Argentina retoma negociações com fundos abutres em NY

Reprodução: Clarín

Jornal GGN – Foi um primeiro encontro, sem nenhuma magia. O ministro da Economia Axel Kicillof reuniu-se ontem em Nova York pela primeira vez com os chamados “fundos abutres”. Foram cerca de seis horas de negociações e nenhuma das partes chegou um acordo. O mediador Daniel Pollack então determinou um recesso para retomar as negociações nesta quarta-feira (30).

Ao sair da reunião, Kicillof disse à imprensa que tinha pouco a dizer a respeito, uma vez que as negociações ainda não tinham sido encerradas. Já o chefe de gabinete do ministro afirmou que todos “estão trabalhando para unir interesses das partes”. 

Um grupo de bancos argentinos se ofereceu para mediar com os redutos de hoje e trazer uma oferta de pagar para chegar a uma solução. A proposta girava em torno de US$ 250 a 300 milhões de dólares como garantia para evitar que o país entre em novo default, embora a transação possa envolver a compra de dívida total (EUA $ 1.650 milhões em dívida para com os urubus). E assim, ganhar tempo e evitar uma nova onda de ações judiciais.

A Associação de Bancos com capital argentino insistiu ontem na necessidade de intervir no conflito com os fundos abutres e exibiu o que chamou de “iniciativa patriótica”.

A contribuição dos bancos não é livre: se o país entra em default, os principais perdedores seriam as instituições financeiras locais, cujos lotes de crédito de ações e títulos argentinos despencariam com o colapso.
Redação

1 Comentário

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  1. Aqueles que compram títulos

    Aqueles que compram títulos argentinos atualmente (ainda existe gente para isso?) já sabem que, no futuro, quando cobrarem o prometido, serão chamados de abutres

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