As manifestações pelo mundo contra Donald Trump

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Manifestantes seguram placas durante a Marcha das Mulheres, em Londres, como parte de um protesto mundial contrário ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Da Agência Brasil

Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas em todo o mundo em protesto contra o novo presidente americano, Donald Trump, e suas declarações sobre as mulheres, mostrando apoio aos manifestantes dos Estados Unidos. As informações são da AFP.

Em Londres, a maioria dos manifestantes eram mulheres, que saíram em passeata da embaixada dos Estados Unidos até a praça Trafalgar. 

Hannah Bryant, 34 anos, funcionária de um museu, participou da marcha com a filha de 4 anos, e ambas usavam gorros rosas com orelhas, os “pussy hats”, também usados por manifestantes dos Estados Unidos.

“Estive ensinando a ela sobre igualdade e preconceitos, quero que veja quanta gente acredita nisso”, contou.

O ator Oliver Powell, 31 anos, considera Trump uma “pessoa detestável”. “Quero que a maioria dos americanos que não votaram nele saibam que têm apoio em todo o mundo”.

“Não dá para acreditar que ele seja real”, disse sua amiga Emily Chase, 36 anos.

Muitas manifestantes eram mães e filhas, que se uniram a sindicalistas, grupos feministas, organizações de defesa dos direitos civis e ao prefeito de Londres, Sadq Khan, em um protesto global realizado um dia após a posse de Trump.

“É um sentimento de solidariedade: não em nosso nome”, afirmou Jill Pickering, estudante americano de 56 anos. “Estou irritado, não votei em Trump”, assinalou.

“Acredito que isso irá estimular os partidos liberais, os democratas (dos Estados Unidos) e os partidos de esquerda neste país que sofreram derrotas eleitorais. O que nos resta? Protestar”, afirmou sua amiga Sarah Macdonald, 51 anos.

Segundo os organizadores, 100 mil pessoas participaram da marcha, embora nenhuma fonte independente tenha contrastado os dados, uma vez que a polícia não divulgou uma estimativa.

Em Paris, 2 mil pessoas se concentraram perto da Torre Eiffel com cartazes em que se lia “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, referindo-se ao lema francês.

“Estou aqui pelas mulheres e por todas as minorias, porque Trump é uma ameaça a toda a humanidade”, afirmou a americana Kendra Wergin, de cerca de 30 anos.

A brasileira Andreia Rossi, 39 anos, disse que se manifestava porque era mulher, e também porque desejava “protestar contra tudo o que Trump representa”.

Por todo o mundo

Em Barcelona, Roma, Amsterdã e Genebra, também houve manifestações contra os comentários de Trump sobre as mulheres.

“Temos que defender os valores democráticos”, afirmou Karen Olson, que organizou a marcha suíça, onde motoristas que passavam pelo local do protesto buzinavam em apoio.

Em Tel Aviv, cerca de 1 mil pessoas protestaram perto da embaixada americana, com cartazes com frases como “O ódio não é grande” em referência ao slogan de Trump: “Fazer os Estados Unidos grandes de novo”.

Em Budapeste, 400 pessoas se solidarizaram com os manifestantes em Washington, algumas exibindo cartazes contra a construção do muro que Trump quer erguer na fronteira com o México.

Em Berlim, centenas de pessoas se concentraram em frente à embaixada dos Estados Unidos, gritando palavras de ordem em favor dos migrantes, em um país que recebeu cerca de 1 milhão de pessoas que fugiam da guerra e pobreza em 2015.

Em Praga, a organizadora da passeata comentou: “Queremos expressar nosso apoio a valores como democracia, direitos humanos, meio ambiente e direitos das mulheres.”

Em Johannesburgo, África do Sul, manifestantes exibiam cartazes em que se lia “A vida dos negros importa”.

Na Austrália, milhares de pessoas foram às ruas em Sydney e Melbourne. Na Nova Zelândia, centenas de manifestantes se concentraram na capital, Wellington, e em Auckland.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

17 Comentários

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    1. tempos líquidos

      Parte do questionamento pode estar nas palavras do único estadista da atualidade, papa Francisco.

      Na sua entrevista ao “el pais” parcialmente copiada e sem tradução (preguiça!) alguns dos conceitos podem esclarecer o momento:

      Spiega Francesco: “Le crisi provocano delle paure, delle allerte. Per me, l’esempio più tipico dei populismi europei è quello tedesco del ’33. Dopo Hindenburg, la crisi del 30, la Germania è in frantumi, cerca di rialzarsi, cerca la sua identità, cerca un leader, qualcuno che gli ridia la sua identità e c’è un ragazzetto di nome Adolf Hitler che dice “io posso, io posso”. E tutta la Germania vota Hitler. Hitler non rubò il potere, fu votato dal suo popolo, e poi distrusse il suo popolo. Questo è il pericolo. In tempi di crisi, non funziona il discernimento e per me rappresenta un punto di riferimento continuo. Cerchiamo un salvatore che ci restituisca la nostra identità, difendiamoci con muri, con fili spinati, con qualsiasi cosa dagli altri popoli che possono toglierci la nostra identità. E questo è molto grave”.

      Considero absolutamente necessário DELENDA GLOBO.

    1. Exatamente! Posso estar

      Exatamente! Posso estar enganado… Mas ocorrerá uma grande crise, e farão com Trump o que fizeram com a Dilma. Vão rifar! Vão botar a culpa nele e derrubá-lo, colocando a Hillary. Acho que ele vai ser o último bastião moralista… Vai tentar conter as drogas na fronteira comando pelos banqueiros e tudo mais… No começo ajudará a nação americana.. Mas quando começar a apaertar o calo e a crise financeira apertar… Vão dizer que é uma mal administrador e através dos meios de comunicação destrui-lo. Provavelmente será bom para o país e aparentará ser o salvador da pátria em primeiro momento, para depois ser destruido e o povo será levado ao engano novamente. Ao meu ver, apenas foi-se armado um teatro…. Infelizmente. 

    2. Mas é interessante o

      Mas é interessante o fenômeno… Por exemplo… As manifestações contra Trump foram mínimas… Mas a mídia enquadrou elas bem próximo e disse que eram manifestações por todo o país… E o mais gosado… É que muitos destes grupos recebem dinheiro deste pessoa da elite financeira… Eles se ativam do nada e são pegos pelos grupos de mídia pertencentes a estes mesmos barões… É tudo muito simples… Eles souberam fazer o jogo… Ao invés de lutar contra o povo… Eles se infiltraram e semearam a confusão… Muita gente com boas intenções entraram no meio e também passaram a semear as diferenças e a exclusão… É como dividir para conquistar. Este pessoal, se não for teoria da conspiração de minha parte… Tem uma inteligência de engenharia social muito grande… É claro que o volume de dinheiro que ganham com narcotráfico, influência e política é muito grande… Mas é bem interessante este fenomeno… Enéas esperneava contra este senhor… O associando ao narcotráfico e privatizações no nosso país… Privatizações nem seria a palavra… Privações cairia melhor… A esquerda entrou no embalo… EM troca de darem um trocado para os pobres.. Abriram as fronteiras para este pessoal… E com isso as drogas e pobreza só aumentaram… Acho que é o mesmo nos EUA… Em nome de um suposto apoio a minorias… A esquerda abriu a jaula para o leão entrar e devorar a todos.

    3. Outro fenômeno interessante é

      Outro fenômeno interessante é a noite árabe… Com os movimentos de esquerda e abertura das fronteiras aos árabes, muitos de origem radical, está havendo um confronto em alguns países da europa que eles chamam de terra prometida… Esta havendo um movimento grande na região… E como eles se reproduzem muito mais e muito mais rápido que os europeus, aquela teoria da conspiração de que os árabes pretendem se disseminar e se apopriar das políticas europeias não está muito longe… Parece um plano bem elaborado… Israel sempre ganhou com sua influência e dinheiro… Mas os árabes acabaram ganhando com o número de cidadãos e influência política advinda destas políticas da esquerda…

  1. Gato escaldado…

    Bati os olhos nas manifestações de ontem ao redor do mundo e me lembrei de junho de 2013 no Brasil e de outros movimentos identicos ao redor do mundo. Os grandes braços que regeu aquela macabra sinfonia são os mesmos que estão a reger esta, pensei.

    Não vou me aliar a isso, como não me aliei aquilo. Aguardo mais luzes, mais luzes, mais luzes!

     

  2. As mudanças que ocorreram na

    As mudanças que ocorreram na mídia nos EUA foram quando a mídia mais atacou seus presidentes…

    Mudanças vão ocorrer na mídia a partir do Trump.

    Por que o Trump se parece com Dilma enquanto Dilma não ser politica por essência, mas ele é muito mais parecido com LULA por ser bom comunicador, pois não se elegeria se não o fosse.

    A mídia vai bater nele pela falta de tato politico, por não entender ainda o poder que tem o cargo que ele agora tem em suas consequências…

    Não é mais um mero mortal a dar opiniões!

    Suas opiniões podem causar guerras…

    Com o poder da casa Branca e o poder de marketing pessoal do Trump, mudanças vão ocorrer na mídia…

    1. Não sou da época… Mas pelo

      Não sou da época… Mas pelo que eu ouvi nos discurso, ele me lembrou Kennedy… Agora… Se ele está sendo simplesmente um ator para enganar o povo novamente, não sabemos… Hillary certamente continuaria como Obama… A imagem carismática que no fundo era destruidora… Acho que Trump seria a esperança… Mas infelizmente farão com ele como fizeram com a Dilma… INfelizmente… Ele terá que lutar contra uma força muito grande e já muito enraizada… Mas não creio que farão com ele o que fizeram com Kennedy.

  3. O Discurso de Angela Davis na Marcha das Mulheres

    Por JULIANA BORGES

    No dia 21 de Janeiro, centenas de milhares de mulheres mobilizaram-se em diversos países na Women’s March, por justiça social, direitos iguais e contra o avanço conservador no mundo sintetizado na figura de Donald Trump, agora Presidente dos Estados Unidos.

    Abaixo uma tradução, livre, que fiz do discurso de Angela Davis, filósofa e feminista negra. Um dos mais marcantes de toda a Women’s March.

    “Em um momento histórico desafiador, vamos nos lembrar que nós somos centenas de milhares, milhões de mulheres, transgêneros, homens e jovens que estão aqui na Marcha das Mulheres. Nós representamos forças poderosas de mudança que estão determinadas a impedir as culturas moribundas do racismo e do hetero-patriarcado de levantar-se novamente.

    Nós reconhecemos que somos agentes coletivos da história e que a história não pode ser apagada como páginas da Internet. Sabemos que esta tarde nos reunimos em terras indígenas e seguimos a liderança dos povos originários que, apesar da massiva violência genocida, nunca renunciaram a luta pela terra, pela água, pela cultura e pelo seu povo. Nós saudamos hoje, especialmente, o Standing Rock Sioux.

    A luta por liberdade dos negros, que moldaram a natureza deste país, não pode ser apagada com a varredela de uma mão. Nós não podemos esquecer que vidas negras importam. Este é um país ancorado na escravidão e no colonialismo, o que significa, para o bem ou para o mal, a real história de imigração e escravização. Espalhar a xenofobia, lançar acusações de assassinato e estupro e construir um muro não apagarão a história. Nenhum ser humano é ilegal!

    A luta para salvar o planeta, interromper as mudanças climáticas, para garantir acesso a água das terras do Standing Rock Sioux, à Flint, Michigan, a Cisjordânia e Gaza. A luta para salvar nossa flora e fauna, para salvar o ar – este é o ponto zero da luta por justiça social.

    Esta é uma Marcha das Mulheres e ela representa a promessa de um feminismo contra o pernicioso poder da violência do Estado. E um feminismo inclusivo e interseccional que convoca todos nós a resistência contra o racismo, a islamofobia, ao anti-semitismo, a misoginia e a exploração capitalista.

    Sim, nós saudamos o ‘Fight for 15’. Dedicamos nós mesmas para a resistência coletiva. Resistência aos bilionários exploradores hipotecários e gentrificadores. Resistência a privatização do sistema de Saúde. Resistência aos ataques contra muçulmanos e imigrantes. Resistência aos ataques contra as pessoas com deficiência. Resistência a violência do Estado perpetrada pela polícia e através da indústria do complexo prisional. Resistência a violência de gênero institucional e doméstica, especialmente contra mulheres trans negras.

    Direitos das mulheres são direitos humanos em todo o planeta. E é por isso que nós dizemos ‘Liberdade e Justiça para a Palestina!’. Nós celebramos a iminente libertação de Chelsea Manning e Oscar Lopez Rivera. Mas também dizemos ‘Liberdade para Leonard Peltier! Liberdade para Mumia Abu-Jamal! Liberdade para Assata Shakur!’

    Nos próximos meses e anos nós estamos convocadas a intensificar nossas demandas por justiça social e nos tornarmos mais militantes em nossa defesa das populações vulneráveis. Aqueles que ainda defendem a supremacia masculina branca e hetero-patriarcal devem ter cuidado!

    Os próximos 1459 dias da gestão Trump serão 1459 dias de resistência: Resistência nas ruas, nas escolas, no trabalho, resistência em nossa arte e em nossa música.

    Este é só o começo. E termino nas palavras da inimitável Ella Baker: ‘Nós que acreditamos na Liberdade não podemos descansar até que ela seja alcançada!’ Obrigada.”

    (Angela Davis, Women’s March. 21.01.2017. Washington/EUA)

    1. Quem fnanciou isso ai?
      No

      Quem fnanciou isso ai?

      No Brasil a PF nunca respondeu…

      Lá será que o FBI e CIA vão ficar calados?

      Qualquer semelhança com o Brasil vai trazer instabilidade ao mundo!

      Se já está ruim, pode ficar pior!

      Alem do que Trump pode ser ruim para todos os golpistas, da rede globo ao STF!

  4. Nos anos 1930 o Brasil
    Nos anos 1930 o Brasil perseguia comunistas por suspeita. Nos anos 1950 os EUA passou a fazer o mesmo.

    Em 2015, derrotados, os tucanos rejeitaram o resultado da eleição. Eles não desistiram enquanto não derrubaram Dilma Rousseff. Em 2017 os norte-americanos seguem nosso exemplo.

    Não são os norte-americanos que influênciam o Brasil. De fato, os brasileiros é que influenciam os EUA desde os anos 1930.

  5. Subscrevo Breno Altman

    SOBRE A “ESQUERDA TRUMPISTA”

    Sim, há uns tantos distraídos ou alucinados no campo progressista que vibram com o discurso protecionista do novo presidente dos EUA, dando-lhe ares de orientação contrária ao neoliberalismo e à globalização.

    Esquecem o básico: se o nacionalismo nos países da periferia capitalista historicamente joga um papel progressista, pois significa um contraponto à dominação imperialista sobre os povos, nas nações centrais do capitalismo essa mesma corrente é profundamente reacionária, pois significa o aprofundamento da espoliação dos povos periféricos, do racismo interno e do chauvinismo de grande potência.

    Lembremos do fascismo: foi a mais nacionalista de todas as correntes burguesas, tão radical que às vezes se envernizava com demagogias anticapitalistas, mas representava a ditadura mais aberta e violenta do grande capital, além de aprofundar sua tendência guerreira e imperialista.

  6. Vixi, meu Antônio Conselheiro

    A esquerda vai virar direita e a direita vai virar esquerda?

    Muito cuidado nessa hora para não confundirmos os pontos cardeais nem as direções.

    A confusão só é boa para quem deseja semear a confusão.

    Trump não é nem nunca será um aliado da esquerda.

    Dizer que as manifestações contra Trump foram mínimas, como disse alguém aqui embaixo, é subestimar as fotos, os vídeos, os relatos, as reportagens.

    O Le Monde, por exemplo, fala em “Milhões de manifestantes desafiam Trump na rua

    http://www.lemonde.fr/international/article/2017/01/21/la-marche-des-femmes-anti-trump-rassemble-des-milliers-de-personnes-en-australie_5066580_3210.html

    A mesma reportagem mostra diversas outras manifestações em mais de 70 países ao redor do mundo: Paris, Londres, Varsóvia, Lisboa, Cidade do México, Oslo…

    Abaixo, foto de manifestante em Lisboa

    Não obstante, compartilho da mesma preocupação manifestada pelo Edivaldo, abaixo.

    Esta conjunção, inédita nos EUA, contra um presidente eleito lembra-nos o que ocorreu aqui quando um candidato se recusou a aceitar o resultado no qual perdeu as eleições. Gato escaldado. É isso mesmo.

    Posso não estar vendo todo o quebra-cabeça, mas as peças que já formam pedaços da imagem revelam algo por demais parecido com o que vimos aqui por ocasião da deposição de Dilma Rousseff.

    Não quero aqui dizer o que cada um deve fazer. Sugiro apenas muita reflexão e cautela para não embarcarmos cegamente em um movimento histérico, contra ou a favor.

    O que ocorre nos EUA parece ser algo inédito em sua história. Pode ser altamente positivo, tendo em vista que nas últimas eleições, pela primeira vez, um candidato se declarou socialista e teve sua palavra ouvida com muita atenção por todo o país. Mas pode se materializar também em um grande retrocesso, dependendo de como as forças anti-Trump, que são antagônicas, venham a se organizar.

    Tomar posição, desde já, não me parece prudente.

    Minha avaliação, que pode estar sofrendo de miopia, é a seguinte. As forças pró Trump são indiscutivelmente de direita e extrema direita (KKK entre outras). O racismo, por exemplo, nunca é de esquerda. Já as forças anti-Trump constituem uma grande salada. Nesta salada há o risco das manifestações populares, legítimas de esquerda, serem usadas como massa de manobra por setores inconformados de Wall Street.

    A ver como as coisas se desenrolam. Mas sempre sabendo distinguir o que é esquerda e o que é direita.

     

     

  7. John da Silva é filho de pai

    John da Silva é filho de pai americano e mãe brasileira

    John da Silva toca trumpet numa banda em New Orleans

    Ele tem dois passaportes, brasileiro e americano.

    Nos EUA ele votou em Trump, no Brasil ele votou em Dilma

    Podemos dizer então que John da Silva é um trumpetista.

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