Bolsa começa a semana com ganho de 1,79%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jorrnal GGN – A bolsa brasileira começou a semana com um ritmo de valorização consistente, descolando-se das operações internacionais em dia de vencimento de opções. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações de segunda-feira em alta de 1,79%, aos 57.948 pontos e com um volume negociado de R$ 9,577 bilhões.

O vencimento de opções trouxe volatilidade às operações no começo do dia, mas a bolsa superou os 1% de ganho em dia marcado pela postura mais cautelosa nos mercados internacionais.

O exercício de contratos de opções movimentou R$ 3,237 bilhões no segmento Bovespa, sendo R$ 1,632 bilhão em opções de compra e R$ 1,604 bilhão em opções de venda. A opção mais exercida foi dos contratos de compra das ações preferenciais da Petrobras (PETR4) a R$ 20,16 por ação, com R$ 174,49 milhões; seguido pelos contratos de venda das ações preferenciais da Petrobras a R$ 21,16 por ação, com R$ 142,29 milhões.

Os agentes também aguardavam a publicação de novas pesquisas eleitorais – para a semana, aguarda-se a divulgação das pesquisas elaboradas pelo Vox Populi, Ibope e Datafolha.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em alta pelo sexto dia consecutivo, subindo 0,38%, a R$ 2,344 na venda – a maior cotação desde 19 de março. Segundo informações de mercado, existe a preocupação de que o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) sinalize o início do ciclo de ajustes da taxa básica de juros na reunião programada para esta semana. Um eventual aumento pode levar a uma fuga de capital de mercados emergentes rumo aos Estados Unidos, o que vai afetar negociações em países como o Brasil.

Ao mesmo tempo, o mercado aguardava a possibilidade de o Banco Central aumentar sua atuação no câmbio, além das notícias envolvendo o cenário eleitoral.

A autoridade monetária manteve seu programa de intervenções diárias, com a venda de 4 mil contratos de 4mil contratos de swap cambial (equivalentes à venda de dólares no futuro), sendo 2 mil contratos com vencimento em 1º de setembro de 2015, e outros 2 mil contratos para 1º de junho do ano que vem, em operação que movimentou o equivalente a US$ 197,8 milhões.

O BC também realizou mais um leilão para rolagem dos contratos de swap cambial tradicional que vencem em 1º de outubro. Foram vendidos 6 mil swaps: 500 contratos com vencimento em 3 de agosto de 2015, e 5,5 mil para 1º de outubro de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 295,6 milhões.

Para terça-feira, os agentes aguardam a publicação do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) e os dados de confiança industrial a serem divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No exterior, serão publicados o índice de preços ao produtor nos Estados Unidos e os números de expectativas econômicas para a zona do euro e a Alemanha, além da avaliação da situação atual alemã.

 

(Com Reuters e Agência Estado)

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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