BC chinês não acredita em novos estímulos para a economia local

Jornal GGN – O economista-chefe do Banco Central da China, Ma Jun, disse a um jornal local nesta segunda-feira (27) que não há necessidade de fortes estímulos à economia do país, apesar das pressões. Para ele, a situação do emprego no país é boa e um progresso por meio de ajustes estruturais já tem sido feito.

Segundo ele, as recentes reduções de taxas de juros e de compulsório pelo banco central foram para evitar o aperto passivo da política monetária e para manter uma política monetária neutra ou estável. E que mesmo que o crescimento econômico esteja sendo pressionado, a situação presente do emprego é boa, ajustes estruturais tiveram progresso positivo, o que dispensa a necessidade de complementos ou outras medidas.
 
A segunda maior economia do mundo cresceu ao ritmo mais lento em seis anos no primeiro trimestre de 2015 e a fraqueza em setores importantes sugeriram que a economia ainda está perdendo ímpeto em abril, aumentando as expectativas de que Pequim vai implementar mais medidas de suporte para evitar uma desaceleração mais forte.

 
O banco central da China cortou as taxas de compulsório no começo de fevereiro e o fez isso novamente neste mês na maior redução única desde o pior momento da crise financeira global em 2008. Também cortou as taxas de juros duas vezes desde novembro.
 
A visão positiva do economista do BC chinês não condiz com a de outros especialistas, que veem mais cortes em taxas de juros e de compulsório nos próximos meses, em conjunto a outras medidas, se as condições econômicas continuarem a se deteriorar.
 
Redação

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