A solução é mudar de canal?, por Cilene Victor

Por Cilene Victor

Via Facebook

Ref. ao post A misoginia disfarçada de humor

Do meu Face para o Jornal GGN – tantos ruídos!

Hoje, recebo o grato convite para publicar no Jornal GGN o texto que escrevi sobre o discurso misógino e intolerante de Alexandre Frota. 

Muito bem, já imaginava uma repercussão bem diferente da que costumo ter no meu Facebook, onde as pessoas me conhecem e, por isso, sabem que eu jamais assistiria a um programa apresentado por um homofóbico, racista, intolerante e ignorante travestido de humorista, gozando daquilo que entendemos e chancelamos como liberdade de expressão.

Li alguns dos comentários e cheguei à conclusão de que estamos caminhando para o buraco.
Na opinião de um leitor, comentar sobre o assunto nos deixa tão baixos quanto os protagonistas da entrevista. 

Na visão de outro, quem assistiu à entrevista (meu caso) merece ouvir tudo o que eles disseram. 

Para outros, o problema seria resolvido com o controle remoto, ou seja, bastava mudar de canal.

A comparação talvez seja um pouco exagerada, dramática, mas imaginem os alemães fechando os olhos para os boçais do Pegida. Qual seria o impacto? Só quem não conhece a história da humanidade subestima os boçais!

Já li muito sobre a cultura da culpabilização da vítima, que neste caso seria a roupa ou o corpo provocante da mãe de santo, mas é a primeira vez que vejo a culpa ser de quem comenta o fato.

Agora, o mais importante é saber se as autoridades competentes trocaram de canal ou fecharam os olhos. Esperamos que não!

Obrigada pela experiência!

 

Redação

21 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Mantenho a opinião que postei

    Mantenho a opinião que postei como comentário. O vídeo foi editado sendo acrescentado texto para induzir o entendimento. Já de inicio, o ator, que não discuto ser um imbecil, declara que comeu uma mãe de santo, e o texto evoca “comeu ou estrupou”. 

    O sujeito tem esse personagem tolo e tosco e vive dele. O comediante âncora do programa é do meio stand up que tanto aqui como na europa e nos EUA é uma forma de comédia politicamente incorreta. 

    A melhor forma de censura ainda é a pessoal. Seja por expor sua contrariedade seja por simplesmente não comprar o produto ou mudar o canal. Esse mesmo comediante saiu do cqc e posteriormente da emissora por causa de um comentário em forma de piada. E não foi preciso editar vídeos para carregar a opinião contra o sujeito.

    O que o pegida, grupelho radical e nacionalista contrário ao Islamismo,  ou ao crescimento deste na europa, tem a ver com um tolo que contou que transou com uma mãe de santo (elê perguntou se ela topava, porque achou a tal gostosa, mas o vídeo prefere dar tratamento outro a estória,  que diga-se de passagem pode nem ser verdadeira, mas um texto)?

    Realmente, é mais fácil acusar os demais de néscios, despreocupados ou críticos sem sentido do que reconhecer que o objeto de ira não é assim tão preponderante.

    Muito barulho por nada, como diria Shakespeare. 

     

  2. Não vi, não vejo e não

    Não vi, não vejo e não pretendo ver essa porcariua de programa. Não vou conferir o vídeo, portanto.

    mas no Diario do centro do mundo há um comentário noutro sentido.

    Segue:

     

    O apedrejamento medieval de Alexandre Frota na história do Agora É Tarde

    Email inShare

    Postado em 03 mar 2015por : Como nos tempos medievais

    Como nos tempos medievais

    Hoje um fenômeno tomou a internet. Textos apareceram de todos os lados sobre uma história que o ator Alexandre Frota contou no Agora É Tarde, em que teria admitido ter estuprado uma mulher.

    Antes de seguir, quero deixar claro que não estou em defesa do ator. Não o conheço e não sou seu fã. Só que um estuprador é um estuprador, e um ator moleque e sem graça é um ator moleque e sem graça. São duas coisas completamente diferentes. Mas sigamos.

    Diante da histeria coletiva criada no Facebook, resolvi ler o ponto de vista de Jean Wyllys, um cara que considero bastante ponderado.

    Chocado com o que lera, fui ver o vídeo.

    Ali estava um bobo. Um molecão tentando ser engraçado com uma história sem graça. Ou mais que sem graça. Ofensiva, talvez. Frota conta que “comeu” uma mãe de santo em certa ocasião em que foi tirar o mau olhado. “Ela virou de costas (…) aí eu fiquei olhando aquele bundão e disse ‘pô, vou comer, vou pegar’”.

    Aí começa aquela grosseria machista, chovinista, misógina. Mas eu não vi estupro ali.

    Voltei então para ler o texto de Wyllys e encontrei o erro básico na transcrição da fala de Frota: num momento em que Frota diz “aí tô sapecando a mãe de santo e ela ‘pá, pá, não sei quê’” (“pá”, para quem não sabe, é uma gíria), Wyllys transcreve como “pá… para”.

    É um erro tão básico que até parece mal intencionado. Evidente que não vou afirmar que seja, mas fiquei bastante decepcionado com o sempre ponderado deputado.

    Algum pensamento lógico pode nos ajudar neste momento. Primeiro, o cara é tudo, mas não é louco, e sendo assim, jamais contaria uma história de estupro em rede nacional aos risos. Não tem nexo.

    Segundo, há dezenas de fatores que envolvem sexo, e sexo consentido não precisa ter um ofício assinado em três vias e reconhecido em cartório. Todo mundo já tentou beijar alguém sem ter certeza se era ou não bem-vindo. Se há resistência, pronto, acabou, desculpa, entendi mal, poxa vida, que droga. Mas vida que segue. Você não pede autorização formal para cada pessoa com que tenta alguma empreitada amorosa. Nem eu, nem você, nem o Jean Wyllys. De forma que, pela história, não parece ter havido resistência. Parece sim ter havido agressividade, talvez em demasia, mas consentida, e isso não é problema de ninguém.

    E terceiro e mais importante: resta dúvida? Procurem a tal mulher antes de apedrejar o cara.

    Nada disso significa que Frota seja um cara bacana. Já disse e vou repetir: bobo, sem graça, misógino, chovinista. Um molecão. Pode ter feito um monte de burrada nessa história, inclusive apologia a objetificação da mulher (como muitas mulheres também fazem) ou mesmo a agressividade sexual (que muita gente gosta e não tem nada de errado).

    Mas não está certo chamá-lo de estuprador. É um moralismo hipócrita que nos torna cada vez mais próximos dos medievais que apedrejavam bruxas.

     

    1. O problema é você julgar que estória é real…

      Se você comenta a estória como sendo real até parece que nada de especial aconteceu mesmo… Mas como você mesmo diz : o cara é tudo, mas não é louco, e sendo assim, jamais contaria uma história de estupro em rede nacional aos risos.

      Sendo assim como você disse houve uma “intencionalidade” e um “planejamento” em tudo que foi dito. Então o problema não é nem tanto que tenha sido descrito um ato real de estrupo mas a valorização do ato de estrupo, ou de um sexo machista violento sem considerar os desejos da mulher. O problema na verdade é o que se passa ne mente das pessoas que criaram e contaram a estória, e também na mente de quem ouviu, viu e gostou. 

      E quanto ao seu exemplo que tenta aliviar a barra do Alexandre: Todo mundo já tentou beijar alguém sem ter certeza se era ou não bem-vindo. Se há resistência, pronto, acabou, desculpa, entendi mal, poxa vida, que droga.

      Aí você comete o velho erro dos arrogantes e prepotentes querendo colocar me todos atitudes e pensamentos que são somente seus e você nem tem certeza se os outros compratilham. Ou sej aí você aproveitou o Alexandre Frota para aliviar a sua própria consciência pesada meu caro Lucinei. E para sua informação, pense o que você quiser de mim, eu nunca tentei beijar uma mulher a força na forma que você descreveu como sendo natural a todos!

  3. O buraco

    Cilene,

    Não vi o programa, até porque raramente assisto televisão.

    Mas quem assistiu ao tal programa, tinha perfeito conhecimento de que alguma surpresa certamente viria a acontecer, e não deu outra.

    A questão não é fazer uso do controle remoto, que passou a ser uma uma desculpa que serve a diversos interesses, mas deste interesse incontrolável que acomete milhões de brasileirose, o pior, raramente provoca a reação das diversas otoridades que deveriam cuidar daquilo que é veiculado palas emissoras de televisão e em qual horário.

    Se não houver interesse por parte do público, não haverá o festival de baixarias ao vivo e a cores – quando o respobsável pela programação vê que haverá uma entrevista com o tal fulano, ele não imaginará que o tema a ser abordado estará vinculado ao último discurso do Papa Francisco, todos sabem perfeitamente bem o que fazem, haja vista o grandíssimo BBB já em sua edição 3000.

    Sobre as opiniões nos comentários, concordo integralmente com você, o buraco é o caminho seguro. 

    Quanto ao conteúdo do tal programa, consideo o fulano destrambelhado como o menos culpado – foi convidado, entrou na emissora pela porta da frente, não invadiu o local nem precisou ameaçar ninguém para “passar a sua mensagem”.

    Enquanto existir a libertinagem da imprensa, mais destes espetáculos ocorrerão, sempre estarão testando os limites que a sociedade suporta. Em determinada ocasião, quando os negociadores da dívida externa do patropi sentavam à mesa com os credores, um dos nossos disse : ‘ Nós sempre estamos testando quão complacente é o hímen do FMI”. 

  4. Tempo dos ratos  Estão saindo

    Tempo dos ratos  Estão saindo dos esgotos e trazendo a doença para a humanidade, com total apoio das igrejas, justiças, máfias. Aliás, esses, sempre fizeram parte da desumanidade. Não há mais seres humanos, apenas ratos seguindo e escutando ratos. para quem o ser humano é para ser exterminado. Nisso reside o prazer dos ratos midiátivos, justiceiros e religiosos. A farsa se adonou do mundo.

  5. “Na visão de outro, quem

    “Na visão de outro, quem assistiu à entrevista (meu caso) merece ouvir tudo o que eles disseram”

    Eu fui um dos que fizeram esse tipo e comentário, e reitero.

    Nesse caso o controle remoto é a solução.

     

  6. Ontem, por falta de opção e
    Ontem, por falta de opção e meio querendo saber o que tava rolando no PiG, sintonizei a CBN. Carlos Alberto Sarndenberg, me lembra dos tempos do Aqui Agora.
    A notícia da hora e por mais de 1 hora foi Dilma trás queijo e doce de leite do Uruguai.”
    “Ouvintes mandavam mensagens indignados por não poderem trazer nem queijo nem doce de leite do Uruguai . São barrados na alfândega.
    Quem em sã consciência deixa que uma coisa dessa vire manchete chamada e lembretes de 5 em 5 minutos Inclusive com participação do ouvinte? Não é apenas queimar o filme de Dilma, mas é dar voz à ignorância e promover a alienação.

