Auditoria do TCU quer que Mansueto Almeida devolva R$ 847 mil de bolsas de doutorado

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
 
Jornal GGN – Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), realizada a pedido do MEC, pede que Mansueto Almeida, Secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, devolva R$ 847 mil aos cofres públicos.
 
Segundo matéria do Buzfeed, entre os anos de 1997 e 2001, Mansueto recebeu US$ 169 mil para realizar um doutorado em políticas públicas no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Entretanto, ele não concluiu seu trabalho. 
 
O assessor de Henrique Meirelles afirma que teve problemas que acabaram adiando o término e a defesa de sua tese. Ao TCU, ele disse que ainda tentava terminar o trabalho em 2012, mas afirmou que  orientadora no doutorado teve problemas de saúde e que estava com uma agenda extensa no IPEA, onde trabalha. 

 
O técnico do TCU quer que ele devolva os valores de sua bolsa atualizados e também que pague uma multa. Já o Ministério Público aceitou alguns argumentos usados na defesa e recomendou uma aprovação com ressalvas das contas da bolsa de Mansueto, que diz que, apesar de não ter feito a tese, os conhecimentos que ele adquiriu estão sendo utilizados no país. 
 
Críticas aos gastos públicos
 
Mansueto Almeida é conhecido por suas críticas aos gastos públicos, sendo que, no ano passado, ele defendeu a aprovação da então PEC que coloca um limite ao crescimento dos gastos públicos.
 
“No ano passado, o gasto público do Brasil foi em torno de 43% do PIB. A média dos países desenvolvidos é 39% do PIB; a média dos países emergentes é 31,5% do PIB. Logo, o Brasil tem um gasto público alto”, afirmou, em agosto de 2016. 
 
Depois, ele também disse que a PEC reduziria a margem para os reajustes dos servidores públicos. “[Os governantes] vão ter que fazer escolhas, mais aumentos significa menos investimentos em outras áreas”, afirmou o secretário de Meirelles em palestra no Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP), do ministro do STF, Gilmar Mendes.
 
Neste ano, ele defendeu a realização da Reforma da Previdência, afirmando que “todos perdemos se não houver reforma ou se ela for muito diluída”.
 
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Redação

5 Comentários

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  1. O fdp ganhou quase 1 milhão

    O fdp ganhou quase 1 milhão pra chegar ao poder e fazer cortes sem o menor critério, atingindo os mais pobres. Que elite de m… a nossa. Acho que Lula foi o melhor dos presidentes desde JK porque ele não teve chance de entrar numa faculdade e ficar com essa mentalidade ultrapassada. Bem, curso superior e inteligência não são coisas iguais – o grupo profissional que mais teve simpatizantes do nazismo foram os médicos. 

  2. Tudo indica que Temer vai

    Tudo indica que Temer vai ganhar mais uma parada com o comércio estabelecido dentro da Câmara na compra de votos. Vai se emponderar literalmente, com sua pata suja na cabeça dos indefesos. E agora, como vimos, vem a maldade maior contra os servidores fedrais, que, em cascata, irá pegar, de jeito, todos os demais. Que governador e prefeito não terão gosto de contrariar as causas dos seus servidores? Não fosse ainda um pouco do que resta dos direitos estabelecidos na Constituição, ao invés de PDV e outras coisas, seria demissão líquida e certa. 

    Pior é que as medidas para enxugar a máquina não serão apenas contra os que se encontram na ativa. Vai repercutir também contra os aposentados e pensionistas.

    A imposição para a venda da CEDAE a Pezão, como condição para dar um suporte financeiro ao Estado, em dívidas vergonhosas contra os servidores em geral, é apenas o começo do que virá no neo-liberalismo de agora. Vai saber o que será da vida dos funcionários dessa empresa depois de sacramentada a venda. Quantas vezes Temer foi capaz de colocar nos seus textos, e discursos, alguma linha contra os amigos do PMDB responsáveis por essa calamidade que impera no Rio, com o ex-governador preso junto com Cunha, e os outros todos ridicularizados por também não saberem administrar um dos estados mais importantes e ricos do país?

     

     

  3. A caixa preto dos

    A caixa preto dos funcionarios publicos com cursos no exterior pagos pelo Estado é gigantesca.

    O Estado (todos nós) paga o curso, MANTEM O SALARIO AQUI, e paga o “boarding” (despesas de manutenção) no exterior,

    é um senhor custo para o os contribuintes, é algo que precisa ser muito bem justificado e cobrado.

    Quando estive nessa situação, com curso pago pelo Banco do Brasil, ao sair do Banco tive que devolver até o ultimo centavao mas isso foi no Governo Militar, como será hoje no pós-PT?

    Nesse imenso grupo há (muitos) do Judiciario e MP, na mesma situação, recentemente houve um problema captado pelo CNJ com uma desembargadora do RJ que iria ficar um ano no exterior, o CNJ brecou porque ela estava com milhares de processos em atraso, não sei como ficou esse caso noticiado nos jornais.

    Há um controle centralizado dessa despesa?  É um ralo onde é muito facil haver dinheiro mal gasto.

  4. Quem é mesmo que não iria

    Quem é mesmo que não iria pagar o pato? Os otários já estavam pagando, e muito antes dos governos do PT. Tenho que rir, é incontrolavel. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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