BTG Pactual vai investigar atuação de Esteves

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O Conselho de Administração do Banco BTG Pactual criou um Comitê Especial para supervisionar e dirigir uma investigação interna sobre a atuação do ex-presidente da instituição, André Esteves, preso na Operação Lava Jato.
 
Segundo o banco, o Comitê Especial será formado por maioria de membros independentes do Conselho de Administração e será presidido por Mark Maletz, membro independente do conselho, contando também com Claudio Galeazzi, também independente, e Huw Jenkins, vice-presidente do Conselho de Administração do BTG Pactual. As ações do Comitê Especial serão tomadas por voto da maioria e os membros independentes sempre constituirão a maioria dos membros votantes do Comitê Especial, informou o banco.
 
O BTG diz que contratou o escritório internacional de advocacia Quinn Emanuel, com ampla experiência em investigações dessa natureza, para conduzir a investigação interna independente. O escritório indicará em breve uma empresa de advocacia brasileira para trabalharem em conjunto.
 
Em nota, o BTG diz ainda que o Conselho de Administração não estabeleceu limites à autoridade do Comitê Especial na condução da investigação e concordou em colocar à disposição do Comitê Especial e do Quinn Emanuel as informações e profissionais do BTG Pactual.

 
O presidente do Conselho de Administração do BTG Pactual, Persio Arida, afirmou que está “muito satisfeito” com o fortalecimento do BTG Pactual nos últimos 16 dias. “Temos trabalhado incansavelmente para garantir a estabilidade dos nossos negócios. Vendemos vários ativos incluindo Rede D’Or, alguns portfólios de crédito e outras participações societárias. Além disso, contratamos junto ao Fundo Garantidor de Créditos uma linha de crédito de R$ 6 bilhões. Continuaremos nosso programa de monetização de ativos durante as semanas vindouras”, disse Arida, em nota.
 
O BTG Pactual é um banco de investimento e conta com 245 sócios. O Banco tem escritórios em 20 países e a sua sede está localizada no Brasil. Com a prisão de Esteves, o BTG Pactual enfrentou problemas como queda das ações na bolsa e redução de liquidez (recursos disponíveis), o que levou à perda do grau de investimento pelas agências de classificação de risco Moody’s e Fitch.
 
Investigados pela Operação Lava Jato, Esteves e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foram presos no dia 25 de novembro, acusados de tentar obstruir as investigações e tentar convencer o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a desistir do acordo de delação premiada
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

4 Comentários

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  1. É puro teatro, exigencia de

    É puro teatro, exigencia de investidores estrangeiros, a Petrobras fez o mesmo. Contrata-se a peso de ouro escritorio de advocacia estrangeiro para fazer uma investigação interna e emitir um relatorio dando uma cobertura legal para o Banco,

    dizendo que tudo foi investigado e checado e não tem nada alem do que já foi encontrado e está sendo processado na pessoa do Esteves, o resto do banco está “limpo” e portanto pode contratar com outros parceiros sem problema.

    As empreiteiras processadas na Lava Jato vão ter que fazer o mesmo, os escritorios de advocacia estrangeiros adoram e agradecem o mundo de novos negocios que a Lava jato abre para eles.

    1. Acertou

        A ação dos sócios do BTG visa se precaver contra investigações de orgãos de controle internacionais, tanto que na comissão estão os representantes dos sócios americanos ( Maletz ) e o dos europeus ( Jenkins ), o pessoal do BTG não está nem aí para o que possa ocorrer com ele no Brasil, quer se resguardar em suas operações internacionais.

        O roteiro é conhecido, os advogados contratados (  americanos, com influência em Wall Street e tb. na City ), conhecidos por suas ações em compliance de varias intituições financeiras, somados ao relatório elaborado pelo Conselho de Administração ( Maletz & Jenkins ), aparecem perante a SEC , fazem um “mea culpa” bastante contritos, jogam a bucha no Esteves, aceitam uma “multa”, e saem fora de futuros processos.

  2.  
     
    Ah!..Hum!!..Xouvê se eu

     

     

    Ah!..Hum!!..Xouvê se eu entendi….quer dizer qui agora …hum…eh com o Persio Arida!!?? Entendi. Então tá tudo certo?? Beleza.

    E os outros? …Aquele rapaz dos cavalos de corrida? O…André Lara Rezende!!? Isso! É bom também arrumar algo pro Chico Lopes levar algum…né? Quer dizer que agora não vai ter mais desvios, roubos, muto menos falcatruas? Então! Tá Certo.

    E pro Fernando Henrique? Não! Este é um merda…não engana mais nem aos coxinhas. O Coiso! Zé Serra? Esse é outro merda, só pensa em entregar a Petrobras aos homens da Chevron. E pior, o cabra, num desses piqueniques chic, foi fazer gracinha ordinária pra cima da Kátia Abreu, se estrepou o safado. A Kátia lhe arrumou uma penca de desaforos e ainda picou-lhe nas fuças um resto de vinho. O bosta, frouxo que nem uma gazela e fujão como de hábito, esgueirou-se furtivamente. E, do mesmo geito que apareceu pra bisbilhotar e dizer merda, sumiu, escafedeu-se o fdp. Não duvide, que tenha se enfurnado na embaixada americana.

     

    Orlando

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