Balança comercial tem primeiro superávit no ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial brasileira encerrou o mês de março com seu primeiro superávit no ano, chegando a R$ 458 milhões, superior ao alcançado em igual período de 2014, quando o total ficou em US$ 118 milhões, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período, a corrente de comércio alcançou valor de US$ 33,500 bilhões. Sobre igual período do ano anterior apresentou queda de 17,7%, pela média diária.

O saldo positivo de março corresponde a US$ 16,979 bilhões em exportações e US$ 16,521 bilhões em importações. Como caíram as exportações de dois ou três grupos de produtos negociados, o superávit pode ser atribuído mais à queda das importações que às vendas do Brasil para o exterior.

No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 16,979 bilhões. Sobre março de 2014, as exportações registraram retração de 16,8%, e crescimento de 14,9% em relação a fevereiro de 2015, pela média diária. A média diária (volume financeiro por dia útil) das exportações atingiu US$ 771,8 milhões, com queda de 16,8% na comparação com março de 2014.

A retração foi puxada pelos produtos básicos, que, sozinhos, registraram redução de 29,7% na média diária. As causas foram, principalmente, o minério de ferro, petróleo bruto, carne bovina e de frango, soja e milho em grão. Para os produtos manufaturados, a retração chegou a 6,1%, causada por aviões, açúcar refinado, pneumáticos, autopeças, bombas e compressores, máquinas para terraplanagem, motores para veículos, motores, geradores e polímeros plásticos. O faturamento com os itens semimanufaturados foi o único a crescer, com alta de 8,8% na média diária. Contribuíram para esse crescimento ferro fundido, ouro, açúcar bruto, ligas de ferro, madeira, celulose e catodos de cobre.

As importações totalizaram US$ 16,521 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, as importações registraram queda de 18,5%, e de 9,5% sobre fevereiro de 2015, pela média diária. A média negociada em março registrou US$ 751 milhões, com queda de 18,5% em relação a março de 2014. Houve recuo nos gastos com combustíveis e lubrificantes (28%), matérias-primas e intermediários (18,8%), bens de capital (16,3%) e bens de consumo (13,7%).

Com isso, o saldo acumulado pela balança em 2015 está negativo em US$ 5,557 bilhões. No mesmo período do ano passado, o déficit alcançou US$ 6,078 bilhões. A corrente de comércio alcançou cifra de US$ 91,107 bilhões, representando queda de 13,4% sobre o mesmo período anterior, quando totalizou US$ 105,254 bilhões, pela média diária.

No acumulado janeiro-março de 2015, as exportações apresentaram valor de US$ 42,775 bilhões. Sobre igual período de 2014, as exportações registraram retração de 13,7%, pela média diária. As importações somaram US$ 48,332 bilhões, com queda de 13,2% sobre o mesmo período anterior, pela média diária.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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