Bolivianos votam em referendo que propõe reeleição de Evo Morales

Primeiro líder de raízes indígenas está no poder desde 2006

Jornal GGN – A Bolívia realiza neste domingo (21) um referendo constitucional para decidir se o presidente Evo Morales poderá concorrer a nova eleição em 2019. O primeiro líder de raízes indígenas está no poder desde 2006, mas, segundo a amostragem dos últimos dias das pesquisas de intenção de voto, divulgada pela imprensa, o “não” prevalece sobre o “sim”. As recentes denúncias de corrupção do governo estariam por trás desses resultados.

Evo está sendo acusado, por jornais locais, de usar influência política para conseguir emprego a uma ex-namorada em uma multinacional chinesa que assinou sete contratos milionários com o estado. A reforma constitucional, para que Evo possa concorrer em 2019, foi proposta por organizações sociais e indígenas.

Bolivianos decidem se Evo Morales pode se reeleger novamente

Agência Brasil

Mais de 6,5 milhões de cidadãos bolivianos irão às urnas hoje (21) para votar em um referendo constitucional para decidir se o presidente Evo Morales, no poder desde 2006, poderá se candidatar novamente nas próximas eleições do país, em 2019.

Pesquisas de intenção de voto realizadas no últimos dias mostram vantagem do “Não” sobre o “Sim”, especialmente após virem à tona denúncias de corrupção contra Morales.

O presidente é acusado de usar sua influência política para que uma ex-namorada conseguisse emprego em uma multinacional chinesa que já assinou pelo menos sete contratos milionários com o governo boliviano, entre eles a construção de uma mina de potássio no Salar de Uyuni. Morales nega as acusações de tráfico de influência.

A reforma constitucional que pode permitir um novo mandato a Morales foi proposta por organizações sociais e indigenas ao Parlamento boliviano. A reforma consiste em uma mudança na redação do Artigo 168 da Constituição para que o presidente possa se candidatar duas vezes à reeleição de maneira contínua, e não apenas uma vez, como prevê atualmente.

Mais de 250 mil bolivianos votarão no referendo de hoje fora do país, nas embaixadas e consulados. Mais da metade dos bolivianos que podem votar no exterior estão na Argentina.

*Com informações das agências Télam e Ansa Brasil

Edição: Luana Lourenço
 

Redação

8 Comentários

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  1. Uma pequena esperança: a urna deles nao é a nossa.

    É pena ver o povo ser contaminado e ter seus coraçoes corrompidos. O modus operandi dos dominadores é sempre o mesmo e nada acontece para impedir o desfecho. Latinos não aprendem com a história e serão sempre aqule povo barato e ignorante que nao enxerga um palmo à frente do próprio nariz. 

    Os imperalistas estão retomando o quintal – a América Latina – com seus agentes em solo, oposiçao vassala e bem “adoçada”, a mída empenhada até os dentes na companha de desinformaçao fabricando sucessivos escandalos envolvendo o presidente índio e nacionalista. Se o Evo sair o povo chorará lágrimas de sangue..

    Essas forças sempre atuaram na AL com sucesso. O povo é que não aprende nunca. Tentaram em 2005 com Lula, mas a sua popularidade ia complicar muito, não era o momentoe aí adiaram….O único que fez história e impressionou nessa guerra geopolítica foi HChaves que conseguiu reverter em 24 horas um golpe contra seu governo. Dilma nao foi propriamente a protagonista da vitória da sua reeleiçao, mas sim pessoas muitíssimo bem intencionadas que tiveram de ser ouvidas, e ela deve saber ou deveria saber que, por ter sido muito a contra gosto dos atores, era de esperar que pensassem num jeito de reverter a situação e é exatamnte isso que estao tentando desde a diplomação da dela. Nao saber agir numa situaçao dessas é fatal.

    Contra Cristina K na Argentina deu no que deu. Verdade é que incautos se metem com quem nao se deve, capitulam, aí perdem as suas vidas e viram estatística na lista dos sacrificadas em prol de um “projeto”[dos outros]. Paraguai se entregou….outros se entregaram…..e, agora, continuam a sua marcha contra Maduro, Dilma e Evo. Voltará a AL para as mãos dos seus algozes, …e o povo latino continua a viver sem enxergar os seus verdaderios inimigos.. Brasileiros nao sao diferentes em tolice e igonrancia, e estão sendo engolidos e colocados perfilados para um caminho sem volta de miséria, pilhagem e exploração.

    A questao nao é como se dará o desfecho[porque isso já ficou claro, mas sim quando é que darão o xeque-mate nos brasileiros. Moro e certas autoridades do stf, acredito, saberão primeiro que todos o dia e hora do “cumprimento”, porque uma coisa dessas tem de ser preparada e exige uma certa correria no bastidor, assim como foi no caso do Tancredo aonde autoridades civise militarres tiveram o tempo necessário de fazer a correria de bastidor, para preparar o páis para a notícia, velha diga-se de passagem, para que tudo desse certo – do cortejo, da mobilizaçao que aconteceria por parte do povo até possíveis imprevistos sobre questionamentos que pudessem surgir em torno da morte do Presidente. Forças poderosas e muito dinheiro envolvido éo pano de fundo de num projeto dessa envergadura quanto as repercussoes e providencias que tem de ser tomadas para que nada saia do controle, absolutamente nada.

    Nao se lança nem se inve$te numa aventura dessas sem que se tenha a justiça nas mãos para dar legitimidade, e isso é um primeiro madamento levado muito a sério.. 

  2. Bolivia

    A Bolívia vai aos poucos acabando com o analfabetismo, fome, moradia…

    Devagar e em silêncio, sem pedir licença para a elite brasileira, vão se tornar um pais de BEM ESTAR…

    Parecido com países tais como a suécia…

    Nos anos 60 a china ninguém dava NADA POR ELA….

    O Brasil era mais rico que a coreia…

    E nós desde GETÚLIO ficam a oposição LOUCA PARA VENDER TUDO…

    Não precisamos de terremotos, já temos a nossa(?) elite…

    1.  Nao muda o fato de que Evo

       Nao muda o fato de que Evo quer se tornar eterno no poder.

      Por melhor que tenha sido o  seu governo, nada justifica a insistência nas reeleições eternas.

      Esse é o grande calcanhar de aquiles da esquerda: Ficar refém de lideres populares e não de um programa de governo.

      1. “Programa de Governo”

        Por “programa de governo” você deve entender quebrar o Brasil três vezes, como FHC fez. Mesmo que o governo seja bom, tem que sair porque tem que sair, né? Não interessam os resultados, interessa é tirar do poder – se for de esquerda, claro, pois nunca vejo essa reverência atávica à “alternância no poder” só aparece quando se fala de um governo de esquerda. Se não for de esquerda, pode ficar 50 anos no poder que ninguém reclama!

        1. Jesus!
          Lula fez um excelente

          Jesus!

          Lula fez um excelente governo que eu votei nele novamente, além de fazer o mesmo para sua sucessora.

          O outro voto dado por mim a reeleição de  Dilma  (o quarto seguido para o PT) foi por falta de alternativa.

          Nem por isso gostaria que Lula ficasse eternamente no Poder.

          Deu para entender?

          A gente vota em programas governamentais e não em pessoas,por mais que gostemos delas.

           

          1. Mesma coisa

            Vou remeter você à resposta que dei ao AA acima. Lembrem-se de pregar “alternância no poder” aos governos de direita e eu deixarei de criticar quem prega “alternância no poder” – invariavelmente, somente aos governos de esquerda…

        2. Negatrivo. Pinochet convocou

          Negatrivo. Pinochet convocou um referendo perdeu e saiu do poder. Fujimori tentou a terceira reeleição perdeu e caiu fora.

          Ja todos os bolivarianos tentam não sair a não ser pela morte, com exceção dos Castros, que estão em Cuba desde 1º de janeiro de 1959. A alternancia de poder faz parte do Estado Democratico sempre, não importam os resultados. Churchill ganhou a Segunda Guerra e perdeu a eleição um mês depois.

          A oposição a reeleição de Morales não está na oposição à direita, está no seu proprio grupo politico.

          1. Não se faça de bobo…

            Não falei de dados históricos, de direitistas que perderam eleições – não tenho o seu poderoso conhecimento de tudo que se refere à direita, pra tratar do assunto historicamente.

            Fui bem claro ao criticar o comportamento dos direitistas, que só se lembram de pregar “alternância no poder” quando tratam de governos de esquerda. Quando os governos são de direita até esquecem dessa expressão aspeada acima.

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