Centro de Idiomas cria ferramenta para medir adaptação cultural do expatriado

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – O Berlitz Educação Global ensina mais de 40 idiomas, muitos para executivos expatriados para diferentes países. Mas não basta aprender a língua. É preciso conhecer a cultura do país para melhorar a adaptação.

Diante disso, o Berlitz criou uma ferramenta digital, o Cultural Navigator, que indica o nível de adaptação que o executivo está para enfrentar uma nova cultura. As perguntas são simples, objetivas e eficazes baseadas na tecnologia do Berlitz em treinamento cultural.

O teste extrai conhecimentos sobre a cultura de negócios do país de destino enriquecedores para os expatriados que ajudam na melhor adaptação.

O indicador de proficiência para avaliar a capacidade de interação com outras culturas foi criado pelo alemão Joerg Schmitz da empresa TMC, braço do Berlitz para treinamentos e autor de dois livros sobre aculturamento. Por meio de perguntas simples e diretas, é possível verificar se o perfil do cotidiano é compatível com a cultura do país que irá visitar ou trabalhar.

Por exemplo, alguém que leve a esposa em um jantar de negócios, na China, por exemplo, cometerá uma grande gafe e verá o rosto constrangido dos anfitriões. Da mesma forma, aqueles que têm o hábito de chegar atrasados em reuniões, poderão ter dificuldade de adaptação na Inglaterra, onde minutinhos a mais podem cancelar o compromisso.

“A falta de adaptação da família a cultura do país é a principal causa de fracasso de profissionais que vão trabalhar em outro país”, aponta Luis Simões, gerente de marketing do Berlitz Educação Global. “É muito importante que o cônjuge e os filhos do profissional expatriado se adaptem ao novo país”.

Pesquise sobre a cultura do novo país, incluindo clima, demografia ou hábitos de consumo. Isso evita sustos com preços ou dificuldades em pequenas ações, como fazer compras no supermercado.

O crescimento dos expatriados aconteceu principalmente nos setores como offshore, indústria automobilística, infraestrutura e saúde. O aumento das multinacionais tem demandado conhecimentos específicos que tem atraído estrangeiros e suas famílias.

Para trazer um profissional de outro país, uma empresa chega a gastar até quatro vezes mais que o custo de um colaborador local. Por isso, a importância da rápida adaptação do executivo e da família, o que acaba sendo uma economia para as empresas. “A decisão de trazer um executivo estrangeiro costuma ser criteriosa”, afirmou Simões. “É um mercado bastante exigente, mas abre espaço para uma série de serviços específicos”.

Colaboração de Julio Zanella

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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