As lições do desastre do Mineirão

A derrota do Brasil para a Alemanha proporcionou  uma bela discussão em meu blog sobre os rumos do futebol  brasileiro (http://goo.gl/m8R8kP).

O modelo atual de organização do futebol permitiu a exportação, cedo, dos principais craques, sua formação em escolas estrangeiras e a dificuldade de consolidar a cultura brasileira de futebol na nova geração.

A Alemanha passou pelo mesmo drama e se renovou.

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A renovação alemã começou após o vexame da Eurocopa de 2000, quando caiu na primeira fase. Foi montado um plano para em uma década devolver à Alemanha o status de potência futebolística.

Em doze anos foi investido US$ 1 bilhão em academias e centros de treinamento para jovens, em um total de 366 centros. A missão foi conferida à DFB (Associação Alemã de Futebol), ligada ao governo. Cerca de mil técnicos passaram a treinar 25 mil jovens.

Depois, a DFB reformulou a Bundesliga – o campeonato nacional – impondo uma política financeira rígida, com um manual de 200 páginas especificando normas financeiras.  Três vezes por ano os clubes são obrigados a enviar relatórios sobre suas atividades.

No Brasil, entre 2011 e 2012 as dívidas dos 23 principais clubes aumentaram 17%, atingindo R$ 4,72 bilhões. E a CBF jamais desenvolveu qualquer política de incentivo à formação de jogadores.

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A implantação de qualquer modelo, no entanto, esbarra na estrutura política das confederações.

A legislação permite que presidentes de clubes sejam votados por conselhos compostos de conselheiros permanentes, eternizando os esquemas de poder. Além disso, das 29 federações que elegem o presidente da CBF, cinco estados mantém a hegemonia, praticamente comprando os votos dos estados menores.

Foi esse mesmo modelo que João Havelange levou para a FIFA, comprando apoio de países africanos até ser derrubado pelo esquema Joseph Blatter – empregando os mesmos métodos. E que permite o controle do esquema Ricardo Teixeira-Marin na CBF, do “Caixa Dágua” no Rio de Janeiro, de Nicolas Leoz e Jack Warner na Confederação Sulamericana e do Caribe.

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Esse modelo é blindado pela aliança com grandes grupos de mídia, que ajudam a consolidar o poder financeiro desses esquemas. Foi assim na tentativa de moralizar o futebol e o campeonato com o Clube dos 13 e de abrir o leilão para os direitos de arena (de transmissão). A Globo comprou o apoio de dois clubes relevantes e esmagou a resistência.

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 Os 7 x 1 da Alemanha sobre o Brasil talvez ajudem a abrir uma verdadeira discussão sobre o futebol.

Mais do que nunca, o futebol necessita ser tratado como política pública, a exemplo do que foi feito na Alemanha. Será necessário aprimorar a regulação.

A capacidade de perpetuação dos cartolas reside nos modelos de eleição e na parceria com a Globo, para lhe assegurar o monopólio das transmissões esportivas.

O arejamento do setor passa pelas seguintes medidas:

  • acabar com o monopólio das transmissões esportivas e com toda forma de abuso de poder;

  • mudar a lei que permite a eternização dos dirigentes, permitindo inclusive a criação de modelos de capital aberto;

  • enquadrar os clubes esportivos, visando a transparência e a solidez financeira;

  • uma ação pesada das autoridades contra as práticas criminosas comuns no setor, especialmente aquelas ligadas à lavagem de dinheiro.

Luis Nassif

90 Comentários

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  1.   Aqui vai um fora de pauta

      Aqui vai um fora de pauta muito em pauta, de minha modesta lavra.

      Tenho algumas coisas a dizer sobre nosso futebol e nsso caráter nacional.

      Felizmente, a derrota de 7 x 1, a “que não pode ser mencionada”, já é coisa de anteontem, mesmo que vá ser lembrada por muito, muito tempo. Enfim, já dá para olhar pra trás e buscar a causa, ou causas, e a seguida as soluções; até agora muitas surgiram, buscando mudar TUDO, reformar TUDO.

      Ledo engano, minha gente. Pouco há que reformar, mas a solução não é simples como o diagnóstico. Explico para quem quiser ler.

      1) Cartolas? Yes, nós temos cartolas, e bem atrasados. Mas atrasados em relação a quê? A Espanha também os têm, e estão instalados em diversos clubes, a começar pelo incensado Real Madrid. Verdadeiros mafiosos – e lá vai o Chelsea, na insuspeita Inglaterra, que não me deixa mentir, clube capitaneado por bilionário russo, e só a expressão “bilionário russo” deveria fazer levantar a sobrancelha de todos.

      2) Jogadores exportados desde cedo? Claro que isso prejudica. Mas não explica. Ou alguém vai me contar por qual milagre a Argentina de Messi está na final. A Argentina de MESSI, o craque que foi para a Espanha ainda em fraldas.

      3) A insistência em técnicos do passado? Mas… não é a permanência o segredo dos outros? A Alemanha de Low mantém o mesmo conjunto técnico desde 2000. O Manchester era o time de um treinador só, o ancestral Alex Ferguson. Essa solução é irmã de outra, que sugere que…

      4) Felipão é um técnico ultrapassado? POMBAS, foi o cara que nos levou à conquista em 2002! De mais a mais, estivéssemos na final aposto minhas parcas poupanças que muitos lembrariam de louvar o espírito de grupo, a “família Scolari”. E a final não estava tão longe, minha gente! A mesma Alemanha que nos humilhou é a Alemanha que empatou com a poderosíssima seleção de Gana, é a Alemanha que ganhou já nos créditos do filme da quase imbatível Argélia – e não me consta que Gana e Argélia tenham dirigentes modernos, craques mantidos no país, e por aí vai.

      5) A emotividade de nosso escrete? Não. Não, não e não, não aceito essa. Querem grupo mais emotivo, mais apaixonado, mais fanático que o argentino? O argentino é o sujeito que sustenta contra o mundo todo que Maradona é maior que Pelé, que defende a seleção “hasta la muerte”. O argentino não suspeita, ele sabe que é bom, ele tem certeza de que é o melhor. Perto deles somos tranquilos, quase glaciais. E lá vão eles para a final, disputa que tudo resolve, tudo explica, tudo absolve.

      Z) O grupo brasileiro é fraco? É e não é. Nem vou falar de novo da Argélia. Poderia falar dos Estados Unidos, da Costa Rica, até da Bélgica. Enfim, ao mesmo tempo que é a pior seleção desde a Copa de 90, é mais forte que esses – e nada mais digo do MESSI & sociedade anônima F.C.

      Enfim, então o problema? O problema é, ainda, o espírito VIRALATA, meus amigos. Ainda é a água na lata de queijo Palmyra. Sim, nossos cartolas são ruins, até nefastos, mas não são nossa exclusividade; nossos jogadores são em sua maioria expatriados cedo, mas sou veterano o suficiente para lembrar que não faz muito a “falta de experiência internacional” era tida como ponto fraco; a insistência no passado por vezes prejudica, mas o velho “quebra tudo e faz de novo” não é sempre a melhor solução; a paixão sem autoestima enfraquece, mas a paixão não deve ser largada na esquina, e por aí vai.

      O que derrubou de forma histórica nossa seleção foi o “apagão emocional”. Foi a tremedeira nas pernas. Foi o “não vai ter copa” – não o grito por melhorias, mas o sentimento que sustentou muitos de seus entusiastas: a ideia de que só podemos receber visitas apenas quando tudo estiver em ordem, apenas quando cada criança puder fazer Doutorado e tomar Haagen-Dasz de sobremesa, quando estiver disponível banda larga de 100 mega na última oca da última aldeia.

      Os frios alemães deitaram e rolaram sobre nossa viralatice, a nossa certeza de que, na hora H, um revés é um desastre. Foi isso, e apenas isso, que transformou um revés em um desastre. Agora toca buscar de novo uma vitória consagradora, uma nova Suécia ’58 para nos redimir. Mas já aviso: ela não virá apenas de novos e modernos dirigentes, de segurar nossos jogadores aqui, da imitação de um caráter frio que não temos e nunca teremos. Ela virá quando o brasileiro não apenas suspeitar, mas SOUBER QUE ELE É DOS BONS. E não estou falando de futebol – nem de invadir o país vizinho para calar aquelas malditas musiquinhas.

    1. Valeu, André

      Muito bom.

      Só agregaria ao seu comentário o inacreditável esquema tático do Felipão, com 2 caras no meio de campo.

      Tivesses Chile e Colômbia acreditado no que viam, já tinham despachado a gente antes de a Alemanha se encarregar disso.

    2. Como sempre, comentário

      Como sempre, comentário muiito bom. Parabéns.

      Penso até que poderia ser enviado para os “especialistas” do canal “mais preparado”, a ESPN.

    3. Caro André LB,
      Devemos

      Caro André LB,

      Devemos aproveitar a derrota para ganhar no debate público.

      Concordo com o apagão emocional, mas…olha a preparação da Alemanha, a concentração em Cabrália (onde o Brasil foi avistado pelos navegantes portugueses em 1500), até passeio de barco e exercício naval fizeram!

      1) devemos lembrar que ele é fruto de todas as selfies e autógrafos dados pelos jogadores, não um problema em si, mas indicativo da falta de concentração,

      2) pelo Luciano Huck gravando programa na granja,

      3) pela própria granja, que não permite a privacidade de um grupo envolvido em representar o Brasil no maior evento da nossa história.

      4) Torcedores visitantes na concentração com ingressos de patrocinadores,

      5) visitas de helicóptero do Marin,

      6) O nível de absurdo é tão grande que a assessoria de imprensa agride o visitante no túnel…juro que eu vi o Thiago Silva e o Marcelo num flash do programa ‘Esquenta’. 

      Tudo isso é fruto da estrutura da CBF, comandada por dirigentes que estão orientados por muitos interesses, menos que o futebol seja jogado nas praças e parques, assistido nos estádios nas três divisões e nos estaduais a preços convidativos e de forma segura e nas tvs públicas.

      Vamos debater e vamos ao jogo de consolação, porque terceiro é lugar de honra!

      Miope

       

    4. Copa e derrota

       

      Gostei muito do que escreveu. Mas não gosto do tal “complexo de vira-latas” . Tenho dúvidas, e acho que continuarei com elas por um tempo, sobre o uso desse verbete que determina o “estado” do povo brasileiro. Nâo sei se é isso, embora concorde que autodeterminação e garra levaram a Argentina a neutralizar completamente a Holanda, ontem.

    5. Apagão emocional ou Arrogância Exagerada?

      André, talvez vc tenha razão quanto quanto a pane mental que assolou o time brasileiro e permitiu o tsunami alemão. Caso o Neymar estivesse em campo, só pelo respeito que imporia, com certeza a história desta partida seria outra. Mas a causa deste apagão não é só emocional como vc colocou.

      Tecnicamente o time brasileiro vinha mal. Ganhou da Croácia com um penalti discutível. Empatou com o México por falta de criatividade. Goleou o vento do Camarões que etava sem seu ídolo e rachado internamente. Ganhou do Chile nos penaltis. Ganhou da Colômbia na porrada. Fomos o time mais brutamonte da copa. Só nesse jogo foram 54 faltas. Porque? Mau treinado. O primeiro gol da Alemanha foi uma pintura de treinamento coletivo. Uma obra de arte. O posicionamento e deslocamento dos atletas pareceu sinfonia. A exatidão alemã da cobrança. E isso construiram com treinamento, sem a necessidade de um craque. Depois desse gol a coisa virou farra. E o nosso time está tão mal preparado que deve tomar outro chocolate da Holanda porque o Felipão ainda não se despiu da arrogância. Isso se os laranjas ainda estivererem motivados como estavam até as semifinais.

      Felipão é um técnico ultrapassado sim. Tem os seus valores como excelente aglutinador de equipe. Muito bom motivador. Mas esse futebol de chutão pra frente como o time fez em quase todas as partidas mostra falha de táticas. No Palmeiras ele ganhou a copa do Brasil com bola levantada na área e faltas muito bem batidas. Essa era a tática dele: joga lá dentro e cava falta. Ganhou num torneio de sorte mas rebaixou o mesmo time num campeonato, onde a sorte é diluida.  Mas o que realmente lhe falta, e ao Parreira também, é humildade. E a soberba é fatal no esporte.

      Sobre 2002, com Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo não teria time pra ganhar de nós. Assim como em 94 com Romário e Bebeto o técnico podia ser qualquer poste. Seleção ou tem espinha dorsal com alguns craques diferenciados, como a Argentina de Mascherano, Messi e DiMaria, ou tem equipe bem montada, como Holanda, Alemanha e Costa Rica. Ficamos sem a nossa espinha e não tinhamos equipe.

      Agora quanto a idéia de repensar o nosso esporte é uma ocasião excelente. Ou se deixa como está entendendo ser o circo pra distrair o povo agora com pão do Bolsa Família, ou enxergamos nele um meio de melhoria cultural, de ocupação e formação de jovens, e investimos com planejamento o longo prazo como se faz nos países sérios. Não é só o futebol que está nessa pendenga parecendo horta de viuva. O esporte olímpico também anda bem abandonado e só enriquecendo cartolas e empreiteiras.

  2. Parabéns ao Blog!!!

    Sensacional estre post do Nassif, que bem sintetiza as contribuições de vários comentaristas daqui, que eu acompanhei atento. Parabéns a todos! Um verdadeiro projeto de governo para o futebol, completo e com consequências importantes em várias outras áreas de atividade nacional (midia, segurança, etc.), o que confirma a importância do futebol em nossa cultura. Espero que a Dilma leia! Abraços.

  3. PROPOSTA PARA MELHORAR O ESPORTE BRASILEIRO
    QUADRO RECENTE

    Diego Hipólito chorando e pedindo desculpas aos seus patrocinadores; crise do pânico de uma nadadora brasileira; a saltadora de vara que não quis saltar, o bastão que cai da mão no revezamento do 4×100, chocolate recebido pelo time de Santos jogando contra o Barcelona e, recentemente, a goleada histórica recebida da Alemanha no futebol, depois de ter chorado ao ganhar do seu habitual freguês (o Chile). São imagens do Brasil de chuteiras, do Brasil olímpico, do Brasil atlético e desportivo. Brasil cria status de “desportista-artista” apenas a uns poucos, que ganham muito, deixando a enorme maioria da população apenas na arquibancada (poucos) e na telinha da TV (a maioria). E nas olimpíadas de 2016?

    Em algum momento, entre os anos sessenta e hoje, o futebol deixou de ser um esporte, com participação massiva e emocionada de torcedores – com estádios cheios e sem violência, e converteu-se num negócio milionário para poucos.

    O NEGÓCIO ESPORTIVO E OS PATROCINIOS

    O futebol não está mais no gramado nem na arquibancada, mas sim numa nuvem global que transporta toneladas de dinheiro através da TV, dos direitos de imagem, das grandes publicidades. Atletas apresentam-se ao mercado (não necessariamente ao público presente) como artistas, com penteados chamativos e tatuagens que fazem do seu corpo um outdoor ambulante. Isso foi muito mais notório no time brasileiro de futebol que nos outros.

    O estádio cheio não paga, às vezes, o salário de um único jogador, já a nuvem remunera salários de pop-star a poucos jogadores e enriquece cartolas do mundo todo. São notórios os numerosos episódios de corrupção entre a FIFA e a CBF, malas brancas e malas pretas. Os dirigentes da CBF fugindo para paraísos fiscais. Árbitros corruptos.

    Dinheiro de patrocínio no esporte amador – às vezes público – jogado no imediatismo e em pessoas específicas não melhora o nível esportivo e, por tanto, a imagem do Brasil. Se o atleta perde, é dinheiro fora. Se ganha, também é jogado o dinheiro fora, pois o sucesso é passado à comunidade nacional como um assunto individual, de quem quer surgir sozinho na vida correndo ou lutando e, espera-se, no máximo, que surja mais um ou outro talento individual, a cada geração.

    OS CLUBES DE FUTEBOL E A CBF

    O Clube é normalmente pobre e endividado. Os torcedores são explorados. O povo muda de partido, de religião, mas nunca do time do coração. No futebol os torcedores gastam muito e lhes é oferecido um jogo de cartas marcadas (jogos “combinados”), ingresso caro, banheiro ruim, copo de água a R$10 ou mais, estacionamento caro, violência na saída, brigas entre torcidas e, finalmente, o milagre de voltar inteiro em casa. Somos burros ou ingênuos demais?

    Os Clubes contratam pop-stars de chuteiras para que vistam temporariamente a camisa pertinente. Antigamente os jogadores nasciam das divisões inferiores e representavam aos seus clubes, durante muitos anos. O “bom senso” e a mala branca irão caminhar cada vez mais juntos, deixando ao torcedor/expectador de bobo num jogo de cartas marcadas, como aquelas lutas mexicanas de homens mascarados.

    Os jogadores são excelentes artistas: fingem pênaltis, caem estrepitosamente girando pelo gramado, correm atrás de bolas perdidas para fazer média com a torcida, etc. Profissionais do engano, do trote manso no meio de campo, de declarações “padrão” para jornalistas “padrão”, que levam emoções fictícias aos torcedores.  Não existe mais Clube A x Clube B, mas apenas um apanhado de artistas, vestindo camisas de cor diferente, de bom salário, fingindo que duelam entre sim.

    Primeiro devemos respeitar ao cidadão-torcedor, logo os Clubes e, finalmente, obrigar aos profissionais desse mercado (que ganham dinheiro com isso) que cumpram as condições estabelecidas ou, caso contrário, procurem outra atividade. Hoje, os sujeitos que ganham todo o dinheiro do futebol são os mesmos que ditam as normas e obrigam aos Clubes a se endividar, aos torcedores a pagar caro e, como estamos observando a toda hora no campeonato nacional, a assistir jogos “society” entre executivos de chuteiras, com resultado às vezes negociado entre colegas de trabalho, dependendo das vantagens comerciais que isso traria para os poucos que mandam neste negócio, que já foi esporte.

    O FUTEBOL PARA O MINISTERIO DOS ESPORTES

    O recomendável para o Ministério dos Desportes seria assumir que o futebol é mesmo a grande paixão do povo brasileiro, mais do que a religião, e tomar atitudes que defendam essas pessoas dos abusos que hoje sofrem, a cada rodada. Fortalecer os Clubes e os seus afiliados; obrigar ao seu saneamento financeiro; exigir condições mínimas aos clubes para participar dos campeonatos – como estrutura esportiva, salários em dia, impostos em dia, comissão técnica, mínima quantidade de afiliados e/ou média de pública nos estádios; democratização dos salários e transparência perante a legislação: o jogador é um empresário autônomo? (pop-star, etc.) ou é um trabalhador qualquer? (carteira assinada, etc.). Mas ainda, devemos punir esse entra e sai de jogadores, como andorinhas de uma temporada só, distorcendo a identificação torcedor/Clube/jogador.

    Temos que lutar contra essa tal de bancada da bola, que impera no congresso, e que luta por manter os privilégios de poucos.

    O ESPORTE AMADOR NAS UNIVERSIDADES

    Se o mesmo dinheiro hoje gasto pelo poder público em patrocínios individuais da Caixa, Petrobrás e do BB, entre outros, fosse canalizado para as universidades federais, poderiam ser construídos centros esportivos, com estádios, piscinas, quadras, etc., campeonatos universitários – em nível nacional – amadores, em dezenas de atividades “olímpicas”, caça de talentos pelas próprias universidades nos colégios e escolas da região, incentivos e becas de estudo aos bons esportistas da comunidade, associando esporte, nação e educação numa única equação.

    As universidades federais teriam que contar com Departamento de Esportes, além da carreira de Educação Física, para administrar e desenvolver atividades esportivas (campeonatos mirins regionais, com finais nacionais) nos colégios e escolas da região, assim como a formação de monitores esportivos que trabalhariam em todos os colégios e escolas.

    Acredito que um campeonato feminino de futebol universitário, e de outros esportes, geraria a base e o interesse das gerações em determinados modalidades, para aí sim, passarem ao nível “profissional” se o ambiente profissional o permitir ou desejar. Vejam, no caso atual, como a geração da Marta desaparece gradativamente sem ter conseguido levar esta modalidade para sua prática ao longo do país.

    Esportes amadores sem organizações do tipo FIFA nem CBF, sem cartolas, sem salários milionários, mas com juventude sadia. Com as universidades chegando até a raiz do inicio da formação cívica e física de cada pequeno brasileiro que nasce a cada dia.  Deste modo o Estado atua como indutor e trabalha no aspecto amador do esporte, que tantas satisfações têm dado a muitos países, inclusive nos EUA, onde o ambiente universitário dá cobertura a todos estes esportes.

    Mensagem

    O sucesso esportivo de determinadas nações se explica principalmente pelo planejamento e a visão nacional e coletiva do assunto e não na aposta em determinados “cavalinhos” ou pela luta imediatista de poucas medalhas para hoje e nenhuma para amanhã. O esporte-show, alavancado pela mídia, é baseado em ídolos individuais e milhões de fãs anônimos, estáticos, sentados frente à TV bebendo cerveja. O esporte amador e coletivo, direcionado pelas universidades, não apenas seria praticado por muita gente chamada de “atleta”, mas também massivamente em colégios e escolas.

    P.S.

    Meu pai trabalhou 30 anos na Colômbia, dirigindo o Instituto Colombiano del Deporte, a COLDEPORTES e assessorando a seleção colombiana de futebol entre os anos 70 e 90. Recebi correspondência do meu irmão, que é Professor de Educação Física na Universidade Sur Colombiana (em Neiva), me comentando sobre o projeto chamado “Entornos Vecinales”, projeto do qual ele é Tutor.

    (segue parte do texto que enviou o meu irmão)

    Tengo un grupo de doce estudiantes y trabajamos el tema de la convivencia sostenible en el hábitat urbano, con base en tres áreas principales: Recreación y Deporte; Educación Ambiental; y Educación Artística.  Ya hemos establecido veinte criterios para identificar, caracterizar y analizar entornos vecinales.  El autor que nos inspira es LE CORBUSIER, con su Carta de Atenas (1933), en oposición a  la nueva Carta de Atenas de 2003, porque entrega el desarrollo urbano al sector privado y le quita responsabilidad al estado y al municipio. Le Corbusier promueve un desarrollo humano JUNTO CON, es decir, un desarrollo hombro a hombro con la familia, con los vecinos, basado en el amor al terruño, en las raíces, en la identidad, en el altruismo, en la solidaridad y la cooperación. El enemigo de este desarrollo, al decir del autor, se ubica en “las alegrías ilusorias de la urbe”, o sea, las centralidades tales como super centros comerciales (shopping) que pretenden promover una “convivencia” basada en el consumismo, donde ni siquiera se saludan las personas.  Hoy tenemos nuevas “alegrías ilusorias” como el chateo con desconocidos, los juegos electrónicos y el facebook (el rey de la superficialidad y la artificialidad, lleno de falsas afectividades y engañando a la gente que cree tener VEINTE MIL AMIGOS).

    1. PROPOSTA PARA MELHORAR O ESPORTE BRASILEIRO

      A proposta do Luiz Nassif poderá conduzir à redenção não só do futebol brasileiro como de todo o esporte.

      À partir do uso de estruturas como da Lei de Incentivo ao Esporte, cabe ao Governo instituir um Grupo de Trabalho que se dedique a formular as diretrizes para formação dos atletas, a nível competitivo ou não, deixando de lado à perpetuação dos dirigentes vitalícios e dos interesses da mídia, transformando em Leis que não possibilitem desvios nos propósitos.

      Regras que não permitam as distorções dos super salários, mas possibilitem a justa remuneração aos craques de qualquer esporte, que limite os intermediários ao trabalho adequadamente remunerado do suporte aos atletas, mas sem campo para manobras milionárias para si proprios.

      Para isto usando as bases humanas e educacionais espalhadas por todo o Brasil e as  bases esportivas, estas após as devidas correções.

       

      Atenciosamente,

       

      Sérgio Augusto de Lima Mayer

       

    2. Alexis, mais uma vez com grande contribuição!

      e agora num texto longo por que cheio de paixão traída pela gloebels e seus sócios $$$$$$$.

      Muito obrigado, a sua participação no blog como a de alguns outros faz que dá até para, quando lendo os comentários, aguentar os textos dos torcedores do Pr Hariovaldo F.C. e outros usuários do Gerador de Comentários Coxinhas.

  4. Nassif, o futebol pode ser vetor de política e cidadania

    A frugalidade das linhas de Nassif são pertinentes e aí cabem outras ponderações: eu não acredito que haja somente o Neymar de craque. Existem futebolistas aos montes no Brasil, um país de 200 milhões de pessoas, ao comparar-se com Alemanha e Holanda. O técnico da Holanda, outra dia, diz-ia: as crianças holandesas já crescem a pensar em esquemas táticos e a jogar bola (Cruyff explica). Aqui, a imprensa marrom de m… deixa às estrepulias dos técnicos “montar” o time, desde que tenha o peso dos seus negócios em campo. O futebol pode muito bem ser de grade de esccolas ao que se incluiria, também, o teatro, a dança, a capoeira. É assim lá nos Estados Unidos (que criaram o football americano do rugby e o baseball do críquete para galvanizarem sua identidade nacional), que investem em esporte e arte desde os primários anos de escola. Tem-se de levar as escolas a sério aqui. As públicas, são cabides políticos. Um ab-surdo! Que país que quer construir um cidadão da sua psiquê à sua compleixão física quando leva a diretorias (comum em municipalidades capengas, daí incluo onde moro) pessoas sem o menor “know how” (termo caro aos “expert(o)s) em administração e engenharia política? Aqui o padrão que temos de arte é o que é ditado pelos jornalecos. Então, estamos fodidos! Uma montagem da broadway de Batman que é patrocinada pelo Ministério da Cultura. Não preciso dizer mais nada. Depois da sova de ontem, e das caxirolas a zunir nossos ouvidos em pesadelos dissonantes, que relaxemos e gozemos. Restou-me um poucochinho de entusiasmo a Argentina passar à final. Viva La Raza. Viva Cortázar, e sua poesia:

    Los amigos

    En el tabaco, en el café, en el vino,
    al borde de la noche se levantan 
    como esas voces que a lo lejos cantan
    sin que se sepa qué, por el camino.

    Livianamente hermanos del destino, 
    dióscuros, sombras pálidas, me espantan
    las moscas de los hábitos, me aguantan 
    que siga a flote entre tanto remolino.

    Los muertos hablan más pero al oído,
    y los vivos son mano tibia y techo,
    suma de lo ganado y lo perdido.

    Así un día en la barca de la sombra,
    de tanta ausencia abrigará mi pecho

    esta antigua ternura que los nombra.

  5. O meu temor é que a Argentina

    O meu temor é que a Argentina vença a copa e muita gente comece, por associação, a querer que o futebol brasileiro siga a estatização que foi feita no futebol argentino. Lá quem passa os jogos é a tv pública argentina. Porém, as mazelas continuam . O Marin deles, o Grondona, está firme e forte desde 79  ( e com a chegada da Argentina a final praticamente garante sua permanência na AFA até morrer ). Os clubes argentinos estão todos sem dinheiro e estão há 5 anos sem ganhar uma libertadores – creio que talvez o maior jejum deles na competição. Ah, e falando em libertadores, há clube boliviano na semifinal, mas não há um brasileiro. E provavelmente um time de ponta no Brasil deve ter mais dinheiro que todos os clubes bolivianos juntos.

    Tem que se adotar a seriedade alemã independente dos resultados da próxima copa. Afinal o futebol, no Brasil, é altamente dependente do Estado. As dívidas dos clubes são pornográficas, mas eles sempre tem rolagens e juros de pai pra filho para pagá-las – e sem contrapartida nenhuma. 

    Acho que o principal é tornar o clube uma empresa. Ou seja, que as pessoas que dirigem o clube respondem criminalmente se eles quebrarem os clubes. Pois essa mesada da Estado é que permite que, nesse ano, o Flamengo, no campeonato estadual, chegue ao cumular de jogar para pouco mais de 300 pagantes. 

    Não pode um clube ser tratado como uma entidade sem fins lucrativos. Em 2012, o Corinthians, em seu ano da graça, ganhou 200 milhões de reais. Poucos munícipios entre os 6000 geram essa quantia. 

    1. Concordo em gênero, número e

      Concordo em gênero, número e grau!

      Se o povo vai torcer a favor da Argentina só por birra a CBF, vai trocar 6 por meia-dúzia.

      A Alemanha merece mais. Fora que a torcida hermana anda passando dos limites. E não é só nas brincadeiras…

  6. O Bndes criou o “pick the winner”

    E a rede globo de manipulação criou “pick the crack”. (que piada infame!). Mas é quase ao vício de crack o que faz o Galvão Bueno quando “seleciona” um jogador: fazia isso com Ronaldo, o Fenômeno (é um fenômeno sair com três travestis) e faz, agora, com o Neymar. À exaustão. Porque o Neymar saiu da “concentração”, quando machucado, e agora quer voltar? À lógica do Bndes de criar “o maior matadouro do planeta”, segue a lógica da rede globo de manipulação de nos querer parvos. 

  7. Excelente

    As dificuldades de melhoras no futebol que o artigo de Nassif aborda é a mesma que ocorreu com a resistência ao Decreto de Dilma de aumento de democracia, a Política Nacional de Participação Social.

    O nosso futebol está organizado, todo ele, com base em formação de castas que concentram poder e se perpetuam nele. É comum vermos Federações de futebol com presidentes que permanecem no cargo por  uma eternidade como, por exemplo, o baiano Ednaldo Rodrigues que é presidente da Federação Baiana de Futebol por ininterruptos 14 anos e candidato à reeleição.  Ricardo Teixeira foi presidente da CBF por 23 anos seguidos , mesmo com várias denúncias de corrupção e desvios de dinheiro. Presidentes de clubes que elegem os presidentes das federações e que elegem o presidente da CBF e todos se perpetuam no poder, ou o transferem para parentes ou pessoas próximas, por serem eleitos em colegiados fechados.

    Nesse sentido, o Esporte Clube Bahia através a sua torcida que fez inúmeras manifestações de ruas e boicotes a jogos com o chamado “público zero”, realizou uma grande transformação ampliando a democracia no clube, exemplo que deveria ser seguido pelos clubes. Segue um breve relato de como se deu a democratização no EC Bahia.

    Esporte Clube Bahia realizou a primeira eleição direta para presidente e conselho deliberativo.

    A democratização no Esporte Clube Bahia começou com o movimento democrático “Bahia da Torcida”, com a campanha “zero público” nos estádios e ações judiciais que culminaram em uma intervenção judicial com a determinação de apuração de desvios e convocação de eleições para a escolha de um novo presidente em assembleia.

    O Bahia viveu nos últimos anos a maior crise da sua história. O clube que é bicampeão nacional, condição obtida por poucos, caiu para a terceira divisão, alcançou altos índices de endividamento, perdeu vários dos seus jogadores da divisão de base por falta de recolhimento de FGTS e por vendas suspeitas pelo baixo valor das transações, a contratação de 103 jogadores em cerca de três anos, o que dava para armar quase dez times de futebol! Em sua maioria, jogadores que nem mereciam vestir a camisa do Bahia, alguns já no ocaso ou ultrapassados, pagos a peso de ouro.

    A reação da torcida veio com o movimento democrático “Bahia da Torcida” que visa abrir a grande “caixa preta” que é o futebol, fato pioneiro no Brasil.

    Esse processo de eleição direta se inicia com assembleia histórica, por ordem judicial, na Fonte Nova no dia 17 de agosto, onde 3.089 sócios votaram a favor da reforma estatutária (99%), 6 votaram “não” e outros 25 anularam seus sufrágios, determinando a modificação dos estatutos do time, para logo depois, no dia 7 de setembro de 2013, os torcedores sócios do Bahia finalmente elegeram em voto direto o presidente do tricolor, fato que entra para a história do futebol brasileiro.

    Com a reforma estatutária, criou -se a “Carta Magna” do clube com doze mudanças que tornam o Bahia, finalmente, democrático. São elas:

    1- Todos os sócios adimplentes perante o clube poderão votar diretamente para escolher a nova diretoria executiva do clube, sem carência, sem filtros;

    2-Criação de mandato temporário para a próxima direção executiva a ser eleita pela Assembleia Geral de Sócios, com mandato até dezembro de 2014 sem possibilidade de reeleição;

    3-Possibilidade de o torcedor tornar-se sócio desde o seu nascimento, tendo direito a voto a partir dos 16 anos, desde que estando adimplente com o clube;

    4-Redução de 300 para 100 membros do Conselho Deliberativo, com adoção do sistema eleitoral proporcional;

    5-Adoção do Ficha-Limpa nas eleições para todos os cargos de presidente e vice e Conselho deliberativo.

    6- Proibição de que ocupantes de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional sejam candidatos.

    7 – Os membros da diretoria executiva que desejarem disputar mandatos eletivos para os cargos de vereador, prefeito, vice-prefeito, deputado estadual, deputado distrital, deputado federal, senador, suplente de senador, governador, vice-governador, presidente e vice-presidente da República deverão se afastar definitivamente das suas funções a partir da data de formalização do pedido de registro de candidatura junto á Justiça Eleitoral.

    8- Dedicação exclusiva ao Esporte Clube Bahia de todos os membros da diretoria executiva.

    9- Os cargos de Presidente e Vice- Presidente, bem como os de diretores, deverão ser remunerados, acabando com a farsa de “dirigente sem remuneração”, sendo vedado aos mesmos, no curso do mandato, o exercício de qualquer outra atividade pública ou privada remunerada.

    10-Que os titulares dos cargos de Presidente e Vice Presidente do Esporte Clube Bahia será admitida a reeleição para um único mandato consecutivo.

    11-Obrigatoriedade da apresentação de declaração de bens e valores que compõem o seu patrimônio privado.

    12-Não poderão se candidatar para os cargos de Presidente e Vice-Presidente , cônjuge e parentes até o 2° grau.

    1. É, Assis, são esses que vão

      É, Assis, são esses que vão mudar a CBF. De qualquer forma, concordo com o André no comentário que segue o seu em relação ao que fala da seleção e do Felipão. O texto do Nassif é mais oportuno dessa vez por uma simples razão: a mídia tentou desconstruir a Copa no Brasil por seus interesses eleitoreiros e em oposição dura ao governo Dilma. Tentou desconstruir o próprio Brasil. E foi acompanhada por uma oposição oportunista que não pensa no dia de amanhã (amanhã deles). Isso é muito diferente da década de 70 no governo militar. Bota diferente nisso. Os candidatos atacaram Dilma e atacaram os jogadores de forma covarde, na minha opinião. O Instituto do PSDB vem e lança um artigo horroroso, ‘inspirando-se’ na competência da Alemanha no jogo, dizendo que a Copa está ensinando que ninguém ganha com “esperteza e malanfragem” ( lembra da frase ‘os aposentados são todos vagabundos’?)e que o brasileiro precisa aprender a fazer sacrfícios (lembra do apagão de FHC?, do FMI?). Mas não ataca a CBF.  Pois é, além disso, Aécio diz no seu facebook que agora é preciso, além de mudar a gestão no futebol,  mudar o país. A mídia e os carinhas botaram o futebol na agenda política. Vai ser pior do que o  tema do aborto para eles. Porque eles não encaram a CBF nem a FIFA.

  8. Se a conversa através dos jogadores for mantida mostrará iniciat

    Dilma recebeu após sugestão dos jornalistas esportivos, os jogadores no planalto. Estes tem mostrado descontentamento com o esquema dos cartolas e das tvs – diga-se ai Globo, que toma conta nocivamente do negócio do futebol no país, conforme retratado no blog ontem.

    Se mostrar estar ao lado dos atltetas, estará na direção de melhores soluções que a dos mídias e dos cartolas que em outras modalidades também tem mostrado que são mais afeitos às cédulas de papel.

  9. A mudança deve ser feita na organização, a partir da CBF

     

     

    Ficou claro que as mudanças necessárias se passam por dirigentes, cartolas e CBF. Temos uma direção “retrógrada”, feita na base do “oba-oba”, onde o comércio, interesses individuais e a farra prevalecem. A falta de organização, planejamento, a maneira no trato das questões, a prioridade em interesses particulares, os privilégios e regalias, tudo isso reflete nas várias áreas e em campo.  De forma mais branda, já tivemos esse problema na Confederação de Basquete e de Judô, onde os resultados chegaram nos atletas e comissão. O futebol brasileiro tem que se renovar e o governo deve sim acompanhar. Afinal de contas a seleção usa nosso hino e nossa bandeira, representa o país. Essa do fanfarrão corrupto Ricardo Teixeira de falar que é uma entidade particular e que ele faz o que quiser, não dá. Outro infeliz foi o vice-presidente da CBF ao apontar o dedo para Felipão para tirar o dele fora. Então, esvazia essa máfia e o governo assume uma posição mais séria com um programa abrangente de treinamento, educação e organização de eventos.

    P.S.: Vejam o caso de Minas, do coronel Aécio Falastrão. A entrega do Mineirão para a Minas Arena prejudicou times, torcedores e o Estado. Os únicos beneficiados foram a própria empresa e os cupinchas desse sujeito. 

  10. Ou seja, sem governo, sem

    Ou seja, sem governo, sem chances de qualquer mudança. Coisa tão importante quanto o futebol que é cultura, símbolo mas também movimenta recursos colossais precisa de regulação mesmo. Ótimo diagnóstico Nassif.

  11. Tudo depende das urnas

    “uma ação pesada das autoridades contra as práticas criminosas comuns no setor, especialmente aquelas ligadas à lavagem de dinheiro.”

    Nesse item ,usando as urnas, temos que trocar este governo urgentemente,ou estaremos condenados a ouvir desculpas eternamente.

    1. Qual governo cara pálida? Se

      Qual governo cara pálida? Se for o Federal aí é que não haverá mudança alguma mesmo, uma vez que é sobejamente conhecida a associação da grande mídia e Globo com o PSDB e os tucanos, a ponto da Globo e congêneres apresentarem fichas falsas e edições de jornais para favorecer o PSDB. Ou pensa que somos imbecis?

      Qualquer mudança no futebol passa por desmontar o monopólio midiático e a associação Globo + Cartolas + Máfias do futebol. E o PSDB come nas mãos da Globo. 

    2. Nesse item ,usando as urnas,

      Nesse item ,usando as urnas, temos que trocar este governo urgentemente,ou estaremos condenados a ouvir desculpas eternamente.OK! Vamos colocar quem no lugar? O fujao do mineirao nao vale.

  12. Unha e carne

    A midiona, em especial a Globo, e a cartolagem são unha e carne, duas faces da mesma moeda, como está claramente exposto aqui. Dá para democratizar o futebol sem antes democratizar a mídia, de cujo apoio depende o esquema dos cartolas? Parece que o Lula vai assumir a tarefa de democratizar o poder midiático. Como ele é um futebolista apaixonado, oxalá resolva tomar a peito a reforma do futebol também. Esperar que venha do gov., como na Alemanha, é esperar em vão. Dilma não vai comprar essa briga. Inda mais com um Aldo Rebelo nos esportes…

  13. Não vi nenhuma analise

    Não vi nenhuma analise razoável a esquerda e muito menos a direita… Quem politiza de ambos os lados nessa hora cai no ridículo, jornalista esportivo preocupado com nossas crianças e terapeuta dando entrevista do que fazer nessa hora, então essa derrota foi pedagógica porque o mundo não é do jeito que queremos, futebol é isso “uma caixinha de surpresas” falar que tomar de SETE é melhor que perder no ultimo minuto, besteira pura perder é sempre ruim e na maiorias das vezes alguns revoltam-se.

    Cronista português falando sobre a humilhação, faço minha as palavras de Felipão “nunca ganharam nada” e saíram na primeira fase, querendo fazer da nossa tragédia maior, chegamos na semifinal e tivemos “game over” “apagão” “tomamos um chocolate”. Nosso ultimo campeonato do mundo vencemos a Alemanha e hoje tinha jornalista esportivo falando que precisaríamos aprender a ganhar dos europeus… faça-me o favor, vá na historia e veja quantas vezes ganhamos dele até num passado recente por exemplo Copa das Confederações.

    Tem jornalista até gabaritado falando de jogador como se fosse
    ”commodite”, o pessoal do Bom Senso FC precisa esclarecer que são profissionais e não escravos de uma nação eminentemente ingrata, porque duvido que  AFA Federação Argentina seja muito melhor que a CBF (sabendo que a cartolagem brasileiro é o que há de mais atrasado no país), só que venhamos os cartolas mundiais do futebol são da mesma laia, a Fifa ta aí escancarada e o mundo simplesmente se ajoelha a ela.

    Voltando as quatro linhas nossos hermanos chegaram a final, com o mesmo estilo de jogo nosso de 94, então essa tragédia e mesmo as reformas no futebol são pelo menos duvidosas, porque se o time de  Sabella vencer será com um esquema que sabemos muito bem como funciona, vencemos a Itália na bacia das almas no ultimo pênalti de Baggio isso depois de 24 anos, nossos vizinho de América Latina não sabem o gosto da vitória a 28 anos, a tão glorificada geração Alemã pode participar de quatro semifinais seguidas e não levar nenhuma… O futebol é mesmo ingrato, o melhor do mundo pode ir pra sua pátria (porque a casa é na Espanha) com a frustração de seu povo pode ficar 32 anos na fila no caso de derrota, do outro simplesmente a locomotiva do mundo Alemanha que depois da reunificação (leia-se 2ª Guerra, Nazismo) vive seu melhor momento, com um projeto executado com a habitual competência Alemã e isso como uma geração de jogadores de alto nível que simplesmente podem voltar pra casa sem ganhar nada.

    Aos contrariados me desculpem vou defender Felipão, sei que ele fez besteira no ultimo jogo e foi teimoso, mais desprezar um profissional com o currículo dele e que também esta incluído um monte de defeito, não é ser injusto e ser demagogo, porque seus maiores críticos não sabem nem o que é bola, nunca tiveram talento coma redonda e olha que dizem que nosso “treineiro” era uma Beque Chucro, o tais mata – mata são terríveis e numa copa só se mata, fez uma bruxaria psicológica com seus garotos foi cruel ao mostrar as crianças vitimas da inundação de Teresópolis, jogou todas a responsabilidade nas costas desse jovens e na boa a sorte ajudou porque cada time que passou pelo Brasil travou uma batalha e Alemanha nos surpreendeu pela sua implacabilidade, usou de todo seu histórico e perfil severo simplesmente nos destroçando, na boas sejamos mais humanos com nosso atletas que irão para um terceiro e quarto, vamos ser um pouco patriotas sabendo que seremos vencedores chegando até o ultimo embate, hombridade da nação… É só isso, nessa hora só há um lado O DO BRASIL MEU CAMARADA!

    1. É por aí, Vandirson! Estamos

      É por aí, Vandirson! Estamos todos à flor da pele, mas temos que pensar mais. Você colocou bons pontos para se pensar.

  14. Muita hora nessa calma,não é

    Muita hora nessa calma,não é assim que se esfola um bode,primeiro temos que extirpar as organizações GLOBO não só do futebol mas,de todos os setores da nossa sociedade,depois a alemanha ainda não ganhou nada segundo a nossa tradição,ou será que vice vale alguma coisa?Mexer no nosso futebol com a GLOBO dentro não muda nada enfim,GLOBO e Brasil não podem mais coexistir já deu.Argentina campeã!Saravá!

  15. Fizemos porto para

    Fizemos porto para Cuba

    Fizemos barragem para o Equador

    Fizemos estradas para Angola

     

    Porque não podemos fazer uma Copa para a ARGENTINA?

  16. A AUTO-CENSURA SOBRE A PODRIDÃO

    Está na hora de Ronaldo e todos os atletas da Copa da FRANÇA,  ABRIREM A BOCA, serem verdadeiros homens  e falarem a verdade que (venderam) TROCARAM a Copa da França pela Copa no Brasil – PORÉM  os gringos trairam os traidores da pátria, os vendilhões Ricardo Teixeira & Cia.

    O complo contra o Brasil começou  quando a FIFA começou a “brigar” com Ricardo Teixeira justamente para não cumprir o trato – NÃO VOU DIZER QUE O BRASIL FOI TRAÍDO – quem foi traído foi o TRAIDOR Ricardo Teixeira que trocou o campeonato da França pelo do Brasil e os gringos não cumpriram o trato – QUE FIQUE A LIÇÃO.

    Ah, EU OUVi num programa de rádio o jornalista ALEXANDRE GARCIA  dias antes da final  NA FRANÇA, dizer que o Brasil não ganharia a COPA porque Ricardo Teixeira pediu pra perder, dizendo que o Brasil seria campeão aqui no BRASIL e estaria tudo acertado com a FIFA, ENTÃO O RONALDO DEU O TRECO para não entrar em campo.

    O alexandre disse que o clima na concentração do Brasil na França era clima de velório  e consternação. Todo mundo sabe, mas  fazem a AUTOCENSURA, SENDO CONIVENTE COM A PODRIDÃO.

    PERGUNTE PARA O ALEXANDRE GARCIA, se for homem vai CONFIRMAR.

      1. Eu gosto de teorias da

        Eu gosto de teorias da conspiração e ultimamente temos tido várias, mas esta da FIFA escolher o vencedor de uma copa é complicada.

        Como faz? Acerta com trinta e duas federações de futebol? Convence trinta e dois técnicos? Com aproximadamente 736 jogadores?

        Como se consegue convencer toda esta gente a ficar calada?

        Será que tem algum aspecto que eu não vi e pode ser mais simples que isto?

        1. A AUTO-CENSURA DA PODRIDÃO II

          A questão é que o povo brasileiro foi traído NA FINAL da Copa da França – dias antes da final – então, não tem essa de corromper meio mundo. BASTOU CORROMPER O RICARDO E PRONTO – está faltando homem nesse país que querem relativizar tudo, e auto-censurar-se.

          O Brasil já estava na final quando foi surpreendido pelo PEDIDO DE RICARDO TEIXEIRA PARA PERDER O JOGO – e todos receberem os prêmios como se tivessem ganho a Copa. DISSE  o jornalista ALEXANDRE GARCIA EM PROGRAMA DE RÁDIO. Eu ouvi muito bem.

           

          REITERO: EU OUVI DO JORNALISTA ALEXANDRE GARCIA em um programa de rádio, DIAS ANTES DA FINAL – se buscarem gravações desses programas ACHARÃO. Que tal a Polícia Federal fazer isso?  Coincidentemente o Brasil perdeu a partida e o Ronaldo deu um TRECO INÉDITO NA HISTÓRIA DO FUTEBOL. traumatizado ou simulado.

          Outra, esse medo que se fale no assunto mostra que tem algo de podre no reio da Noruega. Não adiante atentar ridicularizar nem desqualificar, porque AS EVIDÊNCIAS FORAM GRANDES DEMAIS.

          PEÇO AO RONALDO E AOS DEMAIS JOGADORES A ABRIREM A BOCA E REVELAREM A VERDADE AO POVO BRASILEIRO .

          “Tudo que está encoberto, um dia se revelará” (Bíblia)

           

          Está faltando somente hombridade de alguém prestes a morrer,  se arrepender e revelar essa GRANDE TRAÍÇÃO AO POVO BRASILEIRO e  podridão – que tal o Ricardo Teixeira?

  17. André, eu teno um problema,

    André, eu teno um problema, pois não consigo dar as “estrelinhas” para comentários longos aqui no blog do Nassif. Não sei se é um problema do meu navegador ou alguma outra coisa, mas daria cinco para o seu comentário.

    Você falou do emocional e é exatamente isto que está afetando as muitas análises que estão surgindo de parte da imprensa neste momento.

    Escrevi um textículo no meu blog, mas também ainda é uma análise inicial. Ainda tem muita coisa para acontecer, para amadurecer as ideias e vermos o quê sobra disto tudo:

    http://edisilva64.blogspot.com/2014/07/quem-manda-no-futebol-brasileiro.html

    1. Este comentário ficou sem

      Este comentário ficou sem sentido aqui, pois era para sair no comentário do AndréLB, lá embaixo. Cometi algum erro na hora.

    2. Edisilva,
      Clica em “Link

      Edisilva,

      Clica em “Link permanente” que você consegue “das as estrelinhas” em textos muito grandes.

  18. E nao somente a CeBeFe!

    Nassif,

     

    eu ia comecar com “mas nao …”, porem chega de adversativas!!!

    o fulcro da questao esta no modelo de gestao de TODOS os esportes, e nao somente da CBF.

    veja o tenis. Tivemos, num passado nem tao recente, um cracasso. Guga. O cara eh simplesmente reverenciado lah fora. Qual o legado desta carreira no Brasil? Nenhuma! Ele foi, de novo, simplesmente ignorado pelo nosso stablishment esportivo, no caso a CBT. Quantos garotos aa epoca foram motivados? Qual o apoio desta confederacao aa populacao? O que se aproveitou deste periodo? NADA.

    o pior eh que uns trinta anos antes da era Guga tivemos uma cracassa, Ma. Ester Bueno, outra reverenciada la fora. Ateh hoje!!

    ah, e essa discussao de hoje somente acontece porque envolve o futebol, que eh o unico esporte disseminado em todos os estratos sociais. Os demais esportes sao considerados elitizados.

    precisamos de reformas estruturais, ate nos esportes.

    isso somente acontecerah se mudarmos nossa forma de nos vermos, eh quase cultural.

    Sem perder a esperanca,

     

    Onkoto.

  19. Não tem como relembrar de um

    Não tem como relembrar de um grande jogador nessas horas que discutimos quais rumos o futebol brasileiro deve tomar. Falo do saudoso Dr.Socrátes, fino da bola e da análise futebolísticas em geral. Quem não se lembra de Socrates desafiando o pilantra do Ricardo Teixeira para um debate, sobre qualquer assunto, a qualquer hora, no local que quisesse? Só uma pitada dos comentários do saudoso Magrão: o Japão passou a utilizar o futebol como elemento para socialização das pessoas e reforçar o trabalho em equipe. Além de inúmeras análises ponderadas (ou não, depende do ponto de vista). Que falta faz o grande Doutor!

    1. Mãs…

      Mas que nós saibamos, o Messi, o Mascherano, o Di Maria não ficaram aparecendo no “Esquenta” sendo entrevistados pelo Mumuzinho…

  20. Certo, mas futebol é jogador,

    Certo, mas futebol é jogador, tatica e torcida; se o brasil ganhasse tinha gente pedidndo desculpas para o felipãp como em 2002; tem que acabar com os esquemas de empresarios que prejudicam os clubes, formação de novos tecnicos com intercambio, a copa america vem aí, não se devem esquecer da torcida, e o descaso com a  seleção já começa no uniforme, é cada presepada que cometem com a nossa gloriosa camisa, cada invencionice, esse uktima parecia que foi feita numa oficina de fundo de quintal, nossos jogadores pareciam um bando de esmolambados (tralvez seja essa a intenção), alias qualquer uniforme que vejo da olimpiadas de panamericanos é um pior do que o outro.

    O governo tambem tem que para com a conversinha que a cbf é privada, pode ser ,mas os investimento quando necessarios são publicos então o governo e os congressistas tem que por ordem na casa.

  21. a lição de casa de ferreiro espeto de pau

    a lição de casa de ferreiro espeto de pau já começa na arrumação geral da salada de imagens ilustrativas do post… colocou até uma fotografia do flamengo jogando em casa!!!???!!

  22. A ideia de que vai surgir no

    A ideia de que vai surgir no meio do povo um novo Pele eh muito romantismo.

    O futebol moderno se constroi nas escolinhas de futebol, com bons tecnicos. Se deixar pelas peladas do Brasil afora, o que acaba surgindo eh somente uma foca de circo que consegue fazer malabarismos com a bola.

    O toque, posicionamento, passe, estrategia, visao soh se aprende em escolas caras, normalmente em clubes.

    Neymar por exemplo jogou desde os 10 anos no Santos. O Messi foi pra Barcelona aos 12 e antes disso jah treinava em clubes.

     

  23. Saudades de Ari Vidal

     

    Excelente discussão de André e Vandirson. Concordo com a visão realista do André, mas a sua, Miope, se aproxima da minha. Esse assédio que “desconcentra” mais o clima de “não vai ter copa” foram um ingrediente letal, especialmente para esses atletas com pouca informação sobre o país e que vivem lá fora. Normalmente eles já se informam pouco sobre o país e as noticias veiculadas nós sabemos que não são idôneas. Logo, o clima no país, para esses atletas, deve ter sido estranhíssimo. Mas sobre essa orgia de assédio na Comary, ficou me lembrando da bandalheira que foi 2006, com atletas acima do peso, sem preparo algum, sob a regência de Parreira, o eterno. Sim, os resultados do futebol são surpreendentes. Mas isso não irá abolir o princípio de que estar melhor preparado é melhor do que não estar bem preparado. Seria ilógico contar apenas com talento e sorte. Que o diga o saudoso técnico de basquete Ari Vidal. Ele achava que treinar acima da média dos adversários faria o grupo entrar numa esfera quase transcendental de superioridade e merecimento. Uma das maiores alegrias que o basquete brasileiro me deu na vida não foi a grande vitória sobre os americanos na casa deles. Foi o terceiro lugar (terceiro lugar!) conquistado no mundial das Filipinas em 1978 – cesta no último segundo, quase do meio de campo, feita por Marcel. Jogávamos contra a Itália. Desde então, para mim, a preparação, o treino, o esforço, a modéstia, e nada de oba-oba, podem não dar o caneco, mas leva a gente muito longe nas conquistas.

     

  24. Que há a necessidade de se

    Que há a necessidade de se reformular a fundo as estruturas do nosso futebol, isso é inquestionável. Minha crítica é quanto, mais uma vez, ser necessaária a participação do Estado num nível além do razoável. Tornamo-nos uma nação “Estado-dependente”. O que não é necessariamente ruim, mas que tem que obedecer limites. 

    Pode-se, sim, importar qualquer modelo desde que se possa incluso em políticas gerais e abrangentes de apoio aos esportes e tendo como escopo mais a educação e formação de crianças e jovens, e não o “negócio” futebol em si.

    Também é questão rasa a necessidade de se rever o papel das mídias eletrônicas, em especial das Organizações Globo, nessa estrutura. É inadmissível o nível de interferência desse conglomerado por conta do seu poderio político-econômico-institucional. Poder este que alcança o paroxismo quando consegue impor horários de jogos para se adequarem à sua grade de programação. 

     

    1. Mas se com o Estado já

      Mas se com o Estado já dificil, sem o Estado é impossível alterar as coisas.

      Precisaria de um Presidente forte ou mesmo alguem do congresso com capacidade para liderar algum tipo de movimento nesse sentido.
       

      Mas também tem que ser alguem com coragem e conhecimento para entrar nessa briga, que teria que ter o apoio do judiciário, do congresso e da sociedade.

      Essa derrota do Brasil poderia servir de pretexto para algo do tipo.

      O problema é o fase atual do País, em um momento delicado de eleições com o risco do atual Governo perder.

      Então, as chances de algo mudar são muito pequenas.

        1. Eu sempre achei estranho essa

          Eu sempre achei estranho essa questão do dominio da CBF no futebol e defendo intervenção estatal sim, sempre defendi.

          Mas eu sei que é muito dificil disso ocorrer.

          Fiz um comentário a respeito em outro post:

           

          As propostas genéricas são boas, o problema é a execução disso dai que é muito complexa e intrincada.

          Em toda revolução ocorrem abalos no inícío – até o novo modelo se consolidar – e ai o Governo viraria refém, pois a conta da piora inicial no futebol seria debitada a ele.

          Tavez a melhor atitude seria atuar nos bastidores, ir comendo a CBF pelas beiradas. Sufocando ela de alguma maneira, talvez tributária, judicial, etc. Ir criando empecilhos e dificuldade, sempre muito bem fundamentada, até inviabilizar a entidade e a estrutura atual.

          Forçar a mudança do sistema por dentro. E ai, quando estivesse tudo destroçado o Governo surgiria como Salvador, tomando o futebol para sí e mudando a gestão.

          Assumir a luta de frente contra a atual ordem do futebol é suicídio para qualquer político.

          É preciso algum operador de bastidor capacitado para assumir esse ônus.

           

          1. Concordo com quase tudo

            Concordo com quase tudo principalmente no tocante a intervenção estatal na CBF e modo de agir sobre a entidade minando suas forças paulatinamente.

            A única coisa que me incomoda é ver o tanto que vcs – por outro lado – eximem os líderes da ação.

            Vc diz suicídio político? Eu digo suicídio social é vc ter uma das famílias mais ricas do mundo concentrando patrimônio de 20 bilhões de reais.

            É então para minar a força dos caras paulatinamente.? Mas então por qual motivo não fazem.?

            Porque são covardes, cagões e acima de tudo políticos mediocres que não sabem usar capital político.

            Canso de dizer isso aqui… Um dia quem sabe aprendem mais essa

          2. Tem ainda outro problema que

            Tem ainda outro problema que esqueci de citar e está em comentário acima.

            O conluio entre a FIFA  e todas as confederações mundiais, inclusive a CBF.

            Se o Governo – qq Governo – simplesmente intervir na CBF a FIFA ferra com o país do futebol e ai sobra para o Governante de Plantão.

             

          3. A FIFA mandar a Nigéria para

            A FIFA mandar a Nigéria para o espaço é uma coisa.., fazer o mesmo com a Seleção é outra bem diferente.

            Digo mais: a Fifa põe em risco sua existência chutando a Seleção para fora do barco.

            Cinquenta por cento da história do futebol mundial é brasileiro.

             

          4. verdade Daniel
            veja o

            verdade Daniel

            veja o seguinte: Dilma propõe maior participação popular da sociedade, e chamam de bolivarização….

            imaginem intervir no futebol, os reaças vão ficar loucos…..

  25. Um novo aposto para “Brasil”

    Há muitas décadas o futebol vem se transformando em um grande negócio que tem um esporte popular como suporte. E há quase tanto tempo também o Brasil deixou de ser o país do futebol, embora insistamos em não aceitar essa realidade e continuemos a designá-lo assim.

    Não foi apenas aqui que a popularidade do futebol perdeu a espontaneidade de sua prática. Outros centros como Uruguai e Argentina também foram atingidos pela ultra-profissionalização do esporte. Há anos ouvi de um uruguaio que, no seu país, as famílias de meninos com oito ou nove anos de idade, cuja aptidão para jogar bola fosse identificada nas ruas, eram imediatamente procuradas por “agentes” a fim de assinarem contratos desde a infância.

    A derrota vexatória na semi-final da copa do mundo de 2014 para a seleção da Alemanha, talvez possa ser considerada uma bela metáfora para ajudar a entender que assim como o mundo das finanças se unificou para garantir altas rentabilidades da moeda, no mundo do futebol perderam um pouco o sentido as seleções dos melhores de um país e passaram a ter muito maior importância os clubes-empresa que, mutatis mutandis, equivalem às grandes corporações globais que têm, em muitos casos, poder maior que os governos de estados-nação.

    Ao buscar-se consolo durante o luto esportivo pelo qual a grande maioria dos brasileiros está passando, dois aspectos aparecem no horizonte: o primeiro estritamente referente à competição e de viés negativo, isto é, a compreensão de que teria sido muito pior se o desastre viesse a ocorrer numa final; o segundo, mais amplo e mais importante, baseado numa projeção positiva de que o Brasil está apto para ganhar um novo aposto.

    Fora dos estádios, o riquíssimo e emocionante desenrolar do megaevento no Brasil revelou ao mundo um lugar maravilhoso em termos de paisagens, climas e de gentes e, mais que tudo, de comportamentos. Embora haja de tudo do humano, naturalmente, entre o povo brasileiro, preponderaram a tolerância, a cordialidade e a alegria na recepção aos visitantes de tantos e tão distintos lugares do planeta.

    É chegada a hora de começarmos a chamar esta pátria de “Brasil, o país de todos os povos”.

     

  26. As liçoes do desastre e a necessária intervençao do Estado

    O esporte é patrimonio nacional de uma naçao, e como tal, tem que ser, sim, tratado como política pública e ser regulado pelo Estado. Que se danem os que acham que isso é comunizaçao do esporte e que o ESTADO nao tem que se meter. Tem e Deve!  Quem nao quer é porque se beneficia do esquema.   

    Se nao houver a intervençao do ESTADO no esporte nao haverá mudança no status atual de qualquer modalidade esportiva praticada no Brasil, nao só a do futebol, porque o o modelo(estrutura) adotado para TODOS os esportes, passando pelas Federacoes e Confederaçoes, campeonatos, está todo ele corrompido por esquemas de corrupao de toda sorte. Denúncias é que nao faltam. É o poder público que tem que promover as mudanças necessárias, nao há saída.

    Lembram-se do lutador Aurélio Miguel denunciando a corrupçao na Conderacao de Judo? Ele só conseguiu falar porque foi medalha de ouro naquela ocasiao, aliás, recebeu o apoio de seus pares Foi perseguido mas conseguiu fazer algum barulho – nada mudou!  Atletas de diversas modalidades esportivas já tentaram denunciar,a corrupçao mas acabam se prejudicando e enfrentando represálias, mas nada muda! A mudança nao pode partir dos atletas, eles sao vulneráveis. Alguns jornalistas, críticos de futebol, também já tocaram nessa ferida e sao vistos como “criadores de caso”. Juca Kfouri e o boca-do-inferno Cajuru.sao exemplos disso – colecionaram processos, perseguiçoes e o Cajuru sofreu até ameaça de morte.

    .Quiçá a Dilma seja reeleita e, um dia, ela consiga “trombrar” de frente com essa “quadrilha” que se apoderou do esporte no Brasil. Mas o povo nao pode ficar de fora dessa – os “zilhoes” de brasileiros tem que apoiar a medida, dar retaguarda. Resta saber é se o governo federal vai comprar essa “briga”. Lembrando – se a tentativa de regulamentacao da imprensa deu o que deu, a do esporte, entao, promete ser outra turbulencia daquelas. É infarto na certa !

    Essas “pérolas” abaixo foram retiradas do próprio post acima, mas que “ainda” sao o  “sonho de consumo” para o esporte no Brasil. Ler somente é pouco, melhor seria começar a decorar, Nao custa sonhar. Um dia chegaremos lá…  

     

     1 –   acabar com o monopólio das transmissões esportivas e com toda forma de abuso de poder

     2 –  mudar a lei que permite a eternização dos dirigentes, permitindo inclusive a criação de modelos de capital aberto;

     3  –  enquadrar os clubes esportivos, visando a transparência e a solidez financeira; 

     3.1 – campeonato nacional – impondo uma política financeira rígida, com um manual […] especificando normas financeiras. Três vezes por ano os clubes são obrigados a enviar relatórios sobre suas atividades.

     4- uma ação pesada das autoridades contra as práticas criminosas comuns no setor, especialmente aquelas ligadas à lavagem de dinheiro.

    .

    1. Afirmações nada democrática!

      Afirmações nada democrática, como assim: “Que se danem os que acham que isso écomunizaçao do esporte e que o ESTADO nao tem que se meter. Tem e Deve!”

      afirmação autoritária, o governo deve incentivar e intervir em esportes visando a educação, a vergonha da seleção foi nas quadros linhas, o pessoal quer misturar muito as coisas, o chute do paraplégico mererce muito mais atenção que o futebol, será que o cientista que desenvolveu tem o suporte necessário, será que não deveríamos investir mais em pesquisa?? Lembrando que no mercado futebol não falta infaestrutura e dinheiro, já em desnvolvimento científico e tecnológico falta, todas as nações que dominam e desenvolve nesta área são grandes, esporte é importante, mas estão dando muito valor para esta derrota que foi a junção de descontrole emocional e tática aplicada. 

      Regulamentação da imprensa e outra coisa deve acontecer pois exerce a função social de informação, e essa função deve ser plural, coisa que não acontece hoje. O esporte deve ter investimento e interferência na base, direcionado a educação, por parte do governo, vejo com ressalvas qualquer interferência, como o Ministro Aldo Rebelo já se manifestou à favor de uma interferência indireta, não sei como seria esta interferência, mas, a princípio vejo com ressalvas.

      http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/apos-vexame-na-copa-governo-quer-intervir-no-futebol-brasileiro/?cHash=0a328b20bd8591049846d34302aa6e0a

  27. É tudo uma máfia. Acho que

    É tudo uma máfia. Acho que mudanças na CBF só serão feitas quando acontecer a desgraça suprema: ficar fora de uma Copa do mundo. Sim, acho que a coisa pode piorar muito ainda e as possibilidades disso acontecer são imensas. Aí os prejuízos serão maiores que os lucros e os caras vão se mexer. Antes disso eu, sinceramente, duvido que alguma coisa mude nessa cloaca formada pela nefasta dupla CBF + Globo.

  28. Nassif no Mundo da Bola.

    A lição aprendida por Luis Nassif no desastre do Mineirão: é hora de jogar pra galera… (Aqui a gente força só um pouquinho e diz que o principal culpado é a Globo.)

    Fala sério, Nassif.

    Se a seleção brasileira tivesse ganhado da Alemanha – mesmo que fosse nos pênaltis – ou perdido por um placar normal – 2 x 1, 1 x 0, 3 x 2, ou mesmo 3 x 1 – os problemas apontados , e muitos outros, persistiriam; porém, seríamos  poupados dessa  medíocre postagem de ocasião.

    (Parece que Nassif acha que todo leitor deste blogue é um joão, facilmente parafusável na lateral…)

    Trecho de uma historinha várias vezes contada por Juca Kfouri:

    “Saí dessa cerimônia, com 52 anos de idade, às vésperas de me tornar avô, e esmurrava o ar dentro do táxi de felicidade e dizia: “ferraram-se”. Meu professor de sociologia na USP, Gabriel Cohn, dizia para não acreditar em sociólogo no Brasil que não tivesse os fundilhos da calça puídos pela arquibancada, e eu pensei “o Lula tem”. Eu o conhecia desde as greves do ABC, porque tinha sido designado pelo sindicato dos jornalistas para cobrir as greves. Achava que a cartolada estava ferrada. Seis meses depois, o Lula estava de braços dados com o Ricardo Teixeira fazendo o jogo pelo Haiti, que foi uma coisa bonita, mas ele se deixou seduzir de uma forma tal que até a Timemania fez para os caras.”

    Para maiores informações, clique abaixo.

    http://www.revistaforum.com.br/blog/2013/08/juca-kfouri-tempo-para-virar-o-jogo/

  29.   o futebol é arte engenho nas terras brasilis

     

    o futebol é arte engenho nas terras brasilis na emoção viva de um povo

    futebol – patrimônio dos brasileiros, como água pro vinho é o da francesada 

    instituição do estado: diz respeito à regulação controle de qualidade zelo político 

    tal qual garantir confiança soberana da moeda da língua do éthos da coesão nacional

    futebol – patrimônio da brasilidade da identidade nacional da ludicidade do povo pela bola

    …amarelou…

    “sentiu vestiu” 

    a camisa amarela:

    amarelou! amarelou!

    6 min. 4 gols 1 catástrofe!

    diante da cavalaria prussiana

    imagem-metáfora do país humilhado envergonhado na sua emoção sociocultural razão do ser brasil

    imagem-metáfora de um governo responsável por não cuidar do patrimônio lúdico-épico do povo brasileiro

    como é possível o governo de resistência à ditadura delegar o futebol nas mãos sujas cartoliais do senhor dedo-duro e de seus vassalos?

  30. O Núcleo Barão de Itararé

    O Núcleo Barão de Itararé está com o processo completo do Darf da Globo que tem tudo a ver com futebol brasileiro, CBF e Fifa.E a partir de domingo promete divulgar o processo, entregando o seu conteúdo inclusive para a mídia internacional.

    Vamos ver como a imprensa nacional vai se portar sobre o assunto. Aliás, acho que nem precisa ver. Porque a imprensa brasileira, esta mesma que está execrando Filipão e jogadores, vão fazer que não vão ver. Inclusive os “Juca Kfouri”, PVC e assemelhados”.

    E tem um motivo para sentarem em cima da denúncia: não dá para pegar o PT, nem a Dilma com o mesmo.

  31. Perdendo craques para o crime

    Alguém já pensou em quantos craques em potencial são perdidos para o crime, para o tráfico de drogas, ou mesmo para o vício? quantas vidas são perdidas por falta de oportunidades, de orientação, de opções de esporte e lazer? já vi garotos bons de bola, não sei se suficentemente bons para um dia disputar uma copa, mas com certo potencial, que em vez de seguir a carreira no esporte acabaram rumando para o mundo do crime. 

    E não é só a questão do esporte de alto rendimento, da formação de super-atletas. Sinto falta de opções de esporte como lazer, como fator de promoção da saúde física e mental, de exercício da cidadania, de formação de caráter, de afastamento das drogas e do crime. Criação de centros de esporte e lazer supervisionados, escolas de educação básica em tempo integral com opção para práticas esportivas e culturais no horário oposto ao das aulas. Se conseguri formar um atleta profissional a cada mil jovens, teremos ainda de lucro 999 praticando esportes, socializando, aprendendo, se tornando cidadãos. É isso que percebo que falta. E poderia ser feito através de parcerias entre o setor público, clubes, federações, empresas privadas, voluntários. Bastaria boa vontade.

  32. O texto de ontem é bela

    O texto de ontem é bela análise do passado do futebol e sua trama, possui visão do sistema e tem o toque da honestidade. É muito bom.

    O de hoje olha para o futuro, é prescricional, tipo exortação, semi-político, compara este campo do esporte com o que foi feito num país bem diferente.

    Não tem um oitavo da densidade do outro por motivo básico: exclui os agentes que seriam os responsáveis pelas mudanças, principalmente as lideranças políticas.

    Tenho dez anos de literatura nassifiana nas costas e já me acostumei.

    Lembro de um momento do blog quando rolou o mesmíssimo estilo “exortação palavras de ordem”. Foi quando estourou o esquema Veja-Cachoeira-Demóstenes.

    Dizia que era hora de passar o país a limpo, os auto-cinco-estrelinhas alvoroçaram, veio aquela onda do “agora vai!”.

    Na ocasião disse e vou repetir agora: daqui seis meses ninguém se lembra mais.

    Num outro tópico sobre a humilhação do Mineirão um carinha chamado Fábio alguma coisa disse que a tragédia do país é não aprender com as tragédias. Ele está certo.

    .

    Há um código, estrutura, padrão de comportamento, atitudes ou simplesmente tradição que cai sobre as forças de mudança com peso de chumbo.

    Dito de modo mais simples, há grande dificuldade de agir, enfrentar, propor para o coletivo, distribuir, desconcentrar, descentralizar.

    É coisa que não é apenas difícil, mas extremamente difícil. Alterar o caminho natural das coisas exige uma série de fatores: grandes líderes, histórico de “mudanças” e período de tempo longuíssimo.

    Pegue as referências políticas do país situados no lado de onde poderia ocorrer a mudança, por exemplo.

    A Dilma é uma das pessoas mais poderosas do mundo porque é a Dilma ou porque ocupa posto relevantíssimo? Entretanto, qual a chance dela usar sua força presidencial? Nenhuma.

    Nenhuma porque não quer, porque não sabe ou simplesmente porque é mais um político abaixo dos nossos problemas.

    Em relação ao Lula eu apenas acrescento que batalhou para realizar o sonho corintiano de estádio próprio, aliou-se a um cara que implodiu o Clube dos 13 fazendo parceria com a Rede Globo.

    Um dia vocês vão entender que a avaliação do papel de um líder se dá pelo que é capaz de fazer e naquilo que a covardia o faz ser omisso.

     

     

  33. Diga-me, por favor…como

    Diga-me, por favor…como “interferir ou modernizar” empresas particulares, que são “subsidiárias” da FIFA, inclusive com um “TRIBUNAL E LEIS PRÓPRIAS” ?

    Se a CBF quizer…BLOQUEIA até a carreira de Neymar. O que ela “faz” a FIFA pode dizer/ou não AMEM.

    Uma seleção africana teve protestos de seus jogadores, pporque não receberam o prêmio. O presidente mandou o DINHEIRO, que foi anteriormente desviado pela encidade local, e DEMITIU O PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO deles. A Fifa acabou de anunciar BOICOTE NACIONAL E INTERNACIONAL A TODO E QUALQUER JOGO COM ESTA SELEÇÃO. ESTÃO impedidos de participar de qualquer evento sob o signo FIFA. ( ACUSAM “INGERÊNCIA PRESIDENCIAL)

    Acho que os paises precisam CORTAR AS CHANCELAS OFICIAIS, PARA DERRUBAR A FIFA QUE “ATUA” como Nação Autônoma.

    No mesmo caminho vai o COI. (Comitê Olímpico Internacional)

     

     

    1. Tem toda razão. Não tem como

      Tem toda razão. Não tem como o Governo local atuar sem chancela da FIFA. Isso torna o buraco ainda mais embaixo.

       

    2. Comparar a importância da

      Comparar a importância da Nigéria no futebol com a do Brasil é o mesmo que colocar lado a lado um inseto e um elefante.

      Eles podem ser malvados pra caramba brincando com quem não tem força nenhuma.., não são loucos de fazer o mesmo com a Seleção mais vitoriosa do planeta.

      Nós fomos humilhados mas a história do futebol – boa parte dele – ainda pertence ao país.

      Se o Brasil sai da FIFA pode arrastar junto consigo outras federações e aí – meu amigo – tchau Fifa..

      Detalhe: a toda poderosa FIFA é essa entidade mafiosa atolada na lama da cabeça aos pés..?

      Ahh tá..

      1. Ah Chico, como gostaria que
        Ah Chico, como gostaria que voce estivesse certo…ha algum tempo a Inglaterra quiz brigar com Fifa, e fundar novo grupo/entidade. No que deu mesmo??? 😉 NADA!!!

        1. Seria dificílimo… Tenho
          Seria dificílimo… Tenho absoluta certeza disso.

          Há outras ações mais fáceis nesse campo.

          O importante todavia é começar porque os ganhos são compensadores.

          1. Só vejo uma

            Só vejo uma possibilidade…uma REBELIÃO contra a FIFA, liderada pelos CAMPEÕES MUNDIAIS como: Brasil, Argentina, Inglaterra, França, Espanha, Itália, Uruguai. (Se OS SETE SE UNIREM…DERRUBAM OU REFORMAM A FIFA), Mas, convenhamos, isso é UM SACO DE GATOS!!!

  34. ESSA DERROTA É ALGO MAIOR QUE O FUTEBOL

    Ninguém parou para pensar o que realmente aconteceu, estão novamente fazendo a leitura errada disso, assim como fizeram com os 0,20 centavos do ônibus, isso é algo maior e reflete um novo campo de batalha. Três perguntas: Quem é o governo atual? Quem dirige a CBF? E quem repercute os acontecimentos? E agora a principal pergunta, será que o inexplicável não se explica? Será mesmo? Insisto, estão olhando do lado errado. Tudo é possível em mentes psicopatas, absolutamente tudo. A CBF é uma verdadeira mina de dinheiro e alimenta corruptos de todos os naipes,  do campo à mídia, da política ao fascismo, fiquem esperto coisa ruim se aproxima novamente. É o mesmo aviso que mandei no início do ano passado, antes das pseudo manifestações. Estão dormindo no ponto, era preciso um estrago bem grande para relativizar e quem relativiza aqui no Brasil se não é a mídia, ela avisou vamos fazer o papel de oposição e esta fazendo e bem feito, a copa ia estragar tudo, era preciso fazer algo e algo foi feito em BH começado na Granja Comari, o que é? Procurem…acharão na certa. Alguns jogadores não sabem o Felipão talvez, mas a CBF..Ah..CBF e GLOBO nem estranharam, alguns jogadores estavam visivelmente GROGs…ou passados do ponto….Assistam o jogo novamente e observem, ha algo de errado,  façam uma leitura desse jogo e o jogo que rebaixaria o Cruzeiro em que tinha um time pior que do Galo e mesmo assim goleou de 6, comparem as duas partidas e as duas situações e onde elas aconteceram….e quem torcia para os dois resultados. Fiquem espertos.

  35.      Nassif,
         Falei há

         Nassif,

         Falei há algum tempo e repito agora: o maior absurdo do futebol brasileiro é o Marin. Não importa se ganhamos ou não, o governo devia ter obrigado a saída do Marin, sua figura patética de filhote da ditadura, surrupiador de medalhas. Não concordo com a realização da Copa no Brasil, não concordava antes quando foi anunciada e penso que isso só devia ser discutido lá, não há dois ou um ano da copa. Porém, o Marin é um tapa na nossa cara, e um governo sério deveria ter impedido que assumisse.

        Mas ele assumiu e fez seu sucessor.

        E vamos aceitar o sucessor, vamos aceitar isso tudo usando agazalhos da “nique” como dizia nosso atual ministro dos esportes? 

        Não podemos dar um centavo à CBF, ao contrário devemos fiscaliza-la e cobrar todo e qualquerr imposto possível.

        Eu adoro o futebol, eu adoro a seleção brasileira e torci e torcerei muito para ela. Mas não há futebol brasileiro sem que tiremos este grupo dele. 

        Não acho que a lei da Anistia deva ser revista, mas acho que o passado deve ser documentado. E quem participou daquilo não pode ser bem visto, não pode ser representante do nosso futebol Simplesmente não pode.

        Ou seja, ou muda o grupo da CBF, ou que nosso futebol fique na memória, de 58, de 82, mas não de 2014 com Marin, campeão ou não. Mas que nenhum dinheiro ou benefício público se entregue para estas pessoas, nada.

        Muito triste, mas ainda lembrando o que as pessoas fizeram fora do futebol…

  36. A FIFA? Ora, a FIFA…

    Posto isso (o trabalho de recuperação e saneamento do futebol alemão), insisto no que já disse aqui: o futebol brasileiro, pela sua importância no Brasil e no mundo, deve estar vinculado ao Ministério do Esporte. 

    A CBF e todas as federações regionais devem ser extintas hoje. No mais tardar, amanhã, até antes do almoço. 

    É questão vital. Segundo dizem os jornalistas daqui, disse um jornalista inglês: Futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais que isso.

     

  37. um troglodita qualqueer

    um troglodita qualqueer  poderia dizer que o brasil é pentacampeão – o único – com essa estrutura mafiosa e conservadora na cbf-fifa e o escambau, mas certamente não estaria pensando em nada para melhorar em todos os aspectos o futebol brasileiro…

    claro, cada nação tem seu jeito de organizar=se, mas usar os exemplos de fora não signfica submeter-se e sim aproveitá-los com inteligência em nosso país..

  38. Vejo com ressalvas interferência Governamental

    Vejo com ressalvas interferência Governamental, O Ministro Aldo Rebelo se manisfetou à favor de uma interferência indireta, não sei como seria, na minha opinião não deveria passar de uma mudança na legislação, os torcedores deveriam ter um poder de voto em alguns casos, mas, nada de repasse de dinheiro público, se essa for a interferência sou contra. Além do que, foi uma derrota dentro das quatros linhas, foi um desastre dentro da quatros linhas, com um grande fator de decontrole emocional dos jogadores e a tática empregada neste jogo. Pois, dinheiro e estrutura não falta neste mercado, em desenvolvimento cientifíco e tecnológico falta, vamos anlisar com calma. 

    Uma coisa bem mais importante foi o chute do paraplégico, onde deve ter um maior interferência governamental é nesse setor quw devemos melhorar, investir. O governo deve investir em esportes como educação, a interferência acontece na base,com a função principal de educar, mas nada direconada a um esporte específico. O Ronaldo falou merda, ao comparar o futebol com prêmio nobel, mas, devemos investir e interferir em fabricação de cientistas, em pesquisas, mercantilismo é passado, uma nação grande começa desenvolvendo e dominado tecnologia nos dias de hoje. 

    Reportagem:

    http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/apos-vexame-na-copa-governo-quer-intervir-no-futebol-brasileiro/?cHash=0a328b20bd8591049846d34302aa6e0a

  39. o futebol de hoje é apatrida

    O futebol entre seleções nacionais tornou-se um anacronismo. O que existe hoje em dia é o futebol europeu baseado em times de futebol fortes e os centros exportadores de matéria prima (jogadores) para este centro. A CBF neste ponto é apenas mais um polo reprodutor deste modelo. É preciso deslocar o eixo economico e de decisões do nosso futebol para os clubes e passar a concorrer com o futebol europeu, isto já seria uma revolução considerável. Quanto ao desastre do mineirão não há explicações transcendentais. A conta da humilhação vai toda para a soberba e incompetencia da comissão técnica.  

  40. Alemanha quase perdeu para

    Alemanha quase perdeu para Gana. A Alemanha chegou na semifinal como a Argentina, a Holanda e o Brasil… capengando! Esse jogo de 7 x 1 significa que o futebol feio, quadradinho, insonso… está ameaçando o futebol arte! Tomara que não vá prá frente e, quem tem agora que tomar as providências é a Argentina na final… então, vamos torcer para los hermanos meu! mas…… 1) em março deste ano teve um desenho animado dos simpsons em que o Brasil perdia nessa copa por 2 x 0 para a Alemanha! 2) depois do 7 x1 o empire state foi iluminado com as 3 cores da Alemanha… ou seja, provávelmente, pelo que paira, Argentina by by! Mas, sendo otimistas, torcemos, em prol do futebol arte, do futebol beleza… etc… para que a Argentina, com mais flexibilidade, vença a Alemanha. OBS: o melhor futebol dessa copa foi 1º Holanda 2º Brasil  3º Argentina que, entre os 3, tem mais flexibilidade para jogar seu bonito futebol mas se precisar tambem joga o feinho.

  41. Nao existe mais romantismo no

    Nao existe mais romantismo no futebol. Futebol eh tatica e treino. 

    Se quiserem que o futebol seja arte, e que surja nos terrenos baldios um novo Pele, o que vai surgir eh somente malabaristas como esse video do youtube:

    https://www.youtube.com/watch?v=feos8ikLsVM

    Que para mim nao eh futebol, eh atracao de circo.

    Se quiser ganhar copas, tem que se atualizar. Um excelente analise do jogo:

    http://impedimento.org/futebol-e-tatica-aceitem/

  42. Certo, mas ninguem estranho o

    Certo, mas ninguem estranho o fato que tanto em 2010  e em 2014 os nosso melhores jogadores sairam da copa por fratura? Não é muita coincidencia? E o chororo dos adversarios contra a arbitragem? Até o joaquim entrou nessa; depois disso podiam dar um tiro num brasileiro dentra da area que não seria dado penalty. Tem muito estoria mal contada nessa copa.

  43. E a Argentina

    OK, o futebol brasileiro tem que mudar, mas não vamos isentar Felipão e cia pelo fracasso e atribuir tudo a desorganização dos clubes e dos campeonatos. A Argentina não é exemplo de organização e, ainda assim, pode ganhar a copa. Sem dúvida precisamos e devemos melhorar na organização do esporte, mas a falha maior foi do time e, principalmente do técnico. Ou vocês acham que Gana, que empatou com a Alemanha, tem uma ótima organização no futebol?

  44. Acabar com o monopólio das

    Acabar com o monopólio das transmissões é fundamental e urgente. Absurdo a Globo deter a exclusividade de transmissão do futebol, do carnaval. As emissoras são concessão pública, logo direitos iguais, sem portecionismo.

  45. A Máfia do FutebolFIFA, CBF,

    A Máfia do Futebol

    FIFA, CBF, Federações estaduais, Cartolas, Empresários etc..

    Uma intervenção na CBF, ou pelo menos uma CPI, já passou da hora

    1. Luiz…”um dos tú” está NO

      Luiz…”um dos tú” está NO MUNDO DA LUA?

      JÁ HOUVE CPI DA CBF !!!! E não faz muito tempo nãum.

  46. Mudar o futebol, necessidade que independe do resultado da Copa.

    Dá a impressão que só porque o Brasil perdeu é que precisamos mudar a organização do futebol no Brasil, todos os problemas que estão sendo apontados depois da derrota já existiam e muito pouco se falava.

    A derrota desta forma eu credito ao Felipão que subestimou o time da Alemanha e quis ganhar no grito e na emoção. O apagão já vinha acontecendo em outros jogos e muito pouco eu ouvi dos colunistas esportivos sobre as causas, a maior parte do tempo era somente bajulação. Um apagão frente uma seleção fria e eficiente deu no que deu, uma histórica goleada.

     

     

  47. Parabéns Nassif ! O 7 x 1 ainda não foi compreendido

    A ficha ainda não caiu completamente, aquele 7 x 1 não foi apenas uma derrota, não foi apenas um vexame, foi um TIRO MORTAL no nosso futebol. E ainda tem gente pensando se Felipão deve continuar ou não. NINGUÉM continuaria em nenhum país que se preze. Porque é preciso que caia esta ficha, nosso futebol está “temporariamente MORTO”. Qualquer seleção do mundo que perdesse de 7 a 1 EM CASA numa semifinal de Copa estaria aniquilada, a nossa muito mais por ser pentacampeã do mundo. Só nos resta um caminho, renascer, mas para isto temos que compreender o que está acontecendo e MUDAR. 

    Você está tocando nos pontos fundamentais Nassif, mas quem vai ouvir, quem vai querer mudar tudo isto, quem tem força para isto ?

  48. Em se trantando da preparação

    Em se trantando da preparação dos atletas, que quase todos falam que leva muito tempo de treinamento rigoroso, é bom observar que o treinamento físico e tático de alto nível para ser assimilado necessita de um cerebro também adequadamente apto. Não é só necessário o treinamento físico que se deve levar em conta para preparar e aprontar atletas em função de  grandes eventos. Por isso propomos que haja um forte complemento intelectual. Entre outras coisas:

    1 – Proibir rezar no campo, diante dos espectadores. Esclarecer, se possível com o auxílio de um teólogo, que rezar não é uma ação midiática, mas de recolhimento espiritual, que deve ser praticada, quando coletivamente, em templos, e quando individualmente, de modo solitário. Mandar fazer nos estádios capelas ou lugares adequados, para que quem achar necessário possa conversar com seus santos ou deuses em recolhimento, antes de entrar em campo. Agradecer a suas divindades por um gol, por exemplo, poderá ser feito, como o fazem os muçulmanos, mas sem atitudes pessoais espetaculosas.

    2 – Incluir nos treinamentos um tempo, uma ou duas horas diárias, para estudar. A deficiência intelectual é gritante entre os atletas brasileiros. Isto os faz parecerem intelectualmente inferiores diante dos europeus, que teem uma melhor educação básica. Haveria um curso rápido de História das Civilizações, onde o foco seria a História dos Esportes, abrangendo noções básicas de geografia, e história geral.

    3 – Para alguns, principalmente os que trazem frases bobas e outros símbolos sintomáticos tatuados, seria aplicado um tratamento especial de desinfantilização.

  49. futebol

    Mil professores para 25 mil atletas? Vocês estão brincando. Isso deve existir só no Estado do Rio de Janeiro. Lá, a responsabilidade da formação futebolística e escolar é da Federação, órgão estatal. Aqui quem irá se responsabilizar pela escolaridade desses meninos? Os clubes? Na Alemanha o sistema é montado para a maioria. A escolaridade é vital como uma segunda via, pois a maioria fracassa na tentativa de ser profissional. Aqui a coisa é muito mais complicada. A “oferta” de jogadores é muito maior. Um clube como o Santos tem cerca de 250 jovens na sua “base”. Isso só no futebol de campo. Sem falar no futsal. É um verdadeiro depósito. Isso é uma acusação presente no livro do Paulo André e relata um pouco da sua trajetória. Lá, a maior parte da crianças recrutadas são de classe média. Enquanto não são alojados na Federação, os pais bancam materiais como chuteiras da moda, material de treino sofisticados, enquanto os nossos estão muito distante dessa realidade. Os clubes aqui lidam com a minoria. Não se responsabilizam pela escolaridade, acham que já fazem muito em dar alojamento e comida para esses meninos. A realidade pós clube não é com eles.

    Isso não acontece apenas no futebol. É algo comum no volei e outros esportes. Nós não temos uma política para lidar com o descarte e até agora não vi ninguém preocupado com isso. Apenas em moralizar, sabe-se lá como, a gesta da CBF e dos clubes. Para variar, numa cultura autoritária como a nossa, na qual a resolução dos problemas é quase sempre vista com base na “virada de mesa”, a forma de lidar com isso é “acabar com a picaretagem dos dirigentes”. Como ninguém sabe. Faltam dados objetivos sobre os trabalhos nos clubes, local no qual tal trabalho de formação ocorre. Nossas reportagens só acompanham os vencedores, boa parte dos jornalistas toma o esporte como algo “civilizador”. A maior parte não conhece as necessidades e as chatices de um treinamento metódico e sistemático. Nosso sistema só é aberto para os atletas oriundos da classe média como Caio, Roger, Juninho e Casagrande, todos brancos e comentaristas. Eles são dissonantes em feições e tipologia física da maior parte dos jogadores brasileiros, negros e mestiços. Mas não os brancos conseguem administrar os clubes, dominados por famílias da elite sócio-econômica e culturas das principais cidades brasileiras. Flamengo, Vasco e Coríntians são times de massa e clube de elite. Seus dirigentes são eleitos por colégios com cerca de 300 eleitores. A maior parte da torcida desses clubes nunca colocou os pés dentro da sede “social” dos mesmos. Portanto, é irreal “democratizar” a CBF sem nos atermos as estruturas de poder vigente nos clubes e a competição exacerbada no processo formação de jogadores profissionais. Rezo para que deixemos de ser o “país do futebol”. 

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