Bolsa avança 0,56%, com ajuda da Petrobras; Vale fecha em baixa

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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No câmbio, cotação caiu 0,87%, a R$ 3,54 na venda

Jornal GGN – O índice oficial do mercado brasileiro avançou nesta quarta-feira, interrompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas, com destaque para o avanço dos papéis de bancos e da Petrobras.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações em alta de 0,56%, aos 52.552 pontos e com um volume negociado de R$ 7,327 bilhões. Na semana e no mês, a Bolsa acumula desvalorização de 2,52%, enquanto o ganho acumulado no ano chega a 21,23%.

Em relatório, os analistas do BB Investimentos dizem que o mercado doméstico ficou na contramão dos principais indicadores globais, em um dia de agenda expressiva, principalmente no exterior. Os ganhos foram impulsionados pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, com alta de mais de 1%, e dos bancos –Banco do Brasil e Itaú Unibanco subiram mais de 2% e Bradesco, mais de 4%.

Influenciando negativamente no índice, as ações da Vale sofreram significativa retração. “A mineradora enfrentará, juntamente com a BHP Billiton (juntas formam a Samarco), os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e a União Federativa, uma ação ajuizada pelo MP pedindo indenização de R$ 155,1 bilhões por danos causados pelo rompimento da barragem em Mariana-MG, ocorrido há 6 meses”, dizem os analistas. Os papéis da companhia amargaram queda de 6,75%, enquanto a australiana BHP, sua parceira na Samarco, caíram 9,4% na bolsa de Sydney.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em queda de 0,87%, a R$ 3,54 na venda, após duas altas seguidas. Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 2,9%. No ano, a moeda ainda tem desvalorização de 10,33%.

Segundo analistas consultados pela agência de notícias Reuters, o dia foi de ajustes depois que a moeda avançou quase 4% nas duas últimas sessões.

O indicador também foi afetado pela falta de atuação do Banco Central no mercado de câmbio. Após as recentes valorizações, o BC não anunciou para esta sessão leilão de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólar.

Os investidores também acompanham o cenário político, por conta de um eventual afastamento da presidente Dilma Rousseff na próxima semana. Caso o processo se concretize, o vice Michel Temer assume o cargo, e já sinalizou que o ex-presidente do BC Henrique Meirelles, será seu ministro da Fazenda, com liberdade para fazer mudanças no Banco Central.

Para quinta-feira, os agentes aguardam a publicação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) e os números de produção de veículos da Anfavea no Brasil. No exterior, destaque para os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos; PMI (índice dos gerentes de compras, na sigla em inglês) composto e de serviços na Inglaterra; e o PMI de serviços no Japão.

 

(com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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