Atividade econômica reduz ritmo, mas cresce em fevereiro

O ritmo de crescimento da atividade econômica diminuiu, em fevereiro. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou expansão de 0,24% em fevereiro, comparado com o mês anterior. Em janeiro comparado com dezembro, o crescimento ficou em 2,35%, de acordo com os dados revisados divulgados hoje (16).
 
Já na comparação com fevereiro de 2013, o crescimento ficou em 4,04%, de acordo com dados sem ajustes, uma vez que a comparação é entre períodos iguais. Em 12 meses encerrados em fevereiro, a expansão ficou em 2,57%. No primeiro bimestre, o crescimento ficou em 2,46%.
 
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.
Redação

2 Comentários

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  1. Caro Nassif e

    Caro Nassif e demais,

     

    Portanto de março/13 até fevereiro/14 a economia cresceu a uma taxa de 2,57%.

    Portanto acelerando sobre os 2,3% de 2013.

    Assim sendo, as previsões negativas da economia estão servindo para atrapalhar as expectativas dos agentes econômicos.

    Miope

     

  2. A retomada da atividade
    Em comunicado reproduzido hoje na página do “Board Of Governors of  the Federal Reserve System” na internet,Janet Yellen, a “Chair” do Fed, disse que a economia dos EUA retomou os níveis de produção industrial anteriores àGrande Recessão.  A declaração da “Chair” causaria (?) surto de ira em nosso econeoliberalismo midiático. A remotada do produto industrialdos EUA foi liderada pela (“ressurgente”, segundo Yellen) indústria automobilística norte-americana, anunciou a “Chair” no comunicado (previsto, mas adiado, para o Economic Club of New York). No Brasil, a crença neoliberal vê na indústria de automóveis a mãe de todas as mazelas da “matriz desenvolventista”: um oligopólio “chapa-branca”, que vive das benesses de Brasília, e produz carroças que entulham ruas e avenidasde nossas cidades (uma das quais parece patrocinar o racionamento de água noturno; mas como se sabe, brasileiros não lavam seus carros de madrugada; e assim, votos não se perdem…). Foi esssa indústria, segundo Yellen, que injetou ânimo na combalida economia real norte-americana paracriar 8 milhões de empregos urbanos (em cinco anos), o mesmo montante destruído pela recessão.  Na avaliação de Yellen, o retorno aos níveis de produção anteriores ao estelionado da subprime sinaliza que a economia dos EUA “dobrou uma esquina” Mas sonhar com pleno emprego levará dois ou três anos, segundo a “Chair”. ” It is a reminder of how far we have to go, however, that this long-awaited outcome (pleno emprego) is projected to be more than two years away”. Na Grande Depressão, o pleno emprego nos EUA só voltou com a Segunda Guerra Mundial.  A “Grande Recessão” do capital-dinheiro vai entregar nos EUA, no século XXI, pleno emprego em uma década… Que tal, Mrs. Yellen? – que certamente riria do desmonte “in progress” da demanda brasileira…  

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