Brasil contará com uma indústria naval avançada em até dez anos

Jornal GGN – O Brasil contará com uma indústria naval avançada em até dez anos. A afirmação é do coordenador executivo do Prominp, Paulo Sergio Rodrigues Alonso, que destacou ainda que o Prominp foi um marco para a recuperação da indústria naval do país. Desde 2003, a Indústria Naval brasileira já criou mais de 78 mil empregos e construiu 10 estaleiros e 17 canteiros para construção de módulos de médio e grande portes.

Petrobras viabiliza retomada da indústria naval brasileira via Prominp

Do site do Prominp

O Brasil contará com uma indústria naval avançada em até dez anos, disse o coordenador executivo do Prominp, Paulo Sergio Rodrigues Alonso, durante palestra no Fórum Brasilianas sobre a Indústria Naval, em São Paulo. “Os benefícios da consolidação de uma indústria naval forte, moderna e produtiva são permanentes. A indústria está avançando e realizando parcerias com sócios internacionais importantes. Dentro de sete a dez anos, teremos o mesmo grau de excelência dos melhores estaleiros da Coreia do Sul e do Japão desde que sejamos capazes de superar desafios como melhorar o planejamento e gestão, a produtividade, realizar a integração de nossas cadeias de suprimento,investir em nosso pessoal, modernizar a construção e montagem e recuperar a engenharia industrial” afirmou o executivo.

Alonso afirma que o Prominp foi um marco para a recuperação da indústria naval do país. Concebido pelo Ministério de Minas e Energia e com a coordenação executiva da Petrobras, o programa foi lançado em dezembro de 2003 no estaleiro BrasFels, durante a assinatura do contrato para a construção da P-52. Desde então – prosseguiu ele –, as exigências de conteúdo local passaram a permear os diversos elos da cadeia de fornecedores de materiais, equipamentos e serviços demandados pela construção naval e offshore. A meta é que essa política seja capaz de tornar a indústria brasileira competitiva nos mercados interno e externo com preço, prazo e qualidade equivalentes aos dos melhores players mundiais do setor.

Desde 2003, a Indústria Naval brasileira já criou mais de 78 mil empregos e construiu 10 estaleiros e 17 canteiros para construção de módulos de médio e grande portes. Até 2020, serão mais 38 plataformas, 28 sondas, 146 barcos de apoio e 88 navios de grande porte destinados à Indústria de Óleo e Gás.

Paulo Alonso lembrou, ainda, que Coreia do Sul e Japão levaram pelo menos 30 anos para atingir o nível em que se encontram hoje e o Brasil tem, portanto, a oportunidade de chegar lá em pouco mais da metade do tempo. Para alcançar esse objetivo, o programa também atua fortemente na capacitação de profissionais para o setor. Com a Marinha Mercante, por exemplo, Alonso frisa que, em 2009, dois termos de cooperação viabilizaram a modernização das instalações dos centros de treinamento da Marinha do Brasil e a ampliação significativa da formação de oficiais para a Marinha Mercante.

Desde 2006, cursos de qualificação viabilizados pelo Prominp capacitaram mais de 97 mil profissionais em 185 categorias voltadas para a indústria de petróleo e gás.

Redação

5 Comentários

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  1. Nassif ou qualquer pessoa,

    Nassif ou qualquer pessoa, nao eh desse reavivamento que as ferrovias precisam?  Ja existe grupo de estudo pra “traduzir” a logistica e investimentos da industria naval para a industria ferroviaria?  Aposto que alguma coisa usavel teria que sair dele!

  2. Esse é o país do planejamento

    Esse é o país do planejamento e que a grande mídia esconde e alguns alternativos não percebem.

    Ao criticar a desindustrialização do país entram na manada e deixam de avaliar que o que ocorre ainda é fruto de décadas anteriores quando abriram o mercado sem proteções, falta de investimentos em infraestrutura e governos que deixaram enormes dívidas e dependência ao capital internacional sobretudo ao FMI.

    E, de repente, querem que se resolva todos esses gargalos em 12 anos.

    Mas, quem acompanha os acontecimentos e realizações do governo nos últimos anos sem paixões e descolados do efeito manada perceberam que a politica do governo tem consistência e planejamento.

    Ao investir na educação o governo prepara gerações futuras para suprir os gargalos de mão de obra e conhecimento.

    Ao implantar uma série de políticas sociais e de inclusão o governo erradica a miséria e gera maior poder de consumo e acesso à educação.

    http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/files/2013/11/Bolsa-Fam%C3%ADlia1.gif

    Ao ser gastador investiu em infraestrutura, na geração de energia, nas ferrovias centrais que cortaram todo o Brasil de norte à sul e de leste à oeste. Estradas abertas, duplicação de trechos, portos novos e reestruturados, aeroportos, ora suprindo a falta de interesse do mundo privado, ora em parcerias público e privadas, ora em diversas concessões vitoriosas.

    http://www.mudamais.com/wp-content/uploads/img_noticias/ferrovia_norte_sul-01.png

    http://mudamais.com/wp-content/uploads/img_noticias/deficit_energetico.png

    Ao investir e criar defesas para os setores naval e de petróleo, sabe o governo que aqui se dá a melhor possibilidade de concorrência com as multinacionais. O setor aéreo é outro que vai deslanchar nos acordos com a compra dos caças Gripen e transferência plena de tecnologia que ira melhorara ainda mais a nossa já boa indústria aeroespacial.

    http://mudamais.com/wp-content/uploads/img_interna_conteudo/images/SUPERPOST-02(1).png

     

    1. O Assis as vezes tem uns

      O Assis as vezes tem uns surtos pelegos que é de doer…rs

      Acho que o post referente a aquisiçao de caças para Fab uma amostra ideal do quanto há de fantasia nessas noticias.

      Primeiro que 36 caças nao representam nada para fins de garantir soberania, segundo que 36 caças ( s/ compromisso serio que ja deveria ser um fato ) nao permitirão ao pais barganhar acesso a tecnlogia nenhuma.

      Terceiro os caças no post são F 15 rs ( sei que nao tem muito a ver ) mas vale como compontente da comédia toda.

      E 4º comprar caças ( em quantidade ridicula ) nao quer dizer N – A –  D – A , dai a importancia de garantias para adquirir ao menos as 120 unidades inicialmente concebidas que para nossa realidade ainda é muito pouco.

      Uma naçao do nosso tamanho e potencial deve dominar a tecnologia para fazer aqui um caça como este que esta para ser adquirido, que lembrando não é um caça revolucionario e uma up grade do primeiro caça de 4º geraçao ( projeto dos anos 80 ) mas para tanto é necessario apoio firme e de fato do governo coisa que dificilmente ocorrera, isso vale tanto para a Dilma como Marina ou Aecio.

      Mas para as pessoas credulas que acreditam  no fato de que  fazer  faculdades  e colocar alguem nela seja o mesmo que investir em educação ( conteudo , qualificaçao do corpo docente etc )  tudo é valido certo? rs

       

      1. “Primeiro que 36 caças nao

        “Primeiro que 36 caças nao representam nada para fins de garantir soberania”:

        Nao, PRIMEIRO que as palavras “garantir soberania” nao aparecem no post dele.  Toque fogo nos seus espantalhos ou eu toco, ok?

        Parei de ler por ai.

  3. Ivan, acredito que a

    Ivan, acredito que a dificuldade para ´´repetir´´ com a indústria metro-ferroviária o mesmo desempenho da reconstrução da indústria naval possa ter algumas explicações (são ´´chutes´´ meus): 

    – falta uma ´´Petrobrás´´ metro-ferroviária; 

    – qual o nosso histórico na área Metrô-ferroviária? Já tivemos uma indústria de Construção Naval no país. Mas há quanto tempo não fazemos ferrovias? Deixamos de trabalhar com bondes há décadas. Os VLTs e monotrilhos ainda são uma grande novidades nas cidades médias e grandes do país. 

     

    O Estatuto da Cidade e a Lei de Mobilidade Urbana são parte de um arcabouço legal para contribuir para o investimento em Modais de transporte urbano de Média e Alta-capacidade. Já estão aí prontos para justificar plenamente o investimeno em Transporte Coletivo e não-motorizado. 

    Temos, ao menos, 10 cidades de grande porte, que, com investimentos coordenados, criariam demanda para Políticas de Planejamento Urbano: SP, RJ, BH, Porto Alegre, Salvador, Recife, Curitiba, Brasília, Manaus, Belém, Fortaleza. 

    Fora as não-capitais de grande porte: Campinas e Duque de Caxias por exemplo. 

    Existe ´´cérebro-de-obra´´ nas Universidades para desenvolvimento de Softwares de Georeferenciamento Nacionais, softwares especializados em planejamento urbano, tecnologias de Transporte Urbano, de tal forma que, em 5 a 10 anos, teríamos tecnologia nacional de ponta em Planejamento Urbano. 

    Por outro lado, com Ferrovia Norte-Sul, FIOL, investimentos em VLT´s e Metrôs, estamos avançando. Mas não parece ser na mesma cadência que a indústria Naval. 
     

    Alguém possui mais dados e informações sobre esta comparação? 

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