Aliança com as Forças Armadas: duas visões e um debate

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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A fundamental aliança com as Forças Armadas, por Motta Araújo

A FUNDAMENTAL ALIANÇA COM AS FORÇAS ARMADAS – Os grandes países que têm projetos nacionais costumam ter um poder civil em FORTE ALIANÇA com o poder militar. É uma aliança essencial para um país caminhar guiado por projeto estratégico. No Brasil a partir da Constituição de 88 essa aliança foi desprezada, com grave perda ao País.

Forças Armadas são instituições essenciais a um Estado Nacional. Por sua longevidade, tradição, ritual, treinamento, senso de hierarquia, patriotismo elas são um CAPITAL valioso para um um Governo.

Na formação do Estado brasileiro as Forças Armadas constitui-se em alicerce de construção do Pais. A História do Brasil sempre teve personagens militares de primeiro plano, influentes e orientadores do Governo.

Nomes de ruas e avenidas como Benjamin Constant, Floriano Peixoto, Hermes da Fonseca, Menna Barreto, Caetano de Farias, Pandiá Calogeras, Leite de Cstro, Estillac Leal, todos Ministros militares,  foram artífices da formação do País.

No Governo JK a implantação da indústria automobilística teve a coordenação do Almirante Lucio Meira, os fundamentos da pesquisa e desenvolvimento nuclear tiveram o Almirante Álvaro Alberto como pioneiro, a EMBRAER nasceu sob a inspiração do Brigadeiro Montenegro, a Petrobras teve contribuição essencial de militares como Janari Nunes, Stenio de Albuquerque Lima, Adhemar de Queiroz, Almirante Faria Lima, General Ernesto Geisel.

Essa aliança entre o Poder Civil e o Militar foi DESPREZADA pelos governos da Constituição de 88 mostrando uma MIOPIA falta de sedimentação histórica, de habilidade no manejo dos instrumentos de poder, insensibilidade absoluta, os militares poderiam colaborar muito mais com o País mas foram na realidade ENCOSTADOS como um “mal necessário”, um estorvo, cercado por “”comissões da verdade” e um anel de “movimentos sociais””, na essência anti-militares, que não sendo governo influenciam os governos contra a conexão e parceria com o mundo militar.

Nos EUA, França e Inglaterra os militares tem grande presença no Governo, nas empresas, nas instituições de ensino.

É um patrimônio caro e raro que o Pais deve usar para todas as tarefas mas prefere usar o menos possivel.

Na Russia, na China, na India, a presença, prestígio e atuação do estamento militar é muito mais forte do que no Brasil.

Um episódio, UM APENAS, de meu conhecimento pessoal registra o que o Pais perde por colocar os militares atrás da cortina. A mais importante refinaria de petróleo do Pais, a pioneira Refinaria de Cubatão, teve sua construção dirigida pelo General Stenio de Albuquerque Lima, do começo ao fim. Conheço a família. O General, depois Marechal, começou e terminou a refinaria com o mesmo automóvel, na mesma casa, não trocou nem a geladeira. Essa é a aliança que a mediocridade de civis desprezou e que custou caro ao País. Nenhum grupo de brasileiros tem a coesão, a visão do interesse nacional, o patriotismo e a formação coletiva estável e uniforme mehor que os militares. Tivessem dois ou três militares na diretoria da Petrobras, a estória dessa crise poderia não ter existido.

A agenda dos governos “sociais”centrou-se apenas em garantir minorias contra a essência do Estado nacional.

Militares em aliança com o Governo JAMAIS permitiriam a loucura, a estupidesz, a falta de sentido estratégico de se criar uma reserva indígena NA FRONTEIRA norte do Brasi, a inaceitável Reserva Raposa Serra do Sol em Roraima, destruindo o desenvolvimento que vinha acelerado de um Estado estratégico para dar um santuário a 13 mil índios na idade da pedra lascada, fazendo divisa com seus iguais na Venezuela, abrindo espaço para inúmeras ongs estrangeiras prontas para incentivar uma REPUBLICA YANOMANI. Os militares, mais que civis, tem profunda noção do elemento TERRITÓRIO, um General de primeiríssima linha, como o General Augusto Heleno, protestou e foi neutralizado por mostrar total discordancia dessa ideia e decisão INFELIZ, de iniciativa de um governo sem noção de território e pior ainda, sancionada pelo Supremo Tribunal Federal no caso com relatoria de Ayres Brito.

Um Brasil estilhaçado, com uma agenda exclusiva de concessão de direitos a indivíduos sem nenhuma preocupação com o ESTADO NACIONAL, esquecendo que este foi criado pelo Exército, a mais antiga instituição do Pais, garantidora da própria existenção da Nação desde a expulsão dos holandeses na Batalha de Guararapes.

Governos inconsequentes vão ver na próxima curva da crise a falta que faz esse grande ator da História.

Em graves crises políticas a falta dessa aliança significa a falta de proteção e garantia a Governos que se julgavam fortes.

 

Comentando A fundamental aliança com as Forças Armadas, por Anna Dutra

André, respeitosamente, minhas ressalvas:

– ser militar não chancela a idoneidade de ninguém; todos falíveis como quaisquer de nós. Não fora assim, a CNV sequer teria existido por absoluta inutilidade.

– Há um expressivo grupo manobrando nas sombras – para não afrontar os QGs e os Ministros militares que já declararam estar em consonância com a legitimidade do resultado eleitoral.

A atuação da CNV não é aceita. E é imputada ao PT, nas figuras de Dilma e Lula, a “grande revanche” que a Lei de Anistia teria varrido. Sabemos quem estipulou os termos desta lei e também que há crimes imprescritiveis que deveriam estar sob análise.

Logo, esta Aliança não avança por restrições mútuas. Ambos os “campos” – civil e militar – nutrem também desconfianças mútuas.

As Forças cumprirão seu dever constitucional; é certo. Mas não creio em adesão integral.

Há um bocado de gente manobrando e alimentando atitudes antidemocráticas. Minha caixa de email está repleta de exemplos; emails anônimos com narrativas impublicaveis sobre os últimos 12 anos e sobre autoridades da República.

Os serviços prestados ao país são reais, mas não os considero a solução para nossos problemas institucionais neste momento. Seria jogar gasolina ao fogo. Já basta o que está sendo urdido por vários outros atores com diferentes propósitos.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

75 Comentários

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  1. Esta guerra precisa de novo campo de batalha

    Tem gente exigindo da Dilma muito mais do que a Democracia atual no Brasil lhe conferiu. Talvez se ela agisse como Maduro, na Venezuela, mandando prender alguém, seria então mais respeitada?

    A Democracia brasileira é até agora feita para: a) mostrar ao povo (apenas simular) que existem alternativas de poder no plano Executivo; b) para distribuir homeopaticamente o poder político entre dezenas de partidos e de interesses – gerando a torre de babel tupiniquim, e, finalmente, c) para manter o verdadeiro poder global e suas ramificações brasileiras (econômico, financeiro, midiático, militar, jurídico e etc.), nas mãos das mesmas poucas famílias e oligarquias de sempre, há 500 anos, hoje com capital em Miami.

    A batalha política, agora “judicializada”, é travada aqui, mas dirigida desde fora do Brasil, onde as vitimas são apenas aquelas desavisadas que ainda tinham interesses o patrimônio no Brasil. Pegam alguns apartamentos, algum carro importado, enquanto os 520 bilhões de dólares ficam intocados.

    Depois que o esquema da Petrobrás (e outros menores antes deste) começou a ser desvendado, o PT ficou mesmo num vácuo, pego como “penetra” pobre em festa de bacana. Não bastou a “carta aos brasileiros” de 2002 para ser admitido naquela festa. Agora as dondocas gritam mandando o PT embora, assim como o “vtnc” à Dilma nas olimpíadas ou como aquela senhora xingando o ex-Ministro Mantega dentro de um hospital.

    O PT, apenas dominando (embora parcialmente) o poder Executivo, fica gradativamente sem financiamento para campanhas e sem força econômica para manter a sua estrutura política, que permitiria, no campo de batalha atual, batalhar pelo poder político no Brasil contra o enorme poder global que controla o mundo (em nome do povo?). Pior ainda, perde muita moral, ao ter tentado combater politicamente os seus adversários com as mesmas ilegítimas armas.

    O PT não terá muitas condições para disputar contra a direita (vaquinha de operário pobre contra contribuições de multinacionais), se o campo de batalha político for o mesmo. Por causa da abertura da panela da corrupção geral no Brasil, o PT pragmático perde mais, pois, a direita neoliberal terá o seu eterno sustento do poder econômico global, de outras múltiples formas. Sempre haverá uma “Neca”.

    Tirando a parcela de horário político que lhe corresponde na TV, o PT está saindo gradativamente da serie “A” da política, da rodas de poder, da influencia, tendo que voltar às suas origens, na rua, do lado do povo, do lado do PCdoB, do PSol e outros. O PT deixará de ser o irmão siamês da direita convencional (tucanos e DEM) e do grupo da Marina (como falava a Luciana Genro), e terá que voltar a sua tentativa de chegar ao poder, desta vez ao verdadeiro poder, rompendo os paradigmas atuais.

    Países que aprofundaram a relação com o povo, como Venezuela e Bolívia, as esquerdas chegam ao poder com legislativo majoritário e, inclusive com apoio das suas forças armadas. Assim e tudo a luta tem sido dura para avançar. Imaginemos aqui no Brasil, sem maioria no legislativo e sem a participação efetiva das FFAA.

    O novo campo de batalha seve ser traçado na rua, compactuando com forças que ainda amam o Brasil e o seu povo, como as FFAA. A esquerda deve pressionar, nas ruas, por reforma política real e efetiva. No contexto dessa nova reforma, poderá surgir um verdadeiro poder popular, com executivo e maioria do legislativo. Juto com as Forças Armadas, sindicatos e organizações civis, deverá enfrentar, combater e, desta vez com maiores chances de ganhar, contra o PIG, contra o poder econômico global e contra os poucos maus brasileiros que roubam as riquezas nacionais, a conta gotas.

  2. Se aliar a bandidos vendidos???

    Fala das forças armadas do Brasil mas ignora um fato claro:

    TODA VEZ QUE AS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL PEGARAM EM ARMAS FOI PARA ATACAR SEU PRÓPRIO POVO

    Exigir que a gente se alie a uma corja que sempre foi subserviente aos interesses estrangeiros, que só dirigiiu as armas contra o próprio povo, que tem como hérois grandes cagões e traidores como Duque de Caxias, é um pouco demais pedir ao povo que apoie quem sempre foram seus agressores né??

    1. FORÇAS ARMADAS QUE ATACAM SEU PRÓPRIO POVO.

      NÃO PODEMOS ESQUECER A “OPERAÇÃO BROTHER SAM”. A LIBERDADE DADA PARA MATAR GENTE BRASILEIRA EM SOLO BRASILEIRO.

      1. DELIRIO.
        O movimento começou

        DELIRIO.

        O movimento começou em 31 de março e acabou em 2 de abril. Um navio tanque para vir do Texas ao Brasil leva 12 dias.

        Os petroleiros da “”Brother Sam”” já estavam nas costas do Brasil ?

        DELIRIO. Nunca houve um unico navio deslocado para o Brasil na Operação Brother Sam, que nunca existiu.

        Em março de 1964 o Brasil tinha estoque de combustivel para 100 dias, não precisava de petroleo do Texas.

        O Embaixador Lincoln Gordon, que não era diplomata, escreveu muita bobagem, não era levado a sério no Departamento de Estado.

        O apoio dos EUA ao movimento de 1964 foi diplomatico, do mesmo tipo que o Brasil apoia o Governo Maduro na Venezuela.

        1. Os navios já estavam próximos a costa!

          Caro André, não se faça de ridículo com tais argumentos, o dia do golpe já estava marcado e os navios já estavam proximo da costa ainda em águas internacionais, logo não precisariam dias e mais dias para chegar ao Brasil.

    2. Não é bem assim. Isto é uma mera provocação.

      Durante o tenentismo, muitos militares se colocaram contra as hierarquias vigentes e foi um dos poucos movimentos que se colocaram contra os desmandos da primeira república.

      Na Legalidade no Rio Grande do Sul a maioria dos quadros militares foram legalistas, garantindo a posse de Jango.

      Logo afirmações como estas, que devem ser guardadas para os golpistas de 1964 são meras provocações desprovidas de qualquer sentido histórico.

    3. Ignorância

      Prezado Fernando, vê-se que você não entende nada de história e muito menos de miitares. Deve ter sido um dos quais o quartel dispensou por baixa qualidade ou limites insuficientes.

      Atacar o próprio povo ou aqueles que queriam quebrar tudo e etc?

      Não tive nenhum problema na década de 70. você teve? Acho que não era nascido. Por isso, está falando merda.

      Só opine quando conhecer o assunto.

      Alexandre

  3. Meus comentarios sobre o

    Meus comentarios sobre o comentario:

    1.È evidente que os militares são faliveis MAS o percentual de desonestos, farsantes e demagogos entre os militares é INFINITAMENTE MENOR do que entre politicos.

    2.Os militares são legalistas e formalistas, é claro que respeitam o resultado das eleiçõs. A intervenção militar só se dá QUANDO O PAIS ESTÁ EM RISCO DE DESINTEGRAÇÃO E CAOS, intervieram em 1889, 1930, 1932, 1937, 1945,  1964 e vão interfvir novamente se as mesmas circunstancias ocorrerem.

    3.Não existem mais Ministros Militares, como diz o comentarista. Ninguem está manobrando coisa alguma, os militares estão estritamente dentro do quadro constituciona, não deram o minimo motivo para se dizer que estão “manobrando”.

    4.Comissões da Verdade e quetais NÃO SÃO DEMANDA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, revoção da LEI DA ANISTIA nunca foi uma causa da população brasileira. São questões que interessam a pequenos, MINUSCULOS, grupos de esquerda, causa IDEOLOGICAS REVANCHISTAS que não são do interesse geral dos eleitores. “Crimes imprescritiveis’ é uma tese posterior à lei, os militares não aceitam e consideram que fizeram um PACTO com o Poder Civil que deve ser respeitado. A posição dos militares na atual Constituição é perfeitamente clara e não admite “interpretações” a la carte escolhida por grupos anti-miliatres. Na Constituição as Forças Armadas são instituição de Estado e não de Governo, em certas circunstancias estão acima do Governo, basta ler a Constituição. Por exemplo, se um Governo resolve ceder territorio a outro Pais, as Forças Armadas podem intervir para garantir a integridade nacional.

    5.Em pesquisa de avaliação conduzida a cada dois anos pela Fundação Getulio Vargas e outro similar tambem bianual conduzida pela Latinobarometro, as FORÇAS ARMADAS são a instituição MAIS CONFIAVELdo Pais, de longe.

    6.Quando se faz o balanço do Governo militar de 1964 é preciso colocar o lado negativo, 474 perdas de vida em 21 anos, periodo no qual foram assassinados em crimes comuns 1.100.000 civis e no ATIVO toda a infra estrutura basica do Pais, o alcool combustivel, a exploração maritima de petroleo, a EMBRAER, a EMBRAPA, o FINEP, o FINAME, o FGTS,

    os programas habitacionais, os Metros de São Paulo e Rio, a Ponte Rio Niteroi dois terços das usinas hidroeletricas do Pais, todos os aeroportos internacionais, sete das onze refinarias de petroleo, a frota de petroleiros da Petrobras,

    a agricultura no cerrado, as usinas nucleares Angra I e II, rodovias Bandeirantes e Imigrantes, as melhores do Pais e por ai vai. Todos os governos posteriores não fizeram uma fração do que fez o Governo militar em termos de realizações de infra estrutura e desenvolvimento do Pais.

    1. DEMANDA DA POPULAÇÃO??

      As penas aplicadas e a perseguição aos nazistas e seus crimes jamais foram uma demanda do povo da Alemanha, preocupados e atarefados com a própria sobrevivência e reconstrução do país arrasado.  A legalidade, a dignidade e a segurança do futuro depende de como se administra o passado e como se evita seus erros. Isso vale para qualquer sociedade e sua direção política. Ignorar, minimizar, tolerar, deixar impunes crimes contra a humanidade é ser condescendente com eles. Quem relega a segundo plano tais coisas, com certeza relega a segundo plano sua repetição.

    2. André, militares brasileiros são brasileiros!

      Achar que os militares brasileiros são diferentes do resto da população brasileira é não conhecer determinados fatos da vida militar, lá por volta dos anos 60 e 70 as Forças Armadas possuíam uma espécie de cooperativa que comprava alimentos em nível nacional e os revendia-os ao preço de custo as famílias dos militares, como a minha família tem vários militares na sua história eu me lembro com meus dez anos ir sistematicamente ao supermercado desta cooperativa para comprar diversos produtos. Avantagem no início é que as pessoas que lá compravam obtinham produtos a preço de custo e as despesas eram descontadas diretamente no soldo ou na pensão no mês seguinte.

      Com o passar do tempo, vários clientes deste supermercado repassavam suas identidades a pessoas de fora e sistematicamente havia denúncias de desvios na compra desta cooperativa. Diga-se de passagem que os desvios eram detectados e quando provados os meliantes eram severamente punidos pela justiça militar. Com o passar do tempo, com o desgaste que causava as frequentes fraudes que eram comprovadas e punidas, as forças armadas simplesmente acabaram com este serviço, pois era quase impossível achar oficiais honestos que se sujeitassem a ir comandar o serviço, pois ele recebeu uma má fama de tal forma, que dentro das Forças Armadas quem ia para esta seção tinha automaticamente a sua fama arranhada.

      Só para constar, minha família tinha oficiais artilheiros, de cavalaria e um piloto aviador morto em combate, pelo que eu saiba ninguém escolheu a intendência! Só tivemos um agregado (casado com alguém da família) que era da intendência mas mesmo com todo o tempo de serviço nunca passou de major!

    3. o ponto destacado pelo andré é essencialmente correto

      No entanto, não vejo muito sentido em relativizar os graves crimes cometidos durante o regime. Ocorreram e idealmente deveriam ser punidos, por que é justo, e não porque são uma demanda da sociedade. 

      Por outro lado, é impressionante como falta à grande parte dos colegas do blog o que Adriano Benayon, Carlos Lessa, e o próprio PHA a “dimensão nacional”.

      O determinante um de nosso atraso é a incapacidade de o Brasil se mover na divisão internacional do trabalho. Nossa posião subordinada não explica apenas o fato de somos um país pobre, com menos da metade da renda méida considerada compatível com niveis civilizatórios razoaveis, mas também o consrevadorismo de nossa elite, a alienação de nossas classes médias urbanas e a despolitização de nosso povo. 

      Mais que isso, Dilma pode ser derrubada não por que é “a favor dos pobres” ou mesmo das minorias desassisitidas (há que se lembrar, FHC pôs mais de 890% das crianças nas escolas, tirou do papel o programa de genéricos, aumentou significativamente o salário mínimo incluisve na contramão do que faziam os países desenvolvidos, na sua grande parte já em france desconstiuição dos seus welfares nos anos 90 – apenas fez isso com menos intensidade que Lula e Dilma).

      O que diferencia Lula e Dilma mesmo de FHC e sua tucanalhada é a retomada de ações estruturais capazes de recolocar o Brasil no jogo – inclusive algumas vezes peitando ONGs entreguistas (ou simples instrumentos manipulados por organizações para estatais dos países líderes), na infraestrutura, no domínio de tecnologias críticas, na integração nacional e na política externa independente (a mesma que pôs Geisel em confronto com os EUA e com os organismos por eles controlados) etc. 

      Se Dilam tivesse encontrado uma forma de articular com as FA uma retomada de projeto nacional estaria muito mais protegida dos ataques covardes que vem sofrendo. E isso não é casual: todos projetos de desenvolvimento retardatário (apíses que não conseguiram acelerar suas acumulações primitivas com posição vantajosa no sistema imperial) razoavelmente bem sucedidos o fizeram em estrita articulação com as FA, as quais inclusive participaram ativamente no desenvolvimento de tecnologicas estratégicas cerceadas.

      Sem isso, não há desenvolvimento possível, e mesmo que se pudesse realmente distribuir renda – o que nao aconteceria, porque elites relativamente pobres são sempre muito mais conservadoras e autoritárias – a renda total a ser distribuída é insuficiente para permitir níveis elevados e duradouros de civilização e bem estar social. 

       

    4. 1. Não sei onde voce

      1. Não sei onde voce encontrou esse termometro que mede a honestidade das pessoas.

      Ao contrario do que ele lhe aponta, os militares são iguaizinhos a todos os outros seres humanos, tem dois olhos, um nariz, boca, etc, etc.

      Evidentemente, alguns tem quatro patas, como certos civis, padres, engenheiros,professoras ou freiras.

      Somos farinha do mesmo saco, alguns mais altos, outros baixos, uns inteligentes, outros burros.

      Assim caminha a humanidade.

      É ridicula a afirmação de que os “militares são mais honestos que os politicos”.

      Militares,enquanto nos quarteis engraxando tanques, sempre terão menos oportunidades para atos desonestos. Ja na politica estariam mais vulneraveis a praticas estranhas.

      Voce ja disse aqui que durante a ditadura não houve corrupção. Respondi lhe lembrando que o maior corrupto do pais, Paulo Maluf,era justamente o candidato dos militares para ocupar a presidencia da Republica.

       

      2.Dizer que os “militares são legalistas” soa como uma piada e de mal gosto. Poucos governos civis na historia conseguiram acabar seus mandatos. Para os militares “o pais estava sempre em risco”,sobretudo quando governos atuavam em prol dos interesses da patria e do povo.

       

      3.É dificil dizer se os militares “estão manobrando”ou não.

      Eles costumam agir na surdina. Quando menos se espera surge um tanque na rua mirando contra o povo.

      Foi sempre assim.

       

      4. As Comisões da Verdade não “são demanda da população”,nem de”minorias”, nem de ninguem.

      É demanda do registro fiel da historia, necessario a qualquer povo, para compreender a sua realidade passada, presente e futura.

       

      5. Essas pesquisas são tão ridiculas que os meios de comunicação recebem nota maxima.

       

      6. Para voce 500 assassinatos é um fato normal.

      Não sei se no meio dessa vitimas estivesse um filho seu ou qualquer ente querido  continuaria achando algo tão banal.

      Esqueceu de somar os milhares de torturados, de presos injustamentes, de cassados. Esqueceu tambem de arrolar a universidade destruida, a imprensa esmagada, a divida descomunal.

       

      Apesar de todas as respostas que lhe dou acima, não acho que todos os militares são traidores da patria ou “gorilas”.

      Não gosto do termo “ditadura das Forças Armadas”. Não reflete a verdade. Não foram as FA que derrubaram em 64 um governo legal. Foram alguns militares ignorantes, junto a outros desonestos. Muitos outros lutaram contra o golpe e sofreram serias represalias.

      Voce e outros vão se espantar com as palavras finais de meu comentario.

      Para mim,a presidente Dilma resolveria parte da grande encrenca em que o pais esta metido, tendo a coragem de nomear um general honesto e patriota para presidir a Petrobras.

      Surpreenderia a todos os seus inimigos.

      O brasileiro tem memoria curta.

      Quando FHC se movimentou para internacionalizar a nossa estatal, foram os militares que paralisaram a brincadeira no ultimo minuto.

    5. André,Em dezembro de 2014,

      André,

      Em dezembro de 2014, fiz o seguinte comentário:

      “Não tenho nenhuma dúvida de que a criação da CNV teve enorme influência sobre o (re)surgimento de discursos e figuras emblemáticas do período. Onde cresceu o apoio e o saudosismo em relação aos militares: onde estavam acomodadas as certezas de que este era um assunto encerrado. Com a CNV, e o retorno do assunto à baila, o lodo no fundo do lago foi remexido, e o que temos é isto que está aí.  Saudosismo e ressentimento, principalmente com o PT, aos olhos dessas pessoas o responsável pela revisita a um assunto que todos julgavam morto e a consequências que todos acreditavam estar varridas do horizonte.”

      Hoje, meu comentário apresentou ressalvas ao teu post sobre dois aspectos qualitativos desta questão.

      São de conhecimento público as contribuições das FFAA ao País, inclusive em outros países e em situações de risco social extremo.

      Não se discute isto.  Mas gostaria de percorrer este teu comentário com mais vagar.

      Item 1 – Qual é a fonte desta pesquisa?  Percepção é uma coisa.  Dado é outra. Se você fizer uma pesquisa em Higienópolis perguntando qual é o partido mais danoso ao Brasil, 100% das respostas conhecemos. Mas ainda assim será percepção.

      Item 2 – Concordo, o são até por formação, a disciplina os obriga e educa.  Mas quem é a cabeça privilegiada que decide que o País está em risco de desintegração e caos?  E quem os chamaria para assumir esta posição?  Os eleitos?   No seu comentário você responde: Intervenção com base nas circunstâncias; mas chancelado por quem?  A Presidenta, o Aécio, a Marina puseram a cara exposta às pancadas e foram á luta. Estão lambendo feridas até agora.  Isto é legitimo.

      Item 3 – Por Ministros Militares me referi à cúpula que, ligada diretamente à Presidenta, se manifestou sobre as “demandas de intervenção militar”, postas por Bolsonaro e cia.  Não é necessário que eu seja precisa, como você o é sempre, para que se entenda.  É claro que ELES não estão manobrando.  E eu não disse que são ELES que estão manobrando.

      Item 4 – Este discurso é justamente o que estamos tentando evitar que ganhe corpo.  Quando você atribui aos grupos de esquerda esta questão, só reforça o que coloco como sendo um sentimento disseminado de traição por ter sido remexido aquilo que se julgava morto.  Eu entendo.  Conheço filhos e netos de militares que se compadecem até hoje da mágoa e do estado – muitas vezes depressivo – de seus pais e avós por não terem sido “compreendidos” quando da “Revolução”. Mas não há omelete sem quebrar os ovos, certo?

      Não houve pacto; houve imposição aos vencidos.  Os vencedores tinham atrás de si, o Estado.  O mesmo Estado que na Faixa de Gaza massacra populações civis.

      Há algum Governo constituído neste momento prestes a entregar nosso território?  Mas me espanta que estes mesmos militares não tenham piado sobre a entrega da nossa soberania através da Petrobras ao Capital Estrangeiro.  Isto também é ameaça à Integridade Nacional.

      Item 5 – São confiáveis porque estão realizando suas responsabilidades constitucionais. Isto não é salvo conduto para “salvacionismo”.  A propósito, nos salvar de quê?  Precisamos construir nosso presente e nosso futuro com autonomia; ainda que aos trancos e barrancos.

      Esta tutela é prejudicial.  Conhecemos o que ela acarretou historicamente ao Brasil.

      Item 6 – Não avalio nada considerando no. de mortes, porque uma só é inaceitável. Quanto aos Ativos, é certo. Mas que eu saiba, estavam servindo à Pátria, certo? Então não há o que agradecer. Fizeram não mais do que sua obrigação.  A um custo alto. Este argumento dá a impressão de que há uma fatura que o povo brasileiro deve e tem a pagar pelo cumprimento das obrigações de qualquer governo e não concordo com isso.

      Quanto ao fato de que “Todos os governos posteriores não fizeram uma fração do que fez o Governo militar em termos de realizações de infraestrutura e desenvolvimento do País”, ainda que seja verdade – e em muitos casos é – as circunstâncias, os extratos sociais e a realidade posta não podem ser comparados.  Mas de toda forma, temos uma democracia incipiente, jovem, mas implantada.

      Quem quiser fazer mais pelo Brasil, em 2018 (ou talvez antes disso) teremos novas eleições presidenciais.  Estando apto conforme o que prevê nossa Carta, qualquer brasileiro pode se candidatar.  E expor-se como os candidatos do último pleito fizeram.

      1. Houve um erro estratégico da Comissão da Verdade.

        A Comissão da Verdade, deveria começar seus trabalhos pelo começo, ou seja, mostrando que o Golpe de 64 pode ser caracterizado por qualquer MILITAR como um crime de traição, a medida que vários comandantes com alguns subalternos (os mesmos que estão no clube militar nestes dias) conspiraram com uma nação estrangeira para que esta, se necessário (falha no golpe) interviesse militarmente no Brasil.

        Isto mostraria que de uma árvore que nasce podre, não se pode esperar grande coisa.

        Ninguém no Brasil fala em alto em bom tom, que comandantes militares, segundo a constituição do Brasil e quase 100% das constituições de qualquer país do mundo, colaborar com forças armadas de outro país para que este invada e ajude a derrubar um governo legalmente eleito é um ATO DE TRAIÇÃO.

        Depois de caracterizado isto, com toda a documentação que se dispõe nos dias atuais, acho que as FA não teriam tanta tolerância com os atos que sucederam.

        1. Um GOVERNO ELEITO não tem

          Um GOVERNO ELEITO não tem alvará para fazer qualquer coisa. Se amanhá um governo ELEITO resolver entregar o Estado do Acre à Bolivia de presente, ele pode ser expelido do Poder, e dai? Washington Luis foi eleito em 1930 e derrubado por Getulio, como fica? As eleições são um metodo de escolher o governante MAS não são sacrossantas,

          um maluco, debil mental, louco ou traidor pode ser ELEITO, como fica? Pode fazer o que quer porque foi eleito?

          Não é a lição da Historia. A legitimidade não é dada só por eleições, há mais requisitos alem da eleição.

          1. Quem manda então?
            Como não se pode confiar no conceito de povo, é evidente que a autoridade será a letra do constituição, por que essa carta legal não vem como fórmula legal para a RFB, em seus comentários? Há cláusulas pétreas que ninguém pode sofismar. Uma delas a democracia. Outra: o devido processo legal. Outra: a ampla defesa e o contraditório. Outra: a soberania popular. Para tudo o povo deve ser consultado e fica tudo bem. O que não se pode é entregar aos economicamente poderosos a discricionariedade de dizer quem é ou não “maluco”.

  4. Mas aqui é diferente

    Se querem comparar com países desenvolvidos então vamos comparar TUDO. Outro dia a Folha publicou um aartigo criticando os gastos com pensões e aposentadorias de militares. Os gastos anuais superavam o total gasto com o Bolsa Família. INCRÍVEL! Aqui no Brasil tem esse negócio de taifeiro na casa de oficial. Na cas de um General deve haver uns 4 taifeiros na média. Tudo isso gasto com recursos orçamentários. Aí vem um ministro do MERCADO dizer que a desoneração da folha das empresas foi uma BRINCADEIRA? Que palhaçada é essa? Ainda tem muito que moralizar nesse circo aqui prá se falar em instituições sérias do Brasil. Por enquanto é tudo uma esbórnia. Não se pode falar em aliança enquanto ela for às custas da população que vai sustentar uma folha de salários imensa e um bando de pessoas pagas para tirar um processo daqui e lavar para ali.

  5. Sabe o que vai acontecer

    Sabe o que vai acontecer quando a Dilma exigir das FFAA que detenham os manifestantes?

    As FFAA vão dizer que vão dar uma lida no relatório da Comissão da Verdade para saber em quais oficiais devem ser assinalados…

      1. Eu não acredito, tenho é

        Eu não acredito, tenho é certeza, Anna. Mas isso em termos práticos não implicaria em nada. Ademais, as FFAA estão se renovando sempre. A nova geração de oficiais e subalternos não estão assim tão contaminadas ideologicamente como seus antecessores. O que existe nesse aspecto são reacionários extremistas na política, tipo Bolsonaro, e na imprensa tentando manter viva por ânimo ideológico, a esclerosada antinomia esquerda(comunismo endemoniado) – direita(sublime defensora das liberdades).

    1. Isso se chamaria TRAIÇÃO no

      Isso se chamaria TRAIÇÃO no mais alto grau se a convocação da presidente se contivesse rigorosamente dentro dos ditames da Constituição. E traição é para o militar tão abominável como a covardia.

      Sem falar no aspecto da insubordinação, uma desconstituição dos pilares básicos do estamento militar(disciplina e hierarquia).

  6. Louvo mais esta iniciativa do

    Louvo mais esta iniciativa do Motta Araújo na busca de soluções para esta crise. Não ha como negar a excelência da sua participação neste momento. Mas, as ponderações da Anna Dutra são irrefutáveis. A elas acrescentaria a menção de um fato marcante na memória dos brasileiros mais velhos: os militares romperam a o ordem democrática em março dec1964. E há notícias (nāo sei se procedentes) que continuam celebrando nos quartéis o 31 de março.

  7. .

    Seguindo o raciocínio, após o golpe militar de 1964, governado por militares, o Brasil teria se transformado em um exemplo de país justo, desenvolvido, incorruptível, enfim, uma potência. Ao fim de mais de 20 anos de ditadura, o regime desmoronou sobre os frágeis pilares erguidos por ela mesmo.

  8. Pandiá Calógeras

    Pandiá Calógeras sempre foi civil. Nascido no Rio de Janeiro em 1870, formou-se Engenheiro de Minas, na Escola de MInas de Ouro Preto, em1890. Foi eleito deputado federal em 1897 e foi reeleito várias vezes.

    Após chefiar a delegação brasileira à Conferência de Paz de Versalhes, ao término da Primeira Guerra Mundial (1918), retornou ao Brasil e foi nomeado (1919) por Epitácio Pessoa seu Ministro da Guerra. Ocupou o cargo até 1922 e fez uma das administrações mais bem sucedidas no Ministério da Guerra.

    Criou novos e modernizou antigos quartéis. Fundou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército.

    Um bom exemplo de administrador público.

  9. Aliança civil/militar

    Andre

    Gostaria de um seu comentário sobre a escola do Panamá.Essa mentalidade ainda impera em setores militares e da policia federal? Acho temerário aspectos de seu comentário em razão da doutrinação imposta aos militares  latinos americanos, durante decadas no Panamá.

    1. A Escola das Americas FECHOU

      A Escola das Americas FECHOU em 1984. Hoje , em Fort Amador, tem lá um shopping. é Historia, passado. quem lá estudou está no cemiterio ou na reserva. Não tem mais  nehuma relação com os dias de hoje.

    1. Este sentimento de
      Este sentimento de superioridade é tão lamentável… Disciplina e ordem não fazem homens superiores; fazem apenas homens disciplinados e ordeiros. Mas o que pensam e fazem estes homens é o que realmente importa. De que vale um “arrumadinho” pusilanime?

  10. Temos que separar os traidores do resto do exército.

    Acho que falta uma colocação mais fechada contra os traidores do Brasil em relação ao Golpe de 1964.

    Com as notícias confirmadas em documentos oficiais dos Estados Unidos, em que se mostra que houve antes do golpe de 1964, comunicação de alguns comandantes militares com governos estrangeiros, no caso os Estados Unidos, com o objetivo de além de derrubar um governo legitimamente eleito, permitir que TROPAS ESTRANGEIRAS entrassem no TERRITÓRIO NACIONAL, era importantíssimo aprofundar as investigações inclusive na JUSTIÇA MILITAR para separar o joio do trigo, pois pelo que eu saiba isto se trata de TRAIÇÃO e mesmo os sobreviventes deste ato de sedição e seus herdeiros que ainda ganham pensão deveriam sofrer uma punição ao mínimo pecuniária.

    A maioria das Forças Armadas em 1964 desconheciam este ato de TRAIÇÃO, assim como a própria esquerda e o governo legal da época. Grande parte dos militares certamente sabendo que se tratava de um ato tremendamente desonroso para as forças armadas de qualquer país (conspirar com país estrangeiro facilitando que o mesmo INVADA a nação) certamente não apoiariam a ação dos TRAIDORES de 1964, a maioria que apoiou o GOLPE achava que se tratava de uma ação autócone.

    Chamo a atenção que a ação estrangeira, denominada Operação Brother Sam, previa a ação de um Porta-Aviões e dezenas de navios de apoio que foram deslocados para as costas brasileiras foi TÃO VERGONHOSA para os chefes do GOLPE que foi ciosamente escondida e desmentida pelos chefes de governo, provavelmente para não criar revolta nas próprias Forças Armadas.

    As provas do ATO de TRAIÇÃO são hoje em dia públicas nos arquivos norte-americanos, caberia ao próprio STM a investigação do lado brasileiro para que mesmo mortos os responsáveis eles deveriam ser EXPULSOS das FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS e retiradas suas patentes e os nomes dos anais militares do BRASIL.

    1. Meu caro, isso é DELIRIO.

      Meu caro, isso é DELIRIO. TODOS OS DOCUMENTOS AMERICANOS sobre o movimento de 1964 estão liberados. Para não perder tempo voce pode consulta-los COMPLETOS no Centro de Estduos Brasileiros da Universidade do Texas em Austin.

      1. Há telegramas do Embaixador Lincoln Gordon manifestando SIMPATIA pelo movimento. ISSO NÃO É INTERVENÇÃO.

      2.Jamais, em momento algum, nem por sonho, houve qualquer determinação Po presidente Johnson para intervir no Brasil POR QUALQUER MEIO. Não há nenhum, UM SÓ, documento que indique essa intenção.

      3.Os EUA, mesmo no apogeu da Guerra Fria, NUNCA USOU TROPAS, para intervir em Pais algum. Intervieram na Guatemala, Irã, Egito, sem tropas. Os movimentos militares no Peru, Chile, Argentina, Uruguai nas decadas de 60 e70, jamais tiveram tropas estrangeiras. As Forças Armadas desse Paises tinham os MEIOS para depor os governos civis, sem nenhuma necessidade de tropa estrangeira.

      4. O Exercito brasileiro JAMAIS precisou de força estrangeira para coisa alguma, NUNCA HOUVE NECESSIDADE.

      A deposição de Vargas em 1945 e de Jango em 1964 foi feita por telefone.  Não houve dispaaro de UM SÓ TIRO.

      5. Na Historia do Brasil, depois da Batalha de Guararapes, com a expulsão dos holandeses pelo Exercito Brasileiro, JAMAIS tropa estrangeira alguma pisou no solo brasileiro.

      6.Para depor um Presidente no Brasil basta meio batalhão, 300 homens. O Exercito tem 180.000 homens, tropa estrangeira para que?

      1. E a participação/apoio da CIA

        E a participação/apoio da CIA nestes golpes que vc mesmo cita???

        Quando eu me refiro a cinismo, aqui temos a prova!

        E o A.A. ainda fala em delírio…

        1. O que a CIA faria em 64? 

          O que a CIA faria em 64?  Qual a missão? Quando o 4º Regimento de Infantaria desceu de Juiz de Fora para o Rio, na madrugada do dia 31 de março  a CIA seria o que? Estafeta? Abre-alas? O Brasil é um GRANDE Pais, com um Exercito

          preparado e estruturado,  precisaria da CIA para que mesmo? Não tem a minima logica.

          A CIA pode funcionar, quando funciona, na Guatemala, no Afganistão, em paises desconjuntados, sem instituições, aqui não tem nenhum papel a desempenhar e eles não são nada competentes, não fizeram nada em 64. Algum papel teve o Adido Militar da Embaixada americana, na época o coronel Vernon Walters, que tinha antiga amizade com o General Castelo Branco, chefe do Estado Maior do Exercito, poderiam ter troca ideias mas Walters não era da CIA.

          1. Nao era todo exercito que apoiava o Golpe.

            ERa sabido que Jango contava com apoio de diversos segmentos de praças, os proprios militares alegavam “a quebra de hierarquia” como um dos motivos do golpe.

            Havia sim a expectativa que Jango lideraria os militares do sul, segmento mais poderoso de nossas FA’s, em resistencia ao Golpe. O que conflagaria uma guerra civil.

            Caberia sim a Marinha americana decidir a fatura em favor das tropas Golpistas do sudeste, haja visto a superiodade do terceiro exercito sulista que poderia aderir a Jango.

          2. Caro André.

            Desculpe-me, mas não se pode negar documentos principalmente quando estes vem do que seria o invasor, a operação Brother Sam inclusive foi desmascarada num evento civil e nada oficial. Um historiador discoria sobre o golpe de 64 no Brasil e levantava dúvidas sobre o apoio norte-americano, neste momento levantou-se um sujeito na plateia e simplesmente disse que ele era um marinheiro e em 1º de abril (o dia da mentira) de 1964 ele tinha sido levado até a costa brasileira.

            Isto foi antes dos diversos documentos que vem sendo desclassificados pelo governo norte-americano, há muita coisa a ser revelada, porém a operação Brother Sam era um fato que só era conhecido pelos conspiradores e não pela maioria do exército. Por isso que chamo a atenção que desvendar as ligações entre estes traidores da pátria e um governo estrangeiro é tremendamente necessário a medida se isto fosse revelado a público a maioria dos militares brasileiros ficariam contra a conspiração aliada com traição de 1964 e outras que no futuro possam haver.

      2. Quem tem competência para escrever a História do Brasil?

        O que o senhor chama de delírio é afirmado por um renomado historiador, o Professor Carlos Fico*.

        O tema é abordado no vídeo “Operação Brother Sam”

        https://www.youtube.com/watch?v=frRAVourn18

        Creio que o primeiro passo para se restabelecer as boas relações entre a classe militar brasileira e os poderes civis é chegar-se a um consenso sobre a verdade dos fatos históricos.

        Fato histórico, para ser admitido cientificamente como tal, tem que ser comprovado através de documentos e testemunhos.

        Carlos Fico: Bacharel em história pela UFRJ (1983), mestre em História pela UFF (1989), doutor em História pela USP (1996), onde também fez um estágio de pós-doutoramento em 2006/2007. É Professor Titular de História do Brasil da UFRJ e pesquisador do CNPq. Dedica-se ao ensino de Teoria e Metodologia da História e de História do Brasil Republicano e desenvolve pesquisas para a história dos seguintes temas: ditadura militar no Brasil e na Argentina, historiografia brasileira, rebeliões populares no Brasil republicano e história política dos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Criou o Centro Nacional de Referência Historiográfica na UFOP, juntamente com Ronald Polito, e coordenou o Programa de Pós-graduação em História Social da UFRJ entre 2002 e 2006. Foi “Cientista do Nosso Estado” da FAPERJ entre 2003 e 2006. Recebeu o Prêmio Sergio Buarque de Holanda de Ensaio Social da Biblioteca Nacional em 2008. É o Coordenador da Área de História da Capes até 2017.

        1. De modo algum vou desmerecer

          De modo algum vou desmerecer o curriculo do professor Carlos Fico, tenho os livros dele e ouso comentar.

          O autor Carlos Fico na sua narrativa sobre 64 e ABSOLUTAMENTE PARCIAL E ANTI-MILITAR, da primeira à ultima pagina, o que é um dieito dele. Seu ultimo livro é panfletario. Quanto à Operação Brother Sam me explique como um navio vindo dos EUA chegaria aqui a tempo de ajudar a derrubar Jango, o movimento durou 36 horas, não saiu navio algum para apoiar o

          movimento, o Brasil tinha, como é normal, combustivel para 100 dias de consumo, nunca houve ameaça de falta de combustivel. Uma operação de socorro de combustivel pode ter sido PREVISTA mas só teria razão em caso de uma guerra civil prolongada, que era um expectativa bastante considerada em Washington.

