A versão dos militares russos sobre a queda do MH17


Destroços do MH17 – Foto de 17/7/2014

Enviado por Almeida

Do redecastorphoto

Falam os militares russos. Afinal!

original noThe Vineyard of the Saker: “The Russian military finally speaks!

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

The Saker

Finalmente! Os militares russos decidiram falar sobre um pouco do que já sabem que aconteceu ao voo MH17. Foi evento russo típico: os intérpretes, pouco menos que *horríveis* (falo como ex-intérprete militar que sou); os grafismos, horrorosamente mal desenhados (usaram um bombardeiro SU-24 para representar um totalmente diferente SU-25 para apoio aéreo); e nada de sessão de perguntas & respostas com os jornalistas. Vejam vocês mesmos:


Ainda assim, algumas poucas coisas muito interessantes resultaram daquela conferência de imprensa.

Primeiro, os Ukies foram apanhados na mentira sobre não terem armas antiaéreas na área do desastre. Haviam dito que não havia baterias antiaéreas naquela área. Os russos exibiram as trilhas gravadas de radar, que revelam o seguinte: havia lá o que parece ser uma aeronave militar (sem transponder) voando abaixo de 5 mil metros, a qual começou repentinamente a subir apenas alguns instantes antes de o MH17 ser atingido por alguma espécie de míssil.

Essa aeronave não identificada lá estava e lá ficou e observou enquanto o MH17 caía rumo ao chão. Os russos acrescentaram que um SU-25 armado com um míssil R-60 ar-ar poderia ter derrubado o MH17. Pode ser. Mas o que é garantido é que os radares civis, sim, detectaram essa estranha aeronave Ukie.

Mas, atenção: essas observações foram recolhidas de radares *civis*.

Aparentemente, os russos não estão querendo partilhar dados de seus radares militares. Por isso é que a misteriosa aeronave Ukie aparece em 5 mil metros de altitude e em seguida “some” novamente. Mas vocês podem ter absoluta certeza de que os radares militares, especialmente os do AWACS A-50 russo [Airborne Warning and Control System / Sistema Aéreo de Alerta e Controle], sim, sim, rastrearam aquela aeronave antes e depois de sua estranha manobra.

Mais uma vez, parece-me que os russos têm esperanças de que os especialistas cheguem às conclusões corretas a partir só do que viram hoje; e que os russos não precisem revelar muito mais. Mas não há absolutamente nenhuma dúvida de que os russos têm o quadro completo e sabem exatamente o que aconteceu.

Segundo, os russos estão desafiando seus colegas norte-americanos a exibir as imagens que eles dizem que mostrariam o lançamento do foguete BukM1. Os russos também chamaram atenção para a interessante coincidência de que havia um satélite experimental dos EUA, de detecção de lançamento, sobrevoando exatamente aquela área, no momento da tragédia.

Claramente, os russos estão apontando aos especialistas mundiais alguma espécie de pista que já encontraram (mas ainda não sei com certeza que pista é essa).

Terceiro, os russos exibiram suas próprias imagens recebidas de satélites e que mostram que uma bateria de BukM1 foi deslocada pouco antes do acidente (vídeo no fim do parágrafo). Será interessante ouvir o que dizem os Ukies para explicar o que se vê nessas imagens. E, se explicarem, como explicarão?

 Como evento de informação ao grande público, essa conferência de imprensa merece, no máximo, nota 7,5. Mas como sessão para distribuir informação relevante a especialistas, aí, sim, daria nota bem melhor: 9,0.

Agora já há prova muito sólida de que os Ukies mentiram pelo menos duas vezes:

(1) Mentiram ao divulgar vídeos falsos em que se viam os mísseis como se estivessem sendo levados de volta para a Rússia (o filme foi feito em território ocupado pelos Ukies);

(2) mentiram também, quando negaram que houvesse qualquer avião militar na área, porque, na verdade, havia um; e muito, muito próximo do MH17. Essa é mentira gigantesca; os Ukies muito penarão tentando desqualificar a informação dos russos.


Destroços do MH17 – Foto de 17/7/2014

Como disse em meu primeiro postado sobre o MH17, não tenho esperança alguma de que a plutocracia ocidental algum dia admita que a Junta de Kiev derrubou aquele avião. O mesmo vale para o “jornalismo” da imprensa-empresa press-tituta. Mas tenho esperança de que o mundo chegue a ver essa tragédia pelo que ela realmente é: ataque-complô deliberado [orig. false flag attack], executado pela Junta nazista de Kiev, para inculpar os russos.

Como DavidChandler disse corretamente sobre o 11/9/2001, a prova de que houve tentativa de desencaminhar a investigação é, ela mesma, prova de que houve conspiração e crime.

Redação

36 Comentários

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  1. A história mostra…

    A história mostra que informações dos E.U.A não são confiáveis, vide o Iraque, como o Governo de Kiev e dos E.U.A foram muito rápido ao culpar os separatistas e os Russos, acredito que ai tem coisa, no mínimo isso é irresponsabilidade.

    1. Desde que os EUA começaram a

      Desde que os EUA começaram a flexionar seus músculos imperialistas em fins do século XIX, em sua guerra contra a Espanha sobre Cuba, essa tática de assassinar civis e culpar um adversário para escandalizar sua opinião pública e assim conseguir apoio para uma “guerra justa” tem sido empregada. A explosão do Maine, atribuída aos espanhóis(desmentida anos depois), foi o começo dessa estratégia, que tem no 11 de setembro – quando o governo americano assassinou mais de 3 mil civis em sua principal cidade – seu episódio mais macabro.

      Derrubar um avião assassinando quase 300 civis é café pequeno pra essa turminha da pesada.

    1. Esta é fácil

      O SU-25 é um vetor de ataque ar-terra. Sua operação é abaixo de 3.000m. Abaixo desta altitude é alvo para os mísseis de mão que os “rebeldes” possuem. Esta é a confusão que os pseudo jornalistas locais propagam para gerar a conclusão de que foram os “rebeldes” que derrubaram o avião comercial. Não preciso desenhar né?

    2. Parabéns pra eles!

      Tomara que derrubem todos os aviões ucranianos e tomem o poder naquela joça. Pra tirar da mão dos neonazis apoiados pelos EUA.

  2. Sabe que a opiniao dos Russos

    Sabe que a opiniao dos russos eh desqualificaa, os estadunidenses eh que sabem o terrivel crime que o comunista Putin cometeu. Eu soh acredito em informacao vinda do Pentagono.

    1. Como a informação

      Como a informação estadunidense da existência das armas biologicas e quimicas jamais encontradas no Iraque que motivaram a invasão a amatança do povo iraquiano, criança, velhos e mulheres.

    2. Bom dia, pentagofilo.

      Eu também só acredito nas noticias vindas dessa pocilga, exemplo:- acreditei piamente na versão pentagonica sobre o caso Bill Pinton e Monika Shupinsky.

  3. Eu não sei se o problema é

    Eu não sei se o problema é com a apresentação original dos russos ou com os comentários do “The Saker” (seja lá quem for ele), mas a argumentação está bem fraquinha:

    – Afinal, foi um avião ou um míssil terra-ar que atingiu o MH17? Ao mesmo tempo que os russos dizem que havia um avião militar ucraniano na região, também argumentam que uma bateria de Buk em posse dos ucranianos foi deslocada para a região. Deslocada para onde? Quando? O suficiente para alcançar o avião onde ele foi derrubado?

    – Qual seria a lógica dos russos reterem provas adicionais que eles já possuem (conforme argumenta o autor) e apenas deixar “pistas” para os “especialistas mundiais”? Se o avião militar ucraniano realmente chegou perto do MH17 e eles sabem disso, que eles demonstrem imediatamente, oras! Isso evitaria o desastre em termos de opinião pública que a Rússia e os rebeldes estão sofrendo agora. Ou o autor acha que isso é um enredo de filme do James Bond?

    – Difícil falar em “provas sólidas” quando o que temos é “imagens de radar dos americanos” x “imagens de radar dos russos”. Assim a decisão sobre quem culpar se torna futebolística. Ou será que os russos e/ou os separatistas não mentem também? Por que sumiram os posts nas redes sociais que comemoravam a captura, por parte dos rebeldes, de uma bateria de Buk? Ou mesmo os posts que celebravam a derrubada de mais um avião militar? Agora eles dizem que não possuem o equipamento, os posts anteriores fazem parte da “conspiração Ukie” também?

    O fato é que a hipótese de erro de operação por parte dos separatistas continua a mais plausível, mas vai ser muito difícil surgir uma “smoking gun” – de uma fonte neutra – que possa determinar com clareza o que realmente aconteceu.

    1. Os russos não se precipitaram, só isto.

      Eles não apontaram de imediato para a causa da queda do avião, sem tomarem pé na situação, com uma versão precipitada que viesse a se mostrar inconsistente, com os fatos que uma investigação independente posterior apurasse.

      Até agora, eles não se comprometeram com afirmação incisiva sobre nada; quaisquer que sejam os resultados que venham a ser apurados, os russos não estarão em contradição com eles; pode ser um míssil da terra pro ar, do ar para o ar, ou míssil nenhum, se o grupo investigador chegar a conclusão, de que o míssil errou o alvo e a queda foi devida falha mecânica, ou qualquer outra causa sem conexão com o conflito no solo.

      Num curtíssimo espaço de tempo, em que não dava para apurar nada, o governo americano embarcou numa versão canoa furada, comprou tudo que seus aliados na Ucrânia espalharam, porque era bastante conveniente para propósitos muito imediatos: demonizar Putin, a Rússia e os federalistas.

      Para Kiev, foi uma oportunidade para intensificar o massacre no leste, que já causou cerca de dois ‘MH17’ de civis, milhares de feridos, centenas de milhares de refugiados. Enquanto a mídia enfocar a Ucrânia apenas na questão do boeing, Poroshenko executa a carnificina e bombardeia cidades em operações de “castigo” das populações acusadas de “separatistas”.

      Para barack, o banana, é a oportunidade para aumentar as sanções a Rússia, arrumarem um motivo para os europeus sustentarem a OTAN, sem entenderem para que finalidade ela serve.

      O presidente americano ouviu sua assessoria palaciana, mas parece que esqueceu do seu serviço de inteligência, que não tinha condições de em tão curto tempo apurar com profundidade nada, e resolveu ir no embalo dos seus aliados na Ucrânia e na onda da grande imprensa que ainda está sintonizada na guerra fria. A matéria trazida hoje pelo jns ( https://jornalggn.com.br/noticia/as-fragilidades-das-evidencias-do-acidente-do-voo-mp7 ), mostra bem como se contruiu as “evidências” do governo americano, tão rápido como nesse episódio.

      Esta outra aqui (http://vineyardsaker.blogspot.com.br/2014/07/the-most-pathetic-case-of-backpedaling.html ), comentada pelo Saker, mostra o serviço de inteligência americano tentando de modo patético se retratar, das c@g@d@s cometidas pela assessoria política de barack, o banana. O serviço secreto americano isentou a Rússia de culpa na derrubada do avião, de qualquer envolvimento com a derrubada do avião, o primeiro resultado das explanções feita pelos militares russos.

      Vamos aos pontos que você levanta:

      “Afinal, foi um avião ou um míssil terra-ar que atingiu… “

      Os russos não querem concluir por enquanto nada, eles esperam que uma investigação independente, proposta que conseguiram retirar do Conselho de Segurança da ONU por unanimidade – leia-se, com o voto americano – venha a apresentar os fatos e que estes venham a confirmar o que já apuraram. Você não deve ter assitido os vídeo postados na matéria, aqui ( https://jornalggn.com.br/noticia/radar-mostra-outro-aviao-perto-do-mp7-diz-russia#comment-380229 ) se vê um resumo da apresentação, na qual está descrito o quê, quando, onde, etc.

      “Qual seria a lógica dos russos… “

      Veja bem, uma conclusão de uma comissão do Conselho de Segurança terá muito maior peso e repercussão, do que as conclusões que um de seus membros possa apresentar agora sozinho, até por que a investigação terá de trabalhar, com as informações que os russos coletaram nos seus radares e cotejá-las com os dados colhidos nos destroços da aeronave e as informações vindas do EUA. Por enquanto eles se satisfazem em mostrar:

      1 que Kiev mentiu ao dizer que não havia avião militar na cena da tragédia, que não tinha bateria ucraniana de míssil anti-aéreo na área, etc.

      2 que o EUA está comprado e atolado nas mentiras alardeadas por Kiev.

      “Difícil falar em “provas sólidas” quando o que temos é “imagens de radar dos americanos” x … “

      Tudo o que não temos até agora são “imagens de radar dos americanos”, os russos estão desafiando os americanos para apresentá-las; o “presidente” deles veio a público dizer que tinha e até agora não mostrou, terá de mostrá-las, ou passar por mentiroso.

      “Por que sumiram os posts nas redes sociais que comemoravam a captura, por parte dos rebeldes, de uma bateria de Buk? Ou mesmo os posts que celebravam a derrubada de mais um avião militar… “

      Você baseia suas “evidências” em “vídeos do YouTube e mensagens de mídia social”, tal como mostrei aqui ( https://jornalggn.com.br/noticia/as-fragilidades-das-evidencias-do-acidente-do-voo-mp7 ).

      Tudo bem, você é apenas um comentarista da mídia social. Mas não tem cabimento um governo, qualquer governo, fazer isto, é de um amadorismo pueril, falta de seriedade na condução do poder que, no caso, não é qualquer poder.
       

  4. a mentira é mãe e rainha dos estados unidos…

    sempre usaram a mentira contra todos do planeta e sempre concordaram com a matança de inocentes

    sempre visando ganhar mais dinheiro

     

    quem duvida, que estude a sua História desde a matança dos nativos americanos

  5. Ataque complô deliberado, e executado pela junta militar de Kiev

    Esta frase do analista, diz exata e tecnicamente, o que ocorreu. O tempo há de provar esta versão, ora difícil de ser aceita, pela pressão da imprensa, “vendida” aos yanques.

  6. Os altos escalões da Russia e

    Os altos escalões da Russia e dos EUA sabem o que aconteceu, alguém acha que não? Alguém acha, também, que um punzinho quase inaudível é solto naquela região sem que seja ouvido imediatamente pela arapongagem em geral? Mengana Queugosto!

  7. Teatro de sombras

    A foto de uma parte da fuselagem como apareceu no FT  (http://www.ft.com/cms/s/2/1d6a9ac2-10e3-11e4-b116-00144feabdc0.html#axzz38IP54hTX) não prova absolutamente nada, ainda que o noticioso britânico se escude, em sua matéria, pela opinão de especialistas. Vai ter que esperar a investigação do acidente pelo padrão ICAO, com a comoção e tudo mais vão ainda pelo menos uns seis meses de investigação. Mais o tempo de divulgação do relatório, além de sua classificação.

    Ontem no Parlamento Europeu quando estava em discussão mais sansões à Russia, houve um diálogo ríspido entre britânicos e franceses. Os primeiros acusando que os franceses se recusavam a incluir no pacote de embargos  contratos militares com os russos, um representante frances chamou de hipocrisia , e tornou a arguir como Londres vai tratar o capital russo na City.

    E russos e a Otan guardando suas melhores cartas para serem jogadas quando mais favorável o  momento for! Talvez a área onde caiu o avião malaio seja uma das áreas mais vigiadas na atualidade,vants e satélites de ambos os lados realizam varreduras incessantes  da região, além das informações de campo, pois com certeza agentes de inteligência há aos magotes. E ninguém viu nada? Ou só o que lhe era interessante?

    Os investigadores , e principalmente os líderes da investigação, vão ter um baita trabalho e uma pressão incrível e nada garante, que sem sombra de dúvida, venhamos a conheceras reais causas da queda do MH17, e principalmente caso confirme-se que foi abatido por míssil, quem o disparou.

    Enquanto isso o cabo de guerra entre russos e ocidentais perdura, em um cenário digno dos piores tempos pré-razryadka .

    Et: chamar os esforços de Kerry de “diplomacia” é uma ofensa ao bom tom!

     

    Do Diário de Notícias de Lisboa

    O míssil frio

    por FERNANDO SEARA   21 julho 2014

    A Europa de cócoras e silenciosa, os Estados Unidos da América relativamente distantes, a República Popular da China bem afastada – tão distante do Leste da Ucrânia! – são os dados reais, bem reais, na sequência da destruição de um avião das linhas áreas da Malásia, em articulação com a holandesa KLM, e que provocou quase trezentos mortos. E neste mundo tecnológico, e uma vez mais, pouco se sabe ou, diferentemente, pouco se “quer dizer”. E num mundo dito da “transparência” !

    Nos primeiros dias escutámos discursos de circunstância. Mas com cautelosas reações políticas. Com a exceção do Reino Unido através de palavras bem incisivas, por condenatórias do ato praticado, do seu primeiro-ministro David Cameron. O medo parece ter regressado à política internacional. A “nova Rússia” intimida. Condiciona. Já que o “viver com os russos” acompanha os complexos de “inferioridade” e de “insegurança” que sempre os perseguem, alimentando os seus excessos. E, assim, a referenciada Europa “Oriental” vive, quase sempre, entre o temor e a esperança. Como bem constatámos na crise da Crimeia e, agora, na declarada República Popular de Donetsk. E basta fazermos uma pequena investigação para constatarmos que os líderes separatistas da Crimeia já – consolidada – são, agora, os líderes separatistas desta região. Como são os construtores de duas autonomias, da filosofia à estratégia, do jornalismo aos comandos militares.

    O que se sente e pressente é que foi a partir daquele território que, objetivamente, o míssil destruidor foi lançado. Não se ignora que tal míssil é um verdadeiro míssil de “Estado”. Seja qual for a sua origem e tenha sido “roubado” ou tenha sido “fornecido”. Seja, ou não, um míssil do tempo da Guerra Fria. Seja, ou não, um míssil criado contra uma NATO que tem de dizer, agora, o que pensa e o que fará a partir desta catástrofe humana. Como também temos de assumir que “forças separatistas” – todas elas! – no mundo de hoje têm de ser financeiramente “apoiadas”. E bem apoiadas! Uma estrutura paramilitar exige liderança e comando mas impõe meios humanos de suporte e, também, implica forte apoio logístico. Estes são os dados.

    Na Europa parece que vivemos um regresso às vésperas da queda do Muro de Berlim e à reabilitação da “grande Rússia”. Talvez seja o momento para, nestas vésperas de agosto sugerir a leitura de três livros. Um deles de Hélène Carrière d”Encausse, com o título O Grande Desafio, leva-nos aos “bolcheviques e às nações” entre 1917 e 1930. E lá estão as nações “manipuladas” em que o Partido Comunista soviético era o cimento, forçado, da unidade. Era mesmo o “instrumento da unidade”.

    O outro de André Ropert leva-nos à “miséria e a glória” da história cultural do mundo russo e onde se situa ” a questão da Ucrânia”. Basta recordarmos que a história nos lembra que a anexação da Ucrânia, tornada definitiva em 1667, pelo Tratado de Androusovo, integra as bases culturais de Kiev e, por isso, combina a tradição russo-ortodoxa com elementos ocidentais, do “Ocidente latino”.

    E, por último, as reflexões, oportunas em todos os tempos, de um dos grandes líderes da Alemanha – de uma Alemanha ainda dividida -, Helmut Schmidt. O livro deste último, relativamente autobiográfico, tem o sugestivo título, em tradução portuguesa, de Homens e Poder e contém as recordações e a avaliação das relações entre as três grandes potências mundiais, “a União Soviética, os Estados Unidos e a China”. O livro termina com uma frase que deve ser assumida por todas as principais capitais do mundo, incluindo Moscovo: “Quem quer a paz no mundo deve estar disposto a dar algo por ela.”

    Por ora em razão do respeito total, integral, pelos mortos nesta tragédia. E das suas famílias a quem devem ser entregues. É que no respeito dos mortos percebemos se há, ou não, verdadeira paz. Não “a paz celestial” mas “a paz dos homens”. Mesmo que estejam, dolorosamente, e cada vez mais, bem frios!

     

  8. Ditadura da Informação

    Os noticiosos tupiniquins continuam a difundir apenas a versão Yankee. Tá difícil de aturar.

  9. É só ligar uma coisa a outra

    Não sei como a Veja ainda não se deu conta.

    Foi só José Dirceu ganhar o direito de passar o dia fora da prisão e uma coisa dessas acontece. É óbvio que Putin estava apenas cumprindo ordens. 

  10. Embora já desconfiasse desde

    Embora já desconfiasse desde o princípio que tinha sido ação da Ucrânia e não dos separatistas russos, ainda tenho minhas dúvidas se foi uma ação premeditada. Acho que está mais para algum tipo de cagada militar, sem conhecimento prévio do governo central ou algo do tipo “a oportunidade faz o ladrão”, ou ainda alguma falha de comunicação gigantesca.

  11. Capas e manchetes.

    Mas nossos “especialistas” já não tinham “analisado” tudo e chegado a uma conclusão técnica e embasada da culpa da tragédia ? Achei que o assunto estava encerrado. É outro “boimate” ? E com contornos de extrema crueldade ? Quero ajuda dos universitários.

  12. The Saker saber o que diz sobre a Rússia

    Suas análises no Pravda mostram que conhece os meandros da Rùssia sob os aspectos miltar e político. Eu achava impressionante a frieza da reação dos russos diante dos ataques histéricos do ocidente. Mas agora já não sei mais se é frieza ou incompetência em marketing.

  13. a coisa tá russo!

    a coisa tá russo!

    se em inglês e holandês e versões latinas tá dificultoso pedregoso espalhafatoso de se informar, com confiabilidade e apelo à verdade “dos fatos caixa preta”, sobre o atentado militar à aeronave civil malaia… enredados que estamos nas versões conflitantes da contrainformação a gosto e da inteligência dos boatos… imagine a notícia da coisa toda em russo eslavez bola da vez?

    somente daqui uns 5 anos, talvez, um jornalismo histórico investigativo fonte primária irá elucidar a cadeia de acontecimentos múltiplos simultâneos, as responsabilidades e motivações político-militares, a linha do tempo integrado segundo a segundo das operações de guerra que culminaram no atentado terrorista…

  14. nossa imprensa é do tempo do Grapete…

    e quem bebe Grapete? repete…………………………………………………..rs

    confirma-se no “vamos aguardar mais informações dos nossos correspondente”

    aí o cara entra e……………………………..”segundo o governo americano……………b´bé’mé’mé”

     

    é só conferir na GloboNewsRepetições

  15. O Caso já está solucionado…

    A Russia tem culpa no cartório por deixar uma bateria anti aérea nas mãos dos separatistas.

    O Governo de Kiev também tem culpa no cartório por autorizar manobras militares no espaço aéreo dos separatistas, sabendo que estes possuem as tais baterias anti aéreas dos Russos.

    O piloto do Boeng da Malasia também tem culpa no cartório por passar com seu “brinquedo” por cima do espaço aéreo Ucraniano cheio de baterias anti aéreas prontas para disparar, com o objetivo de economizar combustível.

    E a vontade de acertar o avião do presidente Russo era grande.

    1. Se não entendi errado

      Cara, se não entendi errado, a bateria a que se referem, e que foi movimentada, é uma bateria ucraniana.

      Ai não rola de culpas os russos, certo?

      1. De um lado e do outro só tem armamento russo!

        Ei, Acordem!

        Todo armamento Ucraniano é russo! Não se esqueçam que ela fez parte da URSS.

      2. Então tá…

        Porque os Russos não disponibilizam os dados corretamente?

        Deve ser porque aviões de espionagem Russos sobrevoam o espaço aéreo da UE constantemente.

    2. Uma coisa é fornecer

      Uma coisa é fornecer deliberadamente uma bateria antiaérea para os rebeldes após o início do conflito. Se foi esse o caso e quem forneceu foi a Rússia, obviamente que eles devem ser resposabilizados.

      Outra coisa é ser uma bateria ucraniana que foi capturada pelos rebeldes. Nesse caso, que culpa tem a Rússia, se forneceram o negócio para a Ucrânia anos atrás?

      E, se for uma bateria ucraniana, disparada por militares ucranianos, aí é que a Rússia não tem mesmo nada a ver com a história.

  16. O caso do MH17 é uma

    O caso do MH17 é uma tentativa de se criar uma espécie de antídoto, prevenção. Os separatistas acabaram de derrubar dois caças ucranianos, a imprensa americana já está associando o fato com a derrubada do avião civil, e culpando os europeus por não embarcarem nas sanções propostas pelos EUA(que visa, na verdade, enfraquecer os laços comerciais entre Rússia-Europa, e abrir espaço para o comércio norte-americano).

    A derrubada do avião de passageiros serve apenas aos interesses dos EUA, mas eles vão continuar papagaiando que foram os russos, que agiram irracionalmente, derrubando um avião civil, ação que não lhes traria nenhum benefício, só prejuízos.

    E os burrões de sempre vão continuar acreditando.

  17. É, a versão americana é muito

    É, a versão americana é muito frágil. Quando nem o Gunter dá as caras para defender a culpa dos russos, é porque a coisa tá feia.

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