Aplaudir o governo é aplaudir o Brasil, diz Temer

Jornal GGN – Em um encontro com cerca de 500 empresários realizado nesta quinta-feira (30) em Brasília, o presidente interino Michel Temer pediu ajuda para fortalecer o diálogo com a iniciativa privada. “Agradeço o apoio dado ao governo, que é apoio ao Brasil. Ao aplaudir o governo, vocês aplaudem o Brasil”, disse.

“Imaginei que seria apenas uma reunião de trabalho com 30 ou 40 pessoas, mas vejo que as lideranças empresariais mobilizaram todo o país”, afirmou.

Da Agência Brasil

Apoiar o governo é apoiar o Brasil, diz Temer em encontro com empresários

Por Daniel Lima e Pedro Peduzzi

Na busca por apoio do setor empresarial, o presidente interino, Michel Temer, recebeu hoje (30) no Palácio do Planalto cerca de 500 empresários ligados à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), entidade representa cerca de 2 milhões de empresários e 2,4 mil associações comerciais. Após ouvir o discurso de apoio do presidente da CACB, George Teixeira Pinheiro, ao governo, Michel Temer se disse surpreso com o apoio.

“Imaginei que seria apenas uma reunião de trabalho com 30 ou 40 pessoas, mas vejo que as lideranças empresariais mobilizaram todo o país. Agradeço o apoio dado ao governo, que é apoio ao Brasil. Ao aplaudir o governo, vocês aplaudem o Brasil”, disse Temer.

O encontro tem por objetivo fortalecer o diálogo entre governo e iniciativa privada, a fim de acelerar o processo de adoção de medidas importantes para a economia. Na oportunidade, o presidente da CACB entregou a Temer uma carta na qual apresenta pontos de interesse do setor: ajuste das contas públicas, abertura da economia, incentivos às exportações, simplificação do supersimples, regulamentação da terceirização e refinanciamento das dívidas tributárias acumuladas pelas empresas (Refis).

“Este encontro constrói uma ponte para o avanço no relacionamento entre iniciativa privada e governo”, disse ele ao lembrar do impacto da crise política na economia nacional. “Sofremos com as turbulências provocadas pelo mundo político e econômico que fecharam empresas”, disse Pinheiro.

Segundo Pinheiro, o governo deve se pautar no sentido de promover um pacto pelo crescimento do Brasil. “Podemos garantir não só apoio ao seu governo, mas a nossa participação nessa união”, disse ele.

A CACB divulgou também uma carta assinada pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo, na qual cita os gargalos e as dificuldades enfrentadas pelos setores produtivos do país – entre elas, a falta de políticas públicas para micro e pequenas empresas; a burocracia estatal; a elevada carga tributária e a necessidade de uma reforma trabalhista e previdenciária.

Redação

11 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Este “governo” já tinha cara de governo militar,

    agora adota tambem o discurso dos militares.

    Que triste fim da “NOVA REPÚBLICA”…

  2. Vaidade de um golpista que

    Vaidade de um golpista que tenta justificar o injustificável. Em breve o Brasil irá através dos senadores de caráter devolver o poder a presidenta Dilma, eleita por mais de 54 milhões de votos. Quanto ao golpista ultrajador diremos a frase do grande Machado de Assis: ao vencedor as batatas…

    1. “Em breve o Brasil irá

      “Em breve o Brasil irá através dos senadores de caráter devolver o poder a presidenta Dilma, eleita por mais de 54 milhões de votos.”

      Amigo, por favor me diga de onde você tirou esse otimismo todo, pois, pelos últimos acontecimentos eu já perdi as esperanças.

      Temer não para de negociar cargos a troco de votos contra Dilma!  O “indeciso” Romário acaba de negociar com Temer a diretoria de Furnas.

       

  3. É o gosto dos setentas. Agora só falta chamar o Don e Ravel…

    Vocês já ouviram (ou viram) a campanha publicitária do MEC com atletas olímpicos?

    Fiquei bem assustado quando ouvi na rádio (rádio USP). Basicamente, o mote da campanha é um atleta olímpico falando o seguinte texto: “Alunos, fiquem quietinhos na sala de aula e respeitem o professor! Eu, por exemplo, só virei uma atleta olímpica porque sempre faço o que o meu treinador manda.”

    Ou seja, na visão dos beócios que encomendaram a peça, os alunos vão aprender se calarem a boca e escutarem o treinador, ops, professor. Ora, as relações entre professor e aluno e treinador e atleta são completamente diferentes. No primeiro caso, se trata de fazer desabrochar dentro das pessoas o melhor que elas têm, suas potencialidades. No segundo caso, se trata de preparar uma pessoa para ser melhor do que as outras na modalidade em que se treina! Mas aparentemente, para o MEC, é tudo a mesma coisa, e tudo passa pela passividade do aluno enquanto sujeito da educação.

    Além disso, não tem como eu pensar que esse tipo de raciocínio segue veladamente a ideia da lei da escola sem partido: professores não conversam de temas polêmicos em sala de aula enquanto os alunos calam a boca.

    Confiram por si próprios. Não falta nada, nem o ominoso “ordem e progresso” ao final da peça:

    [video: https://youtu.be/12tD8GHP6g8%5D

    É o tipo de campanha fascista, tipo os protestos contra a corrupção – afinal de contas, alguém pode dizer que é contra a disciplina escolar? – e o contexto em que as peças são exibidas, onde o golpe contra uma presidenta legitimamente eleita está prestes a ser consumado deixa um gosto rançoso, azedo e amargo na boca. Um gosto dos anos mil novecentos e setentas.

     

    1. Já eu não prestei muita

      Já eu não prestei muita atenção nesse aspecto, mas num outro: É que ao menos aparentemente aumentou muito a exibição de propagandas governamentais na TV de um mês . Seria o pagamento pelos bons serviços prestados? Mesmo se eu estiver errado, fica a pergunta que eu já fazia muito nos governos anteriores: pra que um governo precisa fazer propaganda? 

  4. Bom, para quem falou que

    Bom, para quem falou que “sabe lidar com bandidos”, “que muita gente votou na Dilma por causa do vice” falar que aplaudir ele é aplaudir o Brasil é apenas mais um passo na escalada da montanha do ridículo. Como disse Churchill a democracia é a pior forma de governo salvo todas as outras formas que já foram experimentadas de tempos em tempos, quando se atropela a democracia o que se consegue é uma temeridade.

  5. Patriotismo é apoiar o seu

    Patriotismo é apoiar o seu país o tempo todo, e o Governo quando ele merece.
    Mark Twain

    Resumo da história, o governo do golpista, conspirador e traidor, não mereceu e nem merece ser apoiado em momento nenhum.
     

  6.  
    Como pode um cidadão dado

     

    Como pode um cidadão dado por muitos como educado, articulador, sereno e outros adjetivos similares de repente mostrar uma face tão díspare, pela qual a vaidade, a soberba e até a brutalidade se sobressaem para anular as alegadas qualidades antes de assumir o Poder?

    O certo, sabe-se agora, é que sempre foi um enganador. Se de posse do Poder apenas de forma transitória está fazendo o que faz,  o que não fará se efetivado? 

    Tremei Brasil. 

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador