Armando Monteiro no Desenvolvimento é recado de Dilma para PTB e indústria

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – A presidente Dilma Rousseff (PT) acertou na tarde desta sexta-feira (21) a nomeação do senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) como novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A informação é do jornalista Kennedy Alencar.

A escolha do petebista é encarada como um sinal de Dilma ao partido que, durante a disputa pela reeleição, chegou a romper parcialmente com o governo e apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB). 

Mais do que isso, a presidente acena positivamente para a indústria, pois Monteiro, ex-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) é um nome que agrada o seguimento.

A senadora Kátia Abreu (PMDB) deve ser a nova ministra da Agricultura, mantendo a Pasta sob comando do PMDB.  

Fazenda e Planejamento

Na tarde desta sexta, também circula a notícia de que Dilma só aguarda o fechamento da bolsa de valores para anunciar o novo ministro da Fazenda. O escolhido deverá ser Joaquim Levy, que atuou no primeiro mandato da petista como secretário do Tesouro. Nelson Barbosa deverá ser anunciado como titular de Planejamento. Ele é ex-secretário-executivo da Fazenda.

Dilma definiu a mudança no Desenvolvimento com ciência do titular da Pasta, Mauro Borges. A primeira opção da petista era Josué Gomes (PMDB-MG), filho do ex-vice-presidente José Alencar. Mas Josué, presidente da Coteminas, recusou o convite devido a compromissos empresariais. O ex-governador da Bahia Jacques Vagner também era cotado para assumir o Ministério. 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

12 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Uma pena que meu conterraneo

    Uma pena que meu conterraneo não pôde assumir cargo no governo petista. Se tiver a metade da hombridade de seu pai, Josué Gomes já seria melhor que a metade do Ministério de Dilma!

  2.  
       Se a lista divulgada

     

       Se a lista divulgada pela Folha estiver certa:

     

    Planejamento: Barbosa( acertei no post anterior)

    Fazenda :Levy

    Agricultura: Katia

    Desenvolvimento: Armando

     

        Acho que até agora, Dilma 2 mandato foi 10Mil vezes melhor que Dilma 1 mandado.

        Só falta o mais importante para um governo Dilma o nome da SECOM, que tem que ser uma pessoa de peso e que Dilma neste 2 mandato seja Presidente e não executora como no 1 mandato.

     

  3. Essa de ficar assenando sem

    Essa de ficar acenando sem nenhum compromisso será a estratégia?

    Não é por isso que o PMDB está todo assanhadinho?
    Pode sair do Governo e ir para a oposição APENAS durante as eleições que seu ministério está garantido.

     

    Fico imaginando, se fosse o contrário,…como seria?

    Já imaginou o PMDB com a perspectiva de perder o MME?

    Seria a primeira vez desde 1985… mas tenho certeza que encarariam com a maior naturalidade. É natural numa democracia, após 30 anos, vc desocupar UM ministério.

  4. Josué Gomes

    não aceitou entrar no ministério, assim como Trabuco não aceitou. O temperamento famosamente imperial de Dilma será seu maior problema na formação de um ministério com pessoas de brilho próprio. Na verdade, não sou capaz de avaliar a competência do Josué. Seu pai, como vice passou oito anos alertando contra os juros muito altos, de longe o maior erro econômico do Brasil nos governos de FHC e do PT.

    1. Não é nada disso.

      Meu caro Daniel, lamento contraria-lo, porem o seu ponto de vista, é um equívoco, e assim como ocorreu com os convidados Trabuco, Abílio Diniz, Luíza Trajano, o Josué Gomes não aceitou, porque não daria para conciliar suas(deles) atuais atividades privadas, com a missão ministerial, e porque alguns deles não querem sujeitar-se a ter que ‘conviver” com tantas adversidades políticas e advindas de uma mídia, praticantes de assassinatos de reputações.

  5. hipótese

    Não estaria o Kennedy Alencar apenas testando uma hipótese? (que, aliás, já se propagou na mídia como se verdade fosse)

    Ou pior, será que tem uma conspiração, do tipo: o jornalista pigal sabe de um podre de Armando Monteiro que está prestes a pipocar, e, como a Dilma não o nomeará nem o nomearia, vai dizer que DIlma recuou, criando mais uma crise?

    Hipótese por hipótese, essa é só mais uma…

     

  6. Estamos montando um Ministério mais técnico que político.

    Os nomes hoje anunciados(embora extra-oficialmente) para a Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Indústria e Comércio, atendem aos segmentos mais descontentes, e principalmente o último, acalma o mercado industrial que reclamava um nome “seu” no comando do setor, e que foi atendido, mesmo com um nome, que é efetivamete técnico e não político, e advindo de um partido, nem tão aliado assim.

    O 1º resultado deste anúncio, já foi sentido, com um aumento extraordinário do valor  açionário das empresas que têm suas ações na Bovespa, e a consequente queda, tambem anormal, do valor do dólar, e da volta da confiança do meio empresarial e dos investidores, na nova administração economica.

    Este deve ser o critério, que a Presidenta manterá, na escolha dos nomes para o seu novo staff, dando preferencia aos técnicos, e preterindo os políticos, embora o “núcleo duro” os ministérios da área social, deva continuar no âmbito do PT, obviamente.

  7. Joaquim Levy é ultra

    Joaquim Levy é ultra ordodoxo, no imediato o mercado vai adorar, no medio prazo não terá vida longa, é muito distante de qualquer coisa proxima de uma visão desenvolvimentista, perto dele Henrique Meirelles é peso leve.

    Quero ver como vai compatibilizar a ortodoxia com o nivel de emprego, um desafio para qualquer economista em qualquer tempo. Assim como o purgante faz ir ao banheiro, a ortodoxia começa pela puxada de freio na produção e no comercio.

  8. Um mineiro sério.

    Assim como seu falecido pai, o empresário Josué, tem o compromisso empresarial com os acionistas, de manter suas empresas bem tocadas, e necessita de um rendimento bem acima do que ganha(oficialmente) u  Ministro, e para não ter que ceder aos tentáculos das relações incestuosas, a que são submetidos os Ministros, ele ao contrário do saudoso Jose Alencar, vai preservar-se. Na terra dos Neves, ainda há pessoas sérias.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador