As crianças com síndrome de Angelman na educação inclusiva

Por Ávaro Wolmer

Eu sou pai de um menino de 8 anos com Sindrome de Angelman. Basicamente, meu filho tem severo comprometimento intelectual, não fala, não vai falar, não vai aprender a ler nem a escrever. Luiz, no entanto, frequenta uma escola normal e aproveita bastante parte do que é ensinado – adora ouvir histórias, pintar e conviver com os colegas. Da parte dele, sempre sorridente e feliz, encanta a todos com seu carinho e bom humor. Estou totalmente de acordo com você e com os que defendem que criança com deficiência não tem que ter escola especial. TODOS ganham com o convívio com os deficientes, principalmente em humanidade, que devia ser considerado um valor maior.

Obrigado, Luis Nassif!

Luis Nassif

1 Comentário

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  1. Pai de colega do filho do Álvaro Wollmer

    Não somente assino embaixo do que o Álvaro diz, tendo convivido com seu filho durante estes anos todos em que nossas crianças estudam juntos, vivem juntos e estão plenamente integrados – eu digo mais: se não fosse a escola inclusiva eu não teria conhecido as grandes pessoas que são o Álvaro e sua esposa Ione! Nós pais também queremos nos integrar, nós também ganhamos muito pelo convívio e trocamos muito sobre a educação das crianças, sobre a escola como um todo e com a vida.

    Minha mãe é formada em Terapia Ocupacional e foi no começo dos anos 80 sócia durante muitos anos de uma escola pioneira, especializada em crianças com condições físicas especiais, em sua maioria. Eu frequentava a escola como visitante apenas. Hoje, entendo que aquela escola deveria estar “fundida” (merged!) com outras escolas, afinal, ela não era assim tão diferente… tinha rampas – e quem não tem? Tinha área de educação física (fisioterapia) – e quem não tem? Refeitório, atendimento, parquinho, laboratório… o que mais “pegava” era justamente esta separação, os irmãos iam para uma escola, a criança ia para outra… isso não precisa mais ser assim.

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