Bolsa sobe 1,54%, e rompe a marca de 58 mil pontos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O bom desempenho apresentado por algumas das principais ações que formam o índice da bolsa e a impressão dos agentes de que haverá segundo turno da disputa presidencial levaram o índice da bolsa brasileira a fechar com ganhos expressivos, chegando ao seu maior patamar em mais de um ano.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações em alta de 1,54%, aos 58.449 pontos e com um volume negociado de R$ 7,199 bilhões. Com isso, o índice passa a acumular ganho de 4,69% no mês, 13,48% no ano e de 13,33% em 12 meses. Das 70 ações que formam o índice, 50 fecharam em alta, com destaque para bancos e Petrobras: Itauunibanco PN (ITUB4, 2,98%), Bradesco PN (BBDC4, com 2,55%), Petrobras PN (PETR4, com 2,35%), Petrobras ON (PETR3, com 2,73%) e Itausa PN (ITSA4, com 2,24%).

Segundo avaliação do analista Fábio Cardoso, do BB Investimentos, “o Ibovespa operou em alta durante todo o pregão desta terça-feira,acompanhando a retomada do otimismo dos mercados mundiais com o abrandamento das tensões geopolíticas e também com a boa recepção aos índices de inflação nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, o que renova as expectativas sobre uma demora maior para elevação das taxas referenciais de juros por parte dos Bancos Centrais”. Os agentes também repercutiram a entrevista concedida pela presidente Dilma Rousseff na noite desta segunda-feira (18) e, segundo a agência de notícias Reuters, o desempenho não agradou os analistas, ao mesmo tempo em que avaliavam o impacto da entrada de Marina Silva na disputa presidencial

No Brasil, o IPC-Fipe (inflação semanal da cidade de São Paulo) veio em 0,34% na semana encerrada em 15 de agosto, ante 0,21% na semana anterior e consenso de 0,15%. A segunda prévia do IGP-M de agosto trouxe deflação de 0,35%, em linha com o consenso de 0,34%.

Nos Estados Unidos, a inflação ao consumidor medida em julho ficou em 0,1%, ante 0,3% no mês anterior e em linha com o consenso de mercado. A inflação anual ficou em 2,0% abaixo do indicador anterior, de 2,1%. O indicador de construção de casas aumentou 15,7% em julho. Já os alvarás de construção registraram alta de 8,1% em julho, para uma taxa anualizada de 1,052 milhão. No Reino Unido, o índice de preços ao consumidor recuou 0,3% em julho ante o mês anterior. A inflação anualizada ficou em 1,6%, abaixo da meta de 2% do Banco da Inglaterra.

Quanto ao dólar, a cotação fechou em queda pelo quarto pregão consecutivo, com um recuo de 0,37%, a R$ 2,25 na venda. O dia foi de poucas notícias no mercado, ao mesmo tempo em que o foco de acompanhamento seguiu voltado às questões políticas, devido a avaliação do impacto da entrada de Marina Silva na disputa presidencial, após a morte de Eduardo Campos (PSB) em acidente de avião na semana passada.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, os mercados sinalizam alguma desconfiança quanto à forma como o atual governo conduz a política econômica, e investidores acabaram recebendo positivamente a pesquisa elaborada pelo Datafolha e divulgada na véspera que mostrou que são pequenas as chances de a presidente Dilma Rousseff (PT) vencer as eleições no primeiro turno. Contudo, a queda do dólar só não foi maior devido a divulgação de dados que sinalizam uma recuperação mais forte da economia norte-americana, o que aumentou os temores de que os juros do país comecem a subir antes das expectativas.

A atuação do Banco Central também afetou as operações do dia. A autoridade monetária brasileira voltou a realizar um leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de setembro.

Ao todo, foram negociados 10 mil contratos, sendo 3 mil com vencimento em 04 de maio de 2015 e os 7 mil restantes para 03 de agosto de 2015, em operação que movimentou o equivalente a US$ 493,6 milhões.

