Bradesco amplia lucro trimestral em 18,4%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O banco Bradesco encerrou o segundo trimestre de 2015 com um lucro líquido de R$ 4,473 bilhões, o que representa um aumento de 18,4% em relação ao registrado no mesmo período de 2014, e de 5,4% quando comparado com os primeiros três meses do ano. Ao todo, o montante acumulado durante o primeiro semestre de 2015 somou R$ 8.778 bilhões, o que representa um crescimento de 20,6% em comparação com os seis primeiros meses do ano passado.

Segundo dos dados divulgados ao mercado, a carteira de crédito expandida chegou a R$ 463,406 bilhões, o que representa uma evolução de 6,5% em relação ao saldo registrado em junho de 2014. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 143,461 bilhões (crescimento de 6,2% em relação a junho de 2014), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 319,945 bilhões (crescimento de 6,6% em relação a junho de 2014). O Índice de Inadimplência superior a 90 dias encerrou 30 de junho de 2015 em 3,7%, praticamente estável em relação aos 3,6% registrados em março.

Os ativos totais registraram saldo de R$ 1,030 trilhão em junho, crescimento de 10,6% em relação ao saldo de junho de 2014. O retorno sobre os Ativos Totais Médios foi de 1,7%, evolução de 0,1 p.p. sobre junho de 2014 (1,6%). O Patrimônio Líquido, em junho de 2015, somou R$ 86,972 bilhões, 13,2% superior a junho de 2014.

As provisões por dívidas de duvidosas cobranças totalizaram R$ 3,55 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 13% em comparação com o mesmo período do ano passado, mas 0,8% abaixo quando comparado aos três primeiros meses de 2015.

Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, um total de R$ 2,908 bilhões relativos ao primeiro semestre de 2015, sendo R$ 522 milhões a título de mensais pagos e R$ 2,386 bilhões provisionados.

Na avaliação da corretora Concórdia, a performance do banco no trimestre pode ser considerada “satisfatória”, principalmente quando se considera o cenário macroeconômico atual. “Mesmo diante da fraca atividade econômica, o banco registrou avanço de 6,5% em sua carteira de crédito, com expansão de 10,7% em Grandes Empresas”.

Em relatório, os analistas ressaltam que a inadimplência, embora tenha apresentado uma ligeira alta (+0,2 ponto percentual), seguiu em patamar considerado confortável.  “As despesas com provisão cresceram 13,0% na comparação com o segundo trimestre de 2014, porém, mostraram leve recuo em relação ao período imediatamente anterior, e não conseguiram mitigar o bom nível de crescimento da margem financeira de juros (+13,2%), além da consistente expansão das receitas de prestação de serviços e controle sobre despesas com pessoal”, pontua a corretora. Em relação ao guidance de 2015, o banco reviu apenas sua expectativa para a margem financeira de juros, para melhor, esperando evolução de 10% a 14% – ante 6% a 10%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Nossa!!! E eu que pensei que

    Nossa!!! E eu que pensei que o óbvio ululante não existia. Falta o lucro do Itaú, do Safra… Tudo no nosso lombo.

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