As raízes do conservadorismo brasileiro, no estudo da Inquisição

Por Camila Fachini
 
Nassif,
 
falando em conservadorismo, você viu que interessante esta matéria da Agência FAPESP?
 
http://agencia.fapesp.br/18403
 
Como a Inquisição atuava no Brasil20/12/2013
 
Por José Tadeu Arantes
 
Agência FAPESP – Como o Tribunal da Inquisição, sediado em Lisboa, conseguiu se fazer presente até mesmo nos confins do Brasil colonial, coletando denúncias, prendendo pessoas e levando-as para serem julgadas em Portugal? Com quais instituições a Inquisição se relacionava? Que setores sociais cooperaram com ela? Essas foram as perguntas que inspiraram a tese “Poder eclesiástico e Inquisição no século XVIII luso-brasileiro: agentes, carreiras e mecanismos de promoção social”, apresentada por Aldair Carlos Rodrigues no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de doutor.
 
O estudo – orientado por Laura de Mello e Souza, como parte do Projeto Temático “Dimensões do Império Português” – recebeu o Prêmio Capes 2013 (área de História) e o Grande Prêmio Capes de Tese Darcy Ribeiro (que abrange as grandes áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes e Multidisciplinar-Ensino e Interdisciplinar), oferecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC).Camila Fachini
 
Luis Nassif

5 Comentários

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  1. Inquisição no Brasil

    Assunto interessante. Se formos comparar com a atuação da Inquisição na América Espanhola, que possuía até uma sede fixa, em Lima no Perú, a Inquisição Portuguesa foi mais branda, pois se dava através das  “visitações”: atuações periódicas da infame Inquisição nestas paragens. Apesar da cruel execução do carioca Antonio José da Silva, entre outros, esta famigerada instituição causou menos estragos que sua irmã espanhola. E o conservadorismo brasileiro não se explica apenas pela inquisição, mas pelo nosso modelo de “formação de país”, baseado no pacto colonial, no trabalho escravo, na explioração predatória, caça ao índio, estamentos sociais , repressão sangrenta dos movimentos sociais. Ou seja, nosso modelo colonial de casa e senzala não poderia produzir um modelo democrático ou liberal de forma instantânea. Há muito caroço debaixo deste angú.

  2.  
    Os países protestantes

     

    Os países protestantes também tinham seus tribunais eclesiásticos. Fala-se muito das perseguições sofridas por Galileo por defender o heliocentrismo, mas nunca cita-se que a Reforma Protestante matou o filósofo Tomás Morus na Inglaterra por este se recusar a aceitar o divórcio de Guilherme VIII com Ana Bolena.

    1. Inquisição Protestante?

      Hummmm,

       

      voce conseguiu um caso? Único caso?

      come on, do better!

      seu exemplo é no melhor caso anedótico.

      não faça confusão entre política local e religião, que é claro neste caso.

      Happy holidays.

       

      Onkoto C. Nuhmvaeh

  3. inquisição

    Protestantes também julgaram ser uma boa idéia assassinar pessoas que não concordassem com a sua cartilha. O mais encarniçado (desculpem o trocadilho) foi Calvino. Para quem quer se instruir, basta ler “Uma consciência contra a violência”, do genial escritor Stefan Zweig. Depois se poderá trocar umas idéias.

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