sentido. Brooks está certo em insistir que devemos ir além dos eventos terríveis diante de nossos olhos e refletir sobre os processos mais profundos e suas lições.

    Entre elas, nenhuma tarefa é mais urgente do que nos livrarmos das doutrinas religiosas que relegam os eventos de fato ao esquecimento e assim reforçam nossa base para “abusos da realidade” adicionais.

    Tradutor: George El Khouri Andolfato

     

    http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/noam-chomsky/2013/10/08/a-doutrina-obama.htm

  23. Tablet!! Crédito subsidiado

    Tablet!! Crédito subsidiado para comprar Tablet. Eu também quero. Em tempo, aqui em casa não temos nenhum.

    Post de Dilma no Twitter provoca reunião extraordinária

    Ao anunciar em sua conta do Twitter que havia promulgado a lei do Minha Casa Melhor, programa que financia a compra de móveis e eletrodomésticos, a presidente Dilma Rousseff atropelou nesta quarta-feira, 16, seus subordinados e incluiu produtos que ainda não estavam na cesta de itens definida pelo governo.

    Pela manhã, numa série de publicações no microblog, Dilma elencou mercadorias que os beneficiários do programa habitacional Minha Casa Minha Vida podem comprar a juros subsidiados de 5% ao ano e prazos de até 4 anos para pagar. Entre os eletrodomésticos, citou tablet e micro-ondas, dois itens que ainda não podiam ser comprados pelo cartão. Na lista dos móveis, incluiu adquirir armário de cozinha e rack.

    A inclusão desses produtos na cesta do programa estava em discussão e dependia do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN), que normalmente se reúne na última quinta feita do mês. Depois das mensagens de Dilma, porém, foi convocada para esta quarta uma reunião extraordinária do CMN para chancelar as informações dadas pela presidente a seus seguidores. O órgão é formado pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

    No Twitter, a presidente não informou que o programa seria ampliado, apenas listou os itens como se eles já fizessem parte das opções. O anúncio da decisão do CMN só foi feito depois das 19h da noite. O Ministério da Fazenda informou, por meio de nota, que a inclusão desses itens atende a uma demanda dos beneficiários.

    O CMN também subiu o limite para a compra de produtos que já estavam na lista – máquina de lavar, cama de solteiro, mesa com cadeira, sofá e guarda-roupa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

  24. 12 prefeitos goianos são presos

     

     

     

    GO: 12 prefeitos são presos suspeitos de fraude na venda de medicamentos

    Mirelle IreneDireto de Goiânia

    O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou nesta terça-feira a Operação Tarja Preta, que teve o objetivo de desmantelar um esquema de venda fraudada e superfaturada de medicamentos que era operado há mais de um ano em 19 municípios goianos: Aloândia, Aragarças, Araguapaz, Carmo do Rio Verde, Corumbaíba, Cromínia, Goianira, Inaciolândia, Israelândia, Indiara, Luziânia, Matrinchã, Mozarlândia, Perolândia, Piranhas, Pires do Rio, Rialma, Rianápolis e Uruana. Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária, 28 de condução coercitiva e 48 de busca e apreensão. Segundo a assessoria de comunicação do MP-GO, dentre os presos estão 12 prefeitos, além de outros agentes públicos, como secretários de saúde, e também empresários e advogados. Foram apreendidos R$ 56 mil em dinheiro, documentos e computadores.

     

    saiba maisMP-GO faz operação contra venda irregular de remédios a prefeituras

    A operação investigou  prática de crimes como formação de cartel, peculato, corrupção ativa e passiva, dispensa irregular e inexigibilidade de licitação, fraude à licitação, falsificação de documentos públicos e privados e  lavagem de dinheiro. O esquema teria movimentado de recursos públicos cerca de R$ 15 milhões apenas em 2013.

     

    Envolvendo 70 promotores de Justiça e 386 policiais militares da PM de Goiás e do Mato Grosso, a ação foi desencadeada desde as 5h em diversos municípios goianos e em dois mato-grossenses: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Goianira, Trindade, Aragarças, Inaciolândia, Carmo do Rio Verde, Rubiataba, Ceres, Rialma, Rianápolis, Uruana, Corumbaíba, Cromínia, Israelândia, Matrinchã, Indiara, Perolândia, Aloândia, Luziânia, Araguapaz, Mozarlândia, Piranhas, Pires do Rio, Barra do Garças (MT) e Pontal do Araguaia (MT).

     

    A organização criminosa era integrada por várias quadrilhas que  interagiam e movimentavam uma rede de operadores, representantes comerciais e agentes públicos, e conseguiu  promover um “loteamento” do Estado pelas empresas envolvidas no esquema, que dividiam entre si licitações e os contratos dos municípios. Sócios de seis empresas, segundo a investigação do MP, integrariam o esquema:  J. Médica Distribuidora de Materiais Hospitalares Ltda, JR Lacerda Material Médico Hospitalar Ltda-EPP, Pró-Hospital Produtos Hospitalares Ltda-EPP, Maeve Produtos Hospitalares Ltda-EPP, Ideal Hospitalar Ltda-ME e Única Dental Vendas de Produtos Odontológicos e Hospitalares Ltda-ME.

     

    Segundo informações do MP-GO, o grupo criminoso aliciou os prefeitos na campanha de 2012, com apoio financeiro,  em troca da garantia de exclusividade nos contratos de fornecimento de medicamentos e materiais hospitalares. A fraude acontecia por meio da dispensa de licitação, com documentação forjada com apoio de um escritório de advocacia, e por simulação de concorrência. Em alguns casos, o superfaturamento dos contratos chegou a 400% em relação aos preços de mercado. As propinas pagas aos agentes públicos também eram embutidas nas notas fiscais emitidas. 

     

    Especial para Terra

     

     

  25. petróleo

    o leilão do petróleo de libra vem ai e o assunto encontra-se como esse espaço:

    fora de pauta.

    nos blogs progressistas e na grande mídia (Proba Imprensa Gloriosa)

    com ilustres excessões: Azenha e Santayana (contra) Fernando Brito (a favor).

    aqui…………………………………………….. fora de pauta.

    será que o assunto é tão desimportante assim? 

  26. PERIGO NO AR
    Hoje às 09p4 – Atualizada hoje às 09p5

    Organização Mundial de Saúde classifica poluição do ar como cancerígena

    Agência Brasil+A-AImprimirPUBLICIDADE

    Genebra – A Organização Mundial de Saúde  (OMS) classificou a poluição do ar como cancerígena para os seres humanos, anunciou hoje (17) o Centro Internacional para Pesquisa do Câncer (Iarc, da sigla em inglês), uma agênciaespecializada da organização.

    “O ar que respiramos se tornou poluído com uma mistura de substâncias causadoras de câncer. Sabemos hoje que a poluição é, não só um risco importante para a saúde em geral, como também uma das principais causas das mortes por câncer”, afirmou Kurt Straif, da Iarc, em uma conferência de imprensa em Genebra.

    Os pesquisadores da Iarc concluíram que “há provas suficientes” de que “a exposição à poluição do ar provoca câncer de pulmão” e aumenta “o risco de câncer da bexiga”, depois de analisarem estudos envolvendo milhares de pessoas acompanhadas durante várias décadas.

    Embora a composição da poluição e os níveis de exposição variem acentuadamente entre diferentes locais, a agência afirma que esta classificação se aplica “a todas as regiões do mundo”. A poluição do ar já era cientificamente considerada como causa de doenças respiratórias e cardiovasculares.

    Em comunicado, a agência afirma que os níveis de exposição à poluição aumentaram significativamente em algumas zonas do mundo, principalmente aquelas que se estão se industrializando rapidamente e são muito populosas.

    Segundo a Iarc, dados de 2010 indicam que 223.000 mortes por câncer de pulmão foram causadas pela poluição do ar. A agência mediu a presença de poluentes específicos e misturas de químicos no ar e as conclusões apresentadas hoje se baseiam na qualidade do ar em geral.

    “A nossa tarefa era avaliar o ar que todas as pessoas respiram e não focarmos em poluentes específicos”, explicou Dana Loomis, da agência. “Os resultados dos estudos apontam na mesma direção: o risco de desenvolver câncer de pulmão é aumenta significativamente para as pessoas expostas à poluição do ar”, acrescentou.

    A Iarc vai publicar as conclusões do estudo, de forma pormenorizada, na semana que vem, na revista médica britânica The Lancet.

     

    Tags: atmosfera, dano, poluição, respiração, saúde

  27. O FIM DO MINISTERIO DO

    O FIM DO MINISTERIO DO TRABALHO – Primeira criação politica no primeiro Governo Vargas, o Ministerio do Trabalho teve papel politico relevante na articulação do novo Brasil industrial que nascia com força em 1930. Nomes nacionalmente conhecidos deixaram sua marca no papapel de interlocutores privilegiados entre as empresas e os trabalhadores, como Agamenon Magalhães, Danton Coelho, Negrão de Lima,. João Goulart, Hugo de Faria, Nelson Omegna, Segadas Viana, Castro Neves, Alencastro Guimarães, Franco Montoro, Hermes Lima.

    Qualquer greve importante tinha na primeira paginas dos jornais o Ministro do Trabalho como arbitro da situação, tentando compor  as partes e falar em nome da sociedade brasileira.

    Hoje  há uma greve dificil, perigosa e importante, a dos petroleiros. Não se vê ou ouve em momento algum a palavra do Ministro do Trabalho, aliás pouquissimos brasileiros sabem quem é.  O Ministerio desapareceu da cena politica, só aparece nos jornais por escandalos seguidos de desvio de verbas. Hoje só serve para isso, para acomodar apaniguados em delegacias, secretarias e controlar os valiosos “programas de retreinamento de trabalhadores” conduzidos por ONGs fajutas, freguesas continuadas do Tribunal de Contas da União. Tambem serve para dar carta patente a milhares de sindicatos, explorados como negocio rendoso tanto que quando dois querem os mesmos contribuintes do imposto sindical há brigas mafiosas, muitas vezes a bala, cabendo ao Ministerio escolher o vencedor.

    É o retrato de uma época.

  28. Polícia pode ter descartado a prova de atentado contra JK
    Polícia pode ter descartado a prova de atentado contra JK  

    Secretaria de Defesa Social diz que só é obrigada a arquivar materiais de investigação por cinco anos

     A-GReforço. Comissão de Direitos Humanos da Assembleia ressaltou ontem importância de nova períciaPUBLICADO EM 17/10/13 – 03h00Tâmara Teixeira

    A principal prova material que pode confirmar que o acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 22 de agosto de 1976, foi um atentado pode ter sido eliminada pela Polícia Civil de Minas. Políticos e estudiosos sustentam que o material encontrado no crânio do motorista de JK, em 1996, é uma bala de arma de fogo. O material está sendo procurado pelo Instituto Médico Legal (IML), sem sucesso, há quase dois meses.

    Veja Também

    video Corpo de Jango pode ser exumado   video Fatos reforçam tese de atentado  Mais

    Um assessor da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), no entanto, afirmou ontem que a peça-chave para desvendar o mistério pode ter ido para o lixo, já que o órgão só tem obrigação de arquivar este material por cinco anos, e já se passaram 17.

    A importância de uma nova perícia no fragmento metálico encontrado no crânio do motorista Geraldo Ribeiro foi destacada ontem durante uma audiência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas.

    Édson Pereira, assessor do secretário Rômulo Ferraz, da Seds, disse ontem que o fragmento pode não existir. “Já pensou se arquivássemos tudo para o resto da vida? Já se passaram muitos anos, não sabemos se ele ainda existe, mas estamos procurando e verificado se ele foi para Resende (local do acidente)”, disse.

    O presidente da Comissão da Verdade de São Paulo, vereador Gilberto Natalini (PV), fez o pedido à Rômulo Ferraz, em 3 de setembro, para que o Estado localizasse o material retirado do corpo do motorista em 1996, quando a investigação foi reaberta. O vereador ainda pediu uma nova exumação do corpo de Geraldo.

    Em 1996, um laudo apontou que o fragmento encontrado não tinha vestígios de chumbo e descartou ser o resto de uma bala. Na época, falou-se que o buraco na cabeça do motorista teria sido provocado por um prego do caixão. Segundo a Seds, este laudo já foi localizado, mas ainda não foi enviado à Comissão da Verdade de São Paulo.

    “Vários peritos afirmaram que, se a bala fosse de uma arma de uso exclusivo das Forças Armadas, não teria chumbo, mas sim aço. Por isso, acreditamos que esse material é fundamental. Se ele foi perdido, é uma lástima. Está claro que não seria um prego de caixão”, afirmou Natalini.

