Sugerido por alemid
Do Estadão
Campanha de 1998 acaba em prisões e denúncias
Acusação contra publicitário, preso em BH, é parte da defesa de Azeredo
MARCELO PORTELA
A campanha à reeleição do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, foi também o estopim para uma complicada trama policial que, nos últimos anos, envolveu vários personagens daquela disputa.
Dias antes de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir a condenação de Eduardo Azeredo a 22 anos de prisão, o ex-deputado comemorava a prisão do empresário e publicitário Marco Aurélio Flores Carone, proprietário do site Novojornal.
Marco Aurélio Carone é acusado pelo promotor André Luiz Garcia de Pinho de ser o “relações públicas” de uma quadrilha que seria liderada pelo lobista Nilton Monteiro, preso em 2011 acusado de falsificação de documentos e outros crimes.
O PT e o bloco de oposição em Minas Gerais afirmam que a acusação e a prisão de Carone, no dia 20 de janeiro, são “políticas”, pois a própria denúncia contra Carone é usada pela defesa de Azeredo no processo do mensalão mineiro.
O Novojornal é especializado em criticar políticos tucanos, entre eles o senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência e presidente do partido, e rendeu dezenas de processos cíveis e criminais contra Carone – que ainda é réu primário porque não teve nenhuma condenação transitada em julgado.
Nilton Monteiro é testemunha em investigações sobre financiamento de campanhas do PSDB, incluindo a de 1998.
Carone é filho de Jorge Carone, ex-prefeito de Belo Horizonte na década de 1960, e já se aventurou na política. Ele chegou a se candidatar ao governo de Minas em 2002 pelo nanico PSDC – eleição que foi vencida por Aécio Neves.
Quadrilha. Para o promotor André Luiz Pinho, Carone e Monteiro integram uma quadrilha especializada em falsificar documentos para achacar não só políticos, mas também empresários e integrantes do Judiciário. A denúncia da promotoria levou à prisão do empresário pela acusação de ameaçar testemunhas no processo.
No documento, o promotor cita diversas “vítimas” do grupo, incluindo Azeredo, e afirma que o tucano “tornou-se alvo a partir da falsificação de um suposto ‘recibo’ de recursos ilegais” que o ex-deputado “teria assinado em face de pagamento de despesas pessoais, durante a campanha eleitoral estadual de 1998”.
O promotor chega a questionar até a denúncia apresentada contra Azeredo pelo então procurador-geral da República Antônio Fernando de Souza, que acusou o tucano de participar de esquema de desvio de recursos de estatais mineiras para irrigar a campanha.
“Inconsciente de que tudo o que Nilton Monteiro declara, apresenta ou redige é irremediavelmente falso, a Procuradoria da República, também induzida a erro, não só o considerou como uma das fontes fidedignas de informações que corroboraram a acusação contra Eduardo Azeredo, como chegou a efetuar menção nominal ao falsário”, diz a denúncia do Ministério Público Estadual.
A prisão de Carone iniciou uma batalha entre o promotor e diversas entidades, como a seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. As entidades protestaram contra a medida e a decisão da Justiça de retirar do ar o site do Novojornal “pelo que poderia vir a ser publicado”.
‘Caráter político’. Uma das principais preocupações do Ministério Público é a fonte de financiamento do site.
“O caráter político está óbvio. A peça (denúncia) é um absurdo político. O promotor entra em coisa que não seria da investigação”, disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas, deputado Durval Ângelo (PT). “Fazer oposição em Minas hoje é perigoso e dá até cadeia”, afirmou o também deputado estadual Paulo Lamac (PT).
O Estado procurou a advogada de Marco Aurélio Carone, Sandra de Moraes Ribeiro, mas ela preferiu não dar entrevista. A defesa de Nilton Monteiro não foi localizada pela reportagem.
O advogado José Gerardo Grossi, que representa o ex-governador Eduardo Azeredo, afirmou que vai utilizar a denúncia do Ministério Público de Minas na defesa do seu cliente.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Perigo de testemunhar contra tucano
é uma fria ser testemunha contra Tucano nesse pais, perguntem ao Kajuru, assim eles escapam das encrencas que não são poucas, ah se fosse do PT
Assassinato de Cristiane Aparecida Ferreira?
E o assassinato de Cristiane Aparecida Ferreira? Como fica?
Foi suicídio?
Foi queima de arquivo?
A quem ela entregou 1.000.000 de REAIS? Em Brasília? Qual a origem do dinheiro? Qual o destino? Qual a finalidade? Ela era namorada de quem? A quem a morte dela beneficiou?
O mensalão do PSDB teve até assassinato…
Carone é filho de Jorge
Carone é filho de Jorge Carone, ex-prefeito de Belo Horizonte na década de 1960 Não é se só isso que consta da tradição familiar de Carone. Consta que alguns foram perseguidos e até presos políticos da ditadura. Também, o jornal dele não é qualquer jornalzinho panfletário voltado a criticar o PSDB, representava a imprensa livre local, e faz várias denúncias que não foram desmentidas, nem investigadas, como as das internações de Aécio, e seu diagnósticos de dependente. Pior é que Nilton Monteiro, detentor de vasta documentação, pois foi doleiro dos tucanos por anos e anos, diz ter entregue farta documentação original ao senhor Joaquim, em quem confia e acredita que vá fazer justiça.
Para o Jaquim Barbosa?
Para este? Santa ingenuidade Batman!
Repito o que ja disse antes:
Repito o que ja disse antes: CARONE envolvido com FALSARIO????
Tem doh, ne?
E se fosse da Veja ??
Eu fico aqui pensando: e se fosse um jornalista da Veja preso, a “liberdade de imprensa” estaria ameaçada, mas neste caso ………..
Goleiro bom de briga
Vai aqui uma famosa historia do pai deste jornalista que nasceu em Visconde do Rio Branco- MG. Nos idos de 40 era goleiro do time da cidade. Um torcedor não cansava de pegar no seu pé. Jorginho, como era então conhecido, com mais de 1,90 ( na epoca um gigante), perdeu a calma em plena partida, saiu do campo e correu atras do torcedor no estadio e pelas ruas da cidade, deixando a torciada e os dois times em campo.
Tornou-se prefeito desta cidade e depois da capital mineira, sendo cassado. Em 7 dias de campanha elejeu sua mulher Deputada Federal
A DITADURA TUCANA
Quem não tem cão caça com gato. Como o Azeredo não tem como se defender, tal a fartura de documentos que comprovam o desvio de dinheiro público para sua campanha, a defesa lança mão de acusações falsas contra um ex-tucano para tentar livrar o tucano corrupto da cadeia.
O pior de tudo é que se o processo do tucano for mandado para Minas Gerais, ele vai sair desta, pois mídia, a polícia, o Ministério Público e a Justiça Mineira estão sob rígido controle de Aécio Neves e de sua irmã Andrea.
Um delegado pau-mandado do tucanato mineiro já tentou comprar o Nilton Monteiro em troca de seu silêncio e de sua liberdade, mas não conseguiu.
.Os tucanos mineiros estão tão desesperados que tentaram contra a vida do advogado de Nilton Monteiro, vasculharam seu escritório sem mandado, chegando ao desplante de prendê-lo, para forcá-lo a convencer seu cliente a inocentar o Azeredo. Não suportando a tanta pressão, o advogado abandonou a defesa do cliente.
Em questão de liberdade, Minas está pior do que na época da ditadura.
Não é pessoal.
Just
Não é pessoal.
Just políticas, only políticas.