Bolsa sobe 0,97%, e volta a se aproximar dos 58 mil pontos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A melhora do humor no mercado internacional exerceu efeito direto sobre as operações da bolsa brasileira, cujo fechamento voltou a ficar próximo da marca de 58 mil pontos.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações de quinta-feira em alta de 0,97%, aos 57.977 pontos e com um volume negociado de R$ 6,324 bilhões. Agora, o índice acumula um ganho mensal de 9,05%, e de 12,56% no ano.

Segundo análise do BB Investimentos, a bolsa brasileira acompanhou o quadro favorável apresentado pelos mercados externos e reverteu (quase na totalidade) a perda de ontem, puxada por Bancos e Vale do Rio Doce, essa última refletindo o PMI (indice dos gerentes de compras) da China, e o anúncio de recorde de produção de minério de ferro no segundo trimestre.

Na Europa as bolsas fecharam em alta nesta quinta-feira, puxadas pela divulgação de números da pesquisa Markit que renovam a expectativa de continuidade da trajetória de crescimento econômico, revertendo as dúvidas que pairavam sobre a efetividade dos estímulos monetários implementados pelo Banco Central Europeu. Nos Estados Unidos as bolsas operaram em sinais mistos, balanceando as boas notícias advindas da Europa e a boa temporada de resultados corporativos com a queda na venda de novas moradias bem além do consenso de mercado.

A cotação do dólar terminou as operações em patamar praticamente estável, subindo 0,004%, a R$ 2,221 na venda. Além das atuações do Banco Central no mercado, os agentes concentraram suas atenções na análise da ata do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) – na semana passada, o colegiado decidiu manter a taxa básica de juros estável em 11% ao ano.

O Banco Central sinalizou que não deve reduzir a taxa Selic nas próximas reuniões, o que agradou investidores por entenderem que a taxa no patamar atual pode continuar a atrair dólares para o país por meio de investimentos estrangeiros.

Além disso, o BC manteve seu cronograma de intervenções no mercado cambial. A autoridade monetária realizou um novo leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de agosto. Desta vez, foram vendidos 7 mil swaps, sendo 6,5 mil com vencimento em 4 de maio de 2015 e 500 para 1º de julho de 2015, em operação que movimentou o equivalente a US$ 346,4 milhões.

O programa de intervenções diárias também foi mantido. Nesta quinta-feira, foram negociados 4 mil contratos de swap cambial com vencimento em 2 de fevereiro de 2015, que movimentou o equivalente a US$ 198,7 milhões. O BC chegou a oferecer contratos com vencimento em 1º de junho do ano que vem, mas não vendeu nenhum.

Na agenda econômica de sexta-feira, os agentes vão acompanhar os dados de confiança do consumidor pela Fundação Getúlio Vargas, os dados de saldo em conta corrente e investimentos estrangeiros no Brasil, além dos pedidos de bens duráveis nos Estados Unidos, o PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido, e os dados de clima de negócios e expectativas dos empresários na Alemanha. No calendário brasileiro da temporada de balanços, aguarda-se a publicação dos resultados de Hypermarcas e Tractebel.

Na agenda econômica de sexta-feira, os agentes vão acompanhar os dados de confiança do consumidor pela Fundação Getúlio Vargas, os dados de saldo em conta corrente e investimentos estrangeiros no Brasil, além dos pedidos de bens duráveis nos Estados Unidos, o PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido, e os dados de clima de negócios e expectativas dos empresários na Alemanha. No calendário brasileiro da temporada de balanços, aguarda-se a publicação dos resultados de Hypermarcas e Tractebel.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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