Aeroporto do Galeão: estacionamentos caros e desorganização

Por MRE

Usei neste último final de semana o Galeão.

Gastei uma grana preta de estacionamento. Em Curitiba, vários estacionamentos, as diárias variavam de R$ 14,00 a R$ 20,00 com serviços de lava-jato. No Galeão custa R$ 56,00 e você tem que procurar vagas e perde um bom tempo. No meu caso tentei o estacionamento 1 , em eterna obra, e fui parar no 2.

Na volta, domingo a noite, para apanhar as malas uma zona, provavelmente por conta das obras de melhoria – mas estamos há menos de mês e meio da COPA e não vi ninguém trabalhando.

Banheiros no local acima piores do que botequins da zona da Central. E nenhum representante visível para você reclamar.

Carrinhos elétricos entre o terminais 1 e 2, para compensar a paralização das esteiras rolantes por conta de obras, existem vários, mas só um  motorista em dia de movimento.

O site da Infraero dá e-mails inoperantes. A Ouvidoria transfere você para telefones que tocam, tocam, tocam,,..

Quando uma ouvidora atende as informações institucionais dificukltam um diálogo inteligente e prático. A própria ficha da ouvidoria é desatualizada ( não acompanha o aumento de algarismos de celulares).

E a falta de gestão ou gestão com respeito ao usuário é flagrante e estamos a pouco tempo da Copa. Tom Jobim, o  poeta que exaltava o belo e a harmonia de conviver, deve estar meio P da Vida de emprestar seu nome, sem autorização, para promover  respeitadores sem compromissos com os seus ideais.

Um espaço maravilhoso, encantador, dinâmico, emocionante,  não aproveitável.

 

Redação

8 Comentários

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  1. Este post é coisa da elite

    Este post é coisa da elite que não suporta ver que os pobres hoje também viajam de avião, e que torce contra a copa…

  2. No caso o novo concessionário

    Odebrecht Transport mais Changi Airports (Singapura) já assinou contrato de concessão, mas só no dia 2 deste mês, portanto não dava para esperar grande mudança em relação á péssima gestão da Infraero. Li que se espera que fique operacional para os Jogos de 2016, até lá vai ser na base de remendos. Mas acontecendo este relato na Copa, i.e. daqui a 2 meses, vai ser gravíssimo para a imagem dos acionistas… 

    1. Copa, diminui

        Em casos recentes, Alemanha 2006 e Africa do Sul 2010, foi observado, estatisticamente, uma DIMINUIÇÃO, de até 6,0% no numero de pax. a época dos jogos, pois existiu um sensivel diminuição dos pax. corporativos e dos pacoteiros turisiticos. Mas problemas existiram, foi fato, e será fato.

         Tais como: 1. Excesso de demanda de pax. em determinados horarios e frequencias – estrangulamento de capacidades, tanto de pistas, hangaragem, patio, bagagem. 2. O controle aéreo está preparado para assumir o aumento expressivo de frequencias próximas, em curto espaço de tempo – é facil, mas voltamos ao de sempre: pistas, patios, catering, etc.. 3. Overbooking e cancelamentos: vão ser frequentes durante os jogos/copa, varias frequencias/slots (voos), foram abertos (disponiveis pela ANAC, para as Cias. Aereas), muitos não alcançarão o ” ponto de equilibrio” ( voar empatando ou lucrando), portanto a Cia. Aerea, jogara os pax. para “somar” em voo próximo.

          Os aeroportos brasileiros, possuem problemas de base, falar que é pela afluência da Classe C a eles é um dos motivos, e que quem reclama é “elite” – é imbecilidade de pseudoideólogos que não conhecem nada de transportate aereo – pois o problema tem nome, e sobrenome: Infraero ANAC ( uma agenncia estatal, teoricamente reguladora, que é comandada pelas empresas privadas aereas, as quais deveria “regular”).

           Quanto a Galeão/2016, o afluxo pesado será verificado uma semana antes do incio dos jogos, dia da abertura ( onde utilizaremos Santa Cruz/Afonsos/S.Dumont para delegações mais “politicas”, deixando GIG para os de frequencia e charters) – durante os jogos, a experiencia internacional, é clara – dias normais – e nas saidas, após a 1a semana dos jogos, ela não pressiona, pois é escalonada.

            P.S.: Caros “comunicadores sociais”, vulgo jornalistas, esta é de “grátis” : Caso ANAC/Infraero/Secretaria de Aviação Civil da PR, não resolvam os problemas aeroportuarios que poderão ocorrer na COPA, a Dona PR irá entrar “rasgando” no comando destas instancias governamentais, como ja fez no Comite da Olimpiada RIO2016 – e eles sabem, inclusive as Cias. Aereas, que já estão no alvo – ou já que é Copa: na marca do penalty. Aguardem.

  3. Preços

    Sem deixar de concordar, o colega no afã de criticar, exagera em alguns argumentos, como os preços, que nos estacionamentos horários DO aeroporto em Curitiba começam com 25 a diária (site do aeroporto), em Guarulhos, 48 (agora há um prédio-garagem). O estacionamento médio horário no Galeão (período típico entre 1 e 4h) para quem busca ou leva passageiros é mais barato por ex. que em Guarulhos: degraus de 2/h por hora contra saltos de 10 a partir de 1h.

    Há estacionamentos particulares nos entornos (com translados) que são mais baratos, mas isto também existe no Galeão.

    Portanto, sem que isso altere as críticas, comparemos laranjas com laranjas.

     

  4. Em São Paulo, aeroporto do Skaf aterriza em local proibido

    Relator do Plano Diretor narra pressão por aeroporto em área frágil de São Paulo

     

    População presente a audiência pública se posiciona contra o empreendimento em Parelheiros, na zona sul, mas vereadores a favor e empresa de filho de Skaf se articulam por aprovaçãopor Rodrigo Gomes, da RBA publicado 15/04/2014 15:43, última modificação 15/04/2014 16:39Comments EDUARDO KNAPP/FOLHAPRESSparelheiros_eduardoknapp_fo.jpg

    Área da zona sul de São Paulo é importante para preservação ambiental e qualidade de vida

    São Paulo – O relator do projeto de revisão do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo, vereador Nabil Bonduki (PT), afirmou hoje (15) que está havendo grande pressão para incluir no documento a previsão de construção do aeroporto de Parelheiros, no extremo sul da cidade. “Vereadores, que podem compor um grupo majoritário na Casa, e outros grupos de pressão querem o empreendimento no plano. O conselho de representantes da subprefeitura de Parelheiros apresentou uma moção de apoio ao projeto”, afirmou. Para o vereador, a obra deve ser tratada em legislação específica.

    A moção de apoio foi editada após reunião realizada na última sexta-feira (11), na subprefeitura, em que o sócio-diretor da Harpia Logística André Skaf defendeu o projeto, conforme publicado ontem (14) pela RBA.

    Bonduki inclusive disse que retirou a proposta de criação do Parque Natural do Paiol, que ficaria na região onde se pretende construir o aeroporto, como tentativa de garantir a aprovação do plano na Comissão de Política Urbana e Meio Ambiente da Casa. Dessa forma não ficaria absolutamente vetado o empreendimento.

    Os vereadores Ricardo Nunes (PMDB), Antônio Goulart (PSD), Milton Leite (DEM) e Alfredo Alves, o Alfredinho (PT) são favoráveis à construção do aeroporto. Nenhum deles participou da audiência de hoje, convocada especificamente para debater a questão ambiental em torno do futuro Plano Diretor. No evento, a população presente manifestou-se contrária a implementação do aeroporto em Parelheiros, considerada uma área frágil do ponto de vista ambiental e uma das últimas em São Paulo dotadas de reservas d’água e de vegetação.

    Representando a Divisão de Fauna da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, a bióloga Ana Maria Brischi disse que o grupo técnico analisou o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-Rima) para o aeroporto e avaliou que ele “traz grande perigo para milhares as aves que vivem na região próxima à represa Guarapiranga e as migratórias que ali fazem seu trajeto, afetando o controle de pragas, a polinização e a distribuição de sementes, por exemplo”.

    Na última semana, urbanistas emitiram um manifesto cobrando que não se aprove a construção do aeroporto. Depois de ter o pedido de instalação negado pela prefeitura, o empresário André Skaf, filho do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, acionou a Justiça estadual, na qual já sofreu duas derrotas.

    O economista e militante do Movimento “Aeroporto em Parelheiros, Não!”, Mauro Scarpinatti, esteve na audiência reafirmando os impactos que a construção vai trazer para o local. “Essa obra vai afetar severamente o fornecimento de água para a bacia da represa Guarapiranga e, consequentemente, para toda a capital. O Parque Natural do Paiol precisa ser mantido no plano para garantir que esse aeroporto não seja construído”, afirmou.

    O vereador Ricardo Young (PPS) reafirmou seu posicionamento sobre a questão, mostrando que a Câmara deve ter um grande debate sobre o tema. “Eu sou radicalmente contrário à construção do aeroporto em Parelheiros”, afirmou.

    Para o presidente da comissão, vereador Andrea Matarazzo (PSDB), as pressões são normais e a votação do projeto não deve ser adiada novamente. “Não existe pressão só sobre o aeroporto. Nós estamos discutindo a cidade e isso implica em muitos interesses. Mas certamente nós chegaremos a um acordo e votaremos a proposta no dia 23”, afirmou.

    Propostas

    Para além da polêmica sobre o aeroporto, Bonduki destacou algumas inovações incluídas no plano e afirmou houve avanço considerável na proteção ao meio ambiente. “Pensamos a questão ambiental como transversal no substitutivo, de forma a equilibrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade. Mas precisamos de apoio, pois isso é o que está proposto e mexe com outras áreas e interesses contrários.”

    Uma das principais propostas é o estabelecimento de zona rural no extremo sul – Parelheiros e Marsilac –, em parte da zona norte – Serra da Cantareira – e em alguns trechos da zona leste.

    Essa proposta foi retirada do Plano Diretor elaborado em 2002, o que deixou a população destas regiões sem atendimento de muitos serviços públicos – certos tipos de financiamento a pequenas propriedades rurais, por exemplo, dependem deste zoneamento.

    Essas áreas serão divididas em duas: Contenção Urbana e Uso Sustentável e Preservação dos Ecossistemas Naturais. “Isso não deve impedir o desenvolvimento, geração de renda e empregos, mas permitirá fazê-lo mantendo a preservação da mata”, explicou Bonduki. A zona rural abarcaria cerca de 30% do território paulistano.

    A primeira permitirá regulação fundiária, adequação de vias, instalação de equipamentos públicos, pagamento de serviços ambientais e inclusão em programas de apoio técnico e financiamentos para agricultura, além de polo turístico e apoio ao ensino agropecuário. Na segunda não se pode mexer – é de absoluta preservação.

    Nesse local o Plano Diretor também propõe a criação de um Polo de Desenvolvimento Rural Sustentável e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. Para evitar problemas com a população residente, a regra de loteamento seria adaptada, garantindo a regulação fundiária de quem tem lotes com área inferior a 20 mil metros quadrados.

    Somente as áreas vendidas após a lei entrar em vigor é que seriam reguladas pela norma que determina o tamanho mínimo para zona rural. Mesmo assim, ainda se estuda a possibilidade de a capital paulista ter uma norma específica nesse sentido, que poderia permitir lotes menores.

    O superintendente do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em São Paulo, Wellington Diniz, afirmou que a delimitação de uma zona rural na cidade trará muitos benefícios. “Os domicílios nessa região estão em uma zona cinza, o que dificulta qualquer regulação. A zona rural garante o equilíbrio ambiental e o provimento de alimentos em uma região próxima da cidade, além da criação de emprego e renda”, ressaltou.

    A gestora da Área de Preservação Ambiental Capivari-Monos, na zona sul, Simone Miketen, afirmou que o conselho local considera positiva a mudança. “Os conselhos gestores das APAs entregaram moção de apoio à zona rural, para garantir o atendimento dos serviços públicos à população, sem que se prejudique o meio ambiente ao mesmo tempo que possibilita o desenvolvimento econômico regional.”

    Daltro Brissac, supervisor de planejamento da subprefeitura de Parelheiros, também manifestou apoio do grupo técnico da regional, e afirmou que a equipe é contrária à implementação do aeroporto, por considerá-lo ilegal.

    A região entre a zona de preservação e o início da macha urbana também terá uma nova divisão segundo o projeto substitutivo. A Macrozona de Redução da Vulnerabilidade e a Macrozona de Redução da Vulnerabilidade e Recuperação Ambiental foram estabelecidas para garantir tratamento diferente para questões iguais de acordo com o local em que estão.

    “A urbanização de favelas deve ser feita de forma diferente em uma zona urbana consolidada e em uma área de preservação ambiental. Para isso servem as Zonas Especiais de Interesse Social do tipo 4, por exemplo, que visam garantir o direito à moradia, sem causar grande impacto no meio ambiente, utilizando recursos e tecnologias voltadas ao desenvolvimento sustentável”, explicou Bonbuki.

    Nessa área de transição também seria possível realizar a transferência de potenciais construtivos, com o objetivo de reduzir o adensamento habitacional nas regiões de recuperação ambiental.

    Outro ponto destacado é o pagamento por serviços ambientais, uma retribuição, monetária ou não, aos proprietários de áreas com ecossistemas preservados, como nascentes de rios ou mata nativa. A manutenção destes seria paga com recursos do Fundo Especial do Meio Ambiente, a um gasto nunca inferior a 10% do total do fundo por ano, e os beneficiários seriam selecionados por meio de edital.

    O serviço deve priorizar as APAs Capivari-Monos e Bororé-Colônia, e reservas particulares de preservação ambiental registradas, com acompanhamento pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente outros órgãos reguladores.

    Um ponto muito questionado foi a criação de novos parques na cidade. Para a maior parte dos presentes, o Plano Diretor precisa determinar um maior número de áreas verdes para as regiões centrais – houve intervenções sobretudo em defesa do Parque Augusta, onde a construtora Cyrela pretende erguer três torres residenciais.

    Bonduki defendeu que os 168 parques propostos no plano serão definidos como Zonas Especiais de Preservação Ambiental (Zepam), o que os defenderá de incursões da especulação imobiliária no futuro, mas advertiu que a criação deles depende da atuação da sociedade e do Executivo. “O Plano Diretor define somente as diretrizes para isso”, concluiu.

    O Plano Diretor terá ainda duas audiências na Câmara Municipal. Uma amanhã (16), sobre habitação, e outra na quinta-feira (17), sobre mobilidade, ambas as 9h. O projeto deve ser votado na Comissão de Política Urbana no dia 23 e depois irá a plenário, onde deve passar por duas votações.

     

    1. Só imbecil

       Somente uma corja com interesses sabe-se lá quais, proporia um aeroporto de aviação geral, em uma região de metereologia tão dificil como os contrafortes de uma serra, viveria a maior parte do tempo em condições IFR, alem de “cortar”, em caso de decolagens e aterrisagens, algumas aproximações do Hub-Congonhas.

        Estão discutindo Parelheiros, mas na real querem é discutir ZN – Marte, um “pelo outro”, e a expansão imobiliária na ZN-Central de São Paulo, paga a “mata atlantica” ( só falta combinar com o GovFed).

         Ou será que os “nobres edis paulistanos”, vão querer encarar uma briga com grandes empreiteiras, em relação a Caierias/Fco.da Rocha ? Ou, os acessos de Parelheiros, para os centros de São Paulo ( Berrini/Paulista), são tão ou mais piores que de Jundiai ou de Bragança Pta. ( só para chegar ao Largo 13/05 Sta. Amaro, de Parelheiros são mais de 20 Km.)

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