A relação entre violência contra mulher e saúde reprodutiva

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, abortos espontâneos e até mesmo mortes maternas são mais frequentes em mulheres que relatam terem sido vítimas de violência em algum momento de suas vidas.

Assim afirmou hoje a Organização Panamericana de Saúde (OPS) em um comunicado pelo Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher.

A diretora da OPSD, Carissa Etienne, salientou que este é um grande problema, com muitas implicações para a saúde, de modo que o setor tem um papel a desempenhar tanto na prevenção quanto na resposta.

Segundo a OPS, na América, uma em cada três mulheres experimenta durante sua vida violência física ou sexual por parte de seu parceiro, ou violência sexual por parte de alguém que não seja seu parceiro.

Em alguns países, os níveis de gravidez não desejada são de duas a três vezes maiores nas mulheres vítimas desta violência de seu parceiro e a perda da gravidez é duas vezes maior.

Um grande número de mulheres na América Latina e no Caribe informaram haver sofrido atos de violência por parte de seus parceiros durante a gravidez.

Da mesma forma, os estudos constatam que este abuso é uma causa importante de mortalidade materna e que a violência infringida pelo parceiro foi a causa principal de morte materna – responsável por 20% delas – em três cidades dos Estados Unidos entre 1993 e 1998.

Com informações da ONU

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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