A tentativa de fazer um político preso se passar por preso político

Molina: impunidade corriqueira, movida por identidade de classe dos senhores do Brasil, ousou extravasar fronteiras

Por Gustavo Marun

Comentário ao post “Falando grosso com a Bolívia e fino com os EUA?”

Em países como a Venezuela e a Bolívia, onde o poder popular está sendo aprofundado a cada dia, políticos, assim como quaisquer cidadãos, vão presos. É algo louvável e deixa envergonhado o Brasil, que costuma prender inocentes pobres e deixar livres banqueiros, juízes, magnatas e políticos criminosos.

O caso do senador boliviano Roger Pinto Molina é emblemático. A despeito de seu poder e influência, foi devidamente processado e condenado, em consequência de diversas  acusações, que vão desde venda irregular de terras públicas, passando por remessa ilegal de fundos públicos, favorecimento de bingos e cassinos irregulares, até assassinato, sendo apontado como um dos responsáveis pelo massacre de camponeses de Pando, em 2008.[1]

Mas eis que a impunidade corriqueira, movida por identidade de classe dos senhores do Brasil, ousou extravasar nossas fronteiras, num golpe contra o direito e a diplomacia internacionais.

A ação orquestrada pela poderosa direita daqui foi capaz de fazer de um diplomata um mero subalterno, pondo a serviço dessa aventura de conivência com o crime inclusive forças regulares do Brasil.

Para se ter noção do tamanho absurdo, ilustremos uma situação hipótetica análoga a essa. Suponhamos que nosso judiciário venha a condenar Paulo Maluf, e que este consiga se refugiar na embaixada estadunidense. Imaginemos agora o nível de indignação que ficaríamos caso os funcionários dessa embaixada escoltassem o suposto preso em fuga, de forma clandestina, até os EUA.

Não foi mera coincidência a recepção calorosa na fronteira, o transporte em avião particular, nem a primeira aparição pública do fugitivo justamente nos estúdios da Globo News (aliás, por que “News” em vez de “Notícias”?). A Globo é a pedra angular do Instituo Millenium (braço político que representa o cartel das mídias mais conservadoras de nosso país). É a mesma Rede Globo que sonegou mais de R$ 600 milhões da Receita Federal. Que apoiou a ditadura ao longo de seus mais de 20 anos. Que fez campanha para eleger o corrupto Collor e soltar o mafioso Daniel Dantas. Que insistiu em transformar os torcedores presos na mesma Bolívia em vítimas inocentes, somente para forçar um problema diplomático e vender a falsa imagem de “ditadura” boliviana que ninguém engole. E se fingem de mortos agora que os mesmos torcedores são flagrados novamente efetuando agressões nos estádios.

Pois dessa vez erraram no cálculo. Estava tudo preparado para um grande mise-en-scéne, no qual a aliança Globo, DEM, PSDB e setores mais reacionários do PMDB levariam o gatuno até o Senado para ser ovacionado pela oposição de direita conservadora. Porém não contavam que a opinião pública hoje não mais segue a opinião publicada, como diria Rafael Correa. O povo brasileiro logo sentiu o cheiro de armação, e não comprou a versão fajuta de defesa de um político corrupto.

Restou à decadente imprensa burguesa por seu exército de articuladores, colunistas e aliados da academia para remoer a questão, com seus pontos-de-vista preconceituosos e xenófobos.

Não faltaram opiniões que têm como parâmetro supostos papéis inevitáveis de dominação x submissão no relacionamento diplomático e comercial entre países, deixando claro o lugar em que a Bolívia deveria estar em relação ao Brasil. “Insignificantes” – foi como rotulou o país e o povo irmão uma “intelectual” da USP. Ocorre que, aqueles que não admitem outros tipos de papéis a serem assumidos na interação entre nações (subjugar x obedecer), sabem bem onde se encaixaria o Brasil em relação a outros países mais poderosos de acordo com seu torto paradigma mental. Parafraseando Chico Buarque, quem fala grosso com a Bolívia, fala fino com os EUA. Freud e Theresa Berkley explicam. Num malabarismo desonesto, dizem que a política de respeito e equidade perante a soberana Bolívia não passa de uma covardia ou afinidade ideológica. Não suportam a digna simetria de relações entre países diferentes.

A bem da verdade, jamais engoliram um indígena como chefe de uma nação. Preconceito. Simples e baixo. Ódio de classe, destilado sem culpa, contra um povo que resolveu erguer-se e reagir à dominação secular. Ignorância diante de riqueza multicultural ímpar de nosso país irmão. País este que tem sido vanguarda com relação à preservação de culturas nativas ancestrais, ao respeito ao ambiente, à seriedade e firmeza com a proteção de suas riquezas naturais, aos passos iniciais na busca pelo fim da sociedade de classes… Pelo visto, o Brasil tem muito a aprender com a Bolívia.

[1] “Hay que reconocer que, a sus 53 años de vida, el senador Roger Pinto ostenta un prontuario judicial digno de respeto: las acusaciones de las que es objeto conforman casi un Código Penal completo” – Eric Nepomuceno http://andradetalis.wordpress.com/2013/08/27/hay-que-reconocer-que-a-sus-53-anos-de-vida-el-senador-roger-pinto-ostenta-un-prontuario-judicial-digno-de-respeto-las-acusaciones-de-las-que-es-objeto-conforman-casi-un-codigo-penal-completo/

Luis Nassif

22 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Quanta certeza

    O problema é, daqui do Brasil, saber com segurança dos crimes de fato cometidos pelo senador. Pessoalmente não confiaria nele e nem naqueles que o acusam. 

  2. Quanta sandice!

    Nos países que aprofundaram o tal poder popular só vão presos os políticos de oposição… não existe atualmente na América Latina um governo mais corrupto que o venezuelano, começando pela família Chávez, Adán encabeça… Não sei se importaram o know how do Brasil, mas já superaram os antigos campeões continentais: a dupla PT/PSDB

    Jamais engoliram um indígena presidente de uma nação? Qual a diferença do aymARAQUE para o Alejandro Toledo?

    O povo brasileiro logo sentiu o cheiro de armação, e não comprou a versão fajuta de defesa de um político corrupto… qual povo brasileiro? O Eric Nepomuceno e o MPT, M de ministério público e PT de pt mesmo? O povo não tem a menor preocupação sobre quem é o Pinto. Não confunda militância profissional com o povo. Vocês representam apenas a si próprios e logicamente aos chefes e financiadores, em geral funcionários que repassam verbas públicas através de convênios mais que suspeitos com ongs politicamente atreladas ao partido…

    Fim da sociedade classe… o quê você me diz da boliburguesia?

    Pelo visto, o Brasil tem muito a aprender com a Bolívia… cara vá fazer um estágio lá, não é necessário nem usar balsa, a fronteira é terrestre…

    Antes de absorver tudo que mandam, na melhor das hipóteses, faça uma crítica,  procure mais informações, não fique apenas com as repassadas pelos teus chefes… agora, na pior das hipóteses eu teria vergonha de falar este festival de besteiras, o pagamento pelo menos compensa este abjeto comportamento?

     

    1. http://twittervenezuela.co/pr

      http://twittervenezuela.co/profiles/blogs/70-millones-pago-victor-vargas?xg_source=activity

      Casa em Palm Beach comprada por US$70 milhões à vista por Victor Vargas Irausquin, dono do Banco Occidental de Descuentos, de Maracaibo, considerado o “banqueiro de Chavez”. Vargas é comprador natural de bacos nacionalizados na Venezuela e foi o operador da compra de bonus argentinos pelo Tesouro da Venezuela

      uma operação conjunta entre La Viuda e o falaecido Chavez e que rendeu em duas horas US$560 milhões nas diferenças entre o cambio oficial e o paralelo.

      A Venezuela é considerada em todos os rankings internacionais um dos paises mais corruptos do mundo, aliás é uma tradição antiga que começa no Seculo XIX e se aprofunda na ditadura de Juan Vicente Gomez, que tratatava a Venezuela como sua fazenda particular. Gomez , El Bagre, analfabeto, governou a Venezuela de 1901 a 1936, em seu governo a Shell descobriu petroleo no lago Maracaibo.

      1. André, provocado o meu

        André, provocado o meu interesse de: – quem é- nunca ouvi falar de tal figura – do que se trata , etc… por seu comentário, localizei esta matéria. O que traz se é ou não é, não sei.

        É de 2011.

        OBS – Peço desculpas por não enviar o link, pois acabei fechando-o após copiar.

         

        ____________________________

        El banquero que no está en rojo con Hugo Chávez

         

        El banquero que no está en rojo con Hugo ChávezGERARDO REYES.

        Cuando el multimillonario banquero venezolano Víctor Vargas Irausquin llega en su yate de 160 pies de eslora a la lujosa urbanización gaditana de Sotogrande, al sur de España, para participar en un torneo de polo con su yerno, el rey sin trono de Francia, es posible que en algún rincón del muelle una cámara indiscreta esté tomando fotos en serie para las revistas del corazón.

        Lo que más impresiona a la crónica social española es que, además de los tacos del juego, Vargas lleva sus propios caballos desde Estados Unidos en aviones especiales. El año pasado, se presentó con 80 para jugar con el esposo de su hija Margarita, Luis Alfonso de Borbón, duque de Anjou.

        Al pie del yate, afirma el diario El Mundo, lo esperaba una flota de lujo para transportarlo a él y su familia hasta las instalaciones donde se celebrarían los partidos.

        “El Ferrari rojo F-50 es para Víctor Vargas; el Porsche Cayenne plateado, para Luis Alfonso de Borbón y su hija Margarita Vargas y la Range Rover Sport gris verdoso, para Agostino, el otro yerno de Víctor Vargas“, detalla el cronista del diario.

        Durante su estancia en Cádiz, los Vargas se alojan en el barco, cuyo atraque cuesta 60,000 euros y en donde “disfrutan además de la exquisita cocina de su chef francés“, agrega la crónica.

        Vargas, uno de los banqueros más prósperos de la Venezuela de Hugo Chávez, no parece cómodo con la fama que ha adquirido. Durante 10 años se dio los mismos gustos, dice, y nadie se fijaba en él. Igual que hoy, tenía los mejores carros deportivos, un yate muy bueno y un lujoso avión ejecutivo.

        “Ahora me descubrieron y no me dejan en paz“, afirmó sonriendo durante una entrevista con El Nuevo Herald.

        Un optimista con suerte

        A Vargas lo pusieron en el círculo del reflector no sólo por sus juegos y juguetes costosos y las bodas espectaculares de sus dos hijas con personajes del jet-set, sino por el oportunismo de su espíritu financista en un país en el que las delicadísimas relaciones con el gobierno se manejan con pulso de relojero. Y en ese sentido Vargas es suizo.

        A sus 54 años, el empresario caraqueño representa una generación de banqueros venezolanos que, a pesar de haber sido custodios de las fortunas de la Cuarta República, la república del mal y la corrupción, según Chávez, se acomodaron a la Quinta, la del chavismo, y en ella han celebrado la multiplicación de sus capitales.

        Abogado egresado de la Universidad Católica Andrés Bello, corredor de carros y

        piloto con 12,000 horas de vuelo, Vargas es presidente y propietario del Banco Occidental de Descuento (BOD), el quinto más grande del país.

        Ocupa además la presidencia de la Asociación Bancaria de Venezuela y es el gobernador de Venezuela ante la Federación Latinoamericana de Bancos. Está casado con Carmen Leonor Santaella, con quien tuvo tres hijos, dos hembras y un varon que murió a los 18 años.

        Tiene inversiones en el sector petrolero, está en proceso de comprar un banco en

        Panamá y otro en República Dominicana, donde además posee una mansión y controla negocios de construcción de viviendas de lujo en el sector de La Romana.

        Sus caballos de polo pastan en West Palm Beach donde es propietario de otra mansión. Tiene inversiones inmobiliarias en Miami, apartamentos en Nueva York y Madrid y pilotea un Gulfstream 5 de su propiedad que le permite estar por la mañana en una junta en Caracas y salir en la tarde a jugar polo en su finca de República Dominicana o manejar algunos de su autos deportivos de colección.

        “Yo no creo que yo soy outstanding“, dijo Vargas. “Yo creo que soy normal. No creo que mi inteligencia es mejor que la de cualquiera. Diría que ese éxito se debe a la dedicación, al esfuerzo al trabajo, a ser optimista. Todos los días decir hay que trabajar, hay que levantarse de nuevo y hacer las cosas bien hechas“.

        Otra clave de su prosperidad, agregó, es rodearse de un equipo de asesores que ha trabajado con él desde hace 20 años, algunos de ellos compañeros de universidad.

        En su éxito el gobierno tiene también sus créditos.

        De todo el sector privado, la banca es quizás la actividad más favorecida por el gobierno de Chávez. Las cuentas de un Estado paternalista que crece cada día más en burocracia y misiones sociales y el manejo de los bonos comprados a gobiernos extranjeros son parte del inmenso caudal de dinero que ingresa en las arcas financieras de Caracas.

        El BOP es uno de los bancos beneficiados con la liquidación de bonos argentinos comprados por el gobierno venezolano. En un primer paquete Venezuela adquirió $1,200 millones. De acuerdo con un artículo del diario Financial Times, en lugar de poner los bonos en subasta, el gobierno vendió un paquete al BOD y al Fondo Común, una transacción que fue criticada por su falta de transparencia.

        Vargas lo refuta.

        “Lo que ocurrió fue que no todo el mundo se interesó en ese momento y nosotros, asumiendo el riesgo nos metimos“, explicó. “Afortunadamente, fue un negocio excelente para todo el mundo, fue un gran negocio para Argentina, espectacular para Venezuela. . . y hoy en día todos los bancos están metidos en el negocio de los bonos“.

        Juntos, no revueltos

        Como prueba de la equidistancia que quiere guardar ante quienes lo consideran un banquero chavista, Vargas se enorgullece de tener un su junta directiva a personajes de la oposición declarada y no oculta que uno de sus buenos amigos desde hace muchos años es el actual ministro de Finanzas, Nelson Merentes.

        Su asesor jurídico, Pedro Rendón Oropesa, explicó que mientras algunos tildaban a Vargas de chavista, éste debió responder a un interrogatorio de la fiscalía venezolana a raíz de una investigación por una supuesta conspiración que se habría planeado durante la fiesta de boda de su hija en República Dominicana. La fiscalía no encontró méritos para continuar con la investigación.

        La suntuosa boda de 1,000 invitados en los Altos del Chavón entre María Margarita y el duque de Anjou, llenó decenas de páginas de las crónicas sociales de España y América Latina que se referían a su hija de 23 años como la Letizia venezolana, en referencia a Letizia Ortiz Rocasolano, esposa del Príncipe de Asturias, Felipe de Borbón, heredero al trono de España.

        La exposición pública también ha forzado a Vargas a recordar y aclarar un episodio del pasado que manchó su historial financiero en Estados Unidos.

        En 1993, la Reserva Federal de Nueva York le impuso una multa de $525,000, más $625,000 en indemnizaciones y costos legales como parte de un acuerdo con el gobierno en un caso en el que fue acusado de mentir a las autoridades bancarias.

        Vargas era accionista del National Capital Bank (NCB) y estaba en proceso de adquirir New York Capital Bank (NYCB) para tratar de salvar su inversión en el primero, un banco que pasaba por una grave crisis provocada por una investigación de fraudes millonarios y una pesquisa de lavado de dinero.

        Aunque no aceptó su responsabilidad, Vargas llegó a un acuerdo con la Reserva Federal en virtud del cual admitió pagar las sanciones y se comprometió a abstenerse de participar en cualquier forma, directa o indirectamente, en el manejo de instituciones financieras o empresas holdings (casa matrices) en Estados Unidos “sin el consentimiento por escrito de la junta de gobernadores de la Reserva“, de acuerdo con documentos obtenidos por El Nuevo Herald.

        Además, Vargas fue forzado a renunciar al fuero especial que protege las comunicaciones entre abogado y cliente en relación con documentos de seis entidades financieras citadas en el proceso. Sin embargo, se le permitió que continuara operando una corporación financiera.

        Vargas explicó a El Nuevo Herald que estaba dispuesto a controvertir los alegatos de los reguladores federales en una corte pero que el litigio hubiera resultado muy largo y desgastador.

        El caso fue poco conocido en Venezuela, pero Vargas no trató de ocultarlo. En un comunicado de prensa y oficios a las autoridades bancarias de ese país, notificó el contenido del finiquito suscrito con la superintendencia de bancos de Estados Unidos y la Corporación Federal de Seguros de Depósitos

        “El banco tenía todas las medallas como para decir qué buen negocio estamos haciendo“, explicó Vargas, “y la realidad es que ha sido el peor negocio que he hecho en mi vida“.

        Vargas sostuvo que se asesoró de veteranos expertos y firmas legales en Estados Unidos para invertir en ese banco el dinero que había obtenido de la venta del grupo Cordillera, de su propiedad, al Banco Latino, en 1991. La venta fue registrada en $50 millones. En esos años Vargas también se dedicaba al negocio del ensamblaje de automóviles minicoopers y a una sociedad de explotación de oro con Gustavo y Ricardo Cisneros.

        El economista venezolano Francisco Faraco explicó a El Nuevo Herald que tuvo conocimiento de la pesquisa de las autoridades federales, dado que dos funcionarios estadounidenses que viajaron a Caracas lo entrevistaron para establecer los antecedentes financieros de Vargas en ese país.

        Su impresión es que la investigación no tenía futuro.

        “Tenían más ganas [de enjuciarlo] que pruebas“, comentó Faraco en una conversación telefónica desde Caracas con El Nuevo Herald. “Yo dudo que Vargas, que en aquel momento empezaba su carrera, se iba enredar“.

        Un banco en apuros

        Este episodio desafortunado para la vida del banquero está precedido por el historial de la caída NCB, un banco que fue reconocido como el más grande captador de fondos de los latinos de Nueva York, pero que terminó sus días de éxito en julio de 1990 cuando fue intervenido por autoridades federales en medio del escándalo de fraudes.

        Al momento de la intervención del banco, Vargas era su mayor accionista. Inicialmente invirtió unos $3 millones y luego fue adquiriendo acciones hasta llegar a tener 61 por ciento.

        La intervención de la superintendencia de bancos de Estados Unidos, Office of the Comptroller of the Currency (OCC), se produjo a raíz del hallazgo de un fraude masivo de $11 millones en préstamos y autopréstamos.

        De la investigación resultaron acusados penalmente Renán R. Mazorra, fundador del banco; su hijo Renán

        A. Mazorra, presidente; y Carlos Córdova, fundador y ex presidente. Los tres se declararon culpables de cargos criminales.

        El Nuevo Herald no logró ubicar a los acusados.

        Según Vargas, las irregularidades fueron detectadas por su grupo de asesores al momento de hacer la auditoría inicial del banco para su adquisición (due diligence). Sin embargo, sus abogados no las denunciaron de inmediato.

        Al ser acusados, los Mazorra alegaron que Vargas sabía de las irregularidades que estaban ocurriendo porque de ellas se le informó en una junta directiva.

        “Eso es totalmente falso porque si yo hubiera tenido conocimiento de esa situación, simplemente no compro el banco“, comentó Vargas.

        Aparte de la investigación del fraude, el agente del Servicio de Inmigración y Aduanas Joseph Occhipinti descubrió que redes de lavadores de dólares del narcotráfico de origen dominicano utilizaban el banco para lavar las ganancias, según se conoció en un debate en el Congreso de Estados Unidos en septiembre de 1996.

        Vargas asegura que jamás se enteró de esta investigación ni fue testigo de indicios en ese sentido.

        En medio de esta crisis, y en un esfuerzo por salvar su inversión en el NCB, Vargas presentó una solicitud de emergencia en julio de 1990 a la Reserva Federal de Nueva York para crear un nuevo banco, New York Capital Bank (NYCB), y una matriz bancaria llamada Capital Interamerican Bancorp.

        Las autoridades aceptaron la solicitud pero con la condición de que Vargas renunciara como presidente de la empresa matriz y vendiera su inversión si el gobierno establecía que no calificaba para la operación.

        Un mes después de presentada la solicitud, la OCC tomó control del NYCB.

        De ordinario, los funcionarios de la Reserva entrevistan al aspirante a obtener la autorización del banco y estudian sus antecedentes. De acuerdo con información obtenida por El Nuevo Herald, en este proceso la Reserva descubrió que Vargas mintió sobre la fecha en la que se enteró de los fraudes atribuidos a los Mazorra y Córdova.

        Este incidente produjo la apertura de una investigación administrativa contra Vargas que culminó con un acuerdo entre las partes el 14 de junio de 1993 y en virtud del cual se impusieron la multa, el pago de costas y las condiciones para participar en ciertas actividades bancarias en Estados Unidos.

        En enero de 1993, la oficina del fiscal federal de Nueva York radicó una acción civil para congelar todos los activos del NYCB. Fue la primera vez en la historia financiera de Estados Unidos que el gobierno llevaba a cabo una acción de esta índole.

        Fuente: elNuevoHerald.com

         

    2. Bom dia,
      A quem o sr. se

      Bom dia,

      A quem o sr. se refere como meus chefes e financiadores? O sr. ao menos me conhece? O que o sr. quer dizer com “pagamento”? Tem alguma comprovação? O sr. poderia apontar algum dos “convênios mais que suspeitos com ongs” que têm relação comigo?

      Aguardo resposta.

    3. Questionamentos

      Bom dia,

      A quem o sr. se refere como meus chefes e financiadores? O sr. ao menos me conhece? O que o sr. quer dizer com “pagamento”? Tem alguma comprovação? O sr. poderia apontar algum dos “convênios mais que suspeitos com ongs” que têm relação comigo?

      Aguardo resposta.

  3. Sem teatro, por favor

    Sem teatro, por favor companheiro. O Senador está sendo perseguido e processado NÃO porque possa ser corrupto o que não digo e nem nego MAS porque é opositor de Evo Morales. Os processos começaram DEPOIS de ele se tornar opositor. A Bolivia com ou sem Evo NUNCA foi um territorio de pureza nas ações de Estado, problemas tem em todos seus 200 governos, populistas ou não. Não é o primeiro governo popular da Bolivia, Victor Paz Estenssoro e Juan Vicente Torres tambem foram governos populares mas nunca alguem achou que a Bolivia é Pais isento de corrupção.

  4. o senador está sendo

    o senador está sendo perseguido por ser lider da oposição ao Evo Morales!  da mesma forma que o lider da oposição venezuelana e acusado de tentar dar golpe de estado dia sim dia não!   e o novo metodo desenvolvido pelas neo-ditaduras para perseguir seus adversarios sem parecer que é isso!

     

  5. Que texto ridiculamente

    Que texto ridiculamente planfetario em apoio à  estados totalitarios que nada tem de democratas

    Alias a Venezuela recentemente saiu da OEA tao querida de alguns progressistas que esperam que o Brasil se subjugue na questao da anistia

    Cada uma….rs

  6. O Que incomoda a esta turma é

    O Que incomoda a esta turma é que ditadura é de paises que são perseguidos por verdadeiros escravagistas da população mundial eua e outras ditas potencias militares, oxalá existir no mundo um país tão democrático como o Brasil, para contrabalancear a hegemonia mundial, é fato que o Os imortais governates do Brasil aceite em sua nação uma direitazinha estúida e burrinha na oposição.tenho dito…

  7. O massacre dos camponeses em

    O massacre dos camponeses em Pando, no ano de 2008 é um fato; houve executores e não existe executor sem mandante.  Assim como não existe boato espontâneo.

  8. Corrupção não é valor absoluto

    Nas Américas CORRUPÇÂO não é um valor absoluto. Tem seu significado relativizado por fortes temperos de ideologia. A corrupção do meu adversário mesmo se insignificante é intolerável, já a do meu partidário mesmo que desbragada é invisível.

    Mas, só no Brasil a corrupção dos que foram apeados do governo é tão esquecida que até parece que não existiu e os seus vorazes participantes estão por aí lépidos e fagueiros tratados como figurões reverenciados, acossando os que são governo, perseguindo-os com todos os subterfúgios de sofismas para que a imprensa publicada possa colocar em manchetes garrafais para orgasmo destes finórios falsários e seus seguidores. “Os Corruptos do PT foram presos”.

    Em breve, Jose Genoino e José Dirceu serão “políticos presos” para uns poucos e “presos políticos” para outros tantos…

  9. senador em fuga

    O senador boliviano acertou em fugir pra cá. Aqui permanecerá impune como qualquer parlamentar nativo.

    Acho que, desde os anos 50, os filmes de Hollywood já apontavam a direção para qualquer meliante internacional em fuga: BRASIL.

    Curiosidade: na Bolívia tem embargo infringente?

  10. Affair Roger Pinto

    Nassif: essa do Gustavo Marum é digna de placa metálica. Desnudou o affair Roger Pinto, inclusive com nomes aos bois. O 6º e 7º parágrafos, valha-me Deus, pegou na veia! esses do Millenium e seus asseclas ainda não tomaram tento que que Povo, que somos, não é sinônimo de manada. A manada ainda existe, distinta e divorciada do novo conceito de Povo. Ela resiste em todo as camadas sociais, caracterizando-se por aqueles que querem explorar seus semelhantes, querendo levar vantagem em tudo. Mas retomando o fio da meada, não poderíamos esperar diferente do PSDB, DEM (Demoníacos), Ruralistas, inclusive os do PMDB, os contraventores do jogo de azar, alguns membros de academias civis e militares, até a ala do PPS comandada pelo famigerado presidente da sigla. Estão cumprindo o papel institucional a que vieram. O duro é que estão inflitrados em tudo, como erva daninha. Será necessário um herbicida poderoso para controlar a praga. A reação dos que acusam o texto de panfletario, no que não estão de todo errado, ficam só no rebate, sem nada de diferente dizer ou trazer para afastar a idéia de que o senador boliviano realmente é um preso político e não um reles político preso, um ladrãozão (permitam o neologismo) protegido pelos por cúmplices de outras fronteiras. Que vá para Flórida ou para a Sicilia. Há de ficar, mesmo distantes dos seus parceiros brasileiros, entre amigos.

  11. a verdade

    Todo simpatizante partidário tanto da esquerda como da direita tem o mesmo cacoete, a sutileza de elefante.  Quanto ao  diplomata envolvido no caso , este nem foi citado no post , supostamente porque ,mesmo sendo um peixe pequeno,  todo cuidado é pouco 

  12. POLÍTICO BANDIDO

           Otimo texto. Irretocável.

          Justamente por isso leva ao desespero as camadas decadentes da direita brasileira, que, sem argumentos convincentes, se desviam do fato concreto..

         E como já tem sido observado: a direita brasileira está ficando caduca e desnorteada…  Fato que pode ser observado na sessão do Senado no dia da grande trapalhada do diplomata… Foram ridículas as falas de Aecio, Agripino Maia e do PPS (pensam q somos otários). 

         Sendo assim, conclui-se que realmente, os setores da direita desconhecem o significado do termo SOBERANIA, a concepção de Estado desses imbecis e covardes é ainda o mercado. Portanto, desconhecem o povo brasileiro, não possuem um projeto de naçao livre e soberana, por isso, apoiam assassinos, ladrões e torturadores sanguários como . Pinochet.

  13. POLÍTICO BANDIDO

           Otimo texto. Irretocável.

          Justamente por isso leva ao desespero as camadas decadentes da direita brasileira, que, sem argumentos convincentes, se desviam do fato concreto..

         E como já tem sido observado: a direita brasileira está ficando caduca e desnorteada…  Fato que pode ser observado na sessão do Senado no dia da grande trapalhada do diplomata… Foram ridículas as falas de Aecio, Agripino Maia e do PPS (pensam q somos otários). 

         Sendo assim, conclui-se que realmente, os setores da direita desconhecem o significado do termo SOBERANIA, a concepção de Estado desses imbecis e covardes é ainda o mercado. Portanto, desconhecem o povo brasileiro, não possuem um projeto de naçao livre e soberana, por isso, apoiam assassinos, ladrões e torturadores sanguários como . Pinochet.

  14. TRAPALHADA DIPLOMÁTICA

       Otimo texto. Irretocável.

       Como se pode observar, trata-se de um bandido. Fato que a direita finge não ver. Mas ainda assim tentam justificar o injustificável, desviando o foco para outros fatos e outros contextos.  Ainda pensam que a maioria da população brasileira é composta de otários que ainda votam em canalhas do tipo Agripino, Aécio e cia…

     

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador