Adoniran, o maior cronista da música urbana de São Paulo

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por JNS

Adoniran é o maior cronista da música urbana de São Paulo

do Ocê no Samba

A verdadeira prova de carinho de Adoniran tem um toque de Minas

                   Com a corda mi
                   Do meu cavaquinho
                   Fiz uma aliança pra ela,
                   Prova de carinho.

                   Quantas serenatas
                   Eu tive que perder,
                   Pois o cavaquinho
                   Já não pode mais gemer.
                   Quanto sacrifício
                   Eu tive que fazer,
                   Para dar a prova pra ela
                   Do meu bem querer.

O samba de João Rubinato, o Adoniran Barbosa,  vem de terras paulistas, criador de verdadeiras joias da verdadeira música popular brasileira, aquela cujas raízes estão no paradoxo de nosso linguajar: simples e complexo, com as regionalidades afirmando-se pelos sons. Mas, quem pensa que seu sotaque caipira entrelaçado ao dos imigrantes italianos era sinal de desleixo com a língua portuguesa, logo muda de opinião ao ouvir a poesia melodiosa composta em parceria com o mineiro Hervé Cordovil.

Em um apartamento da rua Aurora, quando o mestre do samba juntou seus “trapos e escovas” com a paulistana Matilde de Lutiis, saiu a inspiração para Prova de Carinho (1960), composição feita para a melodia do maestro Hervé Cordovil, mineiro de Viçosa, que na época trabalhava com Adoniran na Rádio Record.

adoniran8

Adoniran, Matilde (e Peteleco): um casal que resistiu ao tempo e embalou o clima de romance com a delicadeza dos sambas do filho de imigrantes italianos e mestre de Valinhos, interior de São Paulo.

Mais que uma letra de samba, Prova de Carinho é uma dupla homenagem. Primeiro pela canção, pensada e escrita para Matilde. E depois pela promessa que ela traz: uma aliança feita com a corda mí do cavaquinho de Adoniran a ser entregue à ela como prova de carinho. Promessa cumprida e prova de um amor profundo, que resistiu até a morte do poeta paulista, em 1982. Homenagem com toque mineiro, que pode ser conferida a seguir com Ana Cañas e Lan Lan na percurssão:

Do “Ocê no Samba” (com alterações) | Imagens da Internet

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. Brasilidade

     

    A DEMOCRATIZAÇÃO DO RETRATO FOTOGRÁFICO ATRAVÉS DA CLT

    Mineiro de Diamantina, Assis Horta é pai de dez filhos, fruto de uma união de 71 anos. Até hoje, com 95 anos, ganha seu sustento com a fotografia. É dele a exposição A Democratização do Retrato Fotográfico através da CLT.

    [video:https://youtu.be/TMKNJwg0i0k width:600]

    Horta conta que retratou o conterrâneo Juscelino Kubitschek, mas que seu trabalho mais relevante é o da fotografia “necessária”, daqueles que precisavam de seu registro. Em 1943, passou a fotografar os trabalhadores de Diamantina que, com a aprovação da Consolidação das Leis do Trabalho, precisavam de uma fotografia para a carteira de trabalho.

    Assis Horta Assis Horta

    Assis Horta conta que era muito procurado pelas pessoas, especialmente nessa época em que “só arrumava emprego quem tivesse carteira profissional”. Ele confidencia que possui um acervo de mais de 100 mil chapas de vidro de fotografias e que guarda o nome de todas as pessoas que registrou.

    Assis Horta

    Começou a trabalhar aos nove anos de idade. Mas, como fotógrafo profissional, só na época da faculdade. Foi funcionário do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Conta, ainda, que só trabalhou em Diamantina, mas que conhece “o Brasil todo, do Oiapoque ao Chuí. Sempre fotografando”.

    A IDENTIDADE PELO TRABALHO

    Retratos de operários tirados nos anos 1940, após o surgimento da CLT, democratizaram a imagem, até então um privilégio da elite

    por Vitor Nuzzi | JOSÉ CRUZ/ABR/FOTOS ASSIS HORTA | Rede Brasil Atual

    Assis Horta: registro de uma época e seus personagens

    A carteira profissional trouxe mais do que uma formalização para o emprego no Brasil. Criou uma identidade para o trabalhador. Para muitos, foi o primeiro registro de sua imagem: o artigo 16 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1º de maio de 1943, determinava que a carteira deveria contemplar, entre outros itens, uma “fotografia, de frente, modelo 3 x 4”. Pioneiro nesse registro, Assis Horta, hoje com 95 anos, fez nos anos 1940 centenas de retratos de trabalhadores.

    Em 2012, Assis Horta foi tema de um filme de curta-metragem produzido pelas Nitro Imagens em parceria com a Alicate: O Guardião da Memória. “Ele saiu desse formato de fotógrafo de estúdio. Foi para a rua”, diz, no curta, o também fotógrafo Eustáquio Neves. “Você conhece uma sociedade por aquele conjunto de imagens”, comenta a diretora do Museu do Diamante, Lílian Oliveira. Criado em 1954, o museu fica em Diamantina (MG), terra natal de Assis e do presidente Juscelino Kubitschek. Em 1936, o fotógrafo comprou a loja que era do chefe e criou a Photo Assis, que funcionou até 1967, quando ele se mudou para Belo Horizonte.

    PV Rio de Janeiro (RJ) 02/12/2013 Imagens do fotógrafo Assis Horta
Foto: Divulgação Terceiro / Agência O Globo

    Curador de uma exposição que já passou por Ouro Preto e Brasília (Assis Horta: A Democratização do Retrato Fotográfico através da CLT), o também fotógrafo e professor Guilherme Horta – que não é parente do veterano – destaca a técnica e o esmero na produção. “A gente percebe a extrema habilidade do seu Assis na execução do retrato. Ele fazia um clique, sabe? E conseguia extrair essa personalidade (do fotografado) como poucos”, diz Guilherme, que vê similaridade entre fotos de Assis e quadros do pintor brasileiro Alberto da Veiga Guignard.

    [IMG]

    Ainda hoje, Assis preserva o cuidado com os detalhes, como testemunha o próprio Guilherme. “Na abertura da exposição em Brasília, ele disse: você precisa arrumar essa gravata…” E, mesmo passados vários anos, lembra de detalhes das fotos: tal pessoa está segurando o terno em tal lugar porque ali faltava um botão, aquele era professor de Educação Física. Um queria aparecer com seus dentes de ouro – “Então, dê um leve sorrisinho”.

    Pose para a história

    “Muitos provavelmente devem ter sentado diante de uma câmera fotográfica pela primeira vez”, observa Guilherme. Caso de uma fábrica de tecidos na vila de Biribiri,­ na região de Diamantina, desativada há 30 anos e cenário de filmes como A Dança dos Bonecos (de Helvécio Ratton) e Xica da Silva (Cacá Diegues). Há muitos registros de fotos com a mesma data: 1º de julho de 1943. Exatamente dois meses depois do decreto da CLT. “Seu Assis foi lá e fotografou a fábrica inteirinha.” Pelo menos 70% eram mulheres.

    E era sempre uma única chapa. “Todos um clique só por pessoa. Até aqueles de estúdio”, conta Guilherme. Câmara de fole, tripé, luz natural vinda de uma janela, fundo pintado e tapete persa. E muito cuidado na produção, além da procura por equipamento importado em tempos de guerra. “Seu Assis pegava trem em Diamantina e ia para o Rio de Janeiro, na rua São José (região central da então capital), comprar material fotográfico.”

    “Fotografados para a Carteira de Trabalho, de acordo com as normas legais, eles (os trabalhadores) e suas famílias descobriram, com fascínio especial, o estúdio fotográfico”, diz, na apresentação da exposição, o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Angelo Oswaldo de Araujo Santos. “E o atelier, antes frequentado pelas classes abastadas, foi invadido por populares que queriam mostrar sua cara, para além da foto datada para o documento.”

