Anatel reforça cartelização das telecomunicações

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Anatel aprova aquisição integral de GVT pela Telefônica Brasil

Do Valor Econômico

Por Rafael Bitencourt

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na tarde desta segunda-feira a aquisição integral da operadora GVT pela Telefônica Brasil.

Durante o julgamento do pedido de anuência prévia, o conselho diretor da agência informou que a transferência de ações prevista entre a espanhola Telefónica e a francesa Vivendi ficará para uma segunda etapa de análise do negócio.

A principal exigência feita para a aprovação da compra está relacionada à manutenção dos atuais planos de serviço e contratos comerciais firmados com usuários pelas duas empresas pelo prazo 18 meses.

A preservação das atuais condições de oferta vale tanto para planos individuais como integrados (combos) de telefonia fixa, internet banda larga e TV por assinatura.

Outra exigência feita pela Anatel é a eliminação da sobreposição de outorgas de serviços de telefonia fixa nas localidades onde isso ocorrer. O aval à compra da GVT prevê ainda a manutenção da atual cobertura geográfica de serviços.

A Anatel obrigou a Telefônica a apresentar no prazo de 90 dias um plano de expansão da cobertura de rede de serviços em, no mínimo, dez localidades não atendidas fora do Estado de São Paulo. Esta exigência deverá ser cumprida no prazo de três anos. “Este condicionante não representará grande impacto para o plano de investimento da Telefônica”, afirmou o relator do processo de compra, conselheiro Igor de Freitas.

A decisão da autarquia menciona nominalmente os municípios Votorantim, Arujá, Várzea Paulista e Suzano, localidades onde poderia haver algum tipo de concentração de mercado. Nestas quatro cidades também foi feita a exigência de manter as atuais ofertas competitivas de serviço.

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

10 Comentários

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  1. Merd*! (Desculpe Nassif, mas há certas horas q só dizendo isso)

    Sou cliente GVT, já foi melhor do que é, mas perto das outras companhias é um paraíso. Vai tudo ficar na mesma *****… Ninguém merece. 

      1. pois eu tenho uma chance

        aqui na porta de casa tenho a belfibra. minha última chance de ter um bom serviço, com tecnologia de ponta. sem gastar com esses mesmo fdp que não perdem oportunidade de atrasar a vida da gente!!

          1. acho que por equanto não tem no RJ

            é a união da copel telecom (governo do pr) + sercomtel (cia telefonica de Londrina/pr) em conjunto oferecem banda larga na rede de fibra da copel, e telefonia pela rede da sercomtel.

            um aborto do governo richa, que permitiu o desenvolvimento das empresas(pode ser que seja geração de valor para privatizar, mas acho que tá valendo por enquanto).

  2. Coitado do pessoal da GVT,

    Coitado do pessoal da GVT, pois eu tenho a Vivo aqui e é uma porcaria. Horrível. A conexão cai toda hora, você arranca os cabelos e já liguei para lá umas trocentas vezes este ano.

  3. Foi Lula!

    Quem acabou com a concorrência das teles nacionais foi Lula, que arregimentou a super-tele Oi-Telemar, frustrada com a aquisição pela Portugal Telecom, alterando depois a lei (LGT) para legalizar o que então era proibido….

    1. concorrencia nunca existiu

      houve uma partilha do mercado e uma grande nunca avançou na área das outras. e agora estão unificando tudo. logo conseguiremos ter um monopólio privado!! essa manobra do lula foi muito ruim.

      mas é para isso que eles foram escolhidos, os conselheiros. tão triste caso como os indicados  pro supremo. pt tá devendo muito nessas ‘indicações’. uma cagada atrás da outra.

  4. A  GVRTé uma empresa

    A  GVRTé uma empresa genoinamente  brasileira  nao esperava que  eles fossem  vende-la  a  grupos internacionais, é uma pena  porque  ela  atualmente é a melhor  prestadora  de  internet  do  Brasil  e agora  nao sei como vai ficar. 

    mais uma  empresa  privada brasileira que   vai passar  a  mandas  suas  remessas  de lucros  para  fora do país

    Um amigo ai  em cima   culpou  Lula   mais   talvez ele nao saiba que  foi  FHC  quem   assinou  contratos  e dando  as  teles  o direito de nao investir  na modernizaçao  das linhas   e   serviços   como tecnologia. e nao Lula.  e ainda  fez  o governo  assinar contratos  com  essas teles  e que tem  que  ser  respeitado. 

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