  7. Tempos modernos e medievais

    na semana em que a bbc vai exibir o documentário sobre o estupro bárbaro de uma menina em um ônibus na Índia que acabou morrendo, no qual um dos estupradores diz que a culpa do estupro é sempre mais das mulheres do que os homens e que se a menina não tivesse resistido ao estupro ela não teria sido barbarizada ate a morte, nada poderia ser mais revelador da nossa misoginia generalizada do que a narrativa do Alexandre Frota no programa do Rafinha Bastos – aquele que iria ‘comer’ a Wanessa Camargo junto o filho que ela carregava no ventre. Realmente, estupro virou uma piada… Começo a pensar que as mulheres devem considerar usar burka/véu/niqab por que os homens que nos cercam muitas vezes são de uma espécie descontrolada e irracional que só de ver uma parte do corpo de uma mulher já partem para ação no melhor estilo Strauss Khan: tentam estuprar quem estiver pela frente, não interesse se é a camareira de um hotel, a filha de uma correligionária de partido ou uma prostituta. Para esses ‘homens’, não interessa se a mulher gritar, resistir e dizer não, ela não tem o direito de recusar sexo com ninguém – desde um indiano motorista de ônibus até o diretor do fmi passando por um ator porno decadente e um humorista sem graça – claro, desde que ela seja ‘estupravel’ segundo o Bolsonaro. O que vale para esses homens é não perder a oportunidade/piada.

  8. Tecnicamente não tem como

    Tecnicamente não tem como caracterizar como estupro. Mas a questão não é por aí. Se as pessoas que se revoltaram com razão, quiserem debater nesse sentido, “provando’ que foi estupro, vão perder.

    O que tem que se frizar é que a TV é uma concessão pública. E não se trata de censura, nem a “ditadura do politcamente correto”. Mas sociedade e os grupos que mais sofrem esse tipo de opressão podem sim questionar esse tipo de programa. 

    Num mundo em que as agressões sexuais tem aumentado. Que num bloco de carnaval a menina que rejeita um beijo pode ser agredida por um adolescente embriagado, é saudável que uma concessão pública passe esse tipo de coisa? Engrossa ou não esse caldo de cultura? É puro “entrenenimento”? O debate é necessário, e o MP e a justiça podem e devem se pronunciar

    1. Ao contrário Pela lei atual nem precisa penetraçao p/ ser estupr

      Basta que seja feito contra a vontade da vítima, sem a “pressaozinha” que o cara admitiu que usou, tao pequena que a mulher apagou. É estupro clarissimamente. 

  9. Provavelmente o moderador

    Provavelmente o moderador deste post é claramente limitado. Está a tesourar coisas absolutamente banais.O jornalista Nassif

     deveria  de vez em quando dar uma olhada nos comentarios censurados.

  10. Fale mal de mim mas fale de mim

    Antes de emitir mais uma opinião, entre as diversas as quais suponho já tenham sido publicadas, fiquei pensando em como tecer mais um comentário  sem que com isso  estivesse contribuindo também para a máxima:  ” fale mal de mim mas fale de mim”.

    Talvez eu consiga tal êxito, talvez não. Por enquanto, apenas registro que esse é o meu interesse, isto é, de emitir uma opinião que não propague o lastimável episódio.  Adiante tentarei um outro caminho para alcançar este objetivo. De qualquer forma,  confesso-lhes,  não consegui encontrar um caminho seguro para me livrar disso dai, isto é, deste  paradoxo íntimo, dessa contradição aborrecedora, deste “fale de mim ainda que mal.

    Talvez, um caminho seria o que seguinte:

    Ao contrário de muitos, vou elogiar o famigerado ator deste video tão comentado. Ora, ele está conseguindo obter inúmeros comentários e por isso mesmo, tornando-se ainda mais conhecido. Portanto, caro ator, parabéns pelo  êxito em conseguir vários comentaristas ainda que com a máxima:  falem  mal de mim, mas falem de mim.

    Tudo, até agora, me leva a pensar que você pouco se preocupou com a qualidade dos comentários. O objetivo parece ter sido a quantidade.

    Nesse sentido, olha ai o meu dilema do crocodílo! Olhe eu aqui comentando…

    O importante foi ” causar” impacto e , assim  sendo, olha ai o seu  êxito cada vez mais explícito!

    O seu ato sexual explícito, narrado, com força,   ganha força,  mesmo  aqui na internet , desconsiderando-se, muitas vezes, se comentaristas espectadores são  maiores  ou menores de idade.

    E ainda: Imaginemos se o ator não venha sofrer qualquer tipo de sanção por parte das  “autoridades” , como alguns parecem desejar  Melhor,   não? .  Risco calculado e sem erro. Sairás com um ganho publicitário importante. Provavelmente  alguns – que aprovaram sua conduta   vão querer anunciar seus produtos em suas próximas aparições na telinha ou na internet etc.

    Ademais, o politicamente correto é conduta para mentecaptos esquerdopatas anacrônicos que pensam na imbecilidade dos direitos fundamentais, coisas que não agradam os povos “racionais”,  civilizados e evoluidos “moralmente”.

    Pode-se considerar ainda  a hipótese de num futuro próximo, após o êxito da propagação,  ele, o ator,  aparecer de novo na telinha  “pedindo desculpas” , pois,  não quis ofender nehuma “mãe de santo” ou nenhuma  mulher  com aquele episódio. Tudo não passou de um mal entendido dentro de um contexto supostamente humorístico. Então, oferece o seu pedido de   desculpas, trazendo ainda , se possível, alguma  “mãe de santo” que o perdoa e  aceita as suas desculpas. Sairás  ganhando com isso, não?  Sobretudo, no mundo do consumo e do hedonismo!

    Resultando: pode sair dessa com mais fama, logo,  mais dinheiro e ainda  com um certo “perdão” tácito por parte de comentaristas que, atualmente,  esbravejam.

    Consigo até vislumbrar: o polêmico que pede desculpas!

    Enfim, caros comentaristas,  é preciso considerar que ao comentar você também ajuda  a propagar. Eu mesmo estou fazendo isso, conquanto, como dito, não encontrei uma forma de reprimir a conduta do ator e ao mesmo tempo, deixar de falar dele.

    Por mais que eu esteja também desaprovando tal episódio – e estou mesmo – não posso deixar de considerar que também o propago com este comentário.

    Algumas alternativas para se evitar a propagação do video ou  aumentar a  inegável fama do  autor também foram aqui elencadas, quais sejam:

    Mudar de canal

    Pedir e esperar a atitude “das autoridades” para que providencias seja tomadas.( não se sabe quais, etc)

    Mas, isso, convenhamos,  não resolve o problema da propagação do : fale mal de mim, mas fale de mim.

     

    Portanto, até agora, caro autor, você está conseguindo “vender o seu produto:  fale de mim, mesmo que mal.

    E, como vivemos num mundo globalizado, cuja ética e os valores mundiais  estão se aproximando e se nivelando , a meu juizo, muitas vezes “por baixo”, espero que em algum momento o seu “produto” perca mercado, torne-se obsoleto e desconhecido.

    Tomara que isso aconteça. Sobretudo, com aumento de oferta e , consequentemente, queda na procura.

    Afinal, o que vale cada vez mais é a “economia de mercado”.

    E o mercado é repleto de seres racionais, egoístas, atemporais, “naturais”, que funcionam com a mão muitas vezes boba e  invisível em busca do produto interno e bruto amoral.

    Cabe a pergunta para os nobres economistas racionais, amorais, naturais, atemporais,   de escol:  esse produto – fale mal de mim mas fale de mim, traduzido no presente episódio, tem nicho de mercado?

    Se sim, falarei bem de V.Sas também, assim como do famigerado ator,  para torná-lo abundante e desinteressante visando a desaparecimento desta conduta repleta de ausência de respeito à dignidade da pessoa humana.

     

    Saudações

     

     

     

  11. Mude de canal para não ser estuprada pelo frota

    Para não ser linchado por datenetes sherazedetes

    Para ninguém querer te bater por usar camisa vermelha

    Pra não ouvir se você for alvo de descriminação nesses canais

    Pra não faltar água na sua casa

     

    não sabia que era tão simples

     

    Mas mudar de canal já não basta, melhor deixar sua TV desligada pra viver tranquilo.

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador