Aos fãs do Facebook, Moro diz que “exposição e punição da corrupção são uma honra”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O juiz Sergio Moro decidiu retribuir a gentileza de sua esposa, que criou uma página no Facebook em homenagem ao trabalho da Lava Jato, e gravou um vídeo exclusivo para seus fãs, falando sobre política e corrupção. Moro usou os trabalhos de Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln para dizer que “o governo do povo, pelo povo e para o povo irá perecer na face da Terra se a corrupção for tolerada”. Na gravação, Moro repete o trecho do qual parece ter gostado mais. “A exposição e a punição da corrupção pública são uma honra para uma nação, não uma desgraça”.

Assista:

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

33 Comentários

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  1. Alhos com bugalhos…

    Ouça o que falo, mas não entenda o que faço…

    Sonegação É PIOR QUE CORRUPÇÃO…

    Sonegação tira TUDO QUE IRIA PARA O GOVERNO…

    Corrupção pega uma parte…

    Sonegação e corrupção NÃO TEM PARTIDOS!

    No Brasil tem!

    Do para o povo, é sagrado PARA OS AMERICANOS, não para um pais que aprova a pec 241 ou abre suas riquezas MINERAIS QUE SÓ DÃO UMA SAFRA ao capital estrangeiro – imagina se a arábia saudita iria fazer isso?

    Totalmente MÍOPE, se ele acreditar nisso e mau intencionado se agir sem acreditar…

  2. Moro é a própria  imagem de

    Moro é a própria  imagem de um farsante que aplica o Direito Penal do Inimigo ao seu bel prazer, sem que seja impedido pelas Instituiçoes que deveriam fazer valer a CF, bem como impedir condenações erradas, ou seja, como vendeta política

    EUA criam sistema de controle no MP para evitar condenações erradas

    http://www.conjur.com.br/2014-jul-08/eua-criam-sistema-controle-mp-evitar-condenacoes-erradas

  3. Não passa de um oportunista. Se promover lendo o texto dos outro

    Não passa de um oportunista. Se promover lendo o texto dos outros é fácil, porque não lê aquelas decisões esdrúxulas que profere escondido no seu bunker em Curitiba. Infelizmente o país está cheio de analfabetos políticos que levam esse boçal a sério. Ainda mais em Curitiba que elegeu Rafael Greca. 

  4. Ignorante,

    já que gosta de pagar-pau para os gringos, por que não procura ler  Paul Craig Roberts sobre o processo eleitoral nos Estados Unidos? Esse sujeito não tem noção do ridículo.

  5. Queria saber até onde vai o

    Queria saber até onde vai o pedantismo e o estrelismo, algo absolutamente execrável e completamente destruído de razão para alguém que faz parte da magistratura, e começa o real mau-caratismo.

    Figurinha abjeta não suporto nem olhar mais… 

  6. Guantánomoro tenta parar a sua desconstrução.

    Este senhor tem pés de barro. Suas ligações com o Departamento de Estado estadunidense já foram reveladas em jornais do próprio “Império” para o qual trabalha. Não engana a mais ninguém.

    A criação da tal página no Facebook revela uma tentativa desesperada de recolocar a máscara que bravos blogueiros independentes jogaram ao chão.

    Do lado de cá, continuaremos a defender o Estado Democrático de Direito. Isso também significa desconstruir este falso herói a cada dia.

     

    1. O Meretissimo do Imperio,

      FIca cada vez mais evidente a  volta da inquisição e a forma Medieval que esta sendo aplicado o direito e do Meretrício que está o Judiciário Brasileiro não bastasse ouvir que o pseudo herói e para o Brasil  que de sua origem de uma  província do. Sul do Brasi está a desnormatizar as leis, para que  haja a apropriação do pre-sal que já iniciou como também vem estancando as conquistas sociais das classes menos privilegiadas ao endemonizar o Partido de Lula “é triste saber que um povo necessita de heróis” no entanto sabemos que pode ter uma analogia.da origem da Marvel e DC comics com o Magistrado Tupiniquim que mostra a relação com império americano que os criaram como este também, outrora tivemos um caçador de marajás que foi eleito pela Rede Globo e que através dos caras pintadas o tiraram. Superado as eleições municipais naum necessita ser um expert ou vidente para saber quando que saíram as sentenças condenatórias contra Lula visando as eleições de 2018 tornando o inelegível pois já se verifica após o pleito municipais a diminuição de lançamentos de fases da lava jato que nos leva a vala do to já sem esperanças como Iraque em reconstruir seu País que fora destruído sem motivo pelo império sem motivos e é isso interesse econômico na jazida de petróleo do pre sal após Wikileaks que o império espionava as autoridades interfere no momento na soberania tornou o Brasil suspeito em sua doutrina Monroe a “América para os americanos” após a formação do grupo dos BRICS este sim é o temor;

