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  1. Em carta, deputados americanos denunciam “perseguição” a Lula

    Brasil 247

    Em carta, deputados americanos denunciam “perseguição” a Lula

     

    Endereçada ao embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, a carta assinada por um grupo de 12 deputados do Partido Democrata acusa o juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, de perseguir o ex-presidente Lula com decisões “arbitrárias”; “Estamos especialmente preocupados com a perseguição do ex-presidente Lula da Silva, que viola as normas de tratados internacionais que garantem o direito da defesa para todos os indivíduos”, escrevem os parlamentares; “Exortamos as autoridades federais do Brasil a fazer todo o possível para proteger os direitos dos manifestantes, líderes de movimentos sociais e líderes da oposição, como o ex-presidente Lula”, continuam, fazendoa inda críticas ao governo Temer

    18 de Janeiro de 2017 às 20:06

     

    247 – O ex-presidente Lula recebeu mais uma demonstração de apoio internacional contra a situação que vive no Brasil. Réu em cinco processos em três operações diferentes, o petista afirma ser alvo de perseguição política para que não possa concorrer à presidência da República na eleição de 2018.

    Um grupo de 12 deputados do Partido Democrata dos Estados Unidos concorda com essa tese. Em uma carta endereçada ao embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, os parlamentares acusam o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, de perseguir Lula com decisões “arbitrárias”.

    “Estamos especialmente preocupados com a perseguição do ex-presidente Lula da Silva, que viola as normas de tratados internacionais que garantem o direito da defesa para todos os indivíduos”, escrevem os congressistas, de acordo com a Folha de S.Paulo, que teve acesso ao documento.

    “Nos últimos meses, ele tem sido alvo de uma campanha de calúnias e acusações não comprovadas de corrupção pelos grandes veículos privados de mídia alinhados com as elites do país”, denunciam, lembrando que “Lula se mantém como uma das figuras políticas mais populares no Brasil de hoje e é visto como uma série ameaça nas urnas por seus oponentes políticos”.

    “Lula tem sido alvo de um juiz, Sergio Moro, cujas ações parciais e arbitrárias tem ameaçado seu direito de defesa. Por exemplo, o juiz ordenou a prisão arbitrária [a condução coercitiva, em março de 2016] do ex-presidente só para servir de intimação, embora não houvesse nenhuma indicação de que o ex-presidente não quisesse depor na Justiça”, continua o texto.

    “Exortamos as autoridades federais do Brasil a fazer todo o possível para proteger os direitos dos manifestantes, líderes de movimentos sociais e líderes da oposição, como o ex-presidente Lula”, prosseguem os deputados.

    Para eles, Temer tem agido “para proteger figuras políticas corruptas, para impor uma série de políticas que nunca seriam apoiadas em uma eleição nacional e pressionar adversários nos movimentos sociais e nos partidos de oposição”. Os deputados também fazem críticas à PEC do teto dos gastos e ao impeachment de Dilma Rousseff.

    Não é a primeira vez que deputados democratas se manifestam contra o golpe parlamentar que tirou Dilma do poder (leia aqui).

    http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/275740/Em-carta-deputados-americanos-denunciam-%E2%80%9Cpersegui%C3%A7%C3%A3o%E2%80%9D-a-Lula.htm

  2. Oh dó…

    As crises de choro de Cabral

    Ex-governador continua completamente deprimido

    A situação da Sérgio Cabral anda chamando atenção de quem é pago para vigiá-lo. Preso em Bangu, o ex-governador continua completamente deprimido.

    As piores crises de choro, com soluços em alto volume, podem ser ouvidas por carcereiros que ficam a até 50 metros de distância da cela de Cabral.

    http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/as-crises-de-choro-de-cabral/

     

  3. O prefeito de SP é “a mais

    O prefeito de SP é “a mais perfeita tradução” da maioria da classe média e parte da elite bandeirante medíocre, arrogante, ignorante e autoritária. O prefeito não representa os que mandam; o prefeito, na verdade, personifica aqueles que mantém os que mandam no poder, por isso foi eleito. Talvez seja meio pesada a comparação, mas aquela desgraça que aconteceu na Alemanha nasceu, em parte, dos ideiais de beleza de uma pessoa medíocre e do grupo que o cercava. Vamos aguardar pela Grande Mostra de Arte Degenerada…

    http://oglobo.globo.com/cultura/pioneiro-do-grafite-no-brasil-alex-vallauri-recebe-homenagens-8099795http://oglobo.globo.com/cultura/veja-obras-do-artista-plastico-grafiteiro-alex-vallauri-8100041

  4. Já toma grande repercussão as

    Já toma grande repercussão as denúncias dos 12 deputados democratas estadunidenses, somados aos inúmeros representantes dos sindicados desse país, em defesa de Lula. 

    Num mesmo dia saem duas bombas explosivas contra o andamentos d política e justiça brasileiras, se também Lagarde não viu nas declarações de Meirelles nada que esteja o governo fazendo que possa atacar a desigualdade social. 

    Sempre, desde o início das perseguições a Lula, achava que não era bacana ficarem colocando Lula como presidenciável, pois entendia que a cada nota nesse sentido fazia Moro e sua turma criar mais uma situação embaraçosa pra contrariar; cegando hoje a vermos Lula inciado em mais de 05 inquéritos, tudo por vingança e certeza de que com isso ele jamais será candidato, nem que depois de 2018 a cantilena mude de rota.

    Os que querem e os que não desejam a prisão de Lula não param de se perguntar por que Moro não prende o ex-presidente. E fica muito claro que só não prende porque se conhece, e sabe que tal prisão pode ser um tiro no seu pé – de Moro.

    Quero ver depois dessas assinaturas, encabeçadas pelos deputados democratas dos EUA, de um texto absolutamente real, e fiel ao que vive Lulinha, ou a como vem procedendo seu mais forte algoz, como, enfim, vai ser divulgada a matéria pela nossa infame imprensa. 

    Não poderão, sequer, dizer que os Estados Unidos não tem autoridade pra interferir nos problemas brasileiros, porque os Estados Unidos já estão interferindo, e muito, na medida em que o Governo está dando, de mão beijada, a eles, nossas mais sagradas riquezas. 

     

  5. A geopolítica, às vezes,

    A geopolítica, às vezes, aparece de onde menos se espera. Seja como for, uma coisa é certa, ela dificilmente muda radicalmente em pouco tempo. Se os EUA acreditavam na década de 50 que o nordeste era uma região estratégica para eles, é quase certo que ainda o tenham dessa maneira.

     

    http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38660151

     

    Para CIA, Nordeste era crucial para defender EUA de ataque soviético

    João FelletDa BBC Brasil em WashingtonHá 1 horaSoldados americanos em NatalDireito de imagemIVAN DMITRI/MICHAEL OCHS ARCHIVES/GETTY IMAGESImage captionSoldados americanos se divertem em praia em Natal durante a Segunda Guerra Mundial

    Após ocupar o Leste Europeu, os soviéticos agora avançam pelo Hemisfério Sul. As tropas comunistas invadem a Austrália, ocupam a África e de lá partem para a conquista do território de onde lançarão a ofensiva final contra os Estados Unidos: o Nordeste do Brasil.

    O cenário hipotético é narrado em um relatório da CIA (agência de inteligência dos EUA) divulgado nesta semana, entre cerca de 800 mil documentos que vieram à tona após uma longo processo movido por defensores do livre acesso à informação.

    CIA libera 13 milhões de documentos secretos que incluem relatos sobre óvnis e experiências psíquicas

    Intitulado “O fortalecimento econômico-militar do Brasil: fator de importância central para a segurança dos EUA e do mundo democrático”, o documento de 33 páginas destaca o papel que o Nordeste poderia ter em um eventual confronto entre os Estados Unidos e a União Soviética na Guerra Fria.

    Separada da costa africana por apenas 3 mil quilômetros, a região é descrita no relatório como sujeita a conflitos sociais e um “potencial centro de agitação e disseminação de ideais comunistas”, mas considerada crucial para a defesa do Atlântico-Sul e dos Estados Unidos em caso de um ataque russo a partir da África.

    Americanos em base em NatalDireito de imagemIVAN DMITRI/MICHAEL OCHS ARCHIVES / GETTY IMAGESImage captionPara CIA, Nordeste brasileiro era crucial para defender EUA de ataque soviético durante Segunda Guerra

    Segundo a CIA, o Nordeste era tão importante para a segurança dos EUA quanto o Canadá e o Canal do Panamá, a conexão marítima entre o Atlântico e o Pacífico. A agência cita o general francês Lionel Max-Chassin, para quem uma hipotética ofensiva soviética contra os EUA incluiria ataques a partir do Ártico e da “faixa costeira entre Natal e a Bahia”.

    “Um segundo movimento, precedendo a invasão final, pode se voltar à conquista da zona de Cuba e do México, no sul, e da Terra Nova e Labrador, no norte. Só na última etapa uma ofensiva generalizada seria lançada contra o coração da força naval”, diz o general.

    Presidente do FMI contradiz Meirelles e afirma que prioridade deve ser combate à desigualdade social

    Não é possível identificar a data do relatório, divulgado apenas parcialmente. Porém, eventos citados no texto indicam que ele foi elaborado na década de 1950, quando as duas potências se armavam para um possível conflito.

    A Guerra Fria, como o período ficou conhecido, só se encerrou com o colapso da União Soviética, nos anos 1990.

    Contrapropaganda e modernização

    O documento defendia duas linhas de ação para aproximar Brasil e Estados Unidos e impedir a infiltração comunista em terras brasileiras.

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    No campo ideológico, a CIA sugeria a criação de um órgão de contrapropaganda para combater a influência soviética e a “eliminação ou neutralização” de grupos comunistas presentes em “todo o país e em diferentes esferas do governo”.

    Na economia, defendia sanar os problemas que impediam o desenvolvimento do Brasil e que poderiam facilitar a disseminação do comunismo no país, como o “atraso cultural”, a pobreza e a “politização das massas por agentes comunistas”.

    Americanos e brasileiros em Natal durante a Segunda GuerraDireito de imagemIVAN DMITRI/MICHAEL OCHS ARCHIVES / GETTY IMAGESImage captionCIA considerava essencial modernizar a agricultura brasileira, difundir a energia hidrelétrica e ampliar a produção de combustíveis fósseis

    Entre as ações que a agência considerava essenciais estavam modernizar a agricultura brasileira, difundir a energia hidrelétrica e ampliar a produção de combustíveis fósseis.

    Se recebesse o apoio militar devido, diz a CIA, o Brasil poderia assumir integralmente a defesa do Nordeste, do Atlântico-Sul e até participar de batalhas contra os soviéticos na Europa.

    “Com uma população de cerca de 53 milhões de habitantes, o Brasil está em posição de mobilizar, num tempo razoável, entre 20 e 25 divisões de infantaria (de 400 e 500 mil homens), sem afetar muito sua economia interna”, calculava o órgão.

    Se, porém, os dois países não se aproximassem voluntariamente, o relatório diz que “isso obviamente levaria a uma intervenção dos EUA no território brasileiro em caso de um conflito com a Rússia”.

    Intervenções e Segunda Guerra

    Os Estados Unidos passam a considerar o Brasil e a América Latina como parte de sua zona de segurança com a Doutrina Monroe, de 1823, que buscava restringir a ação de potências europeias nas Américas.

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    Outro passo foi dado em 1904 com o Corolário Roosevelt e a política do “Big Stick” (grande porrete, em português), com os quais os EUA passaram a justificar intervenções militares para preservar seus interesses na região.

    Poupado de interferências mais agudas como as experimentadas por alguns vizinhos, o Brasil estreitou os laços com os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) ao se unir aos Aliados contra Alemanha, Itália e Japão.

    Operários erguem base americana em Natal durante a Segunda GuerraDireito de imagemIVAN DMITRI/MICHAEL OCHS ARCHIVES / GETTY IMAGESImage captionEm relatório, CIA diz que Brasil e EUA “devem representar os últimos bastiões da liberdade, reafirmando a tradição histórica de aliados leais e sinceros”

    Soldados brasileiros são enviados à Itália, e o Brasil passa a abastecer a indústria bélica dos EUA com borracha e outras matérias-primas. No início dos anos 1940, Natal se torna a mais movimentada base aérea dos EUA no exterior, ponto de apoio para operações na Ásia, África e Europa.

    A parceria deixou uma impressão tão boa nos EUA que, anos após o fim da guerra, a CIA defendeu repeti-la diante da ameaça soviética.

    No fim do relatório, a agência afirma que Brasil e EUA “devem representar os últimos bastiões da liberdade, reafirmando a tradição histórica de aliados leais e sinceros”.

    “Acreditamos na sobrevivência das forças espirituais, do poder da fé e da doutrina cristã, e é por essa razão que nos devotamos a esta nova cruzada, que irá, certamente, confirmar uma vez mais o triunfo das forças da cultura e da civilização sobre as forças materialistas [soviéticas]”, conclui o documento.

      

     

  6. Morre Toninho Mendes, um dos fundadores do Versus e Movimento

    DA FOLHA

    Morre o editor de quadrinhos Toninho Mendes, ao 62 anos

    MAURÍCIO MEIRELES
    DE SÃO PAULO
    18/01/2017 16p7

    Morreu, na manhã desta quarta-feira (18), em sua casa, o editor de quadrinhos Toninho Mendes, aos 62 anos, vítima de um infarto. A informação foi confirmada à Folha por sua filha Veronica Papoula Mendes.

    O editor sofreu um acidente em casa e bateu a cabeça, mas não se sabe se a queda foi provocada por algum mal-estar. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital.

    Em seu perfil no Facebook, a cartunista Laerte chamou Toninho de “herói do quadrinho brasileiro”. O editor André Conti, da Companhia das Letras, por sua vez, afirmou que ele era “uma figura cujo tamanho e importância para o quadrinho brasileiro jamais poderá ser medida.”

    Toninho era um dos mais lendários editores de quadrinhos do país. Próximo de nomes como Angeli, Glauco e Laerte, foi ele o criador da lendária revista “Chiclete com Banana” (mesmo nome da série de tirinhas de Angeli) e depois da revista “Circo”. Eram publicações que, nos anos anos 1980, chegaram a vender mais de cem mil exemplares.

    A relação do editor com os quadrinhos começou na infância, quando ele passou a trabalhar em uma banca para conseguir ter seus primeiros gibis. Naquela época, seus prediletos eram o “Tio Patinhas”, o “Fantasma” e o “Tarzan”. A amizade com Angeli começou na mesma época.

    O encanto com a parafernália da produção gráfica veio quando Toninho trabalhou numa escola de desenho, no fim dos anos 1960: foi ali que conheceu o prazer tátil da composição dos livros.

    Os anos 1970 ele passou pulando de editora em editora, aprendendo em cada uma novos lados do ofício. Teve também uma passagem pelo lendário jornal alternativo “Movimento” e pelo “Versus”. Neste, era o único funcionário, o que lhe dava muito autonomia para experimentar na edição.

    A primeira editora foi a Marco Zero, surgida no começo de 1980. Entre livros de poesia, foi por lá que saiu o primeiro livro de Chico Caruso, “Natureza Morta”, com as caricaturas que o artista fazia para a revista “Isto É”.

    O “Versus”, dizia ele, foi uma experiência fundamental para, nos anos 1980, abrir a Circo Editorial — foi lá que Toninho publicou a primeira história em parceria com Angeli. No jornal alternativo, Toninho também já tinha como colaboradores muitos dos artistas que publicaria em sua editoria, como Luiz Gê e Chico e Paulo Caruso.

    A lendária casa de quadrinhos surgiu no dia 25 de abril de 1984, dia em que o Congresso derrubou a proposta de eleições diretas no país, com a “Chiclete com Bana” —nome da série que Angeli passara a publicar na “Ilustrada”. Com o apoio de Caio Graco, as publicações eram distribuídas pela editora Brasiliense.

    Foi na Circo que a Rê Bordosa, de Angeli, se transformaria em um fenômeno de popularidade. Por lá, também sairiam a “Geraldão”, com os personagens de Glauco, e “Níquel Náusea”, com os bichos de Fernando Gonsales.

    Há três anos, Toninho contou história da editora no livro “Humor Paulistano – A Experiência da Circo Editorial 1984 – 1995” (Sesi-SP).

    Quando a Circo Editorial foi entrando em marcha lenta até acabar, Toninho passou por outras casas, como a Samba e a Devir. Em 2006, chegou a preparar uma coleção para a L&PM. A Peixe Grande, editora criada para contar a história da pornografia e da censura no país, surgiu em 2010.

    Ao longo dos anos, Toninho também escreveu poesia — a maior parte dela inédita. Um desses textos, “Confissão para o Tietê”, foi escrito durante dez anos e publicado em 1980. Ao fim do poema, Toninho faz uma declaração de amor ao rio: “mas eu – velho Tietê – não sou com eles/ eu te compreendo & te amo/ e se um dia resolver deixar esta vida/ darei de bom grado esta carne às tuas águas”.

    Toninho deixa três filhas, de dois casamentos diferentes. Seu corpo será velado até as 13h desta quinta (19) no cemitério do Araçá. O enterro será na tarde de quinta (19) no cemitério Parque dos Pinheiros, no Jaçanã, na zona norte paulistana.

    1. Continuando

      A alteração da Wikipedia já sumiu.
      Achei muito estranho isso aparecer tão rapidamente.
      Salvei o arquivo com o histórico de edições da Wikipedia, se interessar.
       

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