          Mas vamos ao mérito da questão. Em qualquer movimento em um Pais, outros Paises TEM O DIREITO DE SE POSICIONAR de um lado ou de outro, faz parte das relações internacionais e da politica externa de qualquer Pais TER LADO em questões politicas de terceiros paises. O Brasil hoje apoia paises e governos altamente contestados, como o da Venezuela e ninguem aqui reclama, na queda do bispo Lugo no Paraguai o Brasil entrou de cabeça na questão INTERNA do Paraguai apoiando o Presidente deposto, mesmo depois que este ACEITOU a deposição constitucional.

          Se os EUA quisessem abastecer o Brasil de petroleo depois da queda de Jango qual seria a questão?

          Na Guerra Civil Espanhola a TEXACO garantiu o fornecimento de combustivel ao General Franco, apesar dos EUA serem neutros nesse conflito. Não há nada de extraordinario nessa tomada de posição, cada Pais atua conforme seu interesse.

          Na Revolução Cubana houve apoio COMPLETO militar e economico da URSS ao governo comunista de Cuba, por decadas. Porque a esquerda NUNCA DENUNCIOU esse apoio e condena um suposto aapoio americano aos militares brasileiros? Qual a diferença entre URSS e CUba e EUA  e Brasil?

          Em questões internacionais, a unica situação contra o direito internacional e um Pais FURAR sanções da ONU, como a petroleira GULF fez quando a Africa do Sul estava sob sanções da ONU por causa do “”apartheid” e a petroleira americana fornecia petroleo, furando o bloqueio, foi severamente punida.

          Essse submundo de informações diversionistas sobre o movimento de 64 é inteiramente manipulado pela esquerda intelectual. Os documentos classificados do Departamento de Estado foram liberados inteiramente, por eles se vê que:

          1.O Embaixador Gordon tinha grande simpatia pelo movimento militar.

          2.Sugeriu apoio material dos EUA ao movimento.

          3.O Presidente Johnson não disse sim nem não sobre esse apoio material. Havia uma expectativa de guerra civil em Washington porque se imaginava que os partidarios de Jango no Exercito resistissem, rachando a unidade militar, como ocorreu na posse em 1961. Como isso não aconteceu e a deposição foi rápida e pacifica, todas essas questões perderam sentido.

          4.Antes que o Presidente Johnson decidisse o movimento já tinha deposto Jango, não houve guerra civil e nem necessidade dos EUA tomarem posição mas é obvio que, por causa da questão cubana, tinham muito mais identificação com os militares do que com o governo declaradamente esquerdista de Jango.

          5.Lembre-se que Brizola CONFISCOU sem indenização a Companhia Telefonica Nacional, de capital americano (Grupo ITT) e a American & Foreing Power, o que abriu um grave conflito com Washington, que não perdoa algum Pais

          confiscar investimento americano sem compensação financeira adequada.

          Essa questão é absolutamente academica hoje, os EUA não tiveram nenhum papel no movimento de 64 MAS tinham completa simpatia pela causa e apoiaram até 68 o governo militar, esse apoio diminui muito no Governo Geisel e mais ainda no Governo Figueiredo, por varias razões que não cabem neste post.

  11. Forças Armadas modernas são

    Forças Armadas modernas são mecanizadas. Em razão disto, o principal insumo para o funcionamento, eficácia e letalidade das mesmas é petróleo abundante. Alguns países são ricos e tem dinheiro suficiente para comprar tudo que for necessário para por suas Forças Armadas em ação (EUA e China). Outros são obrigados a preservar o monopólio público da exploração do petróleo como uma garantia necessária à sua defesa (Rússia e Brasil). Governos idiotas privatizam seus recursos naturais indispensáveis às operações militares e ficam indefesos. Políticos, jornalistas, parlamentares, senadores e governantes traidores fazem de tudo para destruir o monopólio dos seus países sobre o petróleo para preparar  uma invasão estrangeira. Os tucanos não são idiotas. 

    1. Nossa Fabio que

      Nossa Fabio que babozeira…rs

      Forças armadas são eficientes com SOBERANIA TECNOLOGICA E GARANTIA DE VERBA NECESSARIA ATRAVES DA ADOÇÃO DE POLITICA DE ESTADO NO TRATO COM ELAS para fomentar programas de desenvolvimento, aquisição de equipamento e ainda assim em quantidades minimas para realmente defender a naçao e nao apenas mal manter a doutrina operacional.

      Esse bla bla bla que voce postou ai usando a crise da petrobras para misturar com eficiencia de forças armadas é completamente absurdo…

      1. Ok. Já sabemos que você está
        Ok. Já sabemos que você está entre os traidores. Se não tomar cuidado você ficará entre os exilados ou entre os atropelados por tanques movidos a derivados do “nosso petróle” que você pretende dar aos gringos.

  12. Confesso que a proposta do
    Confesso que a proposta do Prof . Beluzzo de colocar um presidente na Petrobras, militar, já de um bom começo. Inclusive na futura Construbras. E não ficar dependendo de engravatados homens de mercado. Dilma acorda. Querem que você se afaste de Lula e imponha a receita liberal. Caiu a ficha.

  13. Militares, quando

    Militares, quando subordinados ao poder civil e ideologicamente neutros, são realmente tudo que o Andre Araujo falou. Não à toa ele dá vários exemplos de países onde o poder civil sempre esteve acima do militar e onde não se imagina estes se envolvendo com política. O problema é que o Brasil é o contrário disso. Aqui os militares, doutrinados pela extrema direita dos quartéis, são a antítese da neutralidade ideológica e, pior, pela nossa história, se julgam no direito de intervir quando bem entenderem, como se fossem uma parte da sociedade superior aos demais, os iluminados capazes de salvar os demais seres inferiores e sem luz. Não precisa nem ir para as forças armadas para ver isso, apenas veja o comportamento da PM nos estados. A ditadura acabou mas os quartéis não foram depurados, muito pelo contrário. Jamais houve um pedido de desculpas formal, só para começo de conversa. Tudo se passou como se o ocorrido entre 64-85 fosse apenas uma correção de rumo e não uma aberração política e insubordinação antidemocrática. A revisão da lei de anistia e punição dos torturadores, que talvez viesse a ser o primeiro passo de um longo caminho na direção de subordinar de fato o poder militar novamente ao cívil, é atacada mais por preferências partidárias de lado a lado do que pelo que ela realmente visa fazer: quebrar a identidade que existe entre forças armadas e ditadura militar dissociando a parte podre (os torturadores e conspiradores) da parte sã (demais militares sem vínculo político) se é que ainda existe uma parte sã depois de tudo que ocorreu. Vamos ter que passar muitas gerações ainda com desconfiança dos militares, pois os nossos congêneres locais não se revelaram a altura da sua missão de proteger o país de ameaças estrangeira. Muito pelo contrário, pensam que a ameaça somos nós mesmos apenas por termos opiniões políticas diferentes de sua doutrina que aliás é importada justamente do estrangeiro.

    1. Porra Bernardo, a sua

      Porra Bernardo, a sua intervenção reduz a matéria do A.A. a pó!

      Descreve nu e cru (e a sêco) toda a história dos militares de Pindorama no século passado.

      Quando eu chamo ele de pseudo (não pela bagagem, mas pelo cinismo) o Nassif reclama…

    2. Militar não é fantoche

      Muito bonita a teoria. Ela é perfeita em sua forma, talvez funcione justamente no estrangeiro que você tanto inveje e odeie. Mas aqui, infelizmente ao longo do curso deste país, os interesses ideológicos ultrapassam o limite do razoável para o desenvolvimento e passam a valer com um jogo de vale tudo pelo poder. No “estrageiro” não é assim, oposição e governo constantemente se unem em interesses estratégicos. Aqui, a Petrobrás serve para alimentar as contas milionárias das campanhas eleitorais para um projeto de perpetuação no poder. O que vocês querem é que uma instituição secular se cale e deixe o caminho livre para mensalões, petrolões, etc. Comissão da Verdade tem um propósito sim, calar os militares. Infelizmente, na sua Pindorama, os patriotas muitas vezes não se calaram, e mais, agiram. Não fosse assim estaríamos ainda na monarquia. Ou será que a proclamação da República também foi um golpe dos militares?

      1. Seu comentário só corrobora o que eu pontuei em todos os meus…

        Calar os militares? E desde quando eles tem voz superior a de qualquer cidadão? Estes que você chama “os militares” calaram muitas vozes quando no Poder. Ou tivemos aqui uma Revolução e não uma ditadura? Ditabranda talvez.. O que foi a Proclamação da República? O detentor do poder foi retirado.

  14. Brasil precisa de brasileiros

    Brasil precisa de brasileiros para: o STF, o serviço público, no esporte, para tocar as obras do PAC, para retomar e reestruturar as empreiteiras sujeitas a falir, para construir uma nação. Brasil precisa mais do que nunca das suas Forças Armadas. A juventude precisa ter uma opção que possa fazer contrapartida ao caminho entreguista iniciado com a sua “passagem” visitando a Disney.

    Brasil ainda vive ainda na fase de formação da cidadania e da nação. A sociedade deve ser direcionada para o bem comum durante algum período da sua vida, assim como acontece no serviço militar. Jovens em fase de procura da sua identidade e do seu futuro ainda incerto encontram no serviço militar uma fonte de amadurecimento, de auto-afirmação e de cidadania.

    Como Brasil é um país de paz, é natural que o serviço militar seja direcionado para cursos técnicos profissionalizantes, onde o recruta sairia, no mínimo, preparado para o mercado de trabalho nessas atividades. Ainda, as Forças Armadas tem prestado e seguirão prestando um enorme serviço nas tarefas de obras de infra-estrutura dentro do Brasil, como aconteceu com a excelente participação da rama de engenharia do Exército nas obras da transposição do Rio São Francisco. Temos ainda pela frente um enorme trabalho nas ferrovias e outras obras de infra-estrutura. Pelo lado da Marinha, temos a cabotagem em rios, plataformas marinhas, construção de navios, projeto do submarino nuclear e outras atividades onde a juventude poderia fazer o seu serviço militar profissionalizante, participando do desenvolvimento do Brasil.

    Atualmente, até os médicos poderiam ser direcionados para “servir” em áreas mais distantes do Brasil, no SUS, por algum tempo, numa espécie de serviço militar dessa categoria. Todas as profissões universitárias poderiam trocar o seu “serviço militar” por este tipo de atividades sociais em pró da nação e, assim, apenas jovens sem trabalho ou preparo suficiente, seriam orientados pelo exército nesta importante fase da sua vida.

    Até hoje, jovens de origem judaica, ficam um tempo em acampamentos, em Israel, onde cultivam e fortalecem a sua origem histórica, quando não fazem mesmo o serviço militar por essas terras. Para o jovem brasileiro, em poucos momentos é ensinado o caminho que leva a ter orgulho da sua bandeira e da sua pátria. São jovens entregues à televisão, às drogas e a sonhos de consumo vindos desde Miami.

    O serviço militar não é apenas para marchar em desfile e ouvir gritos de sargento, ou para agredir afeminados (como alguns parecem temer), mas sim para a formação da juventude. Eu fiz o meu serviço militar – de forma voluntária, dentro das minhas possibilidades (eu já era formado como engenheiro) – e ele me fez pensar diferente em relação ao país e a suas Forças Armadas. O triste episódio do golpe militar não pode levar ao povo a pensar que as Forças Armadas são inimigas do seu próprio povo, mas sim um pilar para o seu desenvolvimento cívico e estrutural. O abismo criado pela ditadura, que renasce e parece crescer a toda hora com declarações de uma ou de outra parte, poderá ser costurado e superado mediante a relação cívica e profissionalizante em beneficio do Brasil, entre os seus cidadãos e as suas Forças Armadas.

  15. Há uma coisa que um ex-ministro de Jango declarou….

    Há uns dez anos (ou mais) assisti na TV uma entrevista de um ex-ministro de Jango (não sei se era da casa civil) que explica o sucesso militar do golpe de 1964 de forma bem diferente do que hoje em dia se fala.

    Quando do Governo Jango, uma série de militares legalistas, por serem amigos do Presidente foram transferidos para cargos nobres em Brasília ou Rio de Janeiro, e os não simpatizantes eram transferidos para unidades no interior do Brasil, unidades de combate! Quando deram o golpe não havia quase nenhuma unidade armada sob o comando de militares legalistas, e os legalistas, que estavam com sua bund@ sentado nos ministérios sem mais do que meia dúzia de ajudante de ordens restou ficarem quietos!

  16. ANAUÊ, LEÔNIDAS!

    O leonidas é meu ídolo, pois suas reflexões só transformam excelentes postagens em blá, blá, blá, causando um desserviço à causa da trollagem profissional, assim comprometendo a credibilidade dessa categoria. Tem um texto tão vagabundo que sequer se dá ao trabalho de escrever na norma culta o que, às vezes, produz-me a desconfiança de que se trata de um agente da contra informação bolivariana com a missão de desmoralizar os robozinhos do tucanato! Espero que me xingue, porque assim confirmará meus conceitos.

  17. Acorda Dilma

    Tb entendo que falta uma maior inserção das FA em áreas estratégicas e de interesses futuros no País, principalmente da nossa Industria (desenvolvimento de novas tecnologias para a cadeia produtiva), na constituição de novas empresas públicas e principalmente na segurança alimentar e enérgetica…Penso que 64 foi um divisor de águas e que isso tem qu ser superado! O Brasil é um País só e temos que enfrentar nossos problemassem sem excluir nínguem! 

  18. Sim à aliança com os militares

    Concordo em essência nesta questão com Motta Araújo, embora se deva levar em conta muitas das ressalvas de Anna Dutra.

    Acredito, porém, que, se o governo se aproximar dos militares, a maioria das reservas mútuas às quais Anna Dutra se refere  dissipar-se-á. Quando o segmento civil do governo começar realmente a dialogar e repartir responsabilidades governamentais maiores com os militares, boa parte dos mal entendidos que existem hoje será desfeita. Ademais disto, os militares que são contrários a insubordinações, baderna, golpes de Estado etc. receberão apoio explícito do lado civil do governo o que os fortalecerá em relação a eventuais militares candidatos a amotinados. Só isto já será de grande ajuda no fortalecimento institucional e democrático.

    A propósito do que propõe Motta Araújo, e como a elaboração de seu artigo deve ter sido motivada pela preocupação com o risco de alienação de ativos patrimoniais nacionais estratégicos, nomeadamente, nossas reservas de petróleo, a Petrobras, nossas empresas de construção pesada, a inteligência em engenharia petrolífera e engenharia civil, afora a desorganização de nosso aparato institucional, de nossa economia e da ordem pública que decorreriam da alienação destes ativos, retomo reflexões feitas pouco antes da queda de Graça Foster da presidência da Petrobras, uma vez que a Petrobras e as reservas petrolíferas são ativos nacionais fundamentais do país e que, por isso, têm de ser protegidos com todas as nossas forças. Destes ativos dependem os demais ativos estratégicos.

    Assim, a seguir retomo comentários sobre a proposta de Belluzzo de um presidente militar para a Petrobras, comentários feitos antes da queda de Graça Foster:

    Muito boas as reflexões de Belluzzo, especialmente a sugestão dele de pôr à frente da Petrobras um militar com história democrática, caso seja impossível manter Graça Foster na presidência da empresa. Nesta hipótese, várias são as razões da conveniência da medida sugerida: sinalizar a necessária e já tardia reconciliação da esquerda com os militares; dar mais voz a quadros comprometidos funcionalmente com objetivos estratégicos do Estado; escapar das alternativas de escolha do presidente da Petrobras que se restringem, em termos de classes, à classe política, à dos executivos egressos do “mercado” e à classe de técnicos “orgânicos” (pessoal da própria Petrobras).

    [Nota: reconheço hoje que Dilma conseguiu escapar das alternativas que listei na época, pois o novo presidente da Petrobras vem de uma categoria que não considerei, uma vez que não é político, não é estritamente do mercado e tampouco técnico orgânico, embora tenha trânsito em todos estes segmentos. Escolha brilhante, se exclui-se das alternativas a classe dos militares, mas, se considerada a classe dos militares, como tem de ser, trata-se de escolha insuficientemente contundente para o atual momento.]

    A eventual colocação de um militar na presidência da Petrobras sinalizaria a reconciliação ampla das esquerdas com os militares. Tratar-se-ia de exercício de justiça e sensatez.

    É injusto repudiar todos os militares por causa da ditadura, crime cometido por alguns deles, mas cometido não apenas por eles, por civis também. A esquerda não repudia todos os civis. Ademais disto, muitos militares foram contrários ao golpe, reagiram a ele e foram punidos pela ditadura. Alguns foram mortos, como Carlos Lamarca que conseguiu, dentre outros feitos, a libertação de 70 presos políticos (de esquerda). Repudiar toda uma classe por causa dos crimes de alguns, ao lado de louvar e compor com civis golpistas e com membros de uma classe média em boa parte reacionária é manifestação de injustiça (ainda mais quando se sabe que não há remanescentes dos golpistas de 1964 na ativa).

    Os militares têm dado demonstrações inequívocas de aderência à Constituição, muito mais do que o Judiciário, e em especial, muito mais do que o próprio STF (que deveria ser o defensor maior do cumprimento dos ditames constitucionais). Os militares, hoje, são, mais do que qualquer outra, a força garantidora das instituições e, mesmo, da democracia, portanto do próprio governo eleito. Têm atuado com discrição e comedimento que ministros do Supremo não têm (mas que deveriam ter), e não se os vê, mormente os da ativa, a fazer proselitismo político, a estimular aventuras golpistas, ou a se deixar seduzir pelos cantos de sereia golpistas do lumpenclassemediano (tenha a certeza de que se militares dessem abertura a, por exemplo, aventureiros do judiciário, já estaríamos sob ditadura). Não tem cabimento, portanto, o governo voltar as costas àqueles que lhe garantem funcionar em ambiente democrático, dentro da normalidade institucional, um aliado na luta pela preservação das instituições e da democracia. Voltar as costas a estes aliados chega às raias da insensatez.

    A reconciliação se impõe como expressão de justiça e sensatez, e a designação de um militar exemplar para a presidência da Petrobras, há muitos deles, transcenderia a Petrobras sinalizando a necessária e já tardia reconciliação da esquerda com nossos militares (de se notar que a direita, quando no governo, tratou militares a pão e água, embora, no plano simbólico, pareça – ou finja – estar com eles). Este sinal complementaria outros, mais concretos e amplos, já dados pelos governos petistas como a recuperação do poder de compra dos soldos, recuperação que começou a acontecer ainda no governo Lula.

    Não se deve deixar de levar em conta que a direita tem feito, como no passado, insistentes acenos aos militares visando usá-los para retomar ilegalmente o poder. Este é mais um motivo para o campo da esquerda se reconciliar com os militares.

    A segunda razão é que a luta pela Petrobras insere-se no escopo da luta nacionalista, e os militares são nacionalistas por formação e função (não obstante os desvios de alguns que a ditadura revelou). Faz parte da agenda nacionalista, a preservação dos recursos nacionais estratégicos, e o petróleo, um deles, é dos mais importantes. Ademais, a Petrobras tem a função de administrá-lo, por delegação nacional. Nada mais natural então do que um militar presidir a Petrobras, ao menos nestes tempos conturbados.

    Um militar na presidência da Petrobras seria também contraponto semiótico às ações deletérias dos ladrões que assaltaram a empresa, mas, também, aos que assaltaram a soberania do país subtraindo-lhe poder administrativo em relação à companhia, que hoje está sob jurisdição americana. Privatizaram e internacionalizaram boa parte da Petrobras aviltando nossa soberania e nacionalidade. Um militar na presidência da Petrobras seria sinal de oposição a este entreguismo despudorado.

    A Petrobras, importante expressão da nacionalidade, e não uma empresa qualquer, ficaria bem se presidida por militar nacionalista e democrata de carreira exemplar. A Petrobras tem de voltar a ser vista semioticamente como “nossa”. A designação de um militar nacionalista e democrata para a presidência da Petrobras seria, como diria talvez nosso companheiro Wilson Ferreira, uma bomba semiótica que causaria estragos na direita entreguista.

    Quando se olham os conjuntos de onde poderia vir o presidente da Petrobras, caso seja impossível manter Graça Foster, nomeadamente, o dos políticos, o dos executivos de “mercado” e o dos funcionários da Petrobras, vêm logo à mente objeções óbvias como o desgaste de credibilidade por que passam os políticos, desgaste que seria pespegado na companhia se o presidente fosse um político; a capitulação frente a Oposição que a condução de um executivo de mercado simbolizaria (com óbvios desgastes políticos para o governo), executivo que, quase certamente, não teria compromisso com o papel estratégico da empresa para o país (provavelmente nem entenderia o que é isso); e um presidente “orgânico” ficaria muito provavelmente sujeito a fofocas derivadas da política interna (com ressentidos e preteridos de sempre), como acontece com Foster, subtraindo-o da condução plena dos verdadeiros problemas da empresa. Um militar de carreira exemplar, nacionalista e democrata, estaria a salvo destas limitações e inconveniências.

    [Nota: se Dilma foi quase brilhante na escolha do presidente da Petrobras, foi o simétrico de “quase brilhante” na escolha do ministro da fazenda, pelas mesmas razões que desaconselham a escolha de executivo do mercado para presidir a Petrobras.]

    Militar na Petrobras, caso seja impossível manter Graça Foster, ativa força esquecida, mas relevante, da qual o governo está a necessitar (não esquecer de que Dilma é a comandante em chefe das Forças Armadas). Ademais, a substituição de Graça Foster por militar, em vez de simbolizar capitulação (junto à Oposição, “mercado”, entreguistas, vândalos e marias vão com as outras), simbolizaria reforço daquilo que Graça Foster representa: honestidade, competência e, mormente, retomada da Petrobras como, mais do que uma grande empresa, expressão importante da nossa nacionalidade.

     

    1. Ramalho, uma pergunta que não

      Ramalho, uma pergunta que não quer calar, diante da questão levantada sobre a Petrobras:  se um Militar na Presidência de Nosso Maior Ativo é uma boa opção – e me parece muitos concordam com isto – seria natural que estes mesmos que urdem no subterrâneo a deposição (seja porque meio for) do Governo eleito democraticamente, manifestassem preocupação com a PB e até pontuassem que a PB é um ativo a ser preservado. Mas o que se vê, não é isto.  Há uma atitude oportunista, que se distancia e muito de qualquer patriotismo, de aguardar para ver como fica.  Se o Governo cair, ótimo.  Até lá, que a PB sangre para ajudar a derrubada.  Este tipo de postura não é de nacionalistas ou de patriotas; é puro oportunismo além de uma irresponsabilidade inominável.

      Os engenheiros de obra pronta estão pululando aos montes para apontar os erros; mas participar do desenho da obra ninguém quer.  Receber a obra pronta, de preferência sem fazer esforço, é fácil.

      1. Prezada Anna Dutra,
        Se

        Prezada Anna Dutra,

        Se entendi corretamente suas palavras, haveria alguns que tramam a deposição do governo. Concordo com isso, também acho que haja. Não me parece, contudo, que existam militares da ativa de alta patente tomando parte no conluio, e, não havendo, os desdobramentos na esfera militar de eventual envolvimento de militares são muito limitados.

        Há, certamente, consequências potencialmente amplas e perigosas para a democracia se houver oficiais generais da ativa envolvidos, e os últimos episódios de transbordamento criminoso de atribuições protagonizados por militares sustentam este ponto: os envolvidos eram oficiais generais.

        Não tomo como legítimo e legal o conceito de “poder moderador” (daí o adjetivo criminoso que usei antes) que alguns atribuem às forças armadas. Há dispositivos constitucionais para deposição de chefe de Estado sem que seja necessário envolvimento das forças armadas. O “poder moderador” é exercido pelo Legislativo e Judiciário quando necessário por meio de dispositivos legais específicos.

        Uma das razões de minha descrença de envolvimento de militares de alta patente nessa urdidura você mesma expõe: os que estão a tramar um golpe de Estado não se preocupam em preservar a Petrobras, ao contrário, querem destruí-la, como editorial recente do jornal O Globo confirma, o que não se coaduna com o estilo nacionalista dos militares. Para mim, isto é sinal de que não há oficial general metido nessa tentativa de golpe.

        Não se pode esperar também que oficiais de alta patente e da ativa venham a público defender a Petrobras, sem que tenham recebido ordem para tal, e, mesmo recebendo ordem, têm de se ater estritamente a seus regulamentos disciplinares. Se viessem a público externar opiniões a favor, ou contra, cometeriam transgressão grave, o que, aliás, representantes do Clube Militar vez por outra comentem: mesmo sendo da reserva, esses representantes são militares e continuam sujeitos a regulamentos disciplinares. Em princípio, os militares da ativa não podem atacar e defender a Petrobras.

        Concordo também com você que há engenheiros de obra feita oportunistas que, quando foram governo, afundaram plataforma de extração de petróleo, faliram o país, infirmaram nossa soberania (privatizando acho que a metade da Petrobras, afora fazer com que o país se excluísse da tecnologia nuclear militar) e que agora posam de críticos sem terem competência para tanto.

        Abço.

      2. Tentativa de responder

        Prezada Anna Dutra,

        Se entendi corretamente suas palavras, haveria alguns que tramam a deposição do governo. Concordo com isso, também acho que haja. Não me parece, contudo, que existam militares da ativa de alta patente tomando parte no conluio, e, não havendo, os desdobramentos na esfera militar de eventual envolvimento de militares são muito limitados.

        Há, certamente, consequências potencialmente amplas e perigosas para a democracia se houver oficiais generais da ativa envolvidos, e os últimos episódios de transbordamento criminoso de atribuições protagonizados por militares sustentam este ponto: os envolvidos eram oficiais generais.

        Não tomo como legítimo e legal o conceito de “poder moderador” (daí o adjetivo criminoso que usei antes) que alguns atribuem às forças armadas. Há dispositivos constitucionais para deposição de chefe de Estado sem que seja necessário envolvimento das forças armadas. O “poder moderador” é exercido pelo Legislativo e Judiciário quando necessário por meio de dispositivos legais específicos.

        Uma das razões de minha descrença de envolvimento de militares de alta patente nessa urdidura você mesma expõe: os que estão a tramar um golpe de Estado não se preocupam em preservar a Petrobras, ao contrário, querem destruí-la, como editorial recente do jornal O Globo confirma, o que não se coaduna com o estilo nacionalista dos militares. Para mim, isto é sinal de que não há oficial general metido nessa tentativa de golpe.

        Não se pode esperar também que oficiais de alta patente e da ativa venham a público defender a Petrobras, sem que tenham recebido ordem para tal, e, mesmo recebendo ordem, têm de se ater estritamente a seus regulamentos disciplinares. Se viessem a público externar opiniões a favor, ou contra, cometeriam transgressão grave, o que, aliás, representantes do Clube Militar vez por outra comentem: mesmo sendo da reserva, esses representantes são militares e continuam sujeitos a regulamentos disciplinares. Em princípio, os militares da ativa não podem atacar e defender a Petrobras.

        Concordo também com você que há engenheiros de obra feita oportunistas que, quando foram governo, afundaram plataforma de extração de petróleo, faliram o país, infirmaram nossa soberania (privatizando acho que a metade da Petrobras, afora fazer com que o país se excluísse da tecnologia nuclear militar) e que agora posam de críticos sem terem competência para tanto.

        Abço.

        (envio-lhe esta resposta pela segunda vez; o primeiro envio falhou, não causou publicação da mensagem)

        1. Ramalho, recebido! Obrigada
          Ramalho, recebido! Obrigada pela tua contribuição sempre pertinente. Não tenho dúvida de que as FFAA como Órgãos de Estado não se posicionarão abertamente sobre um desvio desta natureza. Acho que foi o JB (comentarista no Blog, não aquele outro …) a nos informar da caracterização de traição que a recusa em defender o país de um ataque traria e do grande peso de uma ação desta natureza.
          Mas em nenhum momento eu afirmei que as FFAA fariam isto. Meu ponto é: quem urde está encoberto pelas redes, acompanha o pensamento e a truculência do Sr. Bolsonaro (na verdade um catalisador de um pensamento que permeia muitos extratos sociais). Estou próxima a estas pessoas em minhas atividades cotidianas e não estou comentando de ouvir falar ou contaminada pelos fatos conhecidos dos últimos 50 anos.
          Alguém aqui já comentou: o 31 de Março é, para muitos e nos quartéis, uma efeméride comemorada.
          Rest my case!
          Abraços!

  19. Quem só consegue associar os

    Quem só consegue associar os militares com 1964 está errado. Os militares são uma elite intelectual/científica e uma reserva cívica e moral no Brasil. Os militares realizam hidrografia, treinamento de pilotos, controle do tráfego aéreo, pesquisa com propulsão nuclear, construção de estradas onde ninguém mais quer construir, assistência médica (várias cidades da Amazônia só tem assistência médica militar para toda a sua população) e muitas outras coisas que sua discrição e modéstia impedem que sejam midiáticas. Os militares encaminham e vocacionam inúmeros jovens no ano em que eles fazem o serviço militar. Os militares realizam até mesmo missíoes para as quais não estão preparados nem obrigados constitucionalmente (partrulhamento em favelas do RJ).

    1. Sem dúvida, cidadãos de
      Sem dúvida, cidadãos de primeira realizando o melhor pelo Brasil, assim como eu quando realizo meu trabalho, pago impostos e trabalho voluntariamente. Mas não são militares, são brasileiros cumprindo com seus deveres e responsabilidades. Como eu mesma, e acredito você também, fazemos.

  20. Excelente post

    Só para se ter uma ideia do que é um país sem militares, observem a Líbia, onde Kadafi desmontou completamente as forças armadas de seu país, com medo de u golpe militar. O país só tinha mercenários para fazer a segurança do país.

    Resultado, a Líbia teve golpe de estado do mesmo jeito, e Kadafi foi deposto com ou sem militares. E hoje o país está no caos, por que não há exército para reorganizar o Governo. Hoje, centenas de grupos paramilitares disputam o poder na Líbia, onde, atentados terroristas, sequestros, e torturas fazem parte do dia a dia, dos Líbios. E não existem militares para unificar o país, o que faz com que esta barbárie possa levar décadas, para o paós se recompor.

    O que é ruim não são os militares, assim como não são os políticos. Houveram neste país militares honrabilíssimos, como Marechal Rondon, e Marechal Lott. O que estraga é quando pessoas sem valor assumem cargos de alto poder e responsabilidade, seja na política ou nas forças armadas.

    Se as pessoas são de valor, a política e e as forças armadas também são.

    1. Caro Ze Guimaraes, Gaddafi

      Caro Ze Guimaraes, Gaddafi seria deposto com ou sem exercito e o caos estaria como está ainda que com ele.
      Manobra explícita da OTAN – opss! EUA -, pois o “ditador” que transformou a Líbia no país mais rico e desenvolvido da África, juntamente com a África do Sul, firmou acordo com a China em detrimento das petrolíferas do tio sam. Aí já viu, “guerra ao terror” ou “troca de poder para a implementação da democracia e dos valores americanos”. De quebra, destruíram toda a infraestrutura do país para depois o FMI e o Banco Mundial financiarem a sua reconstrução à base de muita austeridade.
      A história se repete…

  21. Militares devem cumprir sua
    Militares devem cumprir sua função constitucional. Está ótimo que se releguem ao papel de defesa exterior da nação. O Estado é protegido por suas instituições democráticas. Só um crápula com pararia os silvícolas com homens da pedra lascada, desconsiderando a proteção constitucional ao povo da origem, aos quais devemos tributo eterno. Não se faça uma chicana de comparações com os EUA. Comparem o Brasil com o Chile, e se verá como somos atrasados. Só aqui existe essa conversa de militar no poder, essa empulhação sem sentido. Essa conversa só existe para se dar alguma feição institucional para o engessamento da democracia em partidos de centro-direita, como anti democraticamente é nos EUA. Conversinha sem futuro.

  22. Meus artigos são baseados no

    Meus artigos são baseados no realismo politico-estrategico, sem principios ou indelogias. Procuro abstrair da Historia realidades fáticas claras que influenciam os acontecimento sde hoje.

    1.O Exercito é a instituição nacional de hone com maior antiguidade no Brasil, tem 366 anos.

    2.O Exercito teve um papel decisivo durante toda a Historia do Pais, como parte do Poder ou as vezes sendo o proprio Poder, instituiu a Republica, propulsou a renovação dos custumes politicos com a Revilução de 30.

    3. Não acredito que após mais de 300 anos de presença  as Forças Armadas simplesmente sumam da Historia.

    4.As Forças Armadas tem jm papel substancial na proteção e gestão do Pais, não vão sumir do mapa por causa de uma Constituição mal feita que entregou o Pais a grupos politicos dispersos rapinantes sem qualquer compromisso verdadeiro com o bem estar do Pais, com o Estado Nacional, com as gerações futuras. 95% dos projetos apresentados por congresistas são para criar mais direitos a funcionarios publicos e povo. Nenhum projeto de interesse nacional, zero.

    O atual nivel de mediocridade e incapacidade da gestão governamental deixam as Forças Armadas inquietas.

    A greve dos caminhoneiros não teve um interlocutor como chefe das negociações. Ministros que não conhecem o plural das palavras, como o de Transportes, ninguem à altura do problema, quem fala por quem?

    Depois se queixam de terceiros, imperialismo, CIA, Pinochet, mas quem está governando? Essa é a pergunta.

    1. Andre, seus artigos são
      Andre, seus artigos são excelentes. E não estou dizendo isto agora. Já os havia elogiado antes.
      Tudo no teu comentário é verdade. No entanto, os meios de correção são: votar melhor e trabalhar para mudar na CF aquilo que consideremos um atraso.
      Não tenho dúvida de que todos nós, todos, queremos o mesmo: um país mais bem estruturado e mais justo e próspero. Discordamos apenas dos meios, dos instrumentos.
      Inquietos estamos todos; mas nem isto nos dá o direito de fazermos o que quisermos. Depois da bola lançada, ela volta …

  23. Militares têm, por formação

    Militares têm, por formação profissional e origem social, um pequeno problema: são autoritários. E, como qualquer grupo social, não há o que uniformizar entre tantos e tantos seres humanos. Não há que se dizer que este ou aquele grupo é essencial a determinada atividade que não seja aquela para qual foram formados. Quanto a participar da vida civil, as portas estão abertas, principalmente depois de terem servido a seu tempo à Pátria, ou terem saído das fileiras militares, como é servido a qualquer cidadão. E mais, deve-se acabar com a Lei que permite a aposentadoria aos militares engajados na política. Apenas depois de determinado tempo é que devem ter permitida a aposentadoria. Ou então, que saia sem ser aposentado para se dedicar à política. Simples assim.

    1. Meu caro Junior, agradeço seu

      Meu caro Junior, agradeço seu sempre valioso comentario. Tratei sim do caso de Roraima, um dos piores desastres pos Constituição de 88 para o estamento militar, a criação da tal reserva cujo nome me dá arrepio é a maior prova da cegueira de nossa classe politico-judiciaria em relação ao conceito de ESTADO, estamos vivenciando governos com uma unica agenda, a de “”conferir direitos individuais a grupos”, ninguem está interessado ou sequer conhece a importancia de uma visão de ESTADO NACIONAL, que se contrapõe a essa otica de uma agenda exclusiva de SÓ DIREITOS E NADA MAIS.

      Se vc ouvir a VOZ DO BRASIL – horas do Senado e da Camara, choca a natureza dos projetos apresentados, SO TEM ISSO, nada mais, PROJETOS PARA DAR DIREITOS A INDIVIDUOS, mas é impressionante, direitos a funcionarios publicos, direitos trabalhistas, outro dia ouviu um projeto de estarrecer, “”Alcoolismo é uma Doença, então a empresa não pode despedir o alcoolatra, deve PAGAR TRATAMENTO para ele e guardar a vaga, quando ele ficar bom, volta ao emprego”.

      Não há nenhuma preocupação nessas “corporações”” civis com o Estado. Juizes e procuradores trabalham exaustivamente para conseguir a cada ano novos beneficios, auxilios moradia, alimentação, vestimenta, escolar, adicionais em dobro e em triplo, licenças premios, quintos, sextos por quiquenios, o Congresso tem a coragem de a cada legislatura aumentar vantagens, como essa passagem aerea para conjuges, ninguem está nem ai para o ESTADO,

      algo que os militares tem na alma. Só um militar pode enfrentar operações como no Haiti e no Timor Leste, sob PESSIMAS condições, pode-se imaginar um desses concurseiros de apostilas indo para no Haiti? Nem por sonho.

      Militar suporta sacrifios que ninguem quer nem encarar. Seu comentario é muito preciso, o Governo FHC criou o Ministerio da Defesa e colocou nulidades para comandar esse organismo, um desprezo completo à classe militar, o que é incrivel sendo FHC de familia militar desde o Imperio, com dois tios Ministros da Guerra e pai General.

      Mas o PT tambem errou ao não colocar nenhum oficial na diretoria de estatais, a não ser no DNIT quando este orgão implodiu debaixo de um mar de lama , mas o General ja foi expelido para dar lugar a politico indicado pela “base”.

      Aguardo mais comentarios seus, que conhece o tema como ninguem.

       

       

  24. Ressalvas a ambos

       Tanto meu caro Motta, e a Sra. Dutra, expressam opiniões, a meu ver, não contrarias, mas complementares, o problema é que este “não – debate”, está eivado de conceitos ainda dos anos 60 – 70, que realmente foram exacerbsdos pelos constituintes de 1988 e governos posteirores, principalmente durante Sarney ( por necessidade), Collor e mais forte ainda com FHC , quando as “privatizações” acompanhadas da pauperização e desmonte das FFAA foi constante, uma politica de Estado  – militar é nacionalista por principio, e determinadas privatizações de empresas com forte influência de origem, no extrato militar, causaram forte impacto no meio, o desmonte durante o governo FHC de nossa industria de defesa, tambem calou fundo, foi uma época DIFICIL, alem é claro, da insignificancia dos ministros de defesa que FHC insistiu em nomear – militar detesta ser desprestigiado.

        Com Luis Inacio Lula da Silva, um “animal politico” muito inteligente, um verdadeiro nacionalista ( pela ótica militar ), que assessorado, principalmente por Mangabeira Unger e Celso Amorim, percebeu a importancia dos militares de carreira – os “profissionais” das FFAA  entrados na carreira após 1967 – que investir na modernização de nossa industria de defesa e na profissionalização das FFAA, seria e é, um dos caminhos para nosso desenvolvimento, tanto que, é uma realidade concreta, a evolução de nossas FFAA, e industria de defesa, hoje, quando comparadas ao fim do governo FHC, representam uma realidade que evoluiu da pauperização completa, de “encostados”, para a melhor força armada da América Latina, comparavel, em certos nucleos de excelencia ( os possiveis de serem pagos por nosso orçamento), as mais modernas unidades da NATO . Lula, um “geiseliano” nacionalista, alem de inteligente, esperto, sempre nomeou MinDefs de elevada importancia, tais como: Jobim, Amorim, e em determinado momento, o próprio VP Zé Alencar, que apesar de nada entender sobre militares, para o extrato militar, a nomeação de um VP para MinDef, foi uma demonstração de apreço as FFAA ter o 2o mais importante membro da estrutura de governo alçado a este cargo.

          Poderia me estender a varios assuntos relatados por ambos, como: Roraima e Amazonia, Comissão da Verdade, Vanguarda tecnologica, Industria de defesa, reformulação das FFAA, redução das FFAA, fim do “obrigatório” ( que Jacques vai tentar e as FFAA prof vão apoiar ), relações com outros paises, UNASUL, NATO, Estados Unidos, etc.. (varios topicos), MAS é sábado, 20:31 ( 23:31 Zulu ), e a “balada” me aguarda.

  25. Não vou nem inumerar mutretas

    Não vou nem inumerar mutretas praticas por militares. São tantas que abafam até as mutretas tucanas,

    1. Enumere, por favor.
      Sou

      Enumere, por favor.

      Sou militar, médico, e gostaria que o amigo enumerasse as “mutretas” propladas.

      Posso te dizer que eu, meus colegas de todas as Forças, poderíamos estar bem melhores financeiramente que nas FFAA. Mas não é o dinheiro que nos move. É a esperança de deixar um País melhor para os meus e os seus filhos. Existem pessoas ruins? Claro, a Instituição é de conscrição nacional, portanto, qualquer brasileiro pode adentrar nela. Mas a Instituição não é a responsável. Ela nos orienta muito bem. Uma minoria pode sair dos trilhos. Mas os regulamentos fatalmente a caçarão.

      Portanto, talvez com mais conhecimento que eu, o cidadão poderia fazer o favor de enumerá-las, ao invés de lançar anátemas ao vento.

  26. o que pode fazer os militares quererem o poder

    … eh a possibilidade de aumentar o proprio soldo sem depender do executivo ou do legislativo.

    Legislando e executando em causa propria.

    Quer arrebentar com uma instituicao : Corte os recursos que lhe sao destinados.

    Paira essa duvida no ar.

  27. Soberania nacional e os militares

    Perfeito, e digo mais: se o Brasil investisse de forma série nas forças armadas, com grandes e eficientes investimentos e ciência e tecnologia militar, o Brasil seria hoje a quarta economia do planeta.

  28. Ser militar

    Você que critica os militares já “colou” para ganhar uma nota melhor na escola? Nós não o fazemos. Isso é falta grave. É traição aos companheiros e à instituição. Você sabe o valor da lealdade? Sabe o que é, na prática, a camaradagem? Sabe o que é cultuar a verdade? Sabe o que é cultivar a probidade? Ao menos sabe o que é isso sem ter que recorrer ao dicionário? Sabe o que significa dar o exemplo?  Pois é, nós militares somos assim mesmo: por ofício e compromisso solene, poderemos dar a própria vida para a defesa da honra, integridade e instituições do Brasil. Que outro segmento tem isso como princípio? Temos as nossas ovelhas negras que, quando identificadas, são tratadas com rigor, à luz da Justiça, sem conchavos. Em suma, são os valores ético-morais que delineiam a nossa trajetória de vida. Esses mesmos valores nos impóem a obediência à lei, especialmente à Constituição. Além disso, há que olhar o entorno, que nos mostra uma conjuntura desfavorável a qualquer tentativa de golpe de estado. Assim, não vejo oportunidade de ser desencadeado um golpe militar. Isso só é cabível na mente de nefelibatas, de mal-intensionados ou de meros inocentes úteis defensores de utopias.

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