Bancários fazem nova rodada de negociações com Federação dos Bancos

Da Agência Brasil

Representantes do Comando Nacional dos Bancários e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representam os banqueiros, voltam à mesa de negociações hoje (22), às 14h, depois de fracassada ontem (21) mais uma tentativa de acordo. Os bancários estão em greve há 17 dias.
 
Os bancos elevaram o percentual de reajuste de 7,5% para 8,75%. A categoria rejeitou porque o percentual está abaixo do pleiteado (16%) e da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que é 9,88%, representando perda de 1,03%.
 
Os bancários querem a reposição da inflação mais 5,6% de aumento real, piso salarial de R$ 3.299,66 e a Participação em Lucro e Resultados (PLR) de três salários-base, com parcela adicional fixa de R$ 7.246,82, entre outros itens como vales refeição e alimentação no valor de R$ 788 e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais.

“Vamos manter a negociação pelo terceiro dia consecutivo. Esperamos uma proposta condizente com os lucros bilionários dos bancos”, disse ontem (21) Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do comando nacional.
 
De acordo com balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação atingiu ontem 12.638 locais, sendo 12.603 agências e 35 prédios administrativos.
Redação

10 Comentários

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  1. Ainda não vi o MPF tomar

    Ainda não vi o MPF tomar providências contra a Febraban, que está claramente forçando esta greve ( e prejudicando os cidadãos em geral e os clientes dos Bancos em particular) ao tentar reduzir os salários dos bancários apesar dos contratos dos Bancos serem todos indexados pela inflação. 

    1. Só esta em greve a CEF e BB,

      Só esta em greve a CEF e BB, os demais são em rarissímos casos,.

      Manda um twitter para Dilma autorizar as pessoas que ela nomeoou para a presidencia destes bancos fornecerem o aumento, claro, como bom progressista que você é tenho certeza que 20 % é justo neste momento em que a crise esta só na Veja e na Folha. 

      1. Quem comanda a negociação é a

        Quem comanda a negociação é a FEBRABAN, meu caro. É ela que deve responder pelos danos causados aos correntistas e cidadãos em razão da ganância dos banqueiros que cobram correção monetária dos clientes e não querem corrigir monetariamente os salários dos empregados: 

        http://www.jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/a-greve-dos-bancarios-e-o-abuso-lesivo-da-febraban

  2. Tudo relacionado a essa greve

    Tudo relacionado a essa greve merece uma investigação. Quinze dias atrás, o Boechat disse no rádio, que recebeu umaa informação, que os banqueiros iriam ofercer 9,5% de reajuste e os bancários iriam aceitar.

    Acontece que antes de oferecer esse reajuste, deixariam a greve durar ao menos por 15 dias. Pensei: como assim? Acontece que os bancos ganham com essa greve. A economia é gigantesca. Principalmente com a redução do custo nas horas extras. Tem também a redução de saques e os juros das contas atrasadas.

    Se a pessoa que avisou o Boechat estiver certo, – é fácil verificar no arquivo de aúdio do programa, alguém deveria denunciar ao ministério do trabalho ou ao ministerio público e pedir uma investigação, desde a febraban e no sindicato dos bancários. Nos caso de encontrar indícios, intervir imediatamente nestas associações.

  3. tal qual cartorial arcaico

    tal qual cartorial arcaico angelical modo de produção e deslocamento urbano vou de táxis nas futurísticas cidades uber, a cultura bancária também vai morrendo nos últimos estertores das greves gê enê pê…

    tal modo de produção 30 horas-escravas da cultura bancária se esvai pelo ralo evolutivo da sobrevivência do mais apto e da sobrevida nanabesca do banqueiro mais esperto! quando então se consumará a extinção darwinista das espécies homo faber que deram errado na vida bestial por causa do primário malfeito…

    no mundo das cidades uber só restará ainda de bancário itaú cultural a endêmica cultura bancária na educação pública da pátria educadora.

  4. É cômico ou é trágico? ou as

    É cômico ou é trágico? ou as duas coisas?

    O setor que mais lucra neste país, aquele que suga tudo que pode da população e das empresas, aquele que aumentou o lucro em 27% em comparação a 2014, aquele que cobra juros de até 400% a,a dos clientes, cobra tarifa sobre todo e qualquer serviço prestado ao cliente, aquele que já fechou quase 8000 postos de trabalho em 2015, impõe metas abusivas e individuais sobre os empregados, etc etc, ainda quer dar aumento abaixo da inflação àqueles que fazem o seu resultado.

    Se o inferno existe, os banqueiros vão todos para lá.

  5. AOS BANCÁRIOS

    Caríssimos bancários: o tipo de greve que estão a realizar está muito defasada pelo tempo. Coisa do século passado. Hoje, a greve deve ser branca, ou seja, dentro do recinto de trabalho. Como? Não vendendo os produtinhos do patrão (seguros, títulos de capitalização e aposentadoria privada). Venda passiva de produtos: não ofereça nada a ninguém – limite-se a simplesmente atender ao que o cliente pede. Atendimento padrão também é uma boa opção: verifique tudo, conforme as instruções do banco – não estará cometendo nenhuma falta se assim o fizer. Os banqueiros somente vão valorizar os bancários, quando seu faturamento cair significativamente. O sonho do banqueiro é o autoatendimento dos clientes. Não querem mais atender presencialmente. Ocorre que, quando o cliente se autoatende, não tem suas tarifas diminuidas, aumentando mais ainda os lucros abusivos. A bancarização da população brasileira foi uma proposta dos banqueiros ao governo Lula, que prontamente a aceitou e promoveu sua implantação. Todo o brasileiro deveria ter conta em banco. Democratização do sistema financeiro. Hoje, dá pena de ver tanta gente pobre e bancarizada não conseguindo honrar suas dívidas com empréstimos, obtidos a juros escorchantes, tudo abonado e permitido pelo Banco Central, órgão de governo.

    Bancários: lutem sua batalha lá dentro da sua agência, sem prejudicar a vida dos clientes, que não tem nada com isso e ainda pagam seus salários, via tarifas abusivas!

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