Jornal GGN – Após ter sido desligada da Folha de S. Paulo a jornalista e diagramadora Renata Maneschy teve seu nome apagado de uma reportagem premiada duas vezes, e acabou vencendo uma ação contra o jornal. Agora, a Folha é obrigada a indenizar Renata em R$ 30 mil e inserir seu nome entre os realizadores do projeto Boyhood Bolsa Família novamente.
Segundo reportagem do Comunique-se, a Folha não quis explicar porquê o nome da jornalista aparecia no projeto e só foi tirado após a sua demissão.
Na ação, a defesa sustentou que a ação da Folha “lembra Stalin, que manipulou fotos históricas para apagar o protagonismo do seu ex-companheiro Trotsky na Revolução Russa de 1917, somente porque se tornaram desafetos.”
Por Nathalia Carvalho
Do Comunique-se
A Folha de S. Paulo foi condenada por danos morais por omitir nome da jornalista e diagramadora Renata Maneschy como coautora da premiada reportagem Boyhood Bolsa Família. O especial veiculado em 2015 foi vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo como a “Melhor Contribuição para Imprensa” no ano e, em seguida, conquistou o Grande Prêmio Folha.
A decisão de condenar o veículo de mídia foi da juíza Daniela Mori, da 89ª Vara do Trabalho de São Paulo. De acordo com a magistrada, “não pode um meio de comunicação de notória importância no país, deturpar a verdade dessa forma”. Assim, ficou decidido que o impresso deve pagar R$ 30 mil pela conduta e corrigir os arquivos e registros do jornal para constar a informação de que Renata participou da reportagem especial Boyhood Bolsa Família, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
O advogado da jornalista, Kiyomori Mori, explica que a comunicadora estava creditada na produção jornalística, porém, após ser demitida, teve seu nome retirado do especial. “Lembra Stalin, que manipulou fotos históricas para apagar o protagonismo do seu ex-companheiro Trotsky na Revolução Russa de 1917, somente porque se tornaram desafetos”, avalia o advogado.
A sentença também mencionou o ponto de o nome da jornalista ter sido retirado somente depois da demissão. “A ré (Folha) mencionou o nome da autora e depois, sem justificativa, não mais mencionou. Altera, dessa forma, a verdade dos fatos. Fatos importantes porque a reportagem recebeu, ao menos, dois prêmios. Conduta, no mínimo, reprovável num importante veículo cujo objeto é a informação”.
A reportagem do Portal Comunique-se tentou falar com a Folha para entender o que aconteceu e o motivo de o nome da jornalista ter sido omitido logo após seu desligamento, mas ainda não obteve retorno. Ao acessar o especial na internet (que pode ser visto neste link), o nome da Renata já retornou para os créditos como responsável pela edição de arte do especial.
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Morte e vida jornalismo Severino
É, a Falha, não falha, ela se mata pouco a pouco, a cada ato de desgaste contra o jornalismo, esse Severino pós-moderno.
Será que alguém lá ainda sabe o que é isso?
Destroem trajetórias, histórias, o próprio jornalismo em si, em nome de recursos publicitários públicos, logo eles, defensores do liberalismo.
O mesmo houve está semana no O Dia, contra um jornalista que fz jornalismo que não agradou ao prefeito alucinado que recebeu empresários com sermão sobre Moisés.
O mar da pós verdade se abre sem piedade sobre os homens de bem.
“É, a Falha, não falha, ela
“É, a Falha, não falha, ela se mata pouco a pouco, a cada ato de desgaste contra o jornalismo, esse Severino pós-moderno”:
Nem tanto: apagar um nome de reportagem eh o equivalente a recortar o ex-marido de uma foto velha. Ate prova em contrario… crime passional pra mim.
os frias…gosto daquele
os frias…gosto daquele video dele surtando nas zoropa….só pq criticaram o golpismo do seu blog….
o mundo, panela de pressão. E os canalhas e covardes apitam p qq aperto.
eles tentam mas não guentam. já o sofredor, no vale das sombras faz pic nic,.
não vai levar 21 anos de novo.
“A reportagem do Portal
“A reportagem do Portal Comunique-se tentou falar com a Folha para entender o que aconteceu e o motivo de o nome da jornalista ter sido omitido logo após seu desligamento, mas ainda não obteve retorno”:
Nem vai obter. Ta com cara de crime passional, francamente: vandalizar um nome?!
Tinha algum “desajustado” blue ball na redacao que “gostava” dela demais ate o dia que “nao gostou” mais por ela nao dar a menor bola? Se tiver… esse tem que ir pro olho da rua. Infelizmente, uma “multa” de miseros 9 mil dolares nao eh o incentivo certo pro jornal, como o judiciario brasileiro sabe muitissimo bem.
Muito antes de 64 a folha e
Muito antes de 64 a folha e outros veículos de comunicação manipulam a verdade, deturpam e descaradamente se transformaram em panfletos políticos. A magistrada ainda não percebeu que isso acontece de forma corriqueira?
Se estou certo, criou
Se estou certo, criou jurisprudência. Próxima vez que faltar com a verdade seus leitores podem processar e pedir indenização. Espero que parem de dar trabalho a seu departamento jurídico e se limitem a fazer jornalismo. E lidar com ética com seus funcionários.
Quem fala do Stalin…
… tão mal e com ele se parece?
Vê-se claramente que não é um
Vê-se claramente que não é um jornal. Renata Maneschy deveria comemorar a retirada do seu nome desse covil.
?
Nada a ver.
O trabalho é dela. Se foi realizado nesse pasquim , não importa. Continua sendo dela ,e merece os créditos.
óh! dúvida cruel
Ganhar o ‘grande prêmio folha’ ou o ‘faz diferença da globo’ , e prêmio nenhum é a mesma coisa.