Bolsa interrompe sequência de quedas e avança 0,51%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O mercado de ações brasileiro começou as operações de junho em alta, com destaque para o desempenho das ações do setor de infraestrutura e a recuperação dos papéis da Qualicorp. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações desta segunda-feira em alta de 0,51%, aos 53.031 pontos e com um volume negociado de R$ 5,310 bilhões.

Com isso, o índice passa a acumular ganhos de 0,51% na semana (e no mês), de 6,05% no ano e de 3,50% em 12 meses. Os setores com melhores desempenhos foram serviços financeiros; agronegócios; energia elétrica; e infraestrutura.

“O Ibovespa abriu e permaneceu oscilante até por volta de meio dia e meia. A partir daí, reagiu e firmou-se, pouco depois, definitivamente em campo positivo”, diz o BB Investimentos, em relatório assinado pelos analistas Nataniel Cezimbra e Hamilton Moreira Alves. “Em suma, o índice doméstico colou sua trajetória no comportamento do Dow Jones, mas, sempre com deslocamento superior. O dia foi de mais fraco giro financeiro do que o dos últimos cinco pregões e, atipicamente, os principais setores não foram, ponderadamente, os maiores adicionadores para a elevação do índice.”

Um dos destaques do dia ficou com as ações da Qualicorp, que se recuperou da queda de aproximadamente 20% apurado na última sexta-feira – na ocasião, matéria publicada no jornal “O Globo” afirmava que a empresa estaria sob investigação na Operação Lava Jato, informação que foi negada pela companhia.

“Em termos de tendência, nenhuma alteração significativa, com o índice encerrando junto aos 53 mil pts. O ingresso de capital externo não tem mostrado acréscimo desde meados do mês passado, terminado por induzir realizações de ganhos, com ações de peso queimando a altista “gordura acumulada” no período anterior de tendência de elevação”, pontuam os analistas.

No câmbio, a cotação do dólar comercial encerrou em queda de 0,41%, a R$ 3,174 na venda. As operações foram afetadas pela notícia de que a Petrobras estava planejando uma emissão de títulos de 100 anos no exterior, o que alimentou as expectativas pela entrada de dólares no país. 

Em meio a isso, o Banco Central brasileiro vendeu a oferta total de até 7 mil swaps cambiais (contratos equivalentes à venda futura de dólares), rolando cerca de 4% do lote total que vence em julho. Caso esse ritmo seja mantido ao longo do mês, a autoridade monetária deve rolar aproximadamente 80% do lote total, que equivale a US$ 8,742 bilhões.

Para terça-feira, os agentes aguardam a publicação dos números da produção industrial brasileira em abril, encomendas à indústria nos Estados Unidos, e o PMI (índice dos gerentes de compras) do setor de serviços na China.

 

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador