Alckmin acha que Doria vai quebrar a cara deixando SP por viagens políticas

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Até a equipe do governador Geraldo Alckmin (PSDB) admite que o correligionário João Doria faz campanha eleitoral viajando o País no lugar de administrar a cidade de São Paulo. Mas a empreitada, na visão do Palácio dos Bandeirantes, é arriscada. “(…) a tese é de que Doria começou a perder a simpatia do paulistano por estar fora da prefeitura.”
 
Doria também “não esconde nem de dirigentes de outras siglas que está em plena campanha. Em conversa recente, aconselhado a se concentrar na prefeitura para criar uma marca, apontou o Corujão da Saúde como um programa com projeção suficiente para ser vendido como o abre-alas de sua gestão.” É o que afirma o Painel da Folha desta quinta (17).
 
O prefeito tucano “trabalha para ultrapassar 20% de intenções de voto para o Planalto. Quer engolir o padrinho [Alckmin] pelos números.”
 
A turma de Alckmin, por sua vezs, demonstra alguma preocupação com as viagens do prefeito. Um estudo foi encomendado para medir o impacto dessas agendas políticas pelo País sobre a popularidade de Doria.
 
Alckmin ainda acha que mesmo com todos os esforços do prefeito, quem vai ter o apoio “de toda a cúpula do PSDB, com quem Doria se indispôs em diversos momentos, para assegurar que será o escolhido para disputar a Presidência”, é o próprio governador.
 
Nessa disputa com Doria, Alckmin “agora atua para minar o plano B do prefeito, que seria concorrer ao governo do Estado.”
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. Neófito presunçoso

    O Dória jamais vai entender essa sacada do Alckmin. Ele se acha “o empreendedor”, e, por isso, qualquer aventura lhe seria justificável. Esse aventureiro intempestivo cedo ou tarde vai ser jantado pelas raposas da política.

    1. Pode até ser, mas a turma do $$ estilo “big bucks”

      em SP está se alinhando atras do Doriana. Tenho até ouvido que os financiadores da Marina estão cortando suas “asinhas”.

      O grande trunfo do Alkmin será o judiciário em peso atrás dele. Aí deverá logicamente acontecer uma “negociação” tipo assim Godfather IV bem ao estilo do judiciário brasileiro, o que certamente irá incluir movimentações de contas em paraisos fiscais protegidas pelo “não vem ao caso” de praxe, falado em inglês ou até alemão.

      Acho que é muito cedo para tirar o Doriana do pareo. Acho mais provável o Bolsonaro dar uma do Jánio com o Sebastião Camargo em 1988, pegar a grana da “campanha” e gastá-la com outras coisas, e no fim preferir se eleger de novo deputado pelo RJ sem gastar um real…

      E não podemos esquecer que foi aberta pelo Aocio e seus amigos do stf a opção de negar a vit´roria do adversário, só para, citando o grande estadista mineiro, “encher o saco do xxxx”.

      Teremos ainda alguns anos muito “interessantes”,

    2. Picolé

      Tratora quem se colocar entre ele e a candidatura em 2018. Serra tá mansinho. Aécio reza prá todos os santos que esqueçam dele para curtir o Leblon em paz. Só o alcaíde, que cisma em sair da toca como um brinquedo infantil!

      O resto dos tucanos do ninho já entenderam o recado, já Sueter….

  2. Alckmin vai ser o candidato do PSDB

    Geraldo Alckmin, muito provavelmente, será o candidato do PSDB a Presidente em 2018.

    O problema, pra ele, é que sua campanha tende a ter a mesma relevância das de Ulysses Guimarães e Aureliano Chaves (PMDB e PFL, respectivamente) em 1989.

    Dória, se tiver sucesso em ocupar o campo da direita, chutando Marina pra baixo e contando com o apoio da mídia pra detonar Bolsonaro em 2018, poderá ser o candidato competitivo da direita, embora provavelmente para perder de Lula.

    Como vimos pelas ações de Aécio e Serra e pelo que conquistaram, ser o candidato competitivo da direita, mesmo perdendo pra Lula, representa um manancial de oportunidades, se é que vocês me entendem.

  3. Sobre “teses diki”… ADORO TODAS coff coff

    “a tese é de que Doria começou a perder a simpatia do paulistano por estar fora da prefeitura”

    Uma vez eu tava andando no Times Square (eu morava la perto, na 45, e depois, 44) e me dei com um cartaz simplesmente gigante onde a mulher tava  mostrando o traseiro e onde o anus estava diretamente projetado pra estar na cara de quem estava a um certo angulo na Broadway.

    Tendo acabado de sair de um teatro poucos dias antes absolutamente odiando o ator e a atriz da peca que eu tatinha assistido meu unico pensamento olhando aquele gigantesco cartaz de perfume era “nooooosssaaa, era isso que faltava:  mais cus na  Broadway”.

    Fecho aspas de mim mesmo aqui.

    Mas me disseram que Sao Paulo tem uma Broadway tambem.  Porque eh que Doria nao vai mostrar o cu por la?

    Alguem diga pra ele pra levar perfume!

  4. A dimensao da tragedia

    A dimensao da tragedia brasileira se mede na a diferenca entre cus sujos com Doria ou cus limpos como Alkmin?????

    CONTINUAM CUS.

  5. Dória talvez esteja pensando

    Dória talvez esteja pensando = “Meu padrinho não vai me apunhalar pelas costas se começa o ano de 18 e tenho o dobro de intenção de votos dele. Não teria lógica ele me ferrar e disputar e perder a eleição. Seria odiado por milhões.”

    Se assim estiver pensando, Dória não sabe a primeira regra dos tucanos = autodestruição incontrolável =”se não for eu o escolhido pra candidato, farei de tudo pro escolhido do psdb perder a eleição.”  

    Palpite meu = Geraldo concorre pelo PSDB e Dória, se for conservador, concorre a governador de SP pelos tucanos (afinal manter SP é crucial pra sobrevivência do partido ) ou, se for ousado, sai do PSDB e entra no DEM, ou, menor chance, PMBD. A coisa menos provável é que conclua o mandato de prefeito – não à toa pôs como vice um tucano, Bruno Covas. 

  6. O Criador e a Criatura e seu ódio a nós…
    Nassif, nada mais justo: um candidato especializado em intermediar entre políticos e empresários, desde a juventude empenhado em transformar a miséria e a desgraça em atrativo turístico como nos tempos da Embratur, é o coroamento apoteótico para um PSDB que, incólume aos flagrantes de corrupção e caixa dois, agora poderá intentar vender o cenário de conflagração social e retorno ao mapa da fome aos turistas proto-homofóbicos e genocidas ávidos por tragédias. Não adianta Geraldo simular torcer pela derrocada de seu pupilo; está na cara que o criador ama a criatura que plasmou, que Dória-n Gray é o seu retrato secreto, destinado a perder o botox facial e ganhar o horror como efígie, enquanto ele, Alckmin, vem rejuvenescendo no papel de ex-baluarte da Opus-Dei agora empenhado em roubar impunemente até a merenda escolar das criancinhas de seu estado. Dória é a sublimação do político tucano: para que fazer de conta que se é probo e impoluto quando o eleitorado consagra os mais perversos e corruptos? Basta estar blindado pela mídia e pelo judiciário que os votos espoucam qual rolhas de Moet Chandon desfrutado na favela, enquanto o favelado se esconde ao som dos estampidos, sem ao menos saber o que é champanhe e o quanto lhe custa. Essa liquidação geral, no melhor estilo “família tucana vende tudo”, é o preço que pagamos por jamais termos redemocratizado o país depois da ditadura. Como dizia aquele editorial pós AI-5, nossas instituições em frangalhos manterão as aparências enquanto o “mercado” tiver com o que se locupletar, antes de seus operadores (políticos, magnatas e jurisconsultos bandidos) irem desfrutar no exterior o fruto do assalto à Nação em andamento.

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