    [IMG]

    Assis não fotografou apenas os trabalhadores para tirar a carteira profissional. Fez um registro da sociedade que abrange a própria cidade de Diamantina, fotografada por ele para o processo de tombamento – o conjunto arquitetônico e urbanístico foi tombado em 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do qual Assis foi funcionário. Mas as imagens dos operários podem ser vistas também como um começo de democracia do ponto de vista da imagem. Acostumada a retratar a elite, a câmera focalizou a população. “O privilégio que refletira nos incontáveis registros da família imperial e da aristocracia da República Velha tornou-se o espelho do povo”, diz o presidente do Ibram. “A partir da Carteira do Trabalho, seguro de si e da família, cabeça erguida no quadro social, ele faz pose para aparecer na História do Brasil.”

    Créditos: Imagens da Internet com informações do site do Palácio do Planalto e Rede Brasil Atual

  2. Religar

    A verdade é uma só, os caminhos são muitos

    O próprio significado da palavra “religião” é “ligar novamente”; voltar a sua unidade original.

    Não vamos guerrear em nome da religião, porque não é possível viajar em dez estradas, ao mesmo tempo, mesmo que todas  estejam levando a Roma.

    O amor de Deus é manifestado para, no mundo, a paz de Deus exceder a todo o entendimento. Porque Deus não se limita a uma tradição ou credo, os símbolos de todas as religiões estão no Yantra acima, que é também uma bela lembrança de que podemos respeitar e aprender em todos os caminhos, e podemos seguir qualquer um deles para alcançar o Divino. 

    Há tantas coisas que podem nos separar e dividir. Nós dizemos: “Eu sou americano”, ou “eu sou australiano.” “Eu sou branco”, ou “Eu sou negro.” “Eu sou gordo”, ou “Eu sou magro”, “Eu sou um menino”, ou “Eu sou uma garota.” “Eu sou cristão”, ou “eu sou hindu”, ou “eu sou um judeu.” Minha cor pode ser diferente da sua cor. Sua cor pode ser diferente da cor de outra pessoa. Somos todos de várias cores e matizes, porque a natureza nunca faz duplicatas. Há uma variedade constante em toda a criação. Mas por dentro, todos nós temos a mesma luz; somos todos feitos à imagem de Deus. A mesma luz está brilhando através de muitas lâmpadas de cores diferentes. Quando olhamos apenas os aspectos exteriores, só vemos as diferenças, mas, quando formos um pouco mais fundo, vemos a unidade. Não dizemos que “a beleza é apenas superficial”? Raspe menos de um milímetro abaixo da superfície e todos nós temos a mesma cor no sangue. Então, se nós enxegamos apenas as diferenças, somos diferentes; estamos separados. Mas se nós vemos o Espírito, nós somos os mesmos. Eu sou você, você sou eu; e não somos diferentes. Temos todas as diferenças e distinções individuais, mas nós somos muito mais. Essas definições são o que você deve adotar, a fim de ter uma função neste mundo. O desafio dado a todos e a cada um de nós é lembrar que há unidade por trás das diferenças exteriores. Deus deu a cada um de nós um traje diferente, uma maquiagem diferente, uma missão diferente, a fim de desempenharmos o nosso papel no mundo. Mas por trás de todas essas diferenças, todos somos um só Espírito. Quando esquecemos isso e nos identificamos com as diferenças superficiais, perdemos de vista a unidade espiritual. Assim, a religião nos pede para voltar a esse estado de origem.

    Lotus Shrine

    O próprio significado da palavra “religião” é o de “voltar a ligar”; para retornar para a unidade original. Quando discutimos sobre o que é o caminho certo e cuja religião é a melhor, há algo terrivelmente errado com a nossa abordagem. Então, só estamos olhando para o lado superficial da religião e esquecendo de aprofundar nos seus fundamentos. Se fôssemos fundo, veríamos que todas as religiões, em última análise, falam sobre o mesmo Deus, a mesma Verdade; mas de alguma forma podemos ignorar que a base é comum e continuar a lutar ao largo dos aspectos superficiais. É hora de reconhecer que existe uma verdade e muitas abordagens. Contanto que você seja uma pessoa que faça uma busca espiritual, siga o seu caminho com o seu objetivo em mente. Não se preocupe com os caminhos de outras pessoas. Seja qual for o caminho que você escolher, de acordo com o seu temperamento e gosto, permaneça com essa forma consistente, respeitando todos os outros caminhos. Embora Deus possa ser abordado por qualquer forma ou nome, se você continuar a mudar a partir de uma idéia de um Deus para outro, você não vai progredir integralmente. Você não pode viajar em dez estradas, ao mesmo tempo, mesmo que elas estejam todas levando a Roma. Então, não vamos guerrear em nome da religião. 

    Os símbolos nas pétalas, no sentido horário, acima são: religiões ainda desconhecidas, Hinduísmo, Judaísmo, Xintoísmo, Taoísmo, Budismo, outras religiões conhecidas , Cristianismo, Islamismo, Sikhismo, religiões tradicionais africanas e religiões nativas americanas.

    “O nosso desafio é trabalhar juntos na formação de uma espiritualidade global que vai nos fazer compreender que todos somos um só espirito e o bem-estar de qualquer um está no bem-estar de todos nós”  – Padre Basil Pennington, OCSO, Abade do Mosteiro Cisterciense.

    As informações são do blog Ecumenical Buddhism, com inclusão da foto do Santuário de Lotus em James River, no Condado de Buckingham, no sul da Virginia, nos Estados Unidos. O Lotus – Light Of Truth Universal Shrine (Santuário Luz da Verdade Universal) é um templo dedicado à compreensão da inter-religiosidade, à Luz de todas as fés, com altares individuais que representam e honram as diferentes religiões do mundo.  A visão, o design e a inspiração para a construção do templo, inaugurado em 1986, foi de Sri Swami Satchidananda. As portas do templo, localizado em uma pacífica na zona rural de Virginia, estão abertas para acolher pessoas de todas as religiões do mundo.

    1. REGRA ÁUREA
      REGRA ÁUREA

      CRISTIANISMO
      “Faça ao teu próximo somente o que gostaria que lhe fizessem.”

      JUDAISMO
      “Não faças ao teu semelhante aquilo que para ti mesmo é doloroso.”

      CONFUCIONISMO
      “Não faças aos outros aquilo que não queres que eles te façam.”

      HINDUISMO
      “Não faças aos outros aquilo que, se a ti fosse feito, causar-te-ia dor”.

      TAOÍSMO
      “Considera o lucro do teu vizinho como teu próprio, e o seu prejuízo como se também fosse teu.”

      ZOROASTRISMO
      “A Natureza só é amiga quando não fazemos aos outros nada que não seja bom para nós mesmos.”

      BUDISMO
      “De cinco maneiras um verdadeiro líder deve tratar seus amigos e dependentes: com generosidade, cortesia, benevolência, dando o que deles espera receber e sendo tão fiel quanto à sua palavra.”

      JAINISMO
      “Na felicidade e na infelicidade, na alegria e na dor, precisamos olhar todas as criaturas assim como olhamos a nós mesmos.”

      SIKHISMO
      “Julga aos outros como a ti mesmo julgas. Então participarás do Céu.”

      ISLAMISMO
      “Ninguém pode ser um crente até que ame o seu irmão como a si mesmo.”

      O Evangelho à Luz do Cosmos
      Ramatis / Hercílio Maes

      1. Deus

        Os caminhos são muitos, a verdade é uma só

        Esta mensagem extraordinária é transmitida através dos símbolos e da profunda experiência de paz e unidade que sentimos dentro do LOTUS – Light Of Truth Universal Shrine – na Virgínia.

        [ Este local é tão silencioso, que chega a assustar. A minha primeira visão do LOTUS foi do alto, do ponto de observação à direita, sobre a clareira aberta na vegetação, mostrada na foto abaixo. Para chegar até la, aparentemente, confundi a consulta ao lendário Rand McNally, que oferece informações mapeadas cirurrgicamente desde 1856, e desci por uma escadaria edificada naquela região, onde se ouve, apenas, o grasnar dos gansos selvagens. ]

        LOTUS –  Satchidananda Ashram – Yogaville – Virgínia

        A vista aérea de LOTUS revela o design único como um Yantra. Assim como um mantra é o som que você ouve em meditação profunda, um Yantra é um símbolo físico para a visão da profunda meditação. As medidas de LOTUS formam uma geometria mística, centrado em torno de um número que é sagrado na numerologia: 108. O número um representa o individuo; o zero representa Deus; e oito representa o infinito. O exterior do Santuário é de 108 metros de largura. O interior do Santuário é de 54 pés (metade de 108) de largura e mede 27 pés (um quarto de 108) do chão ao teto.

        O Santuário também foi construído na forma de uma flor de lótus. Esta flor sagrada contém todos os cinco elementos: cresce para fora do atoleiro (terra) na água e no ar. As pétalas rosas representam o elemento fogo. O éter, o espaço que preenche os outros elementos. A localização geográfica de LOTUS também é muito especial. Os cinco elementos são os fundamentos do local: terra, (no sopé das montanhas Blue Ridge), água (rio James e lago LOTUS), fogo (as temperaturas quentes do verão e as homas ou cerimônias do fogo realizados no Santuário), ar (o ar fresco da região rural), e o éter. Quando esses cinco elementos estão em equilíbrio, é criada uma forte energia de cura.

        O caminho para LOTUS simboliza a nossa jornada espiritual. Quando, pelo caminho de acesso a LOTUS, passar sob o primeiro arco, simboliza um movimento em direção a algo sagrado. Na América, os carros dirigem no lado direito da estrada. No entanto, Sri Gurudev mudou o fluxo de tráfego na estrada de LOTUS. Entra-se na estrada pelo lado esquerdo. Por quê? Porque nós somos convidados a deixar para trás a nossa maneira padrão de pensamento, nossas maneiras habituais, e abria a mente para novas maneiras de pensar. Isto representa a peregrinação que iremos fazer. Como nós dirigimos ao longo deste lado desconhecido da estrada, nos deparamos com uma experiência inesperada e de tirar o fôlego da primeira vista do Santuário. Isso é como revelações espirituais são: Você está na escuridão, e então você vê coisas que você nunca pensou que veria; você está elevado a um lugar diferente. Esta experiência dá o tom sagrado para o local que estamos prestes a entrar. A viagem chegando a LOTUS é parte disso.

         [ Cada móvel instalado nos nichos colados às paredes possui um símbolo de uma religião, destacado na luz central da pequena cúpula na cor branca, e informações dos fundamentos da religião que ele representa. ]

        Chegando ao gopuram (a porta de entrada para o templo), imediatamente vemos que tudo é simétrico. A simetria nos dá uma sensação de conforto e nos guia para dentro, para a meditação. No topo do Grand Archway estão o Yoga Integral Yantra e os símbolos de todas as religiões contidas LOTUS. Assim, a Archway também se torna um símbolo de LOTUS, designando a entrada do sagrado, onde estamos atendendo todas as informações que precisamos para o mundo viver juntos em paz: A verdade é uma só, os caminhos são muitos. O Yantra e os símbolos multireligiosos são o núcleo de Lotus, e nós entraremos esta mesma mensagem de forma mais dramática quando entramos no próprio Santuário.

        À medida que caminhamos ao longo da lagoa refletindo-começamos a refletir sobre nossas próprias vidas. Nós começamos a voltar para dentro, e nos damos conta de que estamos em terra santa. Quando chegar ao final da lagoa refletindo, os dois elefantes esculpidos em granito que nos saudar são símbolos do elemento e força e conhecimento terra. O elefante é também um símbolo oriental da remoção de obstáculos. Andando atrás da cachoeira para entrar, estamos revigorados pela energia do Santuário e as da água íons negativos e do espírito da água. Nós estamos sendo cobrados pela água e purificados por esse processo.

        No todas as fés Hall, a escultura “One World” oferece a mensagem de que existem muitos tipos de pessoas na terra e leva todos nós que trabalhamos em conjunto para manter a terra em equilíbrio. Esta escultura é posicionado em cima do cofre meditação. Este cofre subterrâneo, se abriu, revela um yantra que foi incorporado no cimento no momento da cerimônia de lançamento do alicerce.

        Durante esta cerimônia de dedicação, águas sagradas e sagrada terra-trazido de todo o mundo-e pedras foram colocadas no centro de fundação do Santuário. Mesmo um pedaço de rocha lunar foi colocado dentro, mostrando que a Lotus não é apenas sagrado para todas as pessoas deste planeta, mas também para aqueles que estão além do nosso planeta.

        Assim como no corpo humano há o-a kundalini energia espiritual que se move a partir da base da coluna vertebral através dos chakras (centros espirituais) para o topo da cabeça, anunciando realização espiritual-energético de LOTUS se move a partir da base da fundação para o início torre. As duas escadas em espiral que se estendem para cima a partir do nível do solo para o nível superior do santuário representam a ida e pingala, dois dos canais nervosos sutis. Estes canais cruzam a-o sushumna canal do terceiro nervo que se move para cima da coluna vertebral. Nos pontos onde eles se cruzam, encontramos os chakras, representada por yantras dentro LOTUS.

        LOTUS tem sete Yantras. A estrutura em si é um Yantra e contém mais seis Yantras, desde a fundação até o teto do santuário e um por cima do outro, todos em linha, passando pelo núcleo central (sushumna).

        (…)

        Agora percebemos que, quando entramos no LOTUS, que estamos caminhando em um símbolo sagrado. No interior, as paredes em forma de lótus revelam que estamos no sexto Yantra, na verdade, dentro de um Yantra tridimensional. Nós somos parte da geometria sagrada em um símbolo sagrado. Todo LOTUS expressa o que deve ser, idealmente, cultivado dentro de cada um de nós, que nos movemos para cima em direção às forças energéticas mais elevadas de vida que abraçam todos.

        Durante a abertura do LOTUS, mais de 3.000 pessoas, incluindo o clero e os líderes espirituais de todas as fés, veio e cobrada a sua “bateria”. Através da meditação diária dentro LOTUS, recarga periódica através de cerimônias especiais e manutenção contínua da planta física, a energia sagrada de LOTUS é mantida e alimentada.

        Um dos aspectos mais fenomenais de LOTUS é que a sua mensagem – “A verdade é uma só, os caminhos são muitos” – nos foi dada sem nenhuma emissão verbal. Esta mensagem é demonstrada através de símbolos e da profunda experiência de paz e de unidade que sentimos dentro de LOTUS.

        Bhaskar Alan Deva, um dos principais participantes a construção de LOTUS e Yogaville-agora é consultor e professor de Yoga Feng Shui e Vastu Shastra. Veja http://www.AbundantWellBeing.com.

        Na cerimônia de abertura do LOTUS, para introduzir “One Voice Small” – uma das muitas canções maravilhosas que el cantou naquela noite – Carole (Karuna) King disse: “Esta música é sobre uma criança que falou daquilo em que acreditava”

        No vídeo, “One Voice Small” com o Little Traverse Youth Choir

        [video:https://youtu.be/6wlmGvHf5QI width:600]

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