    O membro da Comissão da Verdade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) Wadih Damous lembrou o momento histórico de 1976. “Dentro de sua lógica macabra, o regime militar tinha motivos para matar JK. Ele seria candidato em 1978 e representava uma ameaça”, disse.

    O presidente da Comissão da Verdade da OAB-MG, Márcio Augusto Santiago, disse que já há indícios suficientes de um atentado e que “falta agilidade” do governo de Minas em localizar o material e da Comissão Nacional da Verdade em avançar na apuração.

    Desencontro. Questionada sobre as buscas do material, a assessoria da Polícia Civil chegou a dizer que o IML não recebeu pedido para encontrar o material. A informação foi desmentida pela assessoria da Seds, que confirmou que ainda faz a pesquisa no IML.

    http://www.otempo.com.br/pol%C3%ADcia-pode-ter-descartado-a-prova-de-atentado-contra-jk-1.730782

  29. Jornal Nacional deve fechar 2013 com pior audiência da história

    http://blogtvtudo.wordpress.com/2013/10/17/jornal-nacional-deve-fechar-2013-com-pior-audiencia-da-historia/

     

    “Jornal Nacional” deve fechar 2013, com pior audiência da história

    Jornal-Nacional-William-Bonner-e-Patrícia-Poeta

     (Foto/ Divulgação)

    A queda de audiência do “Jornal Nacional” está preocupando muita gente na Globo, principalmente o pessoal ligado a produção do telejornal mais importante do país. Um dos horários mais caros da televisão vem perdendo público em franca decadência desde 2006, contudo nos últimos anos a queda tem sido mais acentuada.

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    O “Jornal Nacional” deve fechar 2013 com nova queda nos índices. Os dois primeiros meses do ano foram os mais difíceis em termos numéricos e abril o melhor. O início do segundo semestre garantiu certa estabilidade na audiência, mas outubro já aponta para uma queda.

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    As informações são do jornalista  José Armando Vannucci.

     

  30. Professores de PE rebatem entrevista de Campos

    Professores de PE rebatem entrevista de Campos: “Maquiagem”

    Do Viomundo

    NO DIA DOS PROFESSORES RECEBEMOS O CINISMO DO GOVERNADOR COMO HOMENAGEM

    sugerido pelo Ítalo Agra, no Facebook

    Em algumas situações, calar é um atentado à história, essa é uma delas. Os professores de Pernambuco vêm sendo pisoteados por um governo autoritário e avesso às demandas históricas da qualificação da escola pública e valorização dos trabalhadores da educação.

    Ao final do segundo mandato, o governador (e presidenciável) Eduardo Campos, vem a público, em renomado meio de comunicação TENTAR reescrever a história do seu governo em relação à educação pública e aos trabalhadores da educação.

    Portanto, nós do Movimento Professor de Pernambuco e da Alternativa SINTEPE assumimos o dever de nos contrapor a cada ponto da entrevista do governador, apresentando uma série de elementos que atestam o quanto o discurso se afasta da materialidade dos fatos.

    ÉPOCA – O senhor falou em educação. Pernambuco criou um sistema que paga bônus a professores que cumprem metas. No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes enfrenta uma greve, entre outras coisas, porque quer implantar algo parecido. Na Presidência, o senhor faria um programa de meritocracia semelhante?

    Campos – “Não é só colocar remuneração variável. É preciso haver valorização do professor, com plano de cargos, carreiras e vencimentos. Que diferencie quem faz especialização, que prestigie quem faz mestrado e doutorado”

    O nosso PCC (plano de cargos e carreiras) foi achatado para cumprir a lei do piso com um malabarismo contábil.

    Conforme o PCC, nossa graduação vale apenas R$ 78,39, a especialização R$ 213,98, mestrado R$ 260,40, e doutorado R$ 318,07 a mais no Piso Nacional dos Professores. Qual o prestígio?

    Isso sem falar na absurda dificuldade que passamos até que o afastamento venha ser liberado e, pior ainda, para prorrogar o prazo.

    Além disso, foi baixado um decreto por vossa senhoria, que não reconhece o período de elaboração da dissertação como passivo de afastamento integral. O que é um absurdo, e um desestímulo a todo servidor que se “atrever” a ingressar na pós-graduação.

    Dessa forma, ninguém na rede estadual se sente motivado a cursar mestrado ou doutorado, pretendendo ficar na rede, pelo contrário; os que fazem ficam até pagar o tempo que ficam devendo e saem assim que podem.

    Ao contrário do que ocorre em municípios como Ipojuca, na região metropolitana do Recife, que paga muito mais aos professores e dispõe de estímulos para que os que têm mais qualificação acadêmica não saiam da educação básica.

    Campos – “que possa abrir a possibilidade de o professor fazer reciclagem e capacitação continuada”.

    Primeiramente, é bom ressaltar que gente não se recicla. O que deveríamos ter era um suporte pedagógico estruturado nas escolas e gerências.

    Pelo contrário, faltam educadores de apoio na maioria das escolas, e as formações, quando acontecem, raramente dialogam com a necessidade real das escolas e focam geralmente na produção de resultados.

    Defendemos que os resultados não representam necessariamente a qualidade da escola, e sim apenas um indicador da mesma. E que os resultados devem ser a decorrência do funcionamento do currículo e do processo de ensino-aprendizagem, e não da conversão do currículo à lógica dos cursinhos e simulados.

    Isso para nós significa burlar o processo, é uma fraude velada, revestida de verniz pedagógico.

    Campos – “Não posso substituir salário pela remuneração variável. Seria uma agressão ao bom senso e ao professorado. É preciso haver salário e carreira para que o professor possa crescer. E ele tem de ter o bônus”.

    Em termos de agressão ao bom senso e a categoria o Exmo. é um perito, mas poderia ser menos incoerente com os fatos e assumir a sua verdadeira posição nessa resposta.

    Segundo o Prof. Luiz Carlos Freitas, a remuneração variável é um experimento social, pois não há larga comprovação empírica da sua eficiência na educação.

    A escola não é uma linha de produção, não podemos responder diretamente pelo resultado do aluno, pois há diversos fatores que interferem no resultado, sobretudo as condições socioeconômicas dos alunos, o nível de interesse e mesmo a estrutura que está disponível na escola.

    Essa política provocou o apostilamento do currículo e a corrupção dos processos avaliativos nos lugares onde foi implementada, especialmente nos Estados Unidos, como atestou Diane Ravitch.

    Além disso, Pernambuco paga um dos piores salários do Brasil, e a nossa carreira foi pilhada e carcomida pela sua Gestão.

    Compreendemos o bônus como uma chantagem para a “fabricação” de resultados, isso não é valorização da categoria.

    Tanto que as avaliações demonstram o fracasso retumbante dessa política, mesmo no ensino médio, incluindo as tão divulgadas escolas de referência.

    O Sr. Governador tem que lembrar que sua função não é a de criar ilhas de excelência, sua obrigação é qualificar a educação para todos, e contar com a avaliação da rede como um todo.

    As escalas de proficiência demonstram o fracasso da política gerencialista associada à desvalorização da categoria e na supressão de direitos.

    É por isso que a sua propaganda tem se concentrado em “perfumarias” como a distribuição de tablets, o envio de alunos para intercâmbio no exterior; inclusive o próprio portal do SAEPE [Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco] não está disponibilizando todas as escalas de proficiência de 2012. Por acaso o governo só publica os dados quando são vantajosos aos seus propósitos?

    ÉPOCA – O professor ganha mal no Brasil?
    Campos – Ganha mal. Acumulou-se a gestão malfeita no passado, e muitos lugares ficaram condenados a remunerar mal.

    Não há uma fatalidade, nem uma lei da natureza. A má remuneração, que é só um elemento da esfacelada carreira docente, é uma CONSTRUÇÃO POLÍTICA, e como tal pode ser desfeita, assim como é tão natural que os políticos, aumentem os seus próprios salários ou o de sua categoria de origem para ter benefício próprio.

    Como foi aumentado o seu próprio salário, no mesmo período em que achatou o nosso PCC.

    Campos — Se houver diálogo com os professores, e se houver disposição, construiremos uma travessia de resgate de autoestima, fundamental para o resultado no aprendizado.

    Diálogo com os professores? Quando foi isso?

    Em Pernambuco os professores só são chamados para legitimar o que está feito e sair na foto para a propaganda.

    Não tem como haver diálogo com quem alardeia a riqueza auferida pelo crescimento do Estado e ao mesmo tempo se nega a discutir qualquer mísera melhoria para a categoria.

    Se o Sr. fosse generoso com os trabalhadores da educação como foi com a licitação dos tablets, os professores de Pernambuco teriam pouco a reclamar.

    Campos – “Se o professorado ficar deprimido, não haverá resultado.”

    O que deprime o professor é a falta de dignidade dos agentes públicos, que além de não valorizarem os profissionais da educação ainda se mobilizam para derrubar ou sabotar as leis que apresentam melhorias, como foi e está sendo com a lei do piso e o novo PNE.

    O que deprime os professores é falta de sensibilidade e o extremo rigor do Sr. Governador em ignorar solenemente a categoria, concedendo uma entrevista para o país inteiro falando de um PCC que foi pilhado por sua gestão, de um diálogo que o senhor nunca teve, ou de um repeito que nunca nos foi facultado.

    Toda sua política é baseada na produção de indicadores, via pressão, fiscalização, perseguição e supressão de direitos.

    Aqui vale o adestramento, bônus para quem atingir a meta (não importa como) e a represália e o escárnio público para quem não atingiu (não importa por que).

    Somos tratados como os cachorros de Pavlov, pois você não trata “gente como gente”, e sim como instrumentos adestráveis para produção de capital eleitoral, ou seja, indicadores favoráveis à sua “tara presidencial”.

    Muitos colegas tem motivo para ficarem deprimidos diante da sanha absurda de fechar escolas e jogar sua responsabilidade com o ensino fundamental para os municípios, mediante um acordo de compadres com os prefeitos de municípios que, na grande maioria, tem como fonte maior de receitas o FPM [Fundo de Participação dos Municípios].

    E pior, sem provar à sociedade que  essa responsabilidade assumida pelos municípios irá comprometer a Lei de Responsabilidade Fiscal, ou que trará benefícios à educação.

    Onde está sua visão de longo prazo? Onde está o gestor moderno? O novo na política? Não seria a municipalização uma estratégia para fabricar estatísticas positivas para exibir no pleito de 2014?

    Por exemplo, que Pernambuco tem tantos por cento de alunos matriculados no ensino integral e semi-integral?

    De fato, é bem mais fácil jogar alunos para o município do que criar realmente boas escolas e produzir esses indicadores.

    Ou seja, vemos uma absurda vontade de fabricar um pioneirismo que não passa da repetição das formas mercadológicas já aplicadas em Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, mas com um verniz socialista (e bota verniz nisso)

    E já que o Sr. falou em depressão, o que não faltam são colegas doentes pela pressão e a desvalorização com que são tratados. Atitude que agora também parte dos alunos, em casos de violência verbal e física que são cada vez mais recorrentes.

    Além disso, quem estiver depressivo ou com qualquer outra doença está difícil para se tratar devido à precariedade do SASSEPE  [Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco], e que está para piorar já que o Sr. “benfeitor” da educação, acha pouco que 70% dos custos do plano são assumidos pelos servidores públicos.

    E além do governo não cumprir bem o seu papel, vem com uma proposta absurda para “salvar” o plano, que implica em aumento de até 160% no valor das contribuições, mesmo considerando que quem tem dois vínculos contribui duas vezes, e que o ônus maior tem sido do servidor.

    Não me admira que o serviço seja terceirizado quando quebrar de vez, já que privatizar serviços virou moda em Pernambuco, vide o sistema de saúde.

    Os donos das empresas devem adorar e serem muito gratos por suas privatizações.

    Em contrapartida, os trabalhadores da educação não tem muito o que comemorar,  tem motivos para estarem “deprimidos” com a sua gestão, que tem sido extremamente cruel com os professores.

    A suposta revolução na educação de Pernambuco é uma peça de publicidade, um simulacro.

    O seu Programa de Modernização da Gestão Pública fracassou em seus objetivos para educação, o Pacto pela Educação parece estar em fase de testes, o SIEPE é um sistema instável e que tem sido utilizado mais como um instrumento coerção e exploração dos docentes do que em suas qualidades para a gestão.

    Mesmo com todos os reforços para produzir resultados (vide o aprender mais, um programa limitado a treinar os alunos para a prova do SAEPE), as escalas de proficiência da rede demonstram o fracasso de tentar transformar a escola em uma linha de produção, ignorando as absurdas desigualdades existentes dentro da rede, inclusive amplamente promovidas pelo SEU governo, que elege escolas para serem de referência duvidável e outras para serem de excrescência contínua.

    O legado do seu governo para educação foi o de tentar produzir uma maquiagem modernizadora, uma reforma da aparência, da estrutura, do alimento, ao mesmo tempo que culpabiliza os professores, priorizando a chantagem da meritocracia à uma política real de valorização por desempenho, conforme consta no PCC e nunca foi regulamentado.

    O legado do seu governo foi o da educação como fabricação de capital eleitoral a partir de resultados e programas vitrine, para obter voto, intercâmbio no exterior, quando a grande maioria não tem aulas de inglês adequadas, quando não se preocupa em garantir professores ensinando disciplinas da sua área de formação.

    Distribui tablets para os alunos (com preços bastante generosos), enquanto a maioria das escolas tem bibliotecas que não funcionam, inclusive por falta de funcionário — e da mesma forma são os laboratórios.

    A escola que tem um tablet por aluno, mas que tem livros (inclusive novos) mofando por desuso, também não possui internet wi fi, e quando tem, não suporta a demanda.

    E o pior, os professores que deveriam saber utilizar essa tecnologia, além de não receberem o equipamento, não receberam nenhuma formação de como utilizá-lo para potencializar o trabalho didático.

    A escola que distribui tablets e manda alunos para o exterior, ainda enfrenta falta de professores, de porteiros, de educadores de apoio.

    Aliás, a estrutura pedagógica das escolas é pífia, já o controle “burrocrático” é absurdo, resultando inclusive na cobrança do preenchimento das cadernetas (faltas, notas e registros de aula), do SIEPE (faltas diárias), e do Sistema de Monitoramento de Conteúdo para os professores de Língua portuguesa e matemática, implicando numa excelência na burocracia, associada à indigência da pedagogia.

    Por esses e outros motivos sua entrevista é uma demonstração de completo cinismo com relação aos professores, que fique certo não ficarão calados sempre que suas falácias forem difundidas para o Brasil como se fossem o milagre da educação em Pernambuco.

    O tal milagre, assim como sua imagem política vendida para o país, constituem uma obra de ficção, um embuste para inglês ver.

    Queremos ressaltar que nossa queixa não é só salário, que nossa queixa não se reduz à pauta corporativa.

    Muito mais que isso, vemos que Pernambuco vive um momento bastante favorável à quitação da dívida histórica que tem com a grande maioria da sua população, em termos de serviços públicos de qualidade.

    No tocante à educação, defendemos uma escola pública de qualidade social e realmente para todos, e não a produção  de ilhas de excelência para servir de vitrine política, enquanto os de sempre são tratados como excrescência.

    Não aceitamos uma responsabilização que não trata de cobrar as responsabilidades de cada agente implementador, na prática se limita à culpabilização dos trabalhadores da educação, especialmente os professores, por problemas que são sistêmicos e responsabilidades que são coletivas.

    Não aceitamos a desfaçatez com que o governo ignorou solenemente as pautas históricas da promoção da escola pública com efetiva qualidade social, e não apenas, restrita à uma medida limitada de fluxo e proficiência, como se estas condensassem toda a complexidade inerente ao fazer educativo.

    Ressaltamos que nosso grupo não tem “filiação partidária”, o nosso partido é a educação pública. Não temos interesse eleitoral, nem tampouco a pretensão de negar os avanços obtidos nesse período; no entanto, não silenciaremos ante o cinismo.

    Cansamos de ser sub-representados e desrespeitados como categoria.

    Por fim, convidamos o senhor e o secretário a praticarem efetivamente o discurso feito na entrevista concedida. E também a irem às escolas com os fatídicos “piores resultados” e constatarem o quanto de responsabilidade do governo subjaz o mero indicador.

    Convidamos, sobretudo, a todo brasileiro, mídia e outros meios de comunicação, que realmente estejam interessados em conhecer a famigerada modernização da gestão em Pernambuco, para além da vitrine governista.

    Dispomos-nos a esclarecer a quem desejar os argumentos que apresentamos como lacunas da política educacional vigente na rede estadual e suas brutais consequências para a garantia do direito à educação.

    Ficaremos atentos às próximas falácias, e faremos questão de apresentar ao povo brasileiro a face real da sua política educacional.

    SUBSCREVEM ESSA NOTA DE REPÚDIO

    MOVIMENTO PROFESSOR DE PERNAMBUCO

    GRUPO PROFESSOR DE PERNAMBUCO

    ALTERNATIVA SINTEPE

    Recife-PE, 15 DE OUTUBRO DE 2013

  31. A ficção científica se torna fato científico: sabres de luz são

     

    A ficção científica se torna fato científico: sabres de luz são agora uma realidade

    Terça-feira, 8 outubro, 2013

    Todos os fãs de Star Wars sonha em ter um sabre de luz real, a arma elegante e bonito de escolha para qualquer cavaleiro Jedi. Bem, de acordo com as últimas notícias de Harvard e do MIT, a Força poderá em breve estar conosco. Enquanto larking redor com lasers e enganando sobre com fótons, um grupo de físicos descobriram que, quando eles dispararam vários fótons através de um conjunto de átomos de Rubicon, o partículas agrupadas para criar um novo tipo de molécula que se comportou como um sabre de luz. Este efeito é conhecido em termos científicos como o bloqueio de Rydberg, pelo que uma única partícula ‘animado’ impede a excitação de outras partículas vizinhas para um maior grau do que em si. Quando este efeito ocorre em uma série de átomos, cria-se um “pull-push ‘efeito que é o que cria e une a nova molécula juntos conflitantes. Os cientistas que descobriram este efeito foram Harvard professor de física Mikhail Lukin e MIT professor de física Vladan Vuletic. “Não é uma analogia in-apt para comparar isso com sabres de luz”, disse Lukin, em um comunicado de imprensa. “Quando esses fótons interagem uns com os outros, eles estão empurrando e desviar uns dos outros. A física do que está acontecendo nessas moléculas é semelhante ao que vemos nos filmes.” Infelizmente, a nova tecnologia não será usada para colocar luz sabres em nossas meias de Natal, os cientistas pretendem usar a nova forma de matéria para ajudar a construir computadores quânticos mais avançados, mas o potencial está lá e agora podemos justificadamente adicionar sabres de luz para a lista de tecnologias de estilo Star Wars que a ciência conseguiu para replicar. Os filmes icônicos que inspirou uma geração de cientistas para audaciosamente indo onde nenhum cientista tem ido antes (sorry, filme errado!) com o resultado de que aparelhos comparáveis ​​àquelas usadas pelos Cavaleiros Jedi já existem. Tome dos speeder bikes ‘visto no’ Return of the Jedi “. Mark DeRoche, chefe de uma empresa chamada Aerofex desenvolveu um “conjunto veículo aéreo duto de baixa altitude”, que paira e manobras apenas como uma Speeder Bike, mas se você quiser comprar o seu próprio, o preço de cerca de $ 100.000 pode ser um pouco fora putting. A bicicleta pode ser vista em ação aqui . Você também pode lembrar que em “O Império Contra-Ataca”, o braço de Luke Skywalker foi cortada e foi-lhe dada uma mão biônica substituição que realmente permitiu-lhe sentir novamente. Incrivelmente, o campo de próteses tem avançado de forma tão dramática que uma mão biônica foi recentemente criado para disputar próprio Lucas. O membro robótico, que foi desenvolvido por um programa de Tecnologia Neural Interface de confiança no Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), as interfaces diretamente nos nervos dos destinatários que lhe permitam fornecer, e ser controlado por, feedback sensorial. Então, ficção científica está se tornando rapidamente um fato científico e, em 50 anos, mesmo esses avanços poderiam aparecer ser comum! Nas palavras de Yoda, parece que realmente são “seres luminosos” de fato, capaz de desenvolver o fantástico eo alucinante. A raça humana tem feito esses saltos tecnológicos e barrancos ao longo das últimas décadas que é difícil acreditar que não temos tido alguma ajuda de outras partes da galáxia. Seja qual for a razão para os nossos avanços surpreendentes, devemos permanecer sempre humilde como é fácil tornar-se vítimas de nosso próprio sucesso científico.

    Texto original: http://www.unknowncountry.com/news/science-fiction-becomes-science-fact-light-sabers-are-now-reality#ixzz2i1ixPbto

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