Bolsa fecha operações da semana em alta de 1,94%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A bolsa brasileira se recuperou do último ciclo de quedas e encerrou as operações com seu maior aumento percentual desde o último dia 10 de junho. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou o dia em alta de 1,94%, aos 50.864 pontos e com um volume negociado de R$ 6,491 bilhões. Com isso, o Ibovespa acumulou alta de 3,29% na semana, mas perdeu 4,17% no mês de julho.

A agenda corporativa ajudou a movimentar o índice, muito por conta da temporada de balanços financeiros referente ao segundo trimestre de 2015. A valorização foi puxada pelas empresas que têm grande peso no Ibovespa, como a Vale, os bancos Bradesco, Banco do Brasil e Itaú Unibanco e a Petrobras.

Os papéis ordinários da Vale (VALE3) ganharam 2,41%, a R$ 17,87, e os preferenciais (VALE5), tiveram valorização de 1,67%, a R$ 14,65. O Itaú Unibanco (ITUB4) teve ganhos de 2,8%, a R$ 30,08, o Banco do Brasil (BBAS3) subiu 2,32%, a R$ 22,05,  e o Bradesco (BBDC4) avançou 0,85%, a R$ 27,28. Já as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) subiram 0,52%, a R$ 11,58, e as preferenciais (PETR4) se valorizaram 0,29%, a R$ 10,50.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em alta de 1,59%, a  R$ 3,425 na venda. A moeda norte-americana atingiu seu maior valor em mais de 12 anos, desde 20 de março de 2003, quando valia R$ 3,478. Com isso, o dólar termina a semana com valorização acumulada de 2,32%. No mês de julho, a moeda ganhou 10,16%.

As operações cambiais começaram o dia em queda, mas passaram a subir após a publicação dos números sobre as contas públicas, que acumularam um déficit de R$ 45,7 bilhões nos 12 meses fechados em junho, o equivalente a 0,8% do PIB (Produto Interno Bruto). É o pior resultado desde 2001, quando começa a série histórica.

Investidores aguardavam também novas pistas sobre como o Banco Central deve agir no mercado de câmbio. Ao longo do mês, a autoridade monetária efetuou a rolagem do equivalente a US$ 6,270 bilhões em swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares), ou aproximadamente 60% do lote que vence na próxima segunda-feira, considerado o menor percentual de contratos rolados em mais de um ano.

Para segunda-feira, os analistas aguardam a divulgação do boletim Focus no Brasil, além do PMI (índice dos gerentes de compras) industrial na Alemanha, Reino Unido e zona do euro, além dos dados de renda pessoal nos Estados Unidos.

 

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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