Bolsonaro quer Renato Feder no Ministério da Educação

Depois de Veléz, Weintraub e Decotelli, uma sucessão de problemas para a pasta, Bolsonaro foi aconselhado a ser mais cauteloso nesta nova escolha.

Divulgação

Jornal GGN – Depois da passagem meteórica de Carlos Decotelli pela pasta, marcada por um grande problema de sérias imprecisões em seu currículo, o presidente Jair Bolsonaro escolhe Renato Feder para assumir o Ministério da Educação. Feder é o atual secretário de Educação do Paraná e já havia sido cotado por Bolsonaro, antes da escolha de Carlos Decotelli.

Depois de Veléz, Weintraub e Decotelli, uma sucessão de problemas para a pasta, Bolsonaro foi aconselhado a ser mais cauteloso nesta nova escolha. O conselho é evitar ‘novos erros’. Mesmo com o alerta, o presidente disse que o nome sairia até sexta, e é hoje.

Feder é considerado perfil técnico e bem visto pelo Centrão. Foi conversar com Bolsonaro antes mesmo da indicação de Decotelli. Não foi indicado na ocasião. Bolsonaro descartou Feder, na ocasião, por sua proximidade com João Doria, governador de São Paulo e desafeto no momento.

Renato Feder foi alvo de duas denúncias do Ministério Público em acusação de sonegação fiscal no montante de R$ 22 milhões. As denúncias correm tanto pelo MP do Rio e pelo MP de São Paulo pois a empresa do qual é sócio, a Multilaser, não teria recolhidos os valores devidos de ICMS nos dois estados.

Ele, ainda, é defensor ferrenho do tal vaucher, com privatização da educação em seu grau maior, tendo o vaucher a função de pagar parte da mensalidade e a escola decide se cobra mais do aluno ou não. Já questionou, inclusive, se o Estado era o ente ideal para conduzir a administração de escolas.

Redação

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