  7. Esse Sérgio Moro
    É um lambe botas de americano. Funcionário do governo americano infiltrado no Brasil. O patriotismo dele é todo para a nação do Norte.

  8. Se fosse verdade esse juizeco

    Se fosse verdade esse juizeco fdp já teria prendido o serra, o alckmin, o fhc, o alvaro dias, o aécio, o temer, o jucá, o eliseu, o gedel, o sarney, o richa, o marcio tesoureiro do psdb, o paulinho da força, o aluisio, o imbassahai…..ainda os marinhos, os gerdaus, os rbs, 

    Algum deles está preso?

    Portanto, juizeco safado…

  9. Esse juíz vagabundo servidor

    Esse juíz vagabundo servidor de escravagistas  invocando Roosevelt e Lincoln?? Os dois estão se revirando no túmulo ao ouvirem um escravocrata usurpando as palavras deles!!

     

  10. Candidato a Primeiro Ministro

    Começou a campanha para 2017, quando o parlamentarismo será implantado no Brasil. Na verdade não é campanha, é marketing e publicidade do produto que será lançado para o ano que vem e será consumido pelo povo. Tem que convencer o povo a acreditar , comprar e consumir o produto.

  11. Mais um factoide midiatico do

    Mais um factoide midiatico do Juiz “Superstar”, CNJ onde andaras? Quando juiz vira astro o judiciario vira espetáculo a justiça vira um um circo e a população toda é feita de pallhaço.

  12. Combater a corrupção. . .

    Combater a corrupção no Brasil favorecendo o PSDB? Moro está de brincadeira, ou é um bipolar com crise de messianismo?

  13. Para Moro, de Putzi Hanfstaengl

         Caro Sérgio, 

         De meu tumulo lá em Munique, regozijo-me a ver que um jovem meretissimo, mesmo de um País subdesenvolvido, fazer o maior esforço para comprovar minhas idéias, as de como selecionar um funcionario subalterno, mas com delimitados poderes , a eles se insurge, e para tal afronta as instituições, percebeu que o poder da midia é fundamental, é a sua base, pois manipular a opinião publica, tornar-lhe – a submissa a suas vontades, lhe causa uma percepção de Poder, que seu reles cargo suplanta a seus superiores, então neste momentum vc., como eu disse a Adolf, vc. é inatingivel, esta no caminho de ser a “Consciência da Nação “, muito superior ao Estado.

          Como dissemos, lá nos anos 30, quando montei, com apoio da midia, tanto Hitler, como Himmler, Goering e outros, quando fiz um farmaceutico virar um Chefe de Policia,  um vendedor de vinhos virar um Ministro de Relações Exteriores ( Ribbentrop ), um artista fracassado tornar-se Chanceler , vc. comprova a tese, a de que : Seleciona-se um subalterno com ideais de grandeza, o conduza para onde vc. deseja, reafirme sempre sua vaidade, recorte o que ele fala em suas entrevistas e aparições publicas ( sempre selecionadas e controladas ), e teremos um “veiculo”, um “rosto” para a massa, uma “imagem” – alguem que lhes conduzirá a salvação, portanto caro aluno, vc. está no caminho certo.

           E meu caro, em Harvard onde vc. foi um “visitante” util, eu me formei, depois exilado por Goebbels, dei aula, então meu filho (neto ), vc. aprendeu que sem a midia vc. não é nada, portanto fique na sua, lembre-se da aula : Quem fala muito, dárá bom dia a cavalo, e assim como a midia hj. o incensa e apoia, amanhã caso vc. atinja os interesses de quem a controla, o esgoto das reputações o estará aguardando.

            P.S.: Todos, qualquer pessoa, tem armarios, gavetas e gavetinhas, esqueletos e/ou esqueletinhos lá se encontram, escondidos, esquecidos, sumidos, mas sempre passiveis de ressuscitação, aliás mesmo que não existam, o que é rarissimo, podem ser criados do nada, e para quem “sobe” muito, tenha a certeza de uma realidade : Quem o fez subir, sabe ou pode inventar o que pode lhe derrubar , PODER real para isto eles possuem.

             Biologia : Vc. é enzima, comunica a relação celular, mas a partir do momento que ela ocorre, vc. desaparece, ou tipo uma bactéria, apenas um veiculo.

    1. É.
      Deve ser por isso que, não

      É.

      Deve ser por isso que, não raro, vejo a foto do ainda “herói” e me compadeço. Sem o seu conhecimento de história, lembro apenas de trechos de uma canção popular: “mais alto o coqueiro, maior é o tombo” e “a vaidade é assim, põe o povo no alto e retira a escada, fica esperando sentada, pois mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão”.

       

       

       

       

       

       

       

  14. Eu até acreditaria nesse

    Eu até acreditaria nesse moço. Se ele viesse a público explicar que zorra aconteceu na história do Banestado onde a ladroagem toda saiu rica e só uns bagrinhos foram ao sacrifício. Sabe como é, né? No caminho tem um Banestado, um Banestado tem no caminho.

    Nem vou falar da flagrante bajulação aos irmãos Marinho, viagens intermináveis ao Steits, suspeitas de tá catando alguma informação vital junto aos Odebrecht sobre nosso programa nuclear pra entregar ao Departamento de Estado americano… nada disso! Basta uma explicação plausível sobre o Banestado. Essa dúvida é que me mata.

  15. Vaidade,

    meu pecado predileto !  Moro diz uma coisa e faz outra, pois justiça parcial e seletiva também é corrupção. Na hora certa, se avançar demais contra seus colegas de classe social,  levará a chute na bunda com o qual a direita trata seus serviçais.  Quando o combate a corrupção ganha ares de religião, é evidente que  ele terá de sair da lei e usar de corrupção para atingir seus objetivos. É um moralista disfarçado de juiz, uma alma a procura de autoafirmação, um ego vaidoso que se nutre de opiniãp pública.  Ao Savonarola de Curitiba, lembro as palavras do Diabo ( Al Pacino ) no filme o O Advogado do Diabo , na língua do país que ele tanto reverencia : ” Vanity…..is my favourite sin ” – Vaidade , meu pecado predileto .

  16. A coisa tomou um rumo tão

    A coisa tomou um rumo tão idiota, que tá difícil falar alguma coisa… qualquer méeeerrrrda que você diga não chega perto disso aí.

  17. Sutor, ne ultra crepidam

     

    Jornal GGN,

    O ditado que usei para intitular este meu comentário serve também para mim, mas como o escorpião, não posso deixar de o mencionar como uma espécie de epígrafe ao que vou argumentar a seguir. Vale ressaltar que ao pé da letra não sou um sapateiro, isto é, não sou um especialista que poderia falar de algum assunto com conhecimento superior. Como a maioria dos comentaristas neste e em outros blogs, sou um leigo em tudo e, portanto, sobre tudo posso falar sem sofrer a admoestação do ditado.

    O discurso de Theodore Roosevelt de 07/12/1903 feito em Washington na Casa dos Representantes e do qual o juiz Sergio Moro destacou uma parte pode ser visto no seguinte endereço:

    http://www.theodore-roosevelt.com/images/research/txtspeeches/98.txt

    Trata-se do 19º parágrafo (ou 20º se se considera o título como um parágrafo) da Mensagem do presidente dos Estados Unidos lida para as duas casas do Congresso Americano naquela data.

    Ontem recebi via WhatsApp o vídeo dessa declaração de Sergio Moro e o transmiti para outro grupo sem que antes fizesse duas referências. A primeira para o post “Umberto Eco: 14 lições para identificar o neofascismo e o fascismo eterno” de sábado, 29/10/2016 às 14:45, aqui no blog de Luis Nassif e contendo um texto de Umberto Eco referente a uma conferência proferida na Universidade de Columbia, em abril de 1995, há, portanto, mais de 20 anos. O post “Umberto Eco: 14 lições para identificar o neofascismo e o fascismo eterno” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/umberto-eco-14-licoes-para-identificar-o-neofascismo-e-o-fascismo-eterno

    Enviei no domingo, 30/10/2016 às 18:32, um comentário lá para o post “Umberto Eco: 14 lições para identificar o neofascismo e o fascismo eterno” em que basicamente transcrevia comentário que eu havia enviado sábado, 27/02/2016 às 21:42, para Sergio T que sugerira a mesma confereência dada por Umberto Eco como conteúdo para post que foi intitulado “As lições de Umberto Eco para identificar o neofascismo” de sábado, 27/02/2016 às 11:04, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-licoes-de-umberto-eco-para-identificar-o-neofascismo

    Além da apresentação e transcrição do meu comentário, eu deixei ao final dois links para dois artigos que acho importante serem mais divulgados na mídia. Trata-se do artigo “Economic growth and the rise of political extremism: theory and evidence” e do artigo “The political aftermath of financial crises: Going to extremes”. O primeiro artigo, “Economic growth and the rise of political extremism: theory and evidence”, escrito por Markus Brückner e Hans Peter Grüner, é um artigo de 2010 e cujo link transcrevo a seguir:

    https://www.uni-kassel.de/fb07/fileadmin/datas/fb07/5-Institute/IVWL/Forschungskolloquium/WS10/growth-extremism.pdf

    E o segundo artigo “The political aftermath of financial crises: Going to extremes”, de autoria de Manuel Funke, Moritz Schularick e Christoph Trebesch, e publicado em 21/11/2015, no site do VOX – CEPR’s Policy Portal, pode ser visto no seguinte endereço:

    http://voxeu.org/article/political-aftermath-financial-crises-going-extremes

    Os dois artigos de cunho acadêmico mostram com dados estatísticos como a direita cresce e os partidos se fragmentam em períodos de crise econômica. E o fascismo é praticamente só associado com a direita. E como eu digo no encerramento do meu comentário enviado ontem, domingo, 30/10/2016 às 18:32, o fascismo ainda se torna pior, caso isso fosse possível, quando ele encontra terreno adubado para ele se espraiar.

    Chamo atenção para essa questão do fascismo porque há uma relação estreita do fascismo com a corrupção. O grande problema do combate da corrupção é que dependendo como esse combate é feito ele apenas aduba o terreno para que o fascismo se alastre. E em época de crise econômica o reforço que o combate à corrupção pode dar ao fascismo deve ser percebido como ainda mais percuciente dada a maior amplitude dos efeitos e penetração do fascismo.

    E a segunda referência que eu fiz junto ao grupo do WhatsApp para o qual eu havia enviado esse vídeo relativamente a fala do juiz Sergio Moro foi, primeiro, lembrar que esta leitura para o Facebook da esposa é mais de cunho pessoal e, portanto, deveria ser visto como a manifestação de opinião de um cidadão.

    E então observar que não se pode esquecer que a fala de Sergio Moro traz repercussões de uma fala de um juiz com a proeminência que ele tem nos dias de hoje, na sociedade e nos meios de comunicação. Como juiz, a fala deveria focar na busca de referências jurídicas para fundamentar suas opiniões. Ao utilizar o discurso de Theodore Roosevelt, o juiz Sergio Moro parece desconhecer os dois campos: nem se portou como um bom jurista nem soube entender o campo político onde o discurso foi proferido.

    O discurso político contra a corrupção, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, tanto no passado, como agora, como no futuro, segue as regras muito claramente expostas no artigo “O dedo em riste do jornalismo moral” de José Arthur Giannotti, prócer do PSDB quando da fundação do partido. O endereço do artigo “O dedo em riste do jornalismo moral” publicado na Folha de S. Paulo de 17/05/2001, é:

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1705200109.htm

    O artigo de José Arthur Giannotti também ficou conhecido como tendo como título a frase: “Acusar o inimigo de imoral é arma política, instrumento para anular o ser político do adversário” e a frase em si sintetiza o que ele expressa no artigo e dá bem um contorno e sentido ao espaço de atuação do discurso político.

    Ao utilizar o argumento político de Theodore Roosevelt, o juiz Sergio Moro não só revela não possuir a noção da distinção dessas duas áreas: a área da justiça e a área da política, como cai em dupla falácia. Um engano consiste em supor que Theodore Roosevelt tenha dito o que diz com sinceridade e outro é supor que o que Theodore Roosevelt diz é verdadeiro.

    E mais, o Theodore Roosevelt de quem ele reproduz o discurso é o mesmo que é descrito no Wikipedia, ainda que essa o trata com muita parcimônia e benevolência, da seguinte maneira:

    “Roosevelt’s attention concerning Latin American turmoil was heightened by his plans for building a canal. In December 1902, the Germans, British, and Italians sought to impose a naval blockade against Venezuela in order to force the repayment of delinquent loans. Roosevelt was particularly concerned with the motives of Germany’s Kaiser Wilhelm. He succeeded in getting the aggressors to agree to arbitration by a tribunal at The Hague, and averted the Venezuela Crisis of 1902–1903.” [130] (Usando a tradução do Google Tradutor tem-se o seguinte: A atenção de Roosevelt a respeito de turbulência na América Latina foi intensificada por seus planos para a construção de um canal. Em 1902 de dezembro, os alemães, britânicos e italianos tentaram impor um bloqueio naval contra a Venezuela, a fim de forçar o pagamento de empréstimos inadimplentes. Roosevelt estava particularmente preocupado com os motivos do imperador Wilhelm da Alemanha. Ele conseguiu fazer com que os agressores concordassem com arbitragem de um tribunal em Haia, e desviou a Crise Venezuela de 1902-1903.)

    E o texto do Wikipedia continua:

    “The latitude granted to the Europeans by the arbiters was in part responsible for the “Roosevelt Corollary” to the Monroe Doctrine, which the President issued in 1904: “Chronic wrongdoing or an impotence which results in a general loosening of the ties of civilized society, may in America, as elsewhere, ultimately require intervention by some civilized nation, and in the Western Hemisphere, the adherence of the United States to the Monroe doctrine may force the United States, however reluctantly, in flagrant cases of such wrongdoing or impotence, to the exercise of an international police power.” (Com a ajuda do Google Tradutor, a tradução é a seguinte: A liberdade concedida aos europeus pelos árbitros foi em parte responsável pela “Corolário Roosevelt” à Doutrina Monroe, que o Presidente emitiu em 1904: “Irregularidade crônica ou uma impotência que resulta em um afrouxamento geral dos laços de uma sociedade civilizada, podem nos Estados Unidos, como em outros lugares, em última análise exigir a intervenção de alguma nação civilizada, e no Hemisfério Ocidental, a adesão dos Estados Unidos à doutrina Monroe pode forçar os Estados Unidos, embora com relutância, em casos flagrantes de tais irregularidades ou impotência, ao exercício de um poder de polícia internacional.”)

    E de forma mais conclusiva sobre a construção do Canal de Panamá, assim diz a Wikipedia:

    “The pursuit of an isthmus canal in Central America during this period focused on two possible routes—Nicaragua and Panama, which was then a rebellious district within Colombia. Roosevelt convinced Congress to approve the Panamanian alternative, and a treaty was approved, only to be rejected by the Colombian government. When the Panamanians learned of this, a rebellion followed, was supported by Roosevelt, and succeeded. A treaty with the new Panama government for construction of the canal was then reached in 1903.[132] Roosevelt received criticism for paying the bankrupt Panama Canal Company and the New Panama Canal Company $40,000,000 for the rights and equipment to build the canal.[110] Critics charged that an American investor syndicate allegedly divided the large payment among themselves.[133] There was also controversy over whether a French company engineer influenced Roosevelt in choosing the Panama route for the canal over the Nicaragua route.[133] Roosevelt denied charges of corruption concerning the canal in a January 8, 1906 message to Congress.[133] In January 1909, Roosevelt, in an unprecedented move, brought criminal libel charges against the New York World and the Indianapolis News known as the “Roosevelt-Panama Libel Cases”.[133] Both cases were dismissed by U.S. District Courts, and on January 3, 1911, the U.S. Supreme Court, upon federal appeal, upheld the lower courts’ rulings.[134] Historians are sharply critical of Roosevelt’s criminal prosecutions of the World and the News, but are divided on whether actual corruption in acquiring and building the Panama Canal took place.”[135] (A prossecução de um canal no istmo da América Central durante este período se concentrou em duas possíveis rotas -Nicarágua e Panamá, que era então um distrito rebelde dentro da Colômbia. Roosevelt convenceu o Congresso a aprovar a alternativa do Panamá, e um tratado foi aprovado, apenas para ser rejeitada pelo governo colombiano. Quando os panamenhos souberam disso, uma rebelião se seguiu, foi apoiada por Roosevelt, e foi vitoriosa. Um tratado com o novo governo do Panamá para a construção do canal foi então alcançado em 1903. [132] Roosevelt recebeu críticas pelo pagamento à quebrada Panama Canal Company e à New Panama Canal Company do valor de $ 40.000.000 para os direitos e equipamentos para a construção do canal. [110] Críticos acusaram que um sindicato investidor americano supostamente dividiu o grande pagamento entre si. [133] Também houve controvérsia sobre se um engenheiro de empresa francesa influenciou Roosevelt na escolha da rota de Panamá para o canal em relação à rota ao longo da Nicarágua. [133] Roosevelt negou as acusações de corrupção relativas ao canal em uma mensagem ao Congresso em 08 de janeiro de 1906. [133] Em janeiro de 1909, Roosevelt, em um movimento sem precedentes, apresentou acusações de difamação criminais contra o New York World e o Indianapolis News conhecidos como os “casos de difamação Roosevelt-Panamá”. [133] Ambos os casos foram demitidos por americanos Tribunais Distritais, e em 3 de Janeiro de 1911, o Supremo Tribunal dos EUA, em sede de recurso federal, confirmou as decisões dos tribunais inferiores. [134] Os historiadores são fortemente crítico dos processos criminais de Roosevelt contra New York World e o Indianapolis News, mas estão divididos sobre se a verdadeira corrupção na aquisição e construção do Canal do Panamá ocorreu.) [135]

    O endereço na Wikipedia para Theodore Roosevelt é o seguinte:

    https://en.wikipedia.org/wiki/Theodore_Roosevelt

    Aqui parece que cabe bem a história retratada por Plínio, o Velho, do pintor Apelles de Cós respondendo ao sapateiro que apontara defeito na sandália que Apelles pintara e que depois que Apeles de Cós corrigira o defeito se pós a apontar outros defeitos na pintura. Da resposta de Apelles surgiu o ditado latino “Sutor, ne ultra crepidam” (Sapateiro não vá além das sandálias).

    Eu tenho opinião bem distinta da maioria. Reconheço como a maioria que o juiz Sergio Moro se excedeu. Nesse sentido eu vou além da maioria, pois acho que os excessos, principalmente pelos vazamentos de informações de forma seletiva em momentos importantes do país, configurariam crimes contra a República. E todos os envolvidos por esses crimes deveriam ser julgados. Só que ao mesmo tempo o muito que já se descobriu sobre a corrupção não pode ser esquecido. E os culpados também julgados e como culpados receberem a devida pena.

    Como a maioria também não acho que se deva ser complacente com a corrupção. Agora, ao contrário da maioria não penso que a corrupção produza o mal que apregoam. Sendo da mesma natureza do sistema capitalista: a corrupção, assim como o capitalismo, tem como gênese a acumulação de capital por intermédio da apropriação do trabalho de terceiro, não há porque vê na corrupção fator de dificuldade para o sistema capitalista. Ainda mais que é justamente a possibilidade de acumular capital oriundo da apropriação de trabalho de terceiro que faz a pujança do capitalismo.

    E minha opinião também é distinta porque eu não estou a dizer que a crise que o Brasil enfrenta se deva às dificuldades criadas pela Operação Lava Jato no combate à corrupção. Nem a crise é decorrente da forma como a mídia dá destaque aos casos de corrupção. O enfraquecimento da Petrobras foi decorrente da desvalorização do real, tendo em vista os elevados empréstimos que a empresa fez no mercado internacional, aumentando o endividamento em dólar. É difícil avaliar a posteriori, mas talvez lá atrás, o mais aconselhável teria sido o empréstimo em real. E também pesou nos problemas financeiros da Petrobras a forte queda do preço do petróleo. E o enfraquecimento da Petrobras trouxe como consequência o colapso de toda a cadeia de petróleo.

    Comparando as crises que ocorreram ao longo dos últimos quarenta anos no mundo eu fui consolidando a convicção que venho insistindo há muito tempo que nem a grande mídia nem o poder judiciário nem no Brasil nem em nenhum outro país no mundo conseguiram levar um país a recessão ou tirar o país da recessão. É claro que posso mudar de opinião. Bastaria provar que foi a grande mídia que fez as manifestações de junho de 2013 e ficasse também provado, como eu acredito, que foi em decorrência das manifestações de junho de 2013 que a economia brasileira sofreu uma grande reversão nos investimentos que caíram no terceiro trimestre de 2013 depois de três trimestres com taxas de crescimento que há muito não se verificavam no país. Eu particularmente vejo relação entre as manifestações de junho de 2013 e a reversão na recuperação dos investimentos que ocorreu no terceiro trimestre de 2013. Nunca vi, entretanto, nenhum indício que pudesse ligar a grande mídia às manifestações de junho de 2013, que de certo modo pegou a grande mídia de surpresa.

    E por fim dois adendos. Primeiro, creio que não são feitas análises mais detalhadas de questões que são de grande relevância pela enorme repercussão que tiveram no Brasil. Um exemplo de situação assim foi mencionado acima e diz respeito a análise dos efeitos econômicos das manifestações de junho de 2013. A análise política da queda de popularidade da ex-presidenta em razão do golpe Dilma Rousseff que caiu de 70% para 40% em um mês é mais conhecida. Falta a análise econômica.

    Outro exemplo é a falta de conhecimento dos efeitos do julgamento no STF da Ação Penal 470. Tive oportunidade de fazer referência a esse desconhecimento em comentário que enviei sábado, 29/10/2016 às 00:11, junto ao post “Porque anistiar o caixa 2 é mais fácil, por Helena Chagas” de sexta-feira, 28/10/2016 às 12:04, aqui no blog de Luis Nassif e contendo texto de Helena de Chagas e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/porque-anistiar-o-caixa-2-e-mais-facil-por-helena-chagas

    O que eu tenho tentado enfatizar em vários comentários em que eu abordo o julgamento no STF da Ação Penal 470 é que do lado dos leitores e ouvintes e telespectadores da grande mídia poucos sabem que ninguém na Ação Penal 470 foi condenado pela prática (ou omissão) do ato que qualificaria a corrupção. Foram condenados apenas pelo recebimento da vantagem indevida no caso da corrupção passiva. Em suma a Ação Penal 470, transformou o crime de caixa dois em crime de corrupção quando se trata de funcionário público com grande poder de atuação na sua esfera de competência. Um grande feito que passou ao largo da maioria das análises.

    E o segundo adendo diz respeito a uma frase de Ayn Rand, filósofa de origem russa que encontrou terreno fértil para as ideias dela se é que se possa dizer que são ideias em solo americano e que transcrevo a seguir:

    “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”

    Consultando essa frase na internet apareceu na primeira página três blogs de pessoas conhecidas e que defendem idéias que podem muito bem ser classificadas como de direita. Vi a frase sendo reproduzida no blog de Rodrigo Constantino que tem como lema a seguinte frase: “Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos “politicamente corretos”.” Com o título de “O homem que combatia com o cérebro” o artigo de autoria de Rodrigo Constantino foi retirado de O Globo e pode ser visto no seguinte endereço:

    http://rodrigoconstantino.blogspot.com.br/2012/03/o-homem-que-combatia-com-o-cerebro.html

    O blog o antagonista, com a participação de Diogo Mainardi, Mário Sabino e convidados, faz praticamente só a transcrição da frase em post publicado domingo, 02/08/2015 às 18:46, com o título “O Brasil está condenado”, conforme se pode ver no seguinte endereço:

    http://www.oantagonista.com/posts/o-brasil-esta-condenado

    E no endereço deixado a seguir o artigo de Rodrigo Constantino é reproduzido no blog do Instituto do Millenium:

    http://www.institutomillenium.org.br/artigos/o-homem-combatia-cerebro/

    De certo modo concordaria em considerar que eu não fiz certo em trazer para o meu comentário três links de artigos que em nada acrescentam. Penso, entretanto, que um e outro se merecem e se revelam. Com esses links não só sabemos que esses blogs não merecem assistência como também sabemos porque eles não merecem.

    Há um bom tempo eu vinha acompanhando em blogs americanos o cartaz que Ayn Rand gozava entre líderes do Partido Republicano e entre representantes da direita americana. De repente vejo ela cair também em solo brasileiro. E o mais interessante é que a frase é de certo modo uma cópia da seguinte frase famosa de Rui Barbosa:

    “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”

    E lembro aqui que foi com tristeza que vi a frase de Rui Barbosa ser reproduzida em um texto de Renato Janine Ribeiro, um filósofo que eu muito admiro. O artigo de Renato Janine Ribeiro intitulado “A luta contra a corrupção desanima” de segunda-feira, 01/08/2011, fora originalmente publicado no jornal Valor Econômico e foi transcrito aqui no blog de Luis Nassif no post “Corrupção: o seletivo é conivente, por Renato Janine” de segunda-feira, 01/08/2011 às 18:49. Lá junto ao post “Corrupção: o seletivo é conivente, por Renato Janine” eu faço um comentário em que recrimino o uso da frase de Rui Barbosa por Renato Janine Ribeiro, como pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/corrupcao-o-seletivo-e-conivente-por-renato-janine

    Esse viés que eu tenho percebido na grande mídia em favor de frases a meu ver bem rastaquera foi compensado recentemente quando li artigo de Paul Krugman comentando o discurso de Paul Ryan, atual presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. No artigo “Their Dark Fantasies” publicado no jornal New York Times e transcrito em parte no blog de Mark Thoma The Economist’s View, Paul Krugman diz o seguinte:

    “…Mr. Ryan claimed to be describing the future — what will happen if Hillary Clinton wins… According to him, it’s very grim. There will, he said, be “a gloom and grayness to things,” ruled by a “cold and unfeeling bureaucracy.” We will become a place “where passion — the very stuff of life itself — is extinguished.” And this is the kind of America Mrs. Clinton “will stop at nothing to have.”

    …We have many problems, but we’re hardly living in a miasma of despair. …Mr. Ryan’s vision of America looks nothing like reality. It is, however, completely familiar to anyone who read Ayn Rand’s “Atlas Shrugged” as a teenager. …” (Com a ajuda do Google Tradutor: a tradução é a seguinte:

    …Sr. Ryan afirmou estar descrevendo o futuro – o que acontecerá se Hillary Clinton vencer … De acordo com ele, é muito desagradável. Haverá, ele disse, “uma melancolia e acinzentamento às coisas”, governadas por uma “burocracia fria e insensível”. Nós nos tornaremos um lugar “onde a paixão — a própria matéria da própria vida — será extinta.” E esta é a tipo da América que a Senhora Clinton “não vai parar em nada para ter.”

    …Temos muitos problemas, mas dificilmente estamos vivendo em um miasma de desespero. … A visão do Senhor Ryan sobre a América parece em nada com a realidade. É, no entanto, completamente familiar para quem leu “Atlas Shrugged” (No Brasil foi traduzido primeiramente como “Quem é John Galt” e depois como “A Revolta de Atlas”) de Ayn Rand como um adolescente. …)

    E o link no blog de Mark Thoma para o artigo de Paul Krugman originalmente publicado no jornal New York Times é:

    http://economistsview.typepad.com/economistsview/2016/10/paul-krugman-their-dark-fantasies.html

    Alonguei-me nesse segundo adendo porque recentemente vi uma Ação Penal em que a inicial do Ministério Público tinha como epígrafe a frase de Ayn Rand. Quando se pensava que o país já havia saído da época de Rui Barbosa, o que se vê é disseminar no país a mesma filosofia rastaquera que já se imaginara sepultada, só que para piorar ela vem adornada por nomes estrangeiros.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 31/10/2016

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