O BC também manteve seu programa de intervenções diárias no câmbio, com as novas regras anunciadas em junho. Foram negociados 4 mil contratos de swap cambial: 1,4 mil com vencimento em 1º de junho e 2,6 mil para 1º de setembro de 2015, em um total equivalente a US$ 197 milhões.

Na agenda macroeconômica de quarta-feira, o destaque fica para a publicação do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) no Brasil, além dos dados de solicitação de empréstimos bancários e da ata da reunião do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos); o índice de preços ao produtor na Alemanha; o PMI (índice dos gerentes de compras) da manufatura na China; o PMI de manufatura e o índice de atividade da indústria do Japão.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Sabem o que aconteceu quando

    Sabem o que aconteceu quando a casa de mais de 70 aconteceu na bolsa de Nova York?  Eu me lembro bem.  A crise de 2007/8.

    Paulistanada de merda, se voces tao pensando que vao levar o Brasil pro buraco de novo igual tentaram entao, voces estao enganadissimos.  Eu ainda tenho varios ases debaixo das asas.  Derrubo TODOS voces pra cafe da manha.

    O Brasil NAO vai passar fome por causa de voces de novo, ok?

  2. Bolsa sobe 1,54%, e rompe a marca de 58 mil pontos

    Esta um “negocio muito esquisito”, as empresas apresentando expresivos lucros, prncipalmente os bancos com lucros estratosfericos, tem banco extrangeiro que lucra mais aqui, que em seus paises de origem, agronegocio vento em popa, emprego em alta, comercio vendendo, investimentos na criação de escolas, universidades e em pesquisa, industria naval recuperada e com grandes perspectivas, investimentos em hidroeletricas, nunca se invistiu tanto em cursos superiores, bolsas para pesquisa aqui no Brasil e para o exterior nas melhores universidades, reservas monetarias em alta, investimentos em defesa, submarinos, novos avioes, Petrobras cada vez produzindo e investindo, pre-sal, realizamos a melhor das copas do mundo a pesar de toda a urubuzada, presença internacional cada vez mais forte, desde Lula nosso prestigio internacional tem aumentado, não é a toa que o homem ganha titulos honoris causa, etc ate hoje em varios lugares do mundo, nossos indicadores de IDH vem melhorando ate superando metas pre-estabelecidas, melhoramos como nenhum outro pais no mundo nossa distribuição de riqueza, milhoes de pessoas sairam da miseria e hoje formam o mais novo contingente de mercado consumidor, tem filho de pobre e favelado agora virando “doutor”, tem hoje os ex-miseraveis comprando moto, carro, TV de plasma, etc, viajando de avião!, em quanto as grandes economias  patinam desde a crisse de 2008, a Europa praticamente indo para o brejo a cada dia e ainda com ameazas crescentes de guerra por conta das confusoes criadas por encomenda do tio sam na Ucrania, a economia americana esta um vai não vai, cada vez mais e mais endividada e a cada dia se arranjando confussoes mundo fora, ora é o Irak, ora é o Afganistan, na Libia, oriente medio, etc.

    Em resumo, tirando a China, a India o Brasil é o que mais cresce e oferece mais estabilidade, não temos conflitos com vizinhos ou tensoes como Rusia com ex-paises satelites, a India com o Paquistão, etc e os empresarios não sentem “confiança” com o pais?

    Tudo bem, podem ter ate alguns motivos que eu não saiba, logo seria compreensivel procurar por um governo ou governante melhor, ai você olha em volta e vê o que ? não tem um candidato da oposição que mereceria ocupar sequer um cargo de sindico de predio quando mais presidente de uma das maiores economias mundiais, ai como entender esse alvorozo e torcida para colocar uma Aecio ou Marina na presidencia, esta ultima sequer tem uma base politica que permita um governo, será “estes empresarios e ou agentes economicos” são burros? ou a historia de querer trocar a Dilma é outra?                         

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