Bolsa dispara 2,29% e retoma o patamar de 52 mil pontos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A forte alta das ações da Petrobras ajudou a bolsa brasileira a fechar seu primeiro pregão de abril com forte alta. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações em alta de 2,29%, aos 52.321 pontos e com um volume negociado de R$ 8,091 bilhões. Este foi o maior valor de fechamento desde 28 de novembro do ano passado, quando a bolsa fechou em 54.664 pontos.

O destaque do dia ficou com as ações da Petrobras: os papéis ordinários da estatal (PETR3), com direito a voto, subiram 5,22%, a R$ 10,08. Os preferenciais (PETR4), com prioridade na distribuição de dividendos, avançaram 4,93%, a R$ 10,21. A alta foi influenciada por expectativas sobre a divulgação do balanço. A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (31 de março) que a Petrobras vai publicar seu balanço auditado neste mês e começar a reconstruir condições para voltar ao mercado de capitais.

Outro papel que se destacou foi o da operadora de telefonia Oi, cujos papéis preferenciais saltaram 15,98% e as ações ordinárias, que não estão no índice, dispararam 19,46%. Segundo informações da agência de notícias Reuters, o desempenho foi diretamente afetado pela decisão dos acionistas da Telemar Participações, que aprovaram uma proposta de conversão voluntária de ações preferenciais em papéis ordinários da empresa, que também está eliminando 1.070 vagas.

No câmbio, a cotação do dólar comercial começou o mês com queda de 0,58%, cotado a R$ 3,173 na venda. Em linhas gerais, o mercado avaliou positivamente as declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, feitas na véspera defendendo a importância do ajuste das contas públicas para garantir que o país não perca o grau de investimento. O governo vem tentando fazer o que chama de ajuste fiscal, por meio de corte de gastos e aumento de impostos. Algumas medidas, porém, precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional.

A queda do dólar também foi influenciada por dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. O setor privado norte-americano criou 189 mil vagas em março, abaixo da expectativa e o menor nível desde janeiro de 2014.

Hoje foi o primeiro dia após o fim do programa de atuações do Banco Central no mercado de câmbio; o BC vendia, todo dia, novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) para evitar a disparada da moeda norte-americana. Contudo, a autoridade monetária deve continuar rolando os contratos –vendidos no passado- que vencem no começo de todo mês.

A autoridade monetária realizou o primeiro leilão de rolagem dos swaps que vencem em 4 de maio. Foram vendidos 10,6 mil contratos, sendo 4 mil para 1º de março de 2016 e 6,6 mil com vencimento 3 de outubro do ano que vem, em operação que movimentou o equivalente a US$ 512 milhões. Com isso, o BC rolou o equivalente a cerca de 5% do lote total, correspondente a US$ 10,115 bilhões.

A agenda de quinta-feira terá poucos indicadores, como os dados de balança comercial e encomendas à indústria dos Estados Unidos, além do PMI (índice dos gerentes de compras) composto e de serviços na China.

 

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. No dia em que os brazigringos
    No dia em que os brazigringos comemoram seu golpe de 1964 e usam verde e amarelo para entregar o Pré-Sal aos EUA, a China entra na parada para salvar a Petrobrás. Agora o nosso país é palco de uma disputa de titãs, um deles decadente e o outro jovem e esperando o momento certo para mostrar os dentes.

  2. Dólar

    Somente os trouxas acreditaram na “baixa” das ações da Petrobrás, coisa de especuladores. Os bobões venderam e os malandros compraram. Simples assim.

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