Bolsa fecha com maior pontuação em mais de um ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Em dia de exercício de opções, a bolsa brasileira encerrou as operações de segunda-feira com sua maior pontuação desde março do ano passado, puxada pela publicação de pesquisa de intenções de voto à presidente e pelo bom desempenho das ações da Vale e da Petrobras.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou as operações em alta de 1,09%, aos 57.633 pontos e com um volume negociado de R$ 10,944 bilhões – sendo que o exercício de contratos de opções sobre ações movimentou R$ 4,3 bilhões, dos quais R$ 3,3 bilhões em opções de compra e R$1 bilhão em opções de venda.

Apesar das expectativas em torno de um ciclo de realização de lucros após os ganhos apurados na bolsa durante a última semana, as operações acabaram sendo favoravelmente afetadas pela publicação da pesquisa eleitoral do Instituto Sensus, que sinalizou empate técnico entre os candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves. A bolsa operou melhor na parte da tarde, após a finalização do exercício de opções sobre ações, puxada tanto pelos papéis de Vale e Petrobras como também pelo setor financeiro, após a publicação de novo cálculo da Procuradoria Geral da República (PGR) sobre eventual impacto da correção dos planos econômicos sobre os bancos, que foi reduzido de R$ 441,7 bilhões para R$ 21,7 bilhões. Neste caso, o cálculo considerou apenas a faixa livre de exigências, isto é, dos recursos que não precisam ser obrigatoriamente aplicados no financiamento imobiliário ou no crédito rural. Os cálculos anteriores consideravam todo o total do saldo da caderneta de poupança na época dos planos econômicos.

Quanto ao dólar, a cotação comercial fechou em queda de 0,2%, cotado a R$ 2,224 na venda. Segundo informações do jornal Valor Econômico, o desempenho foi afetado pela queda dos rendimentos dos títulos norte-americanos, entre outros fatores – assim, investidores estrangeiros tendem a aplicar em negócios brasileiros, que rendem mais devido a uma taxa maior de juros.

As atuações do banco central no mercado de câmbio também influenciaram o resultado do dólar. A autoridade monetária realizou um novo leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de agosto. Ao todo, foram vendidos 7 mil swaps, sendo 2 mil com vencimento em 4 de maio de 2015 e 5 mil para o dia 1º de julho de 2015, em operação que movimentou o equivalente a US$ 346,3 milhões.

Quanto ao programa de intervenções diárias, foram vendidos 4 mil contratos de swap cambial, sendo 3,5 mil com vencimento em 2 de fevereiro e 500 para 1º de junho de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 198,7 milhões.

Na agenda macroeconômica de terça-feira, o destaque é a publicação do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) no Brasil, além do índice de preços ao consumidor, preços residenciais, sondagem industrial e os dados de vendas de residências usadas, todos nos Estados Unidos

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Sério: não entendo essa

    Sério: não entendo essa correlação que os analistas fazem entre a subida ou descida da Bolsa com as pesquisas eleitorais. 

    1. Torcida JB, nada mais. Eles

      Torcida JB, nada mais. Eles sabem que vão continuar ganhando dinheiro com o PT. A questão é mais ideologica do que técnica.

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