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da Folha
Castellar Modesto Guimarães Neto
TENDÊNCIAS/DEBATES
A libertação do futebol mineiro
A receita para o sucesso de Atlético e Cruzeiro é sabida por todos: organização e profissionalismo dentro e fora das quatro linhas
Na bandeira de Minas Gerais, contornando um triângulo de lados iguais e vermelho –cor símbolo das revoluções–, tem-se a expressão “libertas quæ sera tamen” que, para a maioria, é traduzida como “liberdade ainda que tardia”.
Desacorrentados de um passado em que o “eixo Rio-São Paulo” dava as cartas no futebol, os clubes mineiros ocupam posição de destaque no futebol nacional e internacional. De 2013 para cá, vencemos quase tudo o que disputamos: Recopa, Libertadores da América, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
A receita é sabida por todos: organização e profissionalismo dentro e fora das quatro linhas. Atlético e Cruzeiro, geridos por homens sérios e abnegados, possuem os melhores centros de treinamento do país, jogam em arenas modernas e contam com atraente programa de fidelização de torcedores.
As categorias de base dos dois clubes, com amplo investimento, são campeãs dos mais importantes torneios mundo afora.
Dentro de campo, ambos têm se valido de esquemas táticos altamente ofensivos, destoando do futebol burocrático que vem sendo mostrado pelas demais equipes do país.
De um lado, o Cruzeiro, que demonstra notável regularidade. Inquestionável campeão brasileiro, com duas rodadas de antecedência, após a vitória sobre o Goiás no último domingo (23), lidera o Campeonato Brasileiro desde 2013, quase que de forma ininterrupta.
De outro, o incansável Atlético, que redefine incessantemente o impossível. Conquistou a admiração até de outras torcidas do país após classificações épicas na Libertadores da América de 2013 e na Copa do Brasil deste ano –edição que, inclusive, será decidida entre Atlético e Cruzeiro nesta quarta (26).
O interesse do público mineiro é nitidamente proporcional à altura do espetáculo, mesmo com ingressos cada vez mais caros. Das cinco maiores rendas da história do futebol brasileiro, três foram obtidas em Minas Gerais.
Aos 31 anos, incumbiram-me a responsabilidade de gerir a Federação Mineira de Futebol, tendo tomado posse como o presidente mais jovem da história da instituição. Mais importante que rejuvenescimento etário, é a necessária renovação de ideias, o que buscamos por meio de uma destacada equipe de novos colaboradores.
Do lado de cá das montanhas, nosso futebol não se resume –por óbvio– a Cruzeiro e Atlético, hoje os dois melhores times do Brasil. Boa Esporte e América disputam o acesso para a Série A do Brasileiro, enquanto o Tombense se sagrou campeão brasileiro da Série D.
Nos nossos 853 municípios, temos dezenas de equipes profissionais ativas, além de mais de 170 ligas de futebol amador, números que favorecem nosso desenvolvimento.
O antigo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais foi dominado durante décadas por Rio de Janeiro e São Paulo. Libertados, os mineiros foram campeões em 1962, quando, insatisfeitos os que antes dominavam o jogo, resolveram pela sua extinção. Fizeram lembrar a infância daquele garoto que, derrotado, acaba com a brincadeira por ser o dono da bola.
Fica aqui a nossa torcida para que não façam o mesmo com Recopa, Libertadores da América, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
CASTELLAR MODESTO GUIMARÃES NETO, 32, advogado criminalista, é presidente da Federação Mineira de Futebol
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Futebol mineiro
Tudo isso que o presidente da Federação Mineira de Futebol falou. É tanta organização, que um helicóptero com meia tonelada de profissionalismo pode até passar desapercebido.
Indiferente da polícia não
Indiferente da polícia não ter percebido o helicóptero, o torcedor cruzeirense e principalmente o povo mineiro não se esqueceu do caso. Um dos donos do helicóptero não foi reeleito!!
O futebol brasileiro,
O futebol brasileiro, começando por Rio e São Paulo, está falido há mais de 10 anos. Falido em todos os sentidos: dentro de campo com times cada vez mais medíocres, com jogadas burocráticas, sem aprentação de um futebol viçoso e principalmente sem o aparecimento de novos ídolos e craques. De fora dos campos clubes mal geridos com diretorias que se aproveitam das vendas de jogadores para garantirem o seu por fora. E temos ainda, na mais alta esfera do futebol a CBF e seu conluio com a Rede Globo que faz as devidas mudanças para tudo ficar no mesmo lugar!
Sorte nossa, amantes do futebol, que em Minas, Santa Catarina, Paraná, e vou abusar um pouco, também no Pernambuco existem equipes que, com abnegação, com trabalho sério e profissional, conseguem colocar equipes de nome e outras não com tanto nome assim no cenário esportivo dando trabalho para as demais ‘favoritas’ das emissoras.
Braga, na época da copa do
Braga, na época da copa do mundo um jornalista de esportes comentou que era injusto a Alemanha e outras seleções terem que viajar não sei quantos quilometros para jogar todas as partidas. Comentei que Grêmio, Inter, Avaí, Sport, Náutico, Ceará, Fortaleza,…fazem a mesma quilometragem no mínimo 10 vezes por ano.
Quanto tempo de preparação, concentração, descanso, além de custos com viagem e outros percalços essas equipes tem de prejuízo em relação as equipes de MG, SP e RJ que jogam 70% de seus jogos em uma distância de menos de 1 hora de avião.
Tenho certeza que o melhor para o Brasil seria a criação de uma liga com equipes de todos os estados jogando por região ou dividindo-as em grupos de forma que todos as equipes tivessem os mesmos graus de dificuldades/facilidades.
Isso é feito nos USA e a liga de futebol americano é o modelo mais conhecido de que dividindo em partes iguais cotas de televisão, limite para folha salarial, separação por grupos e jogos mata-mata, além de outros procedimentos faz com que no começo de cada temporada ninguém saiba quem será o vencedor do campeonato e torna muito mais interessante os confrontos.
Além do que, essa estória de que os clubes de MG tem as direções mais profissionais é que deve ter levado o Atlético a ser o clube com a maior dívida de todos os tempos no futebol brasileiro.
Pô, Braga, nem ganhando
Pô, Braga, nem ganhando esquecem essa de “favoritos” da rede globo, juizada, etc., etc.?! Aí é mole: quando ganha é porque é o bom, o organizado, o profissional. Quando perde é a juizada, a rede globo…. Aaahh!
Um helicóptero some do noticiário; os clubes de minas – não são os únicos, sei – não pagam imposto e fica tudo por isso mesmo; lavam dinheiro como qualquer um, etc., etc., e insistem nessa de “favoritismo”?
Em quê os clubes de minas contribuiram para acabar com os favores do poder público, arranjos de cbf e dos “adiantamentos” de verbas de tv?
O caminho, – improvável, sem dúvida – me parece ser o leilão por jogo. Cada jogo da tabela seria posto em leilão para as emissoras e seus anunciantes disputarem a transmissão. E não essa de pacote fechado para a dona escolher qual transmitir e qual botar na geladeira. Com um mecanismo de compensação para reduzir a diferença entre os de mais torcida, que provavelmente receberiam melhores lances em relaçao aos de menos torcida, poderia ser possível chegar a algum fairplay financeiro.
É só uma final de Copa do
É só uma final de Copa do Brasil.
Acha que pode dar lição a quem já tem isso tudo?
Menas!
É o que vai ter
Bichos Escrotos nos Estádios de Futebol
As conquistas ou derrotas condicionam as castelares análises dos especialistas de ocasião.
O que apontam como a incrível receita para o sucesso dos clubes mineiros são conceitos básicos de administração.
Começa pelo equilíbrio do orçamento para não permitir gastar mais do que é arrecadado.
Os centros de treinamentos dos dois grandes de Minas também são muito bons e os profissionais responsáveis são, reconhecidamente, competentes.
O Cruzeiro que foi transformado em um balcão de negócios pelo Zezé Perrela, parece ter dado uma guinada para o lado contrário, apesar de ter de aceitar as leis de mercado para a oferta e procura de jogadores de qualidade.
O Galo fez o milagre de recuperar o maloqueiro-mor Ronaldinho Gaúcho e, com ele no time, conquistar uma Taça Libertadores.
Sem o gajo festeiro, o time melhorou e dá gosto vê-lo jogar com tanta intensidade.
O América mineiro tem um estádio bom e bem localizado, mas é dotado de um imenso complexo de coelho vira-latas e não sai do seu eterno marasmo esportivo.
É um time que as torcidas dos clubes adversários adotam como o bem segundamente amado.
Todo este sucesso é capitaneado por dois extraordinários treinadores, o Marcelo Oliveira e Levir Culpi, que são dois caras do bem que transitam pela banda boa do futebol brasileiro.
Mas…
As sujeiras, as maracutaias e as contratações amalucadas continuam no apodrecido esporte que representava uma afirmação para o nosso povo até o suicídio feliposo dos 7 a 1 no Mineirão.
As torcidas…
É um caso à parte porque foram transformadas em abrigo de marginais, traficantes e bandidos remunerados pelo uso da marca da equipe que apóiam e recebem favores.
Bolada nas cochas
O Corinthians disputou nesta terça-feira sua quinta semifinal de Liga Futsal (o Campeonato Brasileiro da modalidade) consecutiva, e pelo quinto ano seguido foi eliminado antes da decisão.
A torcida do Corinthians, no mesmo instante do gol, começou uma briga na arquibancada, tentando invadir a quadra. Os jogadores do Orlândia correram para o vestiário e a polícia teve que agir para segurar os torcedores.
De acordo com o técnico do Corinthians, Lucas Chioro, em entrevista à ESPN Brasil, a torcida interpretou que o lance do gol do Orlândia, feito por Dieguinho, foi ilegal – o jogador teria dominado com a mão, mas a bola tocou em sua coxa. Os jogadores Simi e David agrediram o árbitro da partida após o gol, esquentando os ânimos dos presentes nas arquibancadas.
O Orlândia, na decisão, encara o Sorocaba, time de Falcão – o astro disputará pelo 10° ano seguido a final do principal torneio de futsal do país.
Sobre
Corinthians leva gol faltando 1s, é eliminado e torcida começa briga
No Esporte UOL
São os mesmos que visitam outros países para espalhar o ódios e matar torcedores dos times adversários.
Mafiosos
Em Belo Horizonte a torcida organizada Independes e a Máfia Azul são inimigas mortais.
Ambas “apóiam” o Raposão Campeão.
A evolução decantada em prosa e versos pela mídia é similar ao do rabo do cavalo.
Onde está o avanço, quando as duas partidas da final da Copa Brasil são disputadas com torcida única?
“Torcedores que fazem parte da Galoucura, da Máfia Azul e da Pavilhão Independente não poderão circular em um raio de cinco quilômetros de qualquer estádio brasileiro, em dias e horários de partidas, durante seis meses, ‘portando ou exibindo qualquer vestimenta, faixa, bandeira, instrumento musical ou qualquer objeto que possa caracterizar a presença da torcida nos estádios ou seus respectivos entornos nos dias de jogos’.”
Uma merreca de torcedores do Atlético insiste em comparecer ao Mineiro hoje.
Quem leva: Galo, que saiu na frente na primeira partida, ou o folgado Raposão?
Veremos que bicho vai dar.
Confraternização da Pavilhão Independente e a Máfia Azul em BH
A resposta está no Cemitério de Las Memórias em Cochabamba
Kevin Spada foi assassinado no dia 20 de fevereiro de 2013 por torcedores corintianos na Bolívia
Era Kevin, no dia a dia, que tomava conta dos irmãos – Jhojan Cristhian, 9, Alexandra, 8, e Matías, 2, enquanto os pais trabalhavam. Foi ele quem lhes ensinou a brincar, dançar, e ajudava com as lições de casa. O caçula o chamava de “Papa” (“papai”).
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Profissionalismo?
Bem, quando assistimos as declarações dos presidentes dos clubes agindo como torcedores e burlando as regras estabelecidas descaradamente, a gente pensa duas vezes.
Mas registro que o Zico textualmente elogiou a organização do Cruzeiro.
Sem dúvida
Somando os títulos, nacionais e internacionais, conquistados por clubes dos estados elencados pelo ilustre presidente (Santa Catarina, Paraná e Pernambuco) chegamos a imensa quantia de QUASE DOIS.
Sem dúvida, o ilustre presidente sabe tudo de futebol e tem muito a ensinar ao Brasil.
Os estados mencionados tem
Os estados mencionados tem quatro títulos nacionais, sem contar o Brasileiro de 87. Pesquise antes de provocar alguém, vovô
Pois …
Errei por quase dois.
Desculpe a minha falha, filho de algum filho meu.
Sou do Galo, e é óbvio que
Sou do Galo, e é óbvio que Atlético e Cruzeiro são os melhores times brasileiros, atualmente. Mas isso aqui me faz rir: “Atlético e Cruzeiro, geridos por homens sérios e abnegados”… Cartola da FMF elogiando outros cartolas mineiros.
Castella Neto, tão novo e
Castella Neto, tão novo e já é presidente da FMF. O pai dele, Caetellar Filho, é procurador de Justiça de Minas, aposentado.
E do pó que anda irrigando os
E do pó que anda irrigando os cofres desses dois clubes ninguém fala nada!!!
ninguém fala nada
porque poucos têm leviandade para levantar esse tipo de calúnia. Caso você tenha provas do que está dizendo guarde-as a sete chaves, sob pena de ser processado e obviamente condenado por calúnia.