André Esteves tem prisão domiciliar revogada e pode voltar ao BTG

Jornal GGN – Decisão de Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal, revogou a prisão domiciliar do banqueiro André Esteves e permite que ele volte a trabalhar no BTG Pactual. Esteves também foi dispensado de se apresentar quinzenalmente à Justiça, mas ainda tem restrições para viagens ao exterior.

André Esteves foi preso em novembro de 2015 pela Operação Lava Jato. Seu nome aparece em uma conversa entre o senado Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Na gravação, o senador afirma que o banqueiro teria aceitado pagar R$ 1,5 milhão para o advogado de Cerveró para que o BTG não fosse envolvido na Lava Jato.

Da Folha

STF revoga prisão domiciliar de André Esteves e libera volta ao BTG

Uma decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki permite que o banqueiro André Esteves volte a trabalhar no BTG Pactual, banco que controlava até ser preso na Lava Jato.

Segundo o advogado do banqueiro, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, o ministro também revogou o “recolhimento domiciliar integral” (na prática, prisão domiciliar), e dispensou Esteves de se apresentar quinzenalmente à Justiça.

Foi mantida a restrição para viagens ao exterior: se passarem de sete dias, terão que ser avisadas à Justiça.

O Supremo não fala sobre a decisão, porque o caso corre em sigilo.

Procurados na noite desta segunda (25), Esteves e o BTG não quiseram se pronunciar.

ENTENDA O CASO

O banqueiro foi preso em novembro de 2015, após ter seu nome envolvido em conversa do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) com o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, preso sob acusação de envolvimento em corrupção na estatal.

Na conversa, gravada, o senador diz que Esteves teria aceitado pagar R$ 1,5 milhão ao advogado que defendia Cerveró, Edson Ribeiro, desde que o BTG não fosse envolvido na Lava Jato.

Esteves, que nega as acusações, foi solto em dezembro, quando passou a “recolhimento domiciliar”. A Procuradoria-Geral da República apresentou ao STF denúncia contra Delcídio e Esteves, que são acusados, por exemplo, do crime de impedir a investigação de infrações penais (3 a 8 anos de prisão).

Teori levará a denúncia para a segunda turma do STF, responsável pelos casos da Lava Jato, que pode rejeitá-la ou acolhê-la –nesse segundo caso, a denúncia torna-se ação penal e os acusados passam a réus. Não há prazo definido para essas etapas.

O BANCO

Desde que o caso veio a público, o banco, que estava entre os maiores do país, sofreu saques de investidores.

Para conter a crise, foram vendidos ativos e parte da carteira de crédito. O banco também conseguiu uma linha de crédito com o Fundo Garantidor de Crédito.

No mês passado, os escritórios de advocacia Quinn Emanuel, dos EUA, e Veirano Advogados, brasileiro, afirmaram que auditoria interna não encontrou indícios de que o banco ou Esteves tivessem participado de “atos ilícitos ou de corrupção”. 

 

Redação

7 Comentários

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  1. isso so’ confirma a tese…

    ..de quanto um Banco e’ um otimo, maravilhoso, perfeito negocio no Brasil..

    Ate’ preso voce nao fica.. 

    Voce sempre sai limpo, ileso, cheiroso..
    (que o diga tambem o pessoal do Safra, Araucaria, Banestado, etc..etc..etc..)

     

    Diferente de empresas produtivas, claro.. Empreiteiras, engenharias, naval, balblbla… Estas e estes, precisamos demonizar.

    2016: o ano que jogaram a pá de cal no Brasil.

    1. Banco Rural

      Permita lembrar que não foi o caso do Banco Rural cujos diretores foram presos e o banco liquidado em 2013.

      Mas também, foi fazer negócio com os vermelhos e companhia.

      Aí, o “ponto fora da curva” é certeza!

       

  2. Banqueiro tem tratamento VIP

    Banqueiro tem tratamento VIP no STF.

    Como o andré esteves conseguiu a delação do cerveró? Tem corrupto em Curitiba negociando informações e vazamentos?

    Não vem ao caso.

  3. E os outros?

    O que ele tem a dizer não vem ao caso, né??

    Tudo indica que a operação abafa o caso, foi adotada.

    Para que mexer em vespeiro onde muito “anjinho” graúdo poderia ser pego?

    “Pau que bate em Chico não bate em Francisco”

    Pelo menos, sabemos que eles não usam vermelho e nem é amigo ou faz negócio com alguém de vermelho.

    Ou, o bicho é tão feio que é melhor deixar quieto…..

    Viva a républica dos amigos e amigos dos amigos!!!

     

    São Paulo, 26 de Abril de 2016 – República Bananeira –  Ano de início do Governo da Imprensa Golpista.

     

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