Balança inicia outubro com superávit de US$ 1,028 bilhão

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O saldo da balança comercial nas duas primeiras semanas de outubro chegou a US$ 1,028 bilhão, resultado de US$ 5,589 bilhões em exportações e US$ 4,561 bilhões em importações, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

No período, as exportações apresentaram média diária de US$ 798,4 milhões. Relativamente ao mês passado, quando o desempenho médio diário foi de US$ 769 milhões, as exportações cresceram 3,8%, por conta das vendas externas de produtos básicos (+12,3%) e semimanufaturados (+1,6%). Já as exportações de manufaturados retraíram 4,7%.

Em relação ao desempenho verificado no mês de outubro do ano passado (US$ 796,9 milhões), o crescimento foi de 0,2%, justificado por aumento nas vendas de produtos básicos (8,2%) – principalmente, soja em grão, minério de cobre, milho em grãos, petróleo, fumo em folhas e pimenta em grão. Entretanto, caíram as exportações de semimanufaturados (-9,6%) – por conta de ferro fundido, madeiras em estilhas, borracha sintética, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto, couros e peles, ceras vegetais, semimanufaturados de ferro e aço e ferro-ligas – e de manufaturados (-3,4%) – causada por açúcar refinado, laminados planos de ferro ou aço, óleos combustíveis, bombas e compressores, pneumáticos, motores e geradores elétricos, máquinas para terraplanagem, motores para veículos automóveis, medicamentos e autopeças.

As importações apresentaram média diária de US$ 651,6 milhões, volume que ficou 3,6% acima do verificado em setembro último, por conta das compras de produtos de cobre (150,9%), leite e derivados (105,8%), bebidas e álcool (+97,7%), produtos da indústria química (+47,3%), peixes e crustáceos (+25,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (+20,4%) e combustíveis e lubrificantes (+10,8%). Em relação a outubro do ano passado, quando a média diária das importações foi de US$ 848,2 milhões, houve decréscimo de 23,2%, causado por aeronaves e peças (-66,9%), algodão (-61,6%), papel (-47,4%), filamentos e fibras sintéticas artificiais (-42,2%), siderúrgicos (-38,9%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-35,6%), borracha (-34,1%), combustíveis e lubrificantes (-33,8%) e automóveis e partes (-28,9%).

No ano, o saldo da balança comercial é de US$ 11,276 bilhões. A corrente de comércio soma US$ 288,893 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,489 bilhão. O valor é 19,2% menor que o verificado em 2014 (US$ 1,843 bilhão).

Em 194 dias úteis, as exportações totalizaram US$ 150,085 bilhões e as importações, US$ 138,809 bilhões o que gerou um superávit US$ 11,276 bilhões. Os embarques ao exterior têm média diária de US$ 773,6 milhões, valor 15,9% menor que o verificado no mesmo período de 2014 (US$ 920,3 milhões). Já as importações apresentaram desempenho médio diário US$ 715,5 milhões, 22,5% abaixo do registrado no mesmo período de 2014 (US$ 923,4 milhões).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Deixa ver se eu entendi…
    Estes valores de exportação e importação tem como referência o valor do dólar atual. As comparações em relação ao ano passado se fazem com referência a valores do dólar do ano passado. Considerando a valorização do dólar em relação ao real, é lícito supor que o volume ( tonelagem) das importações diminuíram para uma mesma quantia dólares e que o volume (tonelagem); das exportações aumentaram para uma mesma quantia de dólares. Isto é, o efeito da desvalorização do real é divergente nos dois casos. Assim sendo o volume atual da corrente de comércio exterior brasileira não está nada mal, pois estamos tendo que fabricar mais produtos exportados para uma mesma quantia de dólares recebidos. Fabricar produto significa uso de matérias primas, mão de obra, etc. No que diz respeito à sociedade e ao mundo do trabalho até que está de bom tamanho. Sabemos que o PIB vai cair em valores de dólares, mas será que cairá tanto assim em termos do poder de compra desta moeda em relação ao real? Quando se compara economias de diversos países, o que interessa é como a economia reflete o nível de vida de seu povo, para isto existe o cálculo do PIB em PPC ou MacDollar. Isto me deixa mais otimista do que pessimista. Ou será que estou totalmente enganado? Bem gostaria que algum troll ou pessimista mostrasse o erro de meu raciocínio.

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