Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
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As eleições e o desencanto dos jovens, por Aldo Fornazieri

A campanha eleitoral de 2014 já é a mais desencantadora de todas as eleições do período da redemocratização. O primeiro desapontamento vem com a natureza da liderança das três candidaturas principais que polarizaram essas eleições. Dilma, Marina e Aécio são expressões da crise de lideranças que vive o país. Embora Dilma e Marina tenham histórias de luta respeitáveis, nenhuma delas construiu sua reputação política como líderes autenticamente populares, de dimensão nacional. Antes de ser presidente, Dilma viveu a experiência da luta clandestina e depois construiu sua carreira como gestora, que é algo bem diverso da liderança política. Marina teve uma história de vicissitudes e de sofrimentos antes de projetar sua carreira política no PT, chegando ao Senado e ao ministério do governo Lula e, finalmente, à candidata presidencial em 2010 e agora em 2014. Sua história, porém, não é similar à história de Lula, que construiu sua personalidade política como líder de massas, liderando a criação do novo sindicalismo, lutando pela redemocratização, construindo o maior partido político de massas da história do país e concorrendo a cinco eleições presidenciais. Ao líder político autêntico não basta ter apenas fama e reputação. É preciso que sua personalidade política seja construída no processo e em processo com o movimento social e/ou político de uma nação. Nem Dilma e nem Marina emergiram para a vida pública desta forma.

Já Aécio Neves galgou postos políticos, chegando à presidência da Câmara, ao governo de Minas Gerais e ao Senado, alternando seus papeis de primeiro-neto e de bon vivant. O seu famoso “choque de gestão” não transformou o Estado de Minas Gerais em algo substancialmente diferente do resto do Brasil e dos demais Estados brasileiros. Protegido por um cinturão de mídia subserviente no seu Estado, viu suas fragilidades expostas ao tornar-se candidato presidencial. Agora sequer consegue liderar a corrida presidencial no Estado onde foi governador por duas vezes, o que é um indicativo da fragilidade de sua liderança, mesmo regionalmente.

Dilma chegou à disputa da reeleição com um enorme passivo político. Apenas 38% avaliam seu governo como bom é ótimo. Além dos inúmeros erros na condução da política econômica, cujo resultado mais evidente é o crescimento raquítico, exerceu um governo burocrático, mal-humorado e sem diálogo democrático – condição da boa governança. Apesar de governar o país há quatro anos, a campanha de Dilma sequer conseguiu apresentar um programa de governo para o novo mandato. Apresentou um conjunto genérico de diretrizes, que não situam de forma clara as finalidades do novo mandato e os meios para concretizá-las. Na TV, Dilma limitava-se a apresentar um rol burocrático de propostas sob a orientação do marketing sempre pronto a mediocrizar a política. Somente nas últimas semanas o programa de TV mudou de qualidade. De qualquer forma, a pobreza do debate programático dessas eleições revela a falência do debate estratégico nos partidos.

Aécio Neves seguiu Dilma e também não conseguiu apresentar um programa de governo. Promessas genéricas e um rol de propostas que pouco se diferenciam daquelas do governo impediram que sua candidatura capturasse o anseio de mudança manifesto pela sociedade. Ficou empacado nos primeiros meses de campanha sem ganhar a confiança dos eleitores. Com a entrada de Marina desceu para o terceiro lugar. O principal mote da campanha de Aécio é o antipetismo, o negativismo, escolha impotente para quem precisa gerar confiança e esperança num eleitorado em busca de alternativas.

Ao entrar na disputa na condição de candidata presidencial, Marina provocou uma onda forte que parecia reduzir a escombros as estruturas daquilo que ela chama de “velha política”. A promessa de uma “nova política” despertou o coração e o interesse dos indecisos e a candidata pessebista conseguiu atrair até mesmo eleitores de Aécio e de Dilma. Mas passado o efeito inicial da novidade, a onda foi se transformando cada vez mais em “marolinha”, que ao bater no rochedo da realidade foi recuando e perdendo força.

Marina apresentou um programa, é verdade. Mas justamente este programa soou como um réquiem para a “nova política”. O programa de Marina e seus porta-vozes econômicos e políticos pareceram negar ou negaram de fato as promessas subjacentes e pouco claras da “nova política”. A sua proposta de reforma política desarma os eleitores; a autonomia do Banco Central soa como uma proteção ao capital financeiro; acerca do pré-sal prevaleceu o discurso da ambiguidade; insinuou-se, em entrevistas, que o ajuste poderia atingir as políticas sociais; a candidata desdisse o que havia dito sobre os transgênicos e assim por diante. Foi fácil aos adversários mostrar a fragilidade e as contradições de suas propostas. Marina quis também rivalizar com Aécio para ver quem é o maior anti-PT, caindo no mesmo negativismo do tucano. Ademais, autovitimizou-se, negando características e virtudes típicas do líder autêntico que deve mostrar-se forte ante as maiores adversidades para gerar a confiança necessária ao povo que deve ser conduziu à terra prometida. A Marina de hoje parece tornar-se cada vez mais uma sombra da Marina da esperança de 2010.

O Desencanto dos Jovens

Nas manifestações de 2013 ficou evidente o desencanto dos jovens com os partidos, com os políticos e com as instituições em geral. Corrupção, burocratismo, discursos manipulatórios, oligarquização das organizações e das instituições, falta de transparência e de democracia interna e assalto do bem público por interesses privados são algumas das causas dessa crise de representação. Na semana passada a FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), divulgou uma pesquisa coordenada pelo professor Rodrigo Estramanho que confirma a falta de confiança dos jovens no sistema político (www.Fespsp.org.br/pesquisa).

O universo da pesquisa foi a cidade de São Paulo. Entre outros dados, ela mostra que apenas 3% dos jovens (de 16 a 29 anos) têm participação partidária; 7% são filiados a sindicatos; 5% mantêm vínculos com organizações associativas onde moram; 9% participam de alguma atividade de militância; 17% participam em atividades de voluntariado e 41% afirmaram ter participado das manifestações de 2013. A conclusão da pesquisa é a de que quanto mais distantes forem as alternativas de participação das instituições políticas tradicionais, mais tendem a atrair a participação dos jovens.

É certo que o Brasil tem um problema estrutural e histórico relacionado à fraqueza da sociedade civil e à baixa participação social. Este problema, no entanto, se agrava hoje pelo insulamento dos partidos e do sistema político que se auto-protege e bloqueia a participação cidadã. A Internet, sem dúvida, é uma ferramenta que os jovens dispõem para participarem politicamente. Mas a virtualidade tem seus limites. As organizações de caráter associativo e comunitário e as mobilizações presenciais continuam sendo a mais poderosa arma das lutas transformadoras e inovativas, das lutas dos fracos contra os fortes. Em assim sendo, o desafio dos jovens de hoje é romper a fraqueza histórica da sociedade civil brasileira criando novas formas de organização e de participação política e social e instituindo novos mecanismos de controle social sobre o sistema político.

Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

34 Comentários

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  1. Aos eleitores mais jovens, com carinho

    Autor: Roberto São Paulo

     

    Estamos muito próximo das eleições presidenciais, onde os mais jovens mais do que refletir, precisam também recorrer a pesquisas do passado recente para decidir o rumo que o país tomará depois das eleições.
    Temos muito a melhorar, o Brasil ainda é o pais cheio de desigualdades sociais e de enorme concentração de renda, mas estamos no caminho correto para que todos nesse país possa viver mais e melhor.
    Dentre as alternativas nestas eleições o PT é o melhor caminho para garantir a continuidade do processo de distribuição de renda, que garanta um maior acesso a bens e serviços pela população, e não é por menos que a maior parte da mídia apoia os candidatos da oposição Aécio Neves e Marina Silva.

    Eu sei que lendo jornais e revistas ou vendo e ouvindo a rádio e a televisão nos dias de hoje, a impressão é de que vivemos numa terra arrasada pelo PT, e que a maioria dos brasileiros e brasileiras vivem em uma situação bem pior do que no passado recente, e que o governo FHC e os anteriores eram bem melhores do que os Governos do Presidente Lula e da Presidenta Dilma.
    Mais não é bem assim, muito pelo contrário.

    Apesar do enormes recurso naturais desse país muitos brasileiros morriam de fome, além da miséria absoluta a fome imperava nos lares de milhões de brasileiros e brasileiras, o desemprego era enorme, e muito daqueles que conseguiam um emprego novo, quase sempre o fazia em troca de salário bem inferior ao emprego anterior, e não antes de passar vários meses sem emprego e renda, e vivendo de favores de parentes e amigos, e quase ninguém viajava de avião, que coisa para uma parcela muita restrita da população deste país.

    Muitos de vocês jovens de hoje, tem acesso livre a internet além do aceso aos meios de comunicação como jornais, revistas, rádio e televisão, aproveitem esta enorme oportunidade para buscar informações do passado recente, principalmente com referência a fome vivida por milhões de brasileiros e brasileiros de todas as idades, do nível de emprego, do salário real, das condições de emprego com carteira assinada, do nível da inflação, do acesso as escolas, principalmente as universidades.
    E depois busque as considerações dos parentes mais velhos, como país, tios, e avós.

    Muito provavelmente perceberão que o Brasil de hoje é muito melhor do que o passado recente, a fome quase não existe mais, o desemprego é muito menor, e salários reais bem maiores, e o consumo da famílias também é muito maior.
    Está melhora se deve ao atual processo de distribuição de renda, que ampliou as politicas sociais com o Bolsa família, aumentou a renda dos trabalhadores, com os aumentos reais do salário mínimo e com o aumento do emprego com carteira assinada, aumentou o poder de compra da famílias com o aumento real dos salários, do nível do emprego, e do crédito destinado ao consumo.
    Temos muito a melhorar, o Brasil ainda é o pais cheio de desigualdades sociais e de enorme concentração de renda, mas estamos no caminho correto para que todos nesse país possa viver mais e melhor.
    Dentre as alternativas nestas eleições o PT é o melhor caminho para garantir a continuidade do processo de distribuição de renda, que garanta um maior acesso a bens e serviços pela população, e não é por menos que a maior parte da mídia apoia os candidatos da oposição Aécio Neves e Marina Silva.

     

  2. O desencanto dos jovens não é

    O desencanto dos jovens não é com a política como o texto aborda.

    Se fosse pelo que foi proposto nas manifestações e pelo o que o artigo trata, tais cobranças foram atendidas pelo governo Dilma:

    • Estatuto da Juventude, criando um marco estruturante na inclusão dos jovens numa sociedade em que eles já se configuram como o grupo mais representativo;

    • Marco Civil da Internet, garantindo direitos permanentes ao caráter cidadão da Internet, protegendo o usuário dos grandes interesses econômicos;

    • Lei dos Royalties do Pré-sal para Educação e Saúde criou um fundo estratégico de financiamento de patamares superiores políticas públicas nas áreas de educação e saúde;

    • Plano Nacional de Educação, viabilizado pela lei do Pré-sal, garantirá níveis adequados de financiamento (10% do PIB);

    • Política Nacional de Participação Social, que inovou ao reconhecer formas de participação com redes digitais e que, junto com o Marco Civil da Internet e a expansão do acesso à banda larga, transformará o Brasil no primeiro grande celeiro para a hiperdemocracia;

    • Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que criou novo patamar de relação entre o Estado e a Sociedade, garantindo estruturas de controle dos recursos públicos e ampliando a capilaridade das políticas públicas por meio das organizações sociais;

    • Bilhões liberados para que os governos estaduais implementem melhorias para os transportes públicos urbanos;

    • Inaugurações de várias escolas técnicas e novas Universidades Federais, ampliação de vagas, crédito e bolsa, o Ciência Sem Fronteiras e muito mais;

    • O plano  “+Médicos” que amplia o atendimento público de saúde e pretende transformar a medicina para padrões mais humanos e clínicos.

    E mais, não só os jovens estão em desencanto e nem só no Brasil. Quem quiser entender que faça um paralelo com o que ocorreu no mundo na década de 1960.

     

    1.  
      O probelma dos jovens eh os

       

      O probelma dos jovens eh os seguinte:

       

      Tempo de vida  nao condizente com tempos necessarios para mudancas apresentadas = ansiedade = iritacao = solucoes milagrosamente rapidas -> normalmente burras.

  3. Nossa pela ótica do autor o Brasil é o pior dos mundos

    Viralatice pouca é bobagem, o cara deveria consultar os números sobre a economia do pais, bem como sobre demais áreas antes de escrever tanta asneira

  4. JUVENTUDE E POLÍTICA

    O encanto revolucionário do Che Guevara e as lutas pelas direitas já foram os últimos movimentos proativos da juventude. O “Fora Collor” foi o último chamado Global, de caras pintadas, na época em que a juventude era ainda influenciada. Já não é mais! A eleição do Lula teve engajamento de movimentos sociais em geral, não exatamente a juventude. Nos últimos 10 anos, a chegada da tecnologia nas redes sociais e, ainda, a infame campanha da mídia contra o PT e, através deste a toda a classe política nacional, deixaram à juventude desconectada da grande mídia e descrente e desligada da política. As marchas de Junho 2013 mostram o desejo do jovem de participar. Dilma chamou a conversar e deve manter esse diálogo.

  5. As idéias de Fornazieri não correspondem aos fatos

     

    Quadro comparativo do Brasil de 2002 com o de 2013

     

    Quadro comparativo do Brasil de 2002 com o de 2013, em todas as áreas. Informe-se para votar consciente

     

     

     

    Com este quadro você vai ter argumentos baseados em dados, com fontes seguras e oficiais (especificadas ao final), para conversar com amigos e familiares e assim conseguir fazer uma comparação entre os governos Lula e Dilma e os anteriores, que as candidaturas Marina e Aécio querem trazer de volta.

    É isso que está em jogo: a continuidade do governo de mudanças Lula-Dilma ou a volta ao passado. Compare.

    O BRASIL REAL – DE 2002 A 2013

    Por Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira. Fonte: Pátria Latina
    1. Produto Interno Bruto:
    2002 – R$ 1,48 trilhões
    2013 – R$ 4,84 trilhões

    2. PIB per capita:
    2002 – R$ 7,6 mil
    2013 – R$ 24,1 mil

    3. Dívida líquida do setor público:
    2002 – 60% do PIB
    2013 – 34% do PIB

    4. Lucro do BNDES:
    2002 – R$ 550 milhões
    2013 – R$ 8,15 bilhões

    5. Lucro do Banco do Brasil:
    2002 – R$ 2 bilhões
    2013 – R$ 15,8 bilhões

    6. Lucro da Caixa Econômica Federal:
    2002 – R$ 1,1 bilhões
    2013 – R$ 6,7 bilhões

    7. Produção de veículos:
    2002 – 1,8 milhões
    2013 – 3,7 milhões

    8. Safra Agrícola:
    2002 – 97 milhões de toneladas
    2013 – 188 milhões de toneladas

    9. Investimento Estrangeiro Direto:
    2002 – 16,6 bilhões de dólares
    2013 – 64 bilhões de dólares

    10. Reservas Internacionais:
    2002 – 37 bilhões de dólares
    2013 – 375,8 bilhões de dólares

    11. Índice Bovespa:
    2002 – 11.268 pontos
    2013 – 51.507 pontos

    12. Empregos Gerados:
    Governo FHC – 627 mil/ano
    Governos Lula e Dilma – 1,79 milhões/ano

    13. Taxa de Desemprego:
    2002 – 12,2%
    2013 – 5,4%

    14. Valor de Mercado da Petrobras:
    2002 – R$ 15,5 bilhões
    2014 – R$ 104,9 bilhões

    15. Lucro médio da Petrobras:
    Governo FHC – R$ 4,2 bilhões/ano
    Governos Lula e Dilma – R$ 25,6 bilhões/ano

    16. Falências Requeridas em Média/ano:
    Governo FHC – 25.587
    Governos Lula e Dilma – 5.795

    17. Salário Mínimo:
    2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas)
    2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas)

    18. Dívida Externa em Relação às Reservas:
    2002 – 557%
    2014 – 81%

    19. Posição entre as Economias do Mundo:
    2002 – 13ª
    2014 – 7ª

    20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas

    21. Salário Mínimo Convertido em Dólares:
    2002 – 86,21
    2014 – 305,00

    22. Passagens Aéreas Vendidas:
    2002 – 33 milhões
    2013 – 100 milhões

    23. Exportações:
    2002 – 60,3 bilhões de dólares
    2013 – 242 bilhões de dólares

    24. Inflação Anual Média:
    Governo FHC – 9,1%
    Governos Lula e Dilma – 5,8%

    25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas

    26. Taxa Selic:
    2002 – 18,9%
    2012 – 8,5%

    27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário

    28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de famílias beneficiadas

    29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas

    30. Capacidade Energética:
    2001 – 74.800 MW
    2013 – 122.900 MW

    31. Criação de 6.427 creches

    32. Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados

    33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados

    34. Brasil Sem Miséria – Retirou 22 milhões da extrema pobreza

    35. Criação de Universidades Federais:
    Governos Lula e Dilma – 18
    Governo FHC – zero

    36. Criação de Escolas Técnicas:
    Governos Lula e Dilma – 214
    Governo FHC – 11
    De 1500 até 1994 – 140

    37. Desigualdade Social:
    Governo FHC – Queda de 2,2%
    Governo PT – Queda de 11,4%

    38. Produtividade:
    Governo FHC – Aumento de 0,3%
    Governos Lula e Dilma – Aumento de 13,2%

    39. Taxa de Pobreza:
    2002 – 34%
    2012 – 15%

    40. Taxa de Extrema Pobreza:
    2003 – 15%
    2012 – 5,2%

    41. Índice de Desenvolvimento Humano:
    2000 – 0,669
    2005 – 0,699
    2012 – 0,730

    42. Mortalidade Infantil:
    2002 – 25,3 em 1000 nascidos vivos
    2012 – 12,9 em 1000 nascidos vivos

    43. Gastos Públicos em Saúde:
    2002 – R$ 28 bilhões
    2013 – R$ 106 bilhões

    44. Gastos Públicos em Educação:
    2002 – R$ 17 bilhões
    2013 – R$ 94 bilhões

    45. Estudantes no Ensino Superior:
    2003 – 583.800
    2012 – 1.087.400

    46. Risco Brasil (IPEA):
    2002 – 1.446
    2013 – 224

    47. Operações da Polícia Federal:
    Governo FHC – 48
    Governo PT – 1.273 (15 mil presos)

    48. Varas da Justiça Federal:
    2003 – 100
    2010 – 513

    49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C)

    50. 42 milhões de pessoas saíram da miséria
     

    FONTES:
    47/48 – http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
    39/40 – http://www.washingtonpost.com
    42 – OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
    37 – índice de GINI: http://www.ipeadata.gov.br
    45 – Ministério da Educação
    13 – IBGE
    26 – Banco Mundial

    ……………
    xxxx
    …………….

    13 avanços de Lula e Dilma no combate à corrupção

     

     

    Uma coisa não podemos negar: A direita entreguista e escravocrata foi bastante eficiente ao trabalhar anos a fio para detonar o governo trabalhista a partir de SP cujas lideranças foram sentenciadas num tribunal de exceção tendo a frente um poderoso rolo compressor midiatico-penal….aqui foram muito mais crués, como vemos agora, em plena véspera das eleições toda a imprensa e TSE e tudo mais descendo pancadaria no PT, haja resistência!
    13 AVANÇOS DE LULA E DILMA NO COMBATE À CORRUPÇÃO
 
Não dá nem para comparar. O combate à corrupção virou política de Estado nos governos de Lula e Dilma. É significativo que muita gente se surpreenda, hoje, com o número de notícias sobre corrupção veiculadas nos jornais ou na TV. Faz sentido. Foi-se o tempo em que nada era investigado e ninguém era preso. Hoje, a Polícia Federal tem autonomia para agir e um orçamento três vezes maior do que no governo FHC. Vivemos num país no qual os servidores públicos acusados de irregularidades são demitidos e, quando comprovado o crime, presos. Vivemos num país no qual é possível recuperar dinheiro público desviado por esquemas fraudulentos. Sobretudo, vivemos num país onde não há espaço para engavetadores gerais da República. No próximo dia 5, meu voto é 13 porque a luta contra a corrupção precisa continuar.
 
1. Com Lula e Dilma, a Polícia Federal realizou mais de 2.200 operações.
2. O orçamento da Polícia Federal cresceu de R$ 1,8 bilhão em 2002 para R$ 4,7 bi em 2013.
3. Entre 2011 e 2013, Dilma destinou R$ 400 milhões para aquisição de viaturas, embarcações, helicópteros, armamentos e outros itens que deram eficiência à Polícia Federal.
4. Maior atuação da Advocacia Geral da União (AGU). Num único ano (2012), o órgão recuperou R$ 468 milhões desviados dos cofres públicos, um valor sem precedentes.
5. Maior autonomia ao Ministério Público. O procurador-geral deixou de ser escolhido pelo Presidente e passou a ser nomeado a partir de uma lista tríplice formada em eleição direta pelos próprios membros do MP. Lula e Dilma optaram sempre pelo primeiro colocado.
6. Foi criada a Controladoria Geral da União.
7. Foi criado o Portal da Transparência. Mais de 11 milhões de brasileiros o consultaram em 2013.
8. Foi sancionada a Lei de Acesso à Informação.
9. Foi promulgada a Lei que pune empresas corruptoras (porque nenhum servidor faz corrupção sozinho).
10. Foi criada a Super-Receita, que abriu caminho para maior combate às fraudes e à sonegação.
11. Exatos 4.847 servidores públicos federais foram expulsos por envolvimento em irregularidades.
12. Mais de 2 mil servidores públicos foram presos entre 2003 e 2014.
13. O Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) foi reestruturado para fortalecer e dar celeridade ao combate aos cartéis.SEM PRIVILÉGIOSNos governos do PT, o combate à corrupção foi fortalecido e nenhuma denúncia foi varrida para debaixo do tapete.E isso só é possível porque o governo federal garante a todos os órgãos investigativos a autonomia para apurar, independente de quem seja o suspeito.Além disso, o governo fortaleceu a Polícia Federal e os órgãos de controle e fiscalização. A autonomia da Procuradoria-Geral da República é respeitada.A Controladoria-Geral da União recebeu status de ministério.Isso sem falar da aprovação das leis da Ficha Limpa, de Acesso à Informação e, ainda, da criação do Portal da Transparência.Com mais autonomia desde o início do governo do ex-presidente Lula, a PF realizou, de 2003 até hoje, 2,2 mil operações e prendeu 2,3 mil servidores públicos.O Conselho de Controle de Atividades Financeiras bloqueou, entre 2011 e 2013, mais de 1 bilhão de reais relacionados à lavagem de dinheiro.E, por meio das ações da Controladoria-Geral da União, 4,7 mil servidores federais foram expulsos por terem cometido algum tipo de irregularidade.E como a luta contra a corrupção não pode parar, ainda virão outros avanços, como regulamentação da Lei Anticorrupção, que pune empresas envolvidas em atos ilícitos contra o poder público.De acordo com a nova lei, a empresa que corromper funcionário público deverá devolver o dinheiro desviado e pagar multa que pode chegar a 60 milhões de reais.A empresa envolvida em esquemas de corrupção ainda fica proibida de fazer negócios com a administração pública por até cinco anos.
    SEM PRIVILÉGIOS

Nos governos do PT, o combate à corrupção foi fortalecido e nenhuma denúncia foi varrida para debaixo do tapete.

E isso só é possível porque o governo federal garante a todos os órgãos investigativos a autonomia para apurar, independente de quem seja o suspeito.

Além disso, o governo fortaleceu a Polícia Federal e os órgãos de controle e fiscalização. A autonomia da Procuradoria-Geral da República é respeitada.

A Controladoria-Geral da União recebeu status de ministério.

Isso sem falar da aprovação das leis da Ficha Limpa, de Acesso à Informação e, ainda, da criação do Portal da Transparência.

Com mais autonomia desde o início do governo do ex-presidente Lula, a PF realizou, de 2003 até hoje, 2,2 mil operações e prendeu 2,3 mil servidores públicos.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras bloqueou, entre 2011 e 2013, mais de 1 bilhão de reais relacionados à lavagem de dinheiro.

E, por meio das ações da Controladoria-Geral da União, 4,7 mil servidores federais foram expulsos por terem cometido algum tipo de irregularidade.

E como a luta contra a corrupção não pode parar, ainda virão outros avanços, como regulamentação da Lei Anticorrupção, que pune empresas envolvidas em atos ilícitos contra o poder público.

De acordo com a nova lei, a empresa que corromper funcionário público deverá devolver o dinheiro desviado e pagar multa que pode chegar a 60 milhões de reais.

A empresa envolvida em esquemas de corrupção ainda fica proibida de fazer negócios com a administração pública por até cinco anos.Descurtir13 AVANÇOS DE LULA E DILMA NO COMBATE À CORRUPÇÃONão dá nem para comparar. O combate à corrupção virou política de Estado nos governos de Lula e Dilma. É significativo que muita gente se surpreenda, hoje, com o número de notícias sobre corrupção veiculadas nos jornais ou na TV. Faz sentido. Foi-se o tempo em que nada era investigado e ninguém era preso. Hoje, a Polícia Federal tem autonomia para agir e um orçamento três vezes maior do que no governo FHC. Vivemos num país no qual os servidores públicos acusados de irregularidades são demitidos e, quando comprovado o crime, presos. Vivemos num país no qual é possível recuperar dinheiro público desviado por esquemas fraudulentos. Sobretudo, vivemos num país onde não há espaço para engavetadores gerais da República. No próximo dia 5, meu voto é 13 porque a luta contra a corrupção precisa continuar.1. Com Lula e Dilma, a Polícia Federal realizou mais de 2.200 operações.
    2. O orçamento da Polícia Federal cresceu de R$ 1,8 bilhão em 2002 para R$ 4,7 bi em 2013.
    3. Entre 2011 e 2013, Dilma destinou R$ 400 milhões para aquisição de viaturas, embarcações, helicópteros, armamentos e outros itens que deram eficiência à Polícia Federal.
    4. Maior atuação da Advocacia Geral da União (AGU). Num único ano (2012), o órgão recuperou R$ 468 milhões desviados dos cofres públicos, um valor sem precedentes.
    5. Maior autonomia ao Ministério Público. O procurador-geral deixou de ser escolhido pelo Presidente e passou a ser nomeado a partir de uma lista tríplice formada em eleição direta pelos próprios membros do MP. Lula e Dilma optaram sempre pelo primeiro colocado.
    6. Foi criada a Controladoria Geral da União.
    7. Foi criado o Portal da Transparência. Mais de 11 milhões de brasileiros o consultaram em 2013.
    8. Foi sancionada a Lei de Acesso à Informação.
    9. Foi promulgada a Lei que pune empresas corruptoras (porque nenhum servidor faz corrupção sozinho).
    10. Foi criada a Super-Receita, que abriu caminho para maior combate às fraudes e à sonegação.
    11. Exatos 4.847 servidores públicos federais foram expulsos por envolvimento em irregularidades.
    12. Mais de 2 mil servidores públicos foram presos entre 2003 e 2014.
    13. O Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) foi reestruturado para fortalecer e dar celeridade ao combate aos cartéis.  

  6. Campanha Política

    Concordo com o Sr. Fornazieri. Com os meus 48 anos, nunca vi uma campanha política tão pautada em agressões e acusações, na maioria infundadas, ampliadas por uma mídia irresponsável e totalmente despreocupada em mostrar e exigir por parte dos candidatos a exposição de propostas claras para o futuro do país.

    Que estas eleições sirvam de parâmetro do que não deve se repetir no futuro. Há de se criar mecanismos que evitem o que vemos hoje.

    1. Sta Catarina, uma visitante

      faço coro e tb concordo contigo e com Fornazieri (por sinal, de quem não apreciei outros textos, mas preferi me calar, só assistir).

  7. O desencanto dos jovens não é

    O desencanto dos jovens não é com a política, mas com a política que a mídia mostra. Debater qualquer coisa que envolva o quadro atual dos partidos, candidatos e políticos sem considerar o papel que a mídia tem nele é tentar tapar o sol com a peneira. Arrisco a dizer que SEM a permanente atuação do partido da imprensa contra ela, Dilma seria eleita facilmente no primeiro turno e sem a absurda blindagem que o pig pratica ao redor do psdb em SP, não estaríamos correndo o risco de que o Tukanistão continue sendo Tukanistão por mais 4 anos. Acham que daqui por diante eu vou ficar com pena de todo mundo sofre nos metrôs, trens, polícia? Tem uns que tem que pastar mesmo que é pra ver se aprendem alguma coisa! A maioria das pessoas só conhecem a política que a grande mídia mostra, é lógico que é para elas ficarem com nojo dela. Daí, na esteira da “onda” de esculhambação de “tudo que está aí”, são apresentados os salvadores da pátria. Não dá mais pra debater política sem colocar a mídia no meio.

  8. Grandes líderes

    Aécio, Marina e Dilma são grandes líderes atuais, cada qual representando os seus grupamentos ideológicos e políticos

    Nada os diferem de Merkel, Obama, Li Keqiang e Narendra Modi

    Deixo Putin à parte. O melhor deles e por isso mesmo massacrado pela mídia ocidental

    Quem poderia estar, com maior liderança, nos lugares dos nossos candidatos à presidente?

    Sarney, Lula, FHC?

    Os seus tempos já passaram, então o que ocorreu?

    – A resposta está no que os governos militares fizeram com a educação do país; lideranças amordaçadas, fracionamento dos locais de estudo das faculdades,…

    – A vitória do pragmatismo sobre a ideologia

    Sem ideologia não há pensamento, não há política, não se formam lideranças

  9. exatamente! JUNHO 2013
    Acredito que a pauta politica e debate foi melhor do que na eleicao de 2010, o fator Marina e um programa de governo dela somente foi a agenda. Contraditorio, mais com a carne sangrando.LN tambem colocou aqui ensaios para programas variados como ” 2015″, uma boa serie.
    Nao adianta levar na barriga a sociedade e principalmente os jovens que nao se apagaram. A chama esta muito viva o fogo vai cobrar mais cedo ou mais tarde e arderah.
    Os jovens sao os grandes perdedores nesta eleicao.
    A dinamica social nao parou, vai voltar como uma grande onda sera dificil conter as frustacoes e insensatos coracoes.
    Os governos estaduais e o novo presidente eleito teram uma luta contra o tempo.
    A juventude perdeu mais sao persistentes e em qualquer oportunidade cobraram dobrados.

    1. Os jovens sao os grandes

      Os jovens sao os grandes perdedores nesta eleicao

       

      Nao se perde absolutamente quando nao se tem consciencia politica. Perderam o que? Acho que eles perderam a chance de nao fazer propaganda pro MPF ter o privilegio de desengavetar processos quando bem entender. Acho que eles perderam a chance de aprender coisas basicas comos separacao dos poderes. Acho que eles perderam a chance de sair da juventude ao entender que apesar das coisas nao serem do gente que a gente gostaria, eh preciso continuar lutando mesmo que a mudanca venha a acontecer anos e mais anos depois do gurufim. Acho que eles perderam a chance de mostrar que eram de fato conscientes, mas popuparam o Judiciario, prova maior da catarse provocada pelo tal “Mensalao”. Por essas e outras que acho que os jovens nao perderam exatamente o que eles pensam.

      1. Francy
        Sou pai e avo. Fui jovem.
        Tive dois dilema da minha geracao:
        – gostaria de reformular a educacao dentro de casa e sabe a conclusao que cheguei? So pequenas alteracoes pq o mundo da educacao era maior do que eu conhecia e o que sabia tinha vindo do berco com minha velha educacao dada por meus pais. Era o que conhecia.
        Sabe quando meu primeiro filho chegou eu nao tive escola, aliais nao tem escola para ensinar a ser pai ou mae. Sao instinto e passamos a ter sentidos e fazer a caxola funcionar para comprender, entender, captar e “SENTIR” o que aquela vidinha fragil, feio, amado esta chorando. Aprendemos com eles um pouco.
        Assim aprendir retirando d garganta do filho uma tampa da cx remedio que estava mantando sufoxado.
        – mudar o mundo e as pessoas.
        Uma velha senhora me ensinou assim: vc quando crescer pode me ensinar!
        Eram tanta paciencia e diariamente “em me escutar” para no fim repetir a sentenca fatal. Nunca ouvi um ai.
        Nos 60 fui para a rua!
        Voltei e sei que abaixo a ditadura, mudar, guerrilhas, revolucoes nao sao bons.
        Voltei aprendendo que podemos melhorar, transformar e avancar pq somos gentes.
        Enfim nao quero e nao posso “querer” que os jovens e a juventude seja como eu penso, assim sou eu e nao eles.
        Eles sao jovem como sou um velho.
        Preciso entender, as vezes nao compreendo, mais preciso ate por mim, para poder continuar “sentindo” a idade chegando.
        Preciso, precisamos compreencao.
        A vida pede respeito, sempre sem preconceitos, ricos, pobres, classe media, negros, indios e brancos.
        Na peca EH, do millor tem o ator que volta depois de 5 anos no exterior e fala para o pai como a cabeca dele mudou! Kkk
        No fim desta volta.
        A juventude eh e sera como ela quer, nos cabe compreender, conversar, escutar, apreender e nunca como gostariamos que fosse. Respeito!
        Simplesmente imposicao nao funciona.

        1. Nao tem nada de imposicao,

          Nao tem nada de imposicao, apenas a capacidade de entender que eu nao posso me desiludir e pedir tudo para ontem soh porque a verdade eh que nada mudara antes do meu gurufim. Eu nao estou querendo impor nada, mas sim a juventude. Querendo por a carroca na frente dos bois “errados”. Joao, eu tambem jah sou pai apesar de novo e se tem uma coisa que tento passar ao meu filho eh a necessidade de lutar, mas sem ter pressa.

  10. Mi mi mi

    O cálculos que os “donos do Brasil” fizeram foram basicamente os seguintes, após a morte de Campos:

    Vamos com essa de “não vamos desistir do Brasil” (remembers, no velóriomício?) juntando o caldo da comoção nacional que é batata… Marina vai decolar e o jato não vai nem mesmo fazer uma arrebatida… Marina foi uma das maiores arrendatárias do pro-nazi-fascismo que postou seus ovos em Junho de 2013 quando, segundo o autor do texto “ficou evidente o desencanto dos jovens com os partidos”…Aécio… bem… ele agora é nosso “Plano B”, lembrando aqui que o próprio FHC abandonou o colega no meio do furacão eleitoral…A Dilma vai ser fácil de ser nocauteada, temos ai a Petrobrás e esse “caos” em que se transformou o país (desmonte econômico, a corrupção, a falta de perspectiva para a juventude…)…

    Não contavam com a sabedoria do povo, e da parcela imensa da juventude que não foi às ruas destruir abrigos de passageiros e tentar depredar o Itamarati lutando contra “tudo que está ai”; foi essa sabedoria que fez com que o eleitorado começasse a perceber o verdadeiro Cavalo de Tróia que significa a postulante Marina Silva, até o Datafolha está dizendo que Dilma “tomou fôlego” entre o eleitorado mais novo… dai o desespero… dai que aparecem “teses” como essa.

    No fundo, no fundo, ele está chamando uma parte dos jovens de 2014, que em parte são os mesmos “iluminados” de 2013, de burros por estarem sartando fora da embarcação nefasta que passou a se chamar de “nova políta” (sem partidos, sem líderes, sem arautos, “democracia direta”, Homens Bons nos cargos chaves da nação… enfim… um proto-fascismo descarado) após o seu vetor principal, Marina Silva, mostrar-se ao que veio: destruir com seu palavreado “holístico e sustentável” o que nos está sendo restituído, a partir de 2003, de dignidade e soberania.

    A partir de ontem o chorôrô e mimimi está sendo generalizado, do UOL-Folha até O Globo, e durante a semana outras análises tipo “o eleitorado está optando pelo discurso do medo e temeroso às mudanças” veremos aflorar.

  11. È a midia mais uma vez

    È a midia mais uma vez construindo a ideologia para tudo mudar e continuar como antes; decepção de quais jovens? Tenho muitos em casa e ninguem que eu saiba está decepcionado, faço faculdade e concivo com muitos e não vejo nenhum decepcionado, na realidade é a midia construindo a realidade a seu bel prazer, como na epoca do fhc em que o povo morria de fome nas ruas mas o cenario que pontavem era limpido e blrilhante, embuste é o nome proprio disso.

  12. Gozado uniformizar os “jovens” como se fossem uma coisa só …

    Como sempre, a juventude (como de resto os políticos e tudo mais) é um reflexo de sua sociedade.

    Alguns tentam fazer parecer que a juventude por si só será a “solução”. Dependendo, pode ser até o acirramento dos problemas! A única certeza é a de sua importância para o futuro!

    Qualquer jovem pode ser, por ex., de uma juventude nazista, ser da “nobreza” em uma monarquia, sonhar em ser um fuzileiro ou ás da força aérea para dizimar islâmicos, ser um muçulmano suicida, ser um sonhador comunista, sonhar ser um milionário da Bolsa ou da Internet, enfim, ser de esquerda, centro ou direita, 

    O pior jovem, não citado acima, é aquele alienado, “tô nem aí”, de protestos “difusos”, que sequer especificam qual é “a bronca”, tal qual nenenzinhos que choram e vc tem que advinhar a causa (e limpar o cocô…) ou pré-adolinquentes que fazem pirraça gratuita e vandalismos em seu próprio condomínio ou vizinhança.

    Descobriram que é bacaninha ser “contra tudo isso que está aí”, mas não tem a mínima idéia de como mudar, ou simplesmente melhorar. Ou ao menos saber como e porque historicamente, se chegou “ao que está aí”.

    Enfim, o que nós, não jovens, precisamos mesmo é dar a eles condições de educação, formação e informação (mídia e ensino plural) para que eles pelo menos criem uma consciência do que é a sociedade em que vivem, para que eles, mais do que protestos inqalificáveis, tragam suas análises, propostas e ações contributivas.

    Aí sim, sejam elas de que lado forem.

     

    1. Sua definição foi a melhor

      Sua definição foi a melhor que encontrei até agora sobre a juventude atual – a comparação com bebês que não sabem dizer o que querem ou o que não querem, cabendo aos adultos adivinhar, é perfeita.

    2. ha!

      Se todos tivessem consciência 

      – para que eles pelo menos criem uma consciência do que é a sociedade em que vivem, 

       torturante. admiravel mundo novo em 1984

      to fora!

      OS DOIS TIPOS DE PENSAMENTOS

      Existem dois tipos de pensamentos: os conscientes e os inconscientes. O pensamento consciente é aquele que você faz sabendo que faz. Por exemplo, lembre-se agora de uma viagem agradável que você já realizou; esse é o pensamento consciente. Você, neste momento, está lendo este texto e raciocinando; está, portanto, tendo pensamentos conscientes. O pensamento inconsciente é aquele que você não percebe diretamente que está ocorrendo.

          Vamos lá. Preste atenção atrás de sua orelha esquerda. O que aconteceu? O que houve é que a atenção em sua orelha passou para o nível dos pensamentos conscientes. Antes, a atenção em sua orelha estava no nível inconsciente, ou seja, antes, quem estava prestando atenção em sua orelha esquerda era o inconsciente, agora é o consciente.

          Preste atenção no dedão do seu pé direito. Pronto! A atenção em seu dedão do pé direito passou para o nível consciente. Quando você concentra sua atenção em alguma parte de seu corpo, a atenção sai do nível inconsciente e passa para o nível consciente.

          Você vai se deitar às 23h00 da noite após um cansativo dia de trabalho e precisa acordar exatamente às 05h00 da manhã. Não tem ninguém para te chamar, e você stá sem o relógio despertador. Alguns minutos antes das 05h00 da manhã você acorda. Quem é que te acorda? É o inconsciente!
          Bem, acho que você, em poucos minutos, já entendeu o que é o inconsciente e o consciente. Irá entender agora o que a maioria das pessoas no mundo todo não sabe, ou seja, por que existem em nós o consciente e o inconsciente?

          Uma das funções mais importantes do inconsciente é servir como um arquivo de dados. Ele serve para guardar as experiências de vida, arquivar tudo para que o consciente possa ter acesso.

          Imagine se você tivesse que estar prestando atenção em sua orelha esquerda a todo instante. Imagine se tivesse, a todo instante, tivesse de ficar prestando atenção consciente para saber a hora de comer. Tivesse, em todos os momentos, que prestar atenção em seu dedão do pé direito, nas palavras que teria que falar. Enfim, se você tivesse que estar com a atenção voltada para todo seu corpo o tempo todo, não seria capaz de fazer tanta coisa ao mesmo tempo. Se você tivesse que ficar prestando atenção, de segundo em segundo, no horário em que tem de acordar, você não dormiria.

          O inconsciente é poderoso! Ele, além de cuidar de todo seu corpo e de sua saúde física o tempo todo, cuida muito mais ainda da sua saúde mental. Se a saúde mental não está bem, a saúde física também não vai estar bem.

          Na Coluna da quarta-feira que vem iremos lhe ensinar como conversar corretamente com o inconsciente para ele trabalhar para você no sentido de eliminar determinados sintomas físicos oriundos de estados emocionais negativos, ou seja, sintomas físicos oriundos do processo de psicossomatização.
          
      [email protected] / http://www.psicologoitamarmoreira.com.br

      http://www.diariodoaco.com.br/noticia/85299-7/opiniao/psicologia-e-programacao-neurolinguistica-pnl

       

       

       

  13. acho que dilma é uma grande

    acho que dilma é uma grande líder.

    notadamente porque representa e

    representará s eleita mais mudanças e /

    avanços das conquisrtas conseguidas nestes último s doze anos.

    a análise é coerente dos outros dois candidatos

    aécio e marina,

    mas quando chega na dilma,

    usa os mesmospreconceitos utilzados pela grande mídia.

    naõ se pode onfundir a firmeza de dilma

    na condução do governo com palavras como durona,

    um termo tipicamente utilizado pelo pig.

  14. Autor Atrevido: não vê em q chão está pisando

    Mérito do texto: põe dedo em feridas.Detém-se numa amostra do q é desencanto com a política. Amostra. E,mesmo assim, não agüentamos(a não ser que tergiversemos sobre o que é política e o q não é).Autor atrevido não vê em q chão está pisando.Encarar uma realidade já é um passo adiante sobre traço niilista.Relutam a tradição e sua outra face:escapismos diversos,ora atribuir a burrices, ora despejos de números,gráficos,propostas,ora a estranho paralelo q nada tem a ver com a década de 60(pelo contrário).Um desencanto se não maior, mas significativo,se apega a qq coisa que aparente ser nova (uma Marina?).Ou à rebeldia franco-atiradora(uma Luciana?aí, sim,traços de 68). Parabéns ao autor e ao Blogueiro.

  15. Venderam uma mentira para a

    Venderam uma mentira para a juventude a da” via facil” disseram – ” vamos sair nas ruas, pintar a cara e mudar o mundo” – – isso uma duas ou tres vezes, com cartazes de papelação e correria generalizada ao primeiro som de disparo de borracha da policia, isso não muda um país como nosso, fosse assim teriamos uma revolução a cada Carnaval aqui em Salvador.

    O que acontece é uma falta de mobilização, o consumismo é desmobilizador, e um sindrome de imdetiativismo terrivel de quem quer um país “drive thru”, mal dos nossos tempos. Em parte o PT é culpado na medida que asfixiou o mov. social em sua base e frustrou a sua renovação geracional insistindo na via da inclusão pelo consumo.      

  16. Ahahahhaha os jovens……………..

    Boa análise do “jovem”  Cientista Politico  e Professor da Escola de Sociologia e Politica Sr. Aldo Fornazieri, porem um reparo, se possível. Os jovens, que serão os herdeiros futuros de nossas ações no hoje, buscam tão somente a diversão, o prazer momentâneo, e o luxo. Prova disto é o baixo nível dos formandos das instituições de ensino em todos os níveis, e que após formados, o que se vê, é a total irresponsabilidade como profissionais e os erros cometidos em suas áreas de atuação!

    Se estão descontentes com os rumos politicos, palmas, mas porque não reivindicarem também a reforma do ensino, principalmente o superior, cujas grades não formam bons profissionais? Culpar os governos, é muito cômodo, pois quem os elege senão nós, velhos e jovens!

    Como professor, deve muito bem conhecer como é a atuação e os comportamentos, tanto em sala de aula, quanto  nos campus universitários, e que, usando a desculpa de serem jovens, contam com o beneplácito da maioria dos educadores e o interesse mercenário dos donos das universidades!!!

    Quisera estar aquí falando positivamente, mas ao observar o comportamento dos jovens de hoje, não posso e não devo, como muitos fazem, “passar a mão na cabeça”!

    Estão precisando tomarem atitudes,  atitudes estas, que seus genitores, omitiram em dar-lhes!!!!!!!!!!! 

    Aliás, o que se vê desde a mais tenra infância, é a terceirização da criação dos filhos, nada mais!!!!!

    Então,…………………………

  17. Desencanto?

    Nassif: sinto contrariar o Prof. Fornazieri. Neste início do século XXI não há “desencanto dos jovens”, no que assim conhecemos na velha escola.

    Desencanto, permita o palpite, é uma consequência do comparativo entre uma situação anterior e outra, presente, tendo esta como diferente e inferior àquela.

    Na faixa etária de 16 a 24 anos a visão destes “jovens”, em sua totalidade, seria a comparação com o desgraçado e maldito governo de Fernando Henrique Cardoso e o que surgiu, após 2002.

    Também implicaria um senso de razão política que os jovens ainda não adquiriram na plenitude, a ponto de “desencanto”.

    Concordo com ele quando fala da falta de lideranças, como tal conhecíamos. Mas isto é produto dos anos de chumbo, que as Forças Armadas brasileira haverão de carregar no seu Bau de Ossos, com vergonha e remorso.

    Vejamos sobre os 3 principais candidatos.

    Deles, Dilma não preciso apresentar nada. Seu governo está ai, para todos verem, uma extensão do governo Lula (que espero, há de continuar, pelos menos até 2018). Caracteriza-se por planos de longo prazo, a partir das realidades e necessidades sociais presentes, sem comprometer a “democracia”. Os traçados são para os próximos 20 anos, que merece administração rígida e vigilância constante para que os “parceiros” e os “aliados”, não poucas vezes simples aves de rapina, não roubem ou desvirtuem os rumos. Tanto assim que nenhum dos 2 principais opositores diz abandoná-los. Quando muito, falam corrigir o que entendem por distorções.

    Portanto, seria uma continuidade “do que está”, com toques pessoais de condução.

    De Aécio, tenho dúvidas do cumprimento das promessas. Não se pode negar seja ele uma liderança, nem os méritos de segurar as pontas de um partido merecidamente moribundo. Mas seu partido, que foi aos poucos se transformado numa agremiação de doidivanas em quarta-feira de cinzas, nem tem postura, nem discurso digno de qualquer atenção ou respeito.

    De Marina, será um desastre total, com o Itau de primeiro-ministro. Seu governo nos traria saudades do período Collor. Não se pode negar que ela tem carisma, mas isto não pode ser confundido com sucesso em administração presidencial. Ela me parece o doido na feira medieval, contada por Nietzsche, que desabafa: “cheguei cedo demais para os Homens e tarde demais para os Deuses”.

    Neste painel, os jovens não podem esboçar “desencantamento”. As pessoas normais (e os jovens o são) não se encantam com a desgraça que foi o período governamental 1992/2002. Não há espaço real para tal tipo de sentimento. E das recentes manifestações de rua, não resta dúvida, foi coisa orquestrada por uma minoria, ora confusa, ora mal intencionada. E não levaram a coisa alguma.

    Dos episódios de junho, só a grande mídia, que manipula até as pesquisas, lucrou com a venda de seus espaços comerciais, se lixando para opinião alheia.

    A última pesquisa eleitoral, por exemplo, correspondeu a 0,008% dos 141 milhões de eleitores. Com isto, criaram todo um universo de interpretações e prognósticos, em favor de seus interesses escusos.

    Essa de que temos de criar lideranças nacionais, como insinua o artigo, parece churumela de um modelo ultrapassado.

    Nenhum dos líderes nacionais anteriores lograram concluir tais sonhos, sem que fossem, de alguma forma, alijados do poder.

    Temos sim de buscar dirigentes honestos, dignos e corretos para conduzir a Nação brasileira a um patamar histórico “como dantes nunca visto”. E tal não se pode negar a atual presidente.

  18. Texto com “mais do mesmo”…

    Texto com “mais do mesmo”… e um monte de recortes de lugares comuns, inclusive retirados dos piores colunistas da velha mídia. O único dado que presta é este:

    “Entre outros dados, ela mostra que apenas 3% dos jovens (de 16 a 29 anos) têm participação partidária; 7% são filiados a sindicatos; 5% mantêm vínculos com organizações associativas onde moram; 9% participam de alguma atividade de militância; 17% participam em atividades de voluntariado e 41% afirmaram ter participado das manifestações de 2013.”

    Isto prova que o jovem pintado como “desejoso de mudança” não participa nem de associação de bairro / escola, e não tinha (em 2013) a menor idéia do que quer, pois sua avaliação da situação tem sido mediada por uma mídia burra e manipuladora. A prova disto é que a pauta das reinvindicações de junho de 2013 era “fora tudo o que está aí”, que é exatamente a pauta da velha mídia com seu denuncismo irresponsável, polemista e manipulador-partidário. Na verdade é a pauta das manchetes da mídia, pois para bom interpretador de texto, poucos destes textos sustentam o peso das manchetes.

    Os jovens querem mudar, mas não sabem o quê e como, pois “tudo o que está aí não presta”… sejam partidos, polícia ou o judiciário. A Marina espertamente jogou a tese da nova política e ganhou esta massa de perdidos sem pai nem mãe. E o resto da história já sabemos: Dilma hoje tem a maioria dos votos dos jovens em todos os níveis de renda e escolaridade. Vejam os gráficos das pesquisas.

    Portanto não houve desilusão nenhuma (e se houve desilusão foi única e exclusivamente com o discurso da Marina). Pelo contrário, houve um engajamento e uma tomada de consciência pela verdade dos fatos. Boa parte dos jovens foram buscar o outro lado da história e, assim, ganhou alguns (e importantes) passos na inicialização na política.

    Estão de parabéns e me orgulho disto.

  19. (o autor até que foi condescendente)

    Já foi dito, num comentário por aqui, que o desencanto não atinge “só” os jovens (o autor foi condescendente). Assim como “Navegar é preciso, viver não é preciso” (preciso, o que exige precisão, exatidão, um rumo certo e definido), falta a nossas esquerdas e humanistas de boa fé lidar com o imaginário, com subjetividades, com desejos mil (e ensaiar vôos, por que não?): isto pode parecer simples e cômodo, e vagos “há de se criar mecanismos” (Fornazieri tb toca nesse aspecto da criatividade, da invenção): parece simples, mas não é. São, sim, uns primeiros passos e, por não serem reconhecidos, continuamos em rasos determinismos econômicos. Um outro comentaristalá embaixo se refere bem de leve ao PT “Em parte o PT é culpado na medida que asfixiou o mov. social em sua base e frustrou a sua renovação geracional”. Péra, aí, erros todos cometemos. Mas o que se pretende de vanguarda é bem mais do que autocríticas entre 4 paredes. Nâo creio em transparência total (aliás não creio em totalidades), mas o mínimo é a verdadeira autocrítica pública. P.S. – Deixemos adivinhações para os que apreciam frases de efeitos e lavem as mãos. Não se trata como um outro disse lá embaixo (de adultos adivinharem jovens rebeldes sem causas).

  20. encantados pelo ‘mercado’

    Quanto aos desencantos dos jovens de ‘classe mérdia’ posso afirmar pelo convívio contínuo com eles, que eles não participam de associações, partidos e sindicatos porque são totalmente crentes na religião do mercado, do consumidor soberano que é capaz de resolver tudo sozinho e que só tem como objetivo na vida maximizar sua utilidade no sentido hedonista mesmo, ter o máximo de prazer a qualquer custo. Não participam da politica porque acreditam que a melhor forma de organizar o mundo e a vida é pelo mercado. Não são ‘desencantados’, são conservadores ultraliberais. Não é por acaso que Marina, a candidata do ultraliberalismo, tem a maior intenção de voto entre os jovens de ‘classe mérdia’

    Quanto aos jovens que vivem da mão para a boca ganhando um mínimo ou menos, não se preocupam com a politica porque têm uma preocupação mais urgente: sobreviver.

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