Cinco times da série A não tiveram patrocínios em 2014

Jornal GGN – As dívidas dos clubes de futebol que se arrastam por anos nunca impediu que os jogadores de destaque exigissem altos salários, até hoje. Especialistas sugerem que no próximo ano esse cenário irá mudar e os jogadores terão que aceitar renegociar seus honorários em novos contratos. Segundo apuração do Jornal Extra, em 2014, apenas seis empresas se dispuseram a patrocinar os principais clubes da Série A, sendo que dos 15 times, 5 não receberam nenhum investimento. A instituição que garantiu, sofridamente, o pagamento das contas dos clubes de elite foi a Caixa que, sozinha, patrocinou oito times, sendo um da Série B. 

O único clube que mantém a saúde financeira é o Cruzeiro. Segundo a direção do time, que nunca trabalho com o direito de imagem dos seus jogadores e há 20 anos paga em dia os salários, isso se deve ao controle das dívidas.
 
Extra
 
Sem dinheiro, clubes e jogadores brasileiros precisam se adequar à nova realidade
 

Por Bruno Marinho e Leo Burlá

 gastos astronômicos ficaram no passado

Fred, Fluminense e Unimed: gastos astronômicos ficaram no passado Foto: Wallace Teixeira / Agência O Globo

O futebol brasileiro exagerou na dose, bebeu demais na fonte do otimismo financeiro e agora sofre com a dura ressaca. Neste fim de 2014, os investimentos recuaram. O que restou depois da farra dos últimos anos — de contratações astronômicas e salários exorbitantes — foram as contas no vermelho e a certeza de que, se não houver uma adequação à nova realidade, as restrições de hoje serão ainda piores.

O primeiro motivo da crise é a falta de dinheiro na praça. Há uma carência de investidores no futebol do país, embalada pelo momento ruim da economia. Este ano, apenas seis empresas se dispuseram a serem as patrocinadoras principais de 15 clubes da Série A. Cinco não tiveram ninguém. A Caixa Econômica Federal bancou sozinha oito times — sem contar com o Vasco, na Série B. Se não fosse pela intervenção do banco estatal, o quadro seria ainda pior. A perspectiva para 2015 é ruim.

– O Brasil está vivendo um momento restritivo. Todas as empresas estão segurando investimentos. O futebol está inserido na realidade do país, e os clubes precisam estar atentos a isso – afirmou o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira.

Como acontece com outros clubes, o Alvinegro ainda não sabe se terá parceiro máster ano que vem. Mas essa não é a única incerteza que paira sobre as quatro linhas. O poder público diminuiu a complacência com os clubes que têm dívidas milionárias. As penhoras viraram realidade e transformaram Brasília em parada obrigatória para quem teme o bloqueio. Na última semana, foi a vez de Daniel Nepomuceno, presidente do Atlético-MG, peregrinar pela capital atrás de uma chance para renegociar as pendências do Galo, um dos clubes mais endividados do país e, ainda assim, dono de um dos elencos mais caros.

Para frear a crise, restou aos clubes reduzirem seus tetos salariais e colocarem um basta na escalada que fez, por exemplo, Fred, do Fluminense, receber salários de quase R$ 1 milhão, vencimentos dignos do padrão europeu. A mudança tem impacto direto nos jogadores. Acostumados a pedir alto, estão sendo obrigados a entender que o momento é de aceitar menos.

– Estamos tendo que explicar aos jogadores a realidade. Eles terminam bem a temporada, querem aumento, mas eu preciso conscientizá-los de que o momento é ruim – afirmou o empresário Frederico Moraes.

Enquanto a dor de cabeça não passa, o futebol brasileiro, como todo mundo depois que bebe além da conta, promete não exagerar de novo.

Cruzeiro é exceção

A tempestade que agita o mar do futebol brasileiro, por enquanto, bate que nem marola nos cascos do Cruzeiro. O bicampeão brasileiro é uma exceção de estabilidade em meio à crise financeira que atrapalha os rivais.

O segredo é o controle da dívida, o que lhe deixa imune a penhoras e lhe permite usar praticamente tudo arrecadado para investir na equipe. Outros clubes arrecadam mais do que a Raposa, mas perdem muito do que entra para quitarem o passivo.

– O clube tem um histórico de pagamento em dia há 20 anos. Não trabalhamos com direito de imagem, nosso pagamento é 100% na folha. Tem estrutura. Isso tudo atrai – afirmou Alexandre Mattos, diretor de futebol do Cruzeiro.

Enquanto os clubes cariocas pisam em ovos nessa janela de transferências, o Cruzeiro tenta tirar Leandro Damião do Santos, negociação que promete movimentar as maiores cifras da janela de transferências atual.

Para o dirigente, chegou a hora de o futebol brasileiro se adaptar a dias mais difíceis:

– Quem não se adequar, vai sofrer consequências. Os clubes se empolgaram com a situação econômica do país, com a renegociação com a TV. Por isso os salários ficaram tão altos recentemente.

 

Redação

10 Comentários

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  1. Tapa na Cara

    Foi aprovada a mais indecente proposta para ajudar os clubes. O perdão de R$ 3,7 bilhões em dívidas. É um prêmio à incompetência, irresponsabilidade, à corrupção. Brasília dá novo tapa na cara da sociedade brasileira…

    1reproducao17 Foi aprovada a mais indecente proposta para ajudar os clubes. O perdão de R$ 3,7 bilhões em dívidas. É um prêmio à incompetência, irresponsabilidade, à corrupção. Brasília dá novo tapa na cara da sociedade brasileira...

    Nunca na história desse país houve uma proposta para o futebol tão indecente. Que premiasse a incompetência, a irresponsabilidade e a corrupção de dirigentes dos clubes brasileiros. Em uma manobra inacreditável, na calada da noite de ontem, foi aprovado projeto do deputado federal do PTB de Goiânia, Jovair Arantes. A Câmara Federal em Brasília aceitou que as dívidas de R$ 3,7 bilhões dos clubes brasileiros sejam renegociadas.

    “Renegociadas” se trata de uma expressão mentirosa. O termo perdão se encaixaria muito melhor. As farras dos dirigentes com o dinheiro dos clubes foram premiadas. As dívidas com a Receita Federal, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Banco do Brasil poderão ser parceladas em 240 meses, ou vinte anos. As multas terão desconto de 70% e 30% de juros.

    O que os clubes deverão fazer por obter tamanho favor? Um projeto de formação olímpica? Garantir que os salários dos atletas nunca atrasarão? Se comprometer a nunca mais gastar mais do que arrecadam?

    Nada disso. Os dirigentes não precisam se comprometer com nada. Absolutamente nada. E qual será a punição se mesmo assim, os clubes continuarem devendo? Pararem de pagar o que foi combinado? Não há previsão de sanção alguma. Rebaixamento ou coisa que o valha. É uma vergonha. Vá o cidadão comum dever o seu INSS, o Imposto de Renda, deixar de pagar o Fundo de Garantia de funcionários de sua empresa. Acaba processado e até preso.

    Jovair Arantes é deputado e também vice-presidente do Atlético Goianiense. Mas ele não fez a emenda sozinho. Ele é a ponta de um imenso iceberg. A chamada bancada da bola. Políticos que defendem o interesse de clubes em Brasília. Deputados federais, senadores, ministros. Até mesmo presidentes neste país já agiram para defender a equipe que diz amar.

    1reproducao16 Foi aprovada a mais indecente proposta para ajudar os clubes. O perdão de R$ 3,7 bilhões em dívidas. É um prêmio à incompetência, irresponsabilidade, à corrupção. Brasília dá novo tapa na cara da sociedade brasileira...

    O projeto é absurdo. Despreza todo o acordo que o Ministério do Trabalho estava tramando com o Bom Senso. Havia a combinação que haveria enorme facilitação para R$ 4 bilhões em dívidas dos clubes. Mas em contrapartida, a gestões deveriam ser transparentes, com a obrigação de pagar salários em dívidas. E a obrigatoriedade de gastar até 70% com o futebol do orçamento anual. Havendo até a possibilidade rebaixamento.

    Mas pelo projeto aprovado ontem, nada disso será necessário. Para que ele se torne lei é preciso que passe pelo Senado. E seja sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

    A situação é tão bizarra que vários presidentes de clubes estão dizendo que o favor foi grande demais. A bancada da bola não precisava fazer tanto. A pressão para que a MP 656/14 não seja aprovada no Senado deverá partir do próprio governo. É indecente demais. Dar tamanho perdão da dívida e não exigir sequer a modernização dos clubes. Nada garante que daqui a cinco anos, o endividamento volte.

    O grande problema que todos fingem não enxergar. Os clubes são tratados com toda a mordomia, permitindo que dirigentes tenham autonomia. As irresponsabilidades, incompetência e corrupção são estimuladas, premiadas. Legalmente são entidades particulares que não visam o lucro. Mas pessoas sem escrúpulos fazem a festa com os prejuízos. Sabem que, por atrair legião de torcedores, nunca um clube brasileiro irá falir. Fechar as portas, como muitas empresas sérias. O governo sempre estenderá sua mão e o dinheiro público para que não fechem.

    A contrapartida vem nas eleições. Todo o mecanismo é corrupto. Nada é por acaso. 2015 será um ano de muita recessão, dificuldades financeiras extremas para a população. E seja com um projeto ou outro, os clubes de futebol neste país terão perdoados bilhões em dívidas. Por quê? Porque cada torcedor vale um voto. Esta é a base desse jogo sujo que garante o atraso, a incompetência, a corrupção, a irresponsabilidade.

    Seja o governo que for, qualquer partido se aproveita da lama que está mergulhado o futebol brasileiro. Da ignorância. Não há interesse na modernização, na transparência, na punição. Os políticos querem essa dependência. Por isso estimulam o atraso, premiam a corrupção.

    Somos um digno país do Terceiro Mundo. Temos orgulho de ser subdesenvolvidos. Estimulamos as falcatruas, o clientelismo. O futebol é o retrato da sociedade. E o que vemos no espelho dá muita vergonha…

    LINK:

    http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/foi-aprovada-a-mais-indecente-proposta-para-ajudar-os-clubes-o-perdao-de-r-37-bilhoes-em-dividas-e-um-premio-a-incompetencia-irresponsabilidade-a-corrupcao-brasilia-da-novo-tapa-na-cara-da-soci-18122014/

  2. A batata da Globo tá assando…

    Eurico Miranda e o rolo compressor vascaíno

    Cúpula da Globo teme mais Eurico do que uma intervenção

    Eurico apoiará projeto de lei que redivide cotas de TV e pode renegociar com a Globo valores para o Vasco

    Cosme Rímoli / 15/12/2014

    1ae21 Eurico Miranda e projeto na Câmara Federal querem acabar com a espanholização.  Privilégio de Corinthians e Flamengo na divisão das cotas de transmissão. Cúpula da Globo teme mais Eurico do que uma intervenção...

    Eurico Miranda e projeto na Câmara Federal querem acabar com a espanholização. Privilégio de Corinthians e Flamengo na divisão das cotas de transmissão.

    “Esse processo de espanholização do futebol brasileiro tem de acabar. Eu não posso chegar e concordar que dois clubes tenham uma diferença astronômica dos outros. Sei a força do Vasco e tenho argumentos para discutir. O que não pode é querer empurrar goela abaixo para mim que o Vasco é a quinta, sexta torcida. Isso não vão empurrar nunca, não há hipótese.”

    Essa é a promessa do presidente do Vasco, Eurico Miranda, para 2016. Ele já avisou José Maria Marin e Marco Polo del Nero. Quer a ajuda da CBF para renegociar os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. E mais, buscará apoiar o projeto do deputado federal, Raul Henry, do PMDB de Pernambuco. O político propôs um revolucionário método de distribuição da cota televisiva no Brasil. Na verdade, uma cópia do que acontece na Inglaterra.

    A maneira é simples e muito mais democrática. 50% da receita seriam divididos igualmente entre os times, 25% distribuídos de acordo com a classificação da equipe na última temporada do campeonato em questão e 25% repassados proporcionalmente à média do número de jogos transmitidos no ano anterior.

    Neste país é tudo completamente diferente. A Globo negociou com cada clube. E pagou as cotas de acordo com a força de sua popularidade. Corinthians e Flamengo se tornaram o Real Madrid e o Barcelona nacionais. Ganham muito mais que seus concorrentes. Têm seus jogos exibidos muito mais que os concorrentes. Acabam por isso recebendo mais dinheiro de publicidade. Ganhando mais verba para formar elencos fortes.

    A diferença é gritante. Corinthians e Flamengo ganham R$ 110 milhões. São Paulo, R$ 80 milhões. Vasco e Palmeiras, R$ 70 milhões. Santos, R$ 60 milhões. Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo, R$ 45 milhões. Tudo ficará muito pior a partir de 2016. A diferença para os privilegiados corintianos e flamenguistas só aumentará.

    Flamengo e Corinthians passarão a ganhar R$ 170 milhões por ano. O São Paulo, R$ 110 milhões. Vasco e Palmeiras, R$ 100 milhões. Santos, R$ 80 milhões. Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo, R$ 60 milhões. Já está tudo assinado. Até 2018.

    Carlos Miguel Aidar só está esperando o primeiro ato de Eurico. Ele também quer fazer o São Paulo embarcar nessa cruzada. Como o dirigente teve problemas com a cúpula do Cruzeiro e Palmeiras, ele ficou isolado. Com Eurico de novo na presidente vascaína, Aidar quer transformá-lo em parceiro na criação de uma liga independente.

    1ap4 Eurico Miranda e projeto na Câmara Federal querem acabar com a espanholização.  Privilégio de Corinthians e Flamengo na divisão das cotas de transmissão. Cúpula da Globo teme mais Eurico do que uma intervenção...

    Eurico nunca se deu bem com a TV Globo. O auge da briga foi na decisão do Brasileiro de 2000. Na final, alambrados de São Januário romperam devido à superlotação. A emissora criticou demais a postura de Eurico, que desejava que a partida continuasse de qualquer maneira. Não foi. A decisão passou para janeiro de 2001. O Vasco entrou no gramado e foi campeão com uma camisa com o logotipo do SBT.

    “Tendo sido caluniado, quis o Vasco homenagear quem não o caluniou. Tendo sido vítima de uma odiosa campanha de perseguição, a partir da desinformação e até mesmo da edição de imagens, quis o Vasco homenagear quem dá à opinião pública a verdade dos fatos para que ela os julgue”, escreveu, na época, Eurico Miranda, homenageando o canal de Silvio Santos.

    Advogados conceituados garantem que não pode haver essa ingerência política na negociação entre a tevê e os clubes. Seria uma intervenção. Na Argentina, por exemplo, o governo estatizou o seu campeonato nacional. O projeto foi batizado de Futbol para Todos. Clarin e a empresa Torneos y Competencias perderam o direito de mostrar as partidas, apesar de ter pago para isso.A desculpa do governo foi ‘democratizar’ o futebol, já que partidas importantes só poderiam ser vistas no pay-per-view. Desde 2009 os jogos passaram a ser mostrados na tevê aberta por uma rede de tevês, capitaneada pela pública.

    A Globo tem o respaldo da CBF e das assinaturas dos clubes. Não se submeterá, mesmo se o projeto de Raul Henry for aprovado. Não tem como voltar atrás em relação a pagar mais para Flamengo e Corinthians. Não quer. Deseja ter o direito de mostrar mais partidas dos clubes mais populares do Brasil. Apesar do crescimento fantástico do futebol mineiro, bicampeão brasileiro, campeão da Copa do Brasil e último vencedor da Libertadores. Os mercados que interessam à emissora continuam sendo os mais lucrativos, os de São Paulo e Rio de Janeiro. Uma batalha jurídica levaria anos. E com grande chance de nada mudar, já que foi acordado legalmente entres os clubes e a emissora.

    Mas o que fazer com Eurico Miranda e o seu Vasco? Há a possibilidade de uma renegociação individual e aumento. Foi dolorido demais transmitir a decisão de um título brasileiro, com o campeão com o logotipo do SBT no peito…

    LINK

    http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/eurico-miranda-e-projeto-na-camara-federal-querem-acabar-com-a-espanholizacao-privilegio-de-corinthians-e-flamengo-na-divisao-das-cotas-de-transmissao-cupula-da-globo-teme-mais-eurico-do-que-uma-in-15122014/

    1. Quer dizer que Flamengo e

      Quer dizer que Flamengo e Corinthians são privilegiados ou são apenas os times mais populares do Brasil?

       

      Ninguém se preocupa com Eurico porque ele só quer manchetes. Só isso. Não existe mais negociação coletiva desde que o Corinthians e o São Paulo acabaram com o Clube dos 13.

      O Vasco que se vire para convencer a Globo a pagar o mesmo que ela paga aos outros tendo menos de 10% da audiencia.

  3. TOSTAÕ É PREMIADO NA ESPANHA

     

    Ex-jogador do Cruzeiro e da seleção brasileira, Tostão foi homenageado neste sábado com o XI Prêmio Internacional de Jornalismo Manuel Vázquez Montalbán, na categoria jornalismo esportivo.

    Ex-jogador foi comentarista dos canais ESPN e é colunista da Folha de São Paulo
    Ex-jogador foi comentarista dos canais ESPN e é colunista da Folha de São Paulo

    Atualmente colunista do jornal “Folha de São Paulo”, Tostão foi também comentarista dos canais ESPN. Presidente do júri que escolheu o brasileiro para receber esse prêmio, Josep Maria Bartomeu, presidente do Barcelona, elogiou o ex-jogador.

    “A excelência jornalística presente nas suas colunas, peças de um espirito livre, lúcido, onde diagnostica com precisão as fraquezas da seleção brasileira”, disse Bartomeu. A revelação de Tostão como o novo ganhador foi feita no Camp Nou, antes da partida entre Barcelona e Granada, vencida pelo time catalão por 5 a 0.

    O britânico Nick Hornby e o uruguaio Eduardo Galeano, entre outros, estiveram entre os premiados nos anos anteriores.

    LINK

    http://espn.uol.com.br/noticia/469768_tostao-ganha-premio-internacional-de-jornalismo-esportivo

  4. Como assim excessão é o

    Como assim excessão é o cruzeiro,segundo a Bloomberg o cruzeiro foi um dos clubes que mais aumemtaram sua divida (http://oglobo.globo.com/esportes/clubes-tem-desafio-de-gestao-em-busca-da-credibilidade-dos-patrocinios-perdidos-14811728),o contrato entre o time e a Minas Arena foi altamente prejuducial ao clube,e na época o governo do playboy cruzerense chegou a usar o ministério publico para pressionar o Kalil,presidente do galo a aceitar o mesmo contrato e este não aceitou a pressão(ha inclusive uma CPI na assembleia para entreoutras investigar este contrato).Não existe clube incólume no Brasil em relação ao financeiro.O refis é mais uma carta branca aos nossos irresponsaveis cartolas para gastarem.Aqui não há o menor profissionalismo,comprometimento até mesmo com o estatutos dos clubes,fora a paixão quase cega de parcelas significativas de torcedores dos times,fica dificil uma empresa associar seu nome.Apesar da economia do país estar ainda em aguas quase calmas,em crescimento pequeno,mas crescendo,grandes investimentos estrangeiros e industrias multinacionais se instalando,o futebol vem regredindo.O Botafogo hoje é o futuro de todos os clubes se não houver mudanças profundas no trato do futebol,e infelizmente talvez com todos no fundo do poço se possa dai so subir.Nem a vergonhosa derrota contra a Alemanha foi suficiente para mudar alguma coisa.

  5. cruzeiro
    É que os perrela, amigos do Aécio tambem donos daquele jatinho pegos cheio cheios de mercadoria ” diferenciada” no primeiro semestre ajudam o cruzeiro. Por lá passa muito dinheiro…..Ah…se aqueles aeroportos contruidos em lugares estranhos falassem….

  6. Não tem que patrocinar mesmo,

    Não tem que patrocinar mesmo, os salarios de jogadores e técnicos são uma OFENSA à população, alem do que sabe-se que muitas vezes (para não dizer todas) esses salarios tem “”SOCIOS”” nos conselhos e diretorias de clubes, empresarios e pseudo empresarios, é um mundo de completa malandragem do começo ao fim, esse mundo atrae picaretas como flor atrae abelha, como é que clubes quebrados pagam 700 mil por mês a um técnico, muitos deles semi-analfabetos, como cultura tem apenas a malandragem do futebol. Em torno de todo esse submundo orbitam comentaristas e locutores caipiras, horrorosos, grossos, que tambem vivm de negocios e comissões quando inventam nomes para compor planteis, interessante é que esse mundo é igualzinho desde que eu era adolescente, não evolui nada porque as pessoas que o compões não tem intelecto para evoluir, chegaria a hora que os patrocinios iriam cair porque não se justificam.

  7. Raposa Livre

     

    Cruzeiro projeta 100 mil sócios para ter ‘independência’ no futebol

    THIAGO NOGUEIRA | @THIAGONOGGUEIRA | PUBLICADO EM 21/12/14

    Com uma boa arrecadação, presidente Gilvan de Pinho Tavares promete montar time forte e segurar jogadores

    torcida cruzeiro 2014

    Sintonia torcida e time funcionou: Mineirão lotado e bicampeonato brasileiro

    De 2013 para 2014, o Cruzeiro passou de 47 mil para 67 mil sócios. A curva crescente deixa a diretoria otimista para chegar, em breve, à meta de 100 mil associados  e, assim, torna-se um clube financeiramente forte e, por que não, independente.

    Hoje, praticamente tudo o que clube arrecada é aplicado no futebol ou seja, na contratação de jogadores e no pagamento do salário dos atletas.

    Número não confirmados pelo clube dão conta que, só neste ano, o time tenha acumulado cerca de R$ 50 milhões com bilheteria e repasse de seus associados. Diante de uma arrecadação como esta, o presidente Gilvan de Pinho Tavares promete um time cada vez mais forte.

    “Com a receita e a presença física nos estádios, nós obtemos receita suficiente, podemos manter os jogadores e reforçar nosso elenco. Jogador nenhum vai quer sair. Estamos pagando em dia, conquistando titulo. Os jogadores querem isso”, destacou o dirigente cruzeirense.

    Fonte:

    http://www.otempo.com.br/superfc/futebol/cruzeiro-projeta-100-mil-s%C3%B3cios-para-ter-independ%C3%AAncia-no-futebol-1.964513

  8. Por que em tudo que dá errado neste pais tem

    o dedo da Globo e a sua fajuta medição de audiência pelo IBOPE.

    Outra, deixar na mão de terceiros, no caso a CBF, a organização e intromissão nos interesses particulares dos clubes, alguns com milhares de sócios, é no minimo uma estupidez. Nesse caso, é o olho do vizinho que emagrece o gado!

    Tem que criar uma liga independente, negociar em bloco, sem monopólio como acontece hoje. Temos hoje nos canais por assinatura, empresas de comunicação do porte de uma ESPN e uma Fox, que poderiam exportar facilmente o produto para todo o mundo. Imagina a arrecadação e a exposição dos Clubes brasileiros no exterior. 

    Pode parecer paradoxal, mas ainda somos criadores em massa dos maiores jogadores desse esporte. Claro que alguns países evoluiram no futebol. Não da pra negar que os ingleses que antigamente cruzavam todas a bolas na área, fosse de onde fosse, inclusive de sua própria intermediária, aprenderam tocar a bola, muito pela convivência com jogadores de outras nacionalidades, como afirmou Frank Lampard, jogador da English Team, comentando a participação de jogadors estrangeiros na Premier Ligue.

    Vai, os alemães que jogavam seu futebol na base da força bruta e uma rigidez tática digna de uma divisão Panzer(quem não se lembra de Vogt, Jeremies, Bierhoff, entre tantos outros burucutus), mas sempre tiveram um ou dois talentos em nível mundial por geração, hoje tem alguns bons jogadores e um conjuto que se sobrepõe a todas as individualidades e um futebol vistoso em nível de seleção, mas acanhadissimo em seu campeonato, exceção ao Bayer Müchen lotado de estrangeiros.

    O mesmo vale para a Espanha.

    Assim:

    Ficar na mão da globinho é suicidio, com morte lenta e dolorosa!

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