Alckmin veta projeto que proíbe uso de bala de borracha em São Paulo

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

Da Agência Brasil

Por Camila Boehm
 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, antecipou ontem (19) que vetou o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa do estado (Alesp), que proibia o uso de bala de borracha pelos policiais civis e militares. O veto será publicado amanhã (20) no Diário Oficial do Estado de São Paulo, segundo a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes.

Alckmin argumenta que a polícia necessita de liberdade para realizar seu trabalho. “A polícia tem protocolos. Precisa ter liberdade dentro dos seus protocolos de trabalho, dentro da sua competência, para poder administrar a maneira como estabelece a ordem pública, protege os cidadãos”, disse.

A Alesp aprovou o projeto de lei – de autoria da bancada do PT – em 3 de dezembro, e encaminhou o texto para sanção ou veto do governador. Na época, em justificativa, o líder do partido na assembleia, João Paulo Rillo, observou que muitas pessoas atingidas por esse tipo de munição sofreram ferimentos graves. “O direito à livre manifestação é um imperativo da lei. O fato de jornalistas perderem a visão durante as manifestações de junho obrigou os parlamentares a dar uma resposta à altura”, declarou.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Antigamente, quando não havia

    Antigamente, quando não havia equipamentos de contenção de distúrbio civil, as polícias (do mundo todo) reagiam na base da bala, e tragédias ocorriam o tempo todo. Policiais despreparados atiravam em multidões desarmadas, provocando mortes inaceitáveis.

    Para acabar com esses massacres, criou-se então toda uma doutrina de contenção de distúrbios civis, com policiais sendo treinados especificamente para essa função. Policiais no exercício dessa função sequer portam armas de fogo.

    Hoje, portanto, ninguém mais morre em manifestação, a não ser quando arruaceiros acendem rojão em meio à multidão.

    Querer proibir o uso de munição menos letal é um retrocesso, típico de certa militância que vive no mundo cor-de-rosa e não sabe o que é a realidade.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Domingo_Sangrento_(1972)

     

     

  2. Tá certo o Alkimin !
    Esse

    Tá certo o Alkimin !

    Esse povo tem mais é que tomar bola de borracha no olho e ficar com sede.

    Quem sabe assim não abram os olhos e aprendam a votar nas próximas eleições.

    Mete bala de borracha nesses cabras governador !

    1. Sai daqui, petralha irônico.

      Sai daqui, petralha irônico. Esta parte dos comentários foi oficialmente expropriada pelos usuários do blog do Reinaldo Azevedo.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador