A camuflagem Dazzle, técnica de pintura cubista para “esconder” navios

Sugerido por Paulo Gurgel Carlos da Silva, no Portal Luis Nassif

Traduzido do site alt1040.com

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os países envolvidos em ambos os conflitos também entraram em confronto no mar com suas forças navais. Na Primeira Guerra Mundial, as forças navais impunham ou quebravam bloqueios nas entradas dos portos e, durante a Segunda Guerra Mundial, as forças aliadas navais escoltavam grandes comboios de suprimentos para a Inglaterra, procurando evitar o encontro com os submarinos alemães.

Assim como se usava a camuflagem para evitar ataques aéreos, as forças navais também utilizaram-se de técnicas de camuflagem para enganar os inimigos e fazer os navios passarem despercebidos.

Norman Wilkinson (24 de novembro de 1878 – 31 de maio de 1971) foi um pintor e ilustrador britânico que serviu na reserva da Marinha Real durante a Primeira Guerra Mundial. Embora seja difícil esconder um navio no mar, Wilkinson pensou que pelo menos alguma solução poderia ser buscada para confundir o inimigo.

Nascia a Dazzle Camouflage, uma técnica de pintura cubista que, de acordo com os fundamentos de Norman Wilkinson, ajudaria a esconder os navios:

“Para ocultar… não completamente, mas o suficiente para quebrar as suas formas e confundir o oficial de um submarino que estivesse a olhar através de um periscópio.”

Luis Nassif

4 Comentários

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  1. ” Pixerizada”

     O nome atualmente deste tipo de camuflagem, imaginada pelos canadenses á época da I GM, no jargão original  em inglês é dazzle camouflage, mas no jargão militar, em portugues (tradução do ingles americano) é “disruptiva” ou “pixerizada” – e é utilizada em varios vetores, tanto humanos, quanto embarcações e aeronaves, para comprender o histórico deste tipo de engodo visual, um bom site é: http://www.hyperstealth.com/ADP/

     A evolução da dazzle/disrupitiv, é a pixerizada, pesquisada primeiramente por ingleses, russos e suecos, que já conseguem, ainda em testes, “esconder” o visual de uma embarcação, aeronave e/ou blindado/carro de combate, revstindo-o com uma fina camada de plastico condutor/refletor ,com varios  diodos  pixels por centimetro quadrado, que ativados pelo ambiente ( cameras de 360 graus  scaneam o ambiente, e o refletem na camada condutora/refletora), mimetizam o alvo em relação ao terreno e ao ambiente.

    Outro sistema bastante interessante, é o engodo disruptivo ativo: “alvo brilhante” – é possivel hj., ainda em testes, mas promissores, a cópia virtual de um sistema de armas, que quando “iluminado”, por radar, lasers, reconhecimento eletronico ou visual, infravermelho – ele “emita” e comporte-se como um alvo real, e na realidade não é nada – são apenas equipamentos eletronicos que multiplicam a realidade, tanto visual, como de massa (repetidores de frequencia), ou de calor (engodo de infravermelho).

    Tem uma pessoa no blog que fala de matemática, que é apenas uma ferramenta – a Fisica é tudo, é o estudo da natureza.

  2. gestalt ou psicologia da forma

    Vale lembrar que é uma aplicação prática de pesquisas da chamada teoria da gestalt, do ínicio do século XX, a partir de autores como Wertheimer, Kohler e Koffka.

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