Ao vivo: Debate na Adunicamp sobre Ciência e Tecnologia Pública

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Ciência e Tecnologia Pública: Caminho para uma Sociedade Igualitária

Data – 14/06 (terça-feira) | Horário – das 13h30 às 19 horas | Local – Auditório da ADunicamp

A recente aprovação da Lei 13.243/2016, denominada “Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação”, abre as portas para a privatização do ensino superior e da pesquisa pública brasileira.

Esta Lei prevê que os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT)poderão ter estatuto de direito privado, vindo a receber recursos públicos para pesquisas privadas; utilizar mão de obra especializada (pesquisadores e técnicos) pagos com recursos públicos; e ter acesso à infraestrutura pública em atividades de pesquisa para interesses exclusivos de empresas privadas.

A implementação dessa lei representará o desmantelamento do caráter público do ensino superior e da pesquisa do país, contrariando os interesses dos trabalhadores e da maioria da sociedade brasileira em favor do capital privado e das transnacionais.

Tendo em vista a grave ameaça ao conhecimento e à ciência do nosso país, é fundamental uma ampla mobilização em defesa da “Ciência e Tecnologia Pública” voltada às necessidades da maioria da sociedade brasileira.

Preocupadas com essa situação, as instituições e entidades que promovem o evento “Ciência e tecnologia pública: caminho para uma sociedade igualitária” convidam os trabalhadores, estudantes, professores, pesquisadores e a sociedade em geral para fortalecer esse movimento em defesa do caráter público do conhecimento, da ciência e da tecnologia de nosso país.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

1 Comentário

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  1. non sense

    Os sistemas de inovação só fazem sentido integrados às empresas, em particular ás empresas industriais, as quais podem auferir lucro extraordinario utilizando C&T, vale dizer, têm o condão de converter C&T em “força produtiva”.

    A experiência internacional é exaustiva e não comporta exceções. C&T pública – ou seja, cujos programas e projetos sejam definidos com base em critérios semelhantes ao do sistema politico ou corporativamente pela comunidade acadêmica –  serve mais para ciência pura, o que é algo caro e pouco útil em países atrasados. 

    Fora disso, há exceções apenas nos complexos de saúde e de defesa, onde predomina a definição pelo Estado e as empresas possuem um papel mais secundário (ou pelo menos, assim foram na origem dos sistemas de inovação em defesa e saúde).

    Evidentemente, isso não significa que a comunidade científica ou mesmo a sociedade em geral não devam ser ouvidas, mas que sua função deve ser subordinada ou no máximo colegiada, sob comando de um Estado que foque o desenvolvimento econômico nesse assunto. De outra forma, não se tem nem desenvolvimento nem igualdade: tem-se captura da C&T pelas corporações. Gera muito paper, pouca patente e quase nenhuma inovação. 

     

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