Apenas pitacos, por Gilson Caroni Filho

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Por Gilson Caroni Filho

Apenas pitacos.

1) O fato de o TCU( órgão que assessora a Câmara e não faz parte do Judiciário) ter rejeitado as contas do governo não levará ao impeachment da presidente Dilma. Não há base jurídica ou interesse político para isso, nem mesmo da oposição tucana.

2) O objetivo da mídia, do Supremo e das forças do atraso vai bem além do impedimento de Dilma. As pedras são jogadas para colar o selo da corrupção e da incompetência administrativa em qualquer projeto minimamente reformista que venha a se apresentar como alternativa nos próximos anos. O golpe é esse. E só será revertido derrotando a incontestável hegemonia conservadora na sociedade brasileira. Uma saída é não fazer concessões a quem deseja o aniquilamento político da esquerda. Infelizmente, é o que mais vejo.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

7 Comentários

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  1. Vários objetivos mas um preponderante, blindar o monetarismo

    Estão blindando o Banco Central e sua política monetária, com isto garantem os juros pornográficos e a açambarcação das riquezas brasileiras a preço vil.

    Jogadinha pueril e manjadíssima, mas que uma categoria sem eira nem beira de políticos e “empresários” se agarram desesperadamente, como tábua de salvação de suas pessoas e empresas.

    A Dilma balançou o coreto deste pessoal, com o “Doa a quem doer”, na Veja por exemplo não vai sobrar pedra sobre pedra.

    São feras feridas acuadas, jogando a última cartada em vida, mesmo sobrevivendo, levarão as sequelas para a tumba.

  2. Tem que jogar pesado contra a

    Tem que jogar pesado contra a mídia, ainda é tempo. A mídia é responsável por boa parte da legitimição do ódio e das atitudes ignorantes dos fascistas, a mídia é a maior fornecedora de lenha para a fogueira da crise política. Se der um empurrãozinho, veja e estragão afundam de vez e isto servirá de alerta para que globo e folha repensem suas atitudes.

  3. De pleno acordo. Mais do que

    De pleno acordo. Mais do que desalojar do Poder o atual esquema de viés reformista, querem simplesmente dá-lo como uma experiência funesta para o país. O que, admitamos, já conseguiram parcialmente. Para eles a vitória ideológica precede à política. 

  4. De olho nas reservas

    Se a oposição chegar ao poder as reservas brasileira, 370 bilhões de dólares, virarão pó da noite para o dia. Os bancos e empresas com dívidas em dólar agradecem.

  5. TCU, processos de Impítiman
    TCU, processos de Impítiman na câmara, isso é tudo pra gerar notícia e nisso concordo com os pitacos.

    Mas o golpe, paraguaio, virá via TSE.
    As pessoas esquecem que desde a AP 470 achar provas é irrelevante e provas em favor da defesa podem ser ocultadas.
    Dessa forma o financiamento da Dilma foi sujo, mas o do Aecio, impoluto.
    O que vale é a política e os acordos dos tribunais.

    Digo mais, o sonho desse pessoal é segurar a votacao dos vetos até isso ser julgado.
    Aí assume o lobo da câmara, retira-se os vetos e chama-se nova eleição, com farto dinheiro.

    Com algum esforço são capazes até de declarar Aecio presidente.
    Mas daí a capital passaria a se chamar Assunção.

    1. Como eles explicarão ao mundo

      Como eles explicarão ao mundo que o maior País da América latina, sétima economia do mundo, vai depor a Presidente eleita e empossar o segundo colocado? Pois se for via TSE é isso que irá ocorrer.

  6. O país e o mundo estão

    O país e o mundo estão passando pela mesma situação do capitalismo de antes do comunismo compreender a importância do valor do trabalho para formação do dinheiro, e Marx tentar elevá-lo ao nível de entrar direto no processo de produção; mas se rendeu ao “Capital”: Livro Pensamento de Karl Marx – página 239 e Grundisse (1857) página 152:

    “As formas sociais do seu próprio trabalho ou as formas do seu próprio trabalho social são relações que se formaram de todo independente dos trabalhadores individuais; os trabalhadores enquanto submetidos ao capital, transformaram-se em elementos destas formações sociais – mas estas formações sociais não lhe pertencem. Por isso, eles confrontam-nas como formas do próprio capital, distintos da sua força de trabalho individual, emergindo do capital e nele incorporados.

    E isto reveste uma forma que é tanto mais real quanto mais, por um lado, a sua força de trabalho se modifica, ela própria, de tal modo por estas formas que se torna impotente enquanto forças independente, isto é, fora desta relação capitalista, e que a sua capacidade independente de produzir é destruída.”

    Marx não teve a sagacidade para saber, entretanto, que as maquinas não eram agentes de produção, e a oposição hostil não poderia ser direcionada para o empregador da mais-valia ou para abolição de classes, enquanto objetivação ao valor do trabalho dever se achar formado numa disposição natural da moeda e do ponto de vista imediato.

    O Brasil pode liderar, em base monetária que se assenta mundialmente, o desenvolvimento econômico, por um resultado da combinação social (que o guarda-lo-ei para mim) sem influências externas dos capitalistas, pelo valor do trabalho.

    As condições para se achar formado o valor do trabalho, na pratica, se alcança com a acumulação das atividades da produção elevadas ao sistema em si – em que qualquer individuo é uma parte do todo; o qual se deriva do tempo da base de um espaço de meio exterior – como processo histórico do valor monetário de uma moeda social, para o país se desenvolver com distribuição de renda.

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