Brasil permanece estagnado em ranking mundial de inovação

inovacao_tero_vesalainen.jpg
 
Foto: Tero Vesalainen 
 
Jornal GGN – Divulgado no último dia 15, na Suíça, o Índice Global de Inovação mostra que o Brasil permaneceu estagnado e manteve sua 69º posição no ranking, que avalia dezenas de critérios para avaliar a performance em inovação de 127 países.
 
No ranking regional da América Latina e do Caribe, o Brasil está somente na 7ª colocação entre 18 países. O Chile ocupa a liderança da inovação na região e a 46ª no índice mundial. 
 
Já no ranking global, a Suíça aparece em primeiro lugar pelo sétimo ano seguido, seguido da Suécia, Países Baixos, Estados Unidos e Reino Unido. O Índice Global de Inovação avalia indicadores como registros de patentes, despesas em educação, e instrumentos de financiamentos. 

 
De 2016 a 2017, o Brasil teve uma pequena melhora na eficiência de inovação, passando da 100ª para a 99ª colocação neste quesito. Entretanto, o país caiu no ranking da renda média, saindo do 17º lugar para o 18º. 
 
No item panorama da inovação no país, o Brasil ocupava a 47ª posição em 2011 (a melhor já registrada), caindo para o 69º posto em 2016 e em 2017. No ranking geral, o país só não está pior do que em 2015, quando ficou na 70ª colocação. 
 
Na América Latina e Caribe, depois do Chile, os melhores colocados são a Costa Rica (53º), México (58º), Panamá (63º), Colômbia (65º) e Uruguai (67º), todos eles mais bem colocados que o Brasil. 
 
O documento divulgado pela Universidade Cornell, a escola de negócios Insead e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi) aponta que nenhum dos países da América Latina e do Caribe apresenta “desempenhos notáveis em matéria de inovação, levando em conta o seu nível de desenvolvimento. 
 
No entanto, o relatório afirma que países como o Chile, México, Brasil e Argentina tiveram um bom desempenho em áreas do capital humano e de pesquisa, como qualidade das universidades,  e matrículas em educação superior, e também em tecnologia da informação e das comunicações. 
 
No ranking global, 24 das 25 primeiras posições são ocupadas por países com economias de alta renda, sendo que a China é a única exceção e a primeira economia de rendimento médio a aparecer entre as 25 primeiras. 
 
O documento também aponta que, junto com países como Japão, China e Coreia do Sul, outras economias asiáticas como a Indonésia, Malásia, Singapura, Tailândia, Filipinas e Vietnã tem se esforçado para melhorar seus ecossistemas de inovação e aperfeiçoar indicadores relacionados com educação, crescimento da produtividade, P&D, e também de exportações de produtos de alta tecnologia. 
 
Com informações da CNI
 
Assine
Redação

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Comentário.

    Aí, vc coloca no cálculo a política educacional e de investimento em pesquisa do Temer e o ranking vai se esclarecendo